FCarvalho escreveu:Lord, na reportagem a MB está procurando verificar com a FAB a partilha de bases aéreas para distribuir os UH-15.
Presumivelmente em Belém e Florianópolis. Não tenho ideia do porque dessa divisão dos meios posto que iremos operar míseras 16 undes, sendo que apenas 8 serão EG e as 8 demais versões especializadas C-SAR e AN. Além do que, o grosso do CFN está concentrado no RJ.
Não se sabe ainda sequer qual o destino dos UH-14, se serão modernizados ou aposentados.
Acho contraprudocente isso de querer espalhar os poucos meios que temos, sem nem ter estrutura para operar e receber tais helos. Ademais, qual a utilidade destes helos em Belém e Florianópolis? O que eles fariam que os helos da FAB na área já não cobrem? Se fosse pelo menos em Manaus onde tem o 1o BtlOpRib ainda vá lá. O de Belém nem ainda está operacional.
Tendo a crer que antes de sair espalhando os poucos meios de que dispõe, seria mais interessante pensar em duas questões mais prioritárias, que são o helos de treinamento e médio-leve. Estes sim bem mais interessantes de manter e conseguir verba, já que uma nova compra de H225M pode ser considerada praticamente carta fora do baralho no caso da substituição dos UH-14. Daí o que fazer com eles, já é bem outra coisa. Pelo menos até 2024 eles vão ter que durar, já que esta é a data final para a substituição dos Cougar e BH na Avex.
Em todo caso, com 4 HU's para conseguir um novo helo, pelo menos umas 24 a 32 undes terão de ser arranjadas inexoravelmente. E pelo menos para mim não seria de toda má ideia manter-se os números do PEAMB, já que com 60 helos médio-leves poderíamos dispor de pelo menos mais dois ou três esquadrões, cobrindo assim Natal e Salvador, e quiçá Florianópolis e Belém. E ainda sobraria para o Proantar.
Os helos de treinamento sinceramente, gostaria de que isso fosse feito conjuntamente pelas ffaa's, até porque geraria menores custos e maior capacidade de barganha com os ofertantes. Infelizmente como o pessoal continua cada um olhando para o próprio umbigo, e o MD não tem culhões para resolver o negócio, vamos esperar para ver o que dá.
abs
Concordo com o quantitativo de helis previstos no natimorto PEAMB. Entretanto não podemos nunca nos esquecer que moramos em um país chamado Brasil. Um país que tem uma Esquadra com navios com o mesmo tempo de serviço dos membros do Almirantado. Um país que tem ainda obuses M-114 em operação e que terá como defesa de sua dimensão área míseros 36 aviões de caça monomotores. Quanto aos ministros da Defesa o que tivemos e temos: advogado, embaixador, políticos .... todos,sem exceção, incapazes e dotados de pensamento estratégico de natureza medíocre.
Sds
Lord Nauta