kirk escreveu:Melhorou um pouquinho a linha de argumentação, pelo menos não xingou ninguém de desonesto e nem os técnicos de ineptos, mas continua sem fundamentar seu ponto de vista.
A diferença é que no video da "auditora" não tinha uma frase sequer que fizesse sentido para ser respondida, justamente por conta da incompetência dela, no video do professor assistente havia um discurso consistente, e sim, eu notei que ele sabe do que está falando, apesar de não concordar com tudo.
kirk escreveu:Grande parte das urnas ficam por longos períodos sem utilização e é certo que passam por manutenções e atualizações de software e é exatamente nessas ocasiões que ficam expostas a inserção de programas maliciosos que podem afetar a contagem. Já a questão de destruir o programa malicioso após "cumprir" sua função é somente uma questão de programação, não se faz necessário intervenção.
Se a mídia não puder ser sobreescrita (ROM) como o programa malicioso irá se autodestruir?
kirk escreveu:Se a contagem digital se mostrar diferente da contagem impressa abre uma necessidade de apuração e transparência e jamais de novas possibilidade de fraudes.
Para começar, sou da opinião que as urnas eletrônicas devem ser auditadas ao final da eleição em busca de adulteração, essa auditoria acaba sendo feita porque o partido perdedor sempre alega fraude, mas acho que a auditoria deveria fazer parte do processo eleitoral, sem necessidade de alguém reclamar para que isso seja feito.
Dito isso, se a urna eletrônica foi auditada e não encontraram adulterações (e um código malicioso não poderia se autodestruir devido a mídia não suportar ser sobreescrita) e ainda assim a contagem impressa for diferente, como garantir que os votos impressos não foram adulterados? E o que será feito? Dependendo do que for feito eu vejo possibilidades de alguém adulterar os votos impressos para favorecer um candidato:
1) Se os votos da seção eleitoral forem anulados então é possível beneficiar um candidato ao aulterar as seções onde ele leva desvamtagem, nem é preciso ser uma fraude muito boa e indetectável, basta levantar dúvidas;
2) Se os votos impressos forem considerados mais importantes do que a apuração eletrônica é só substituir a urna da mesma forma que é feito a centenas de anos, e nem precisa de alguém com conhecimentos em informática para isso;
3) Se a eleição for anulada dará mais tempo para candidatos em crescimento, e dará mais tempo para ataques a outros candidatos.
Viktor Reznov escreveu:O cara junto com uma equipe consegue quebrar a segurança do sistema em menos de uma hora (com acesso ao código fonte) e você espera que ele venha divulgar o método pra o mundo todo saber como fraudar eleições no nosso país? Não é assim que as coisas funcionam na área de segurança de TI, especialmente na auditoria de sistema de segurança governamentais, o seu time descobre a brecha, relata as descobertas pro detentor e operador do software e espera que ele faça as correções necessárias pra sanar as brechas. Você n]ao simplesmente expõe as brechas pra todo mundo de modo irresponsável, o fato do TSE não ter em nenhum ponto desmentido as afirmações dele é toda a prova que você precisa pra saber que o sistema, no momento em que foi auditado pela equipe dele, tinha brechas que foram facilmente descobertas. Eu sou engenheiro de computação, posso dizer que tenho uma noção ou outra de como isso é feito.
Primeiro, vamos deixar claro o que ele fez, ele conseguiu quebrar o sigilo do voto, ele não adulterou resultados.
Segundo, o TSE de tempos em tempos faz testes públicos das urnas, nem tão públicos porque é só para convidados e os convidados precisam concordar com o sigilo, mas enfim, nesses testes o objetivo é demonstrar vulnerabilidades das urnas, e é nesses testes que eu disse que, se eles fossem capazes de adulterar os resultados eles teriam feito isso, alias, é exatamente esse o objetivo desses testes, e o TSE nunca negou que conseguiram quebrar o sigilo, alias, o TSE divulga relatórios desses testes, mas nesses testes nunca conseguiram adulterar resultados.
Terceiro, em relação a uma divulgação irrestrita de falhas, dependendo do caso é melhor só divulgar ao "dono" do sistema para que ele corrija a falha em sigilo, mas não é o caso da urna eletrônica, se você descobre uma falha é possível que outras pessoas já tenham descoberto essa falha antes, e é possível que essas pessoas tenham mantido sigilo sobre essas falhas apenas para poderem se aproveitar delas em proveito próprio, então, se alguém encontra uma falha às vésperas das eleições o melhor é adiar as eleições até que a falha seja corrigida, e as eleições não ficariam em nada prejudicadas pelo fato dessas falhas serem amplamente divulgadas.
Alias, acho que você não conhece muito sobre a opinião do Diego Aranha sobre isso, apesar de ter linkado um vídeo dele, ele defende que o código fonte das urnas eletrônicas sejam abertos e que qualquer brasileiros possa, por conta própria, auditá-lo, sem obstáculos legais, como o compromisso de não divulgação.
E sim, permitir que qualquer brasileiro veja o código fonte é um grande avanço em relação ao que existe hoje, veja hoje quem tem acesso ao código fonte para auditoria: O TSE, os partidos políticos, o MP, a OAB e mais alguns poucos convidados pelo TSE, vejo muita gente questionando a honestidade do TSE, do MP e da OAB, mas desses podemos colocar os partidos políticos como os maiores interessados em fraudar as eleições, então, se eles forem os responsáveis por uma auditoria, quem garante que eles realmente informariam as falhas encontradas ao TSE ao invés de utilizá-las em benefício próprio? Alias, o fato dos partidos políticos reclamarem tanto da suposta insegurança das urnas eletrônicas é a maior prova que temos que eles ainda não consiguiram fraudá-las, então, o processo não seria muito mais transparente se os maiores interessados na integridade das eleições, no caso, os brasileiros em geral, pudessem auditar as urnas? Já que os maiores interessados em fraudá-las já tem acesso ao código fonte...