vplemes escreveu:Só se o CFN estiver querendo jogar dinheiro fora. Já possuem um fuzil superior, porque diabos iriam gastar dinheiro que não tem pra trocar uma arma que é superior e que já têm toda logística por outra que não agrega nada ao que já possuem?
M16 nunca foi superior ao IA2, aliás não há nem como comparar ambos, não houve testes com ambos juntos. O CFN recebeu alguns IA2 do lote piloto, gostou da confiabilidade mas querem modificações para adota-lo, enquanto isso irão comprar alguns na versão que está para as demais grupamentos, enquanto devem atualizar os M16 para versão A4.
Não falaram "não" ao IA2 porque o IA2 é inferior ao M16, falaram "agora não" pois não atendia totalmente ao que o CFN queria. Apesar disso, ABSOLUTAMENTE NADA foi falado contra a confiabilidade do fuzil.
Cavaleiro Teutônico escreveu:A escolha do IA2 é política e não técnica. Os burocratas em Brasília decidiram que as 3 forças deveriam padronizar seus fuzis, "por questões logísticas", e impuseram o IA2 pra todos. Sequer houve licitação para a escolha do novo fuzil, simplesmente escolheram o IA2, antes mesmo da avaliação com os lote-pilotos.
Mas é claro que é escolha política, tudo é. Até mesmo a decisão pela Sig P320 pela US Army, FN SCAR para tropa naval...
Não, o IA2 foi adotado após o lote piloto sofrer recall e sanarem - pelo menos até o momento não houve mais - as negas de tiro e problemas de durabilidade do polímero. Depois disso, mesmo adotado, continuaram modificando, como um novo raiamento de cano (em testes ainda), testando nova coronha, novas versões e ainda tem muita coisa no papel esperando.
Túlio escreveu:
Aqui discordo: o CFN, conforme infos prestadas por integrante da ativa, deixou o FAP de lado por estar gasto demais, não porque não presta. Para teres uma ideia, um FAP em excelentes condições e disparando em semi na mão de um Atirador qualificado é sub-MOA (0,5 a 100 yds, segundo um longo texto em Inglês que traduzi inteiro e postei aqui mesmo), o AGLC (1 MOA, segundo a própria IMBEL) só começa a alcançá-lo em precisão lá para diante dos 300 metros! O CFN preferiu o M-14 simplesmente porque tinha uma porção de exemplares pouco "batidos" que vieram com as Fragatas Classe Garcia.
Pelo que tinha ficado sabendo na época não teria sido exclusivamente o cano, mas também a caixa de culatra não muito ajustada, causando imprecisão dos disparos usando uma luneta. Tem que ver a questão dos FAP's ingleses para os nossos mesmos. E falava mesmo sobre os nossos FAP's sendo transformados em DMR. Teria que trocar o fuzil inteiro.
Aliás, até hoje não vi M-14 nas mãos dos fuzileiros.