Programa de Reaparelhamento da Marinha

[FCarvalho]

quebrar paradigmas é o que mais estamos precisando aqui em relação a defesa. principalmente as ffaa's.

abs

[FABIO]

Amigo Walter o senhor sabe algo sobre as fragatas classe Niteroi?
fiquei sabendo que a F-40 vai entrar em PMG.

[Super Flanker]

Uma dúvida que me surgiu: a ideia de uma segunda esquadra no Nordeste foi completamente abandonada?

[Marechal-do-ar]

Ainda nem completamos a primeira esquadra...

[Super Flanker]

por isso eu perguntei se a "IDEIA".

[Marechal-do-ar]

Acho melhor chamar de sonho.

[FCarvalho]

Foi jogada na lata do lixo da história. Era uma ideia exógena à MB, e criada muito mais para apaziguar os egos de alguns políticos que precisavam mostrar serviço e fazer a sua propaganda do que realmente proporcionar uma modificação real do status quo da marinha.

Ainda bem.

abs.

[Bolovo]

Foi jogada na lata do lixo da história. Era uma ideia exógena à MB, e criada muito mais para apaziguar os egos de alguns políticos que precisavam mostrar serviço e fazer a sua propaganda do que realmente proporcionar uma modificação real do status quo da marinha.

Ainda bem.

abs.

A ideia não é exógena a MB, muito menos para apaziguar os egos do político que for. É uma ideia da própria Marinha do Brasil, alias é um antigo desejo que ainda não foi e nem será abandonado. O projeto ainda ainda está de pé, o Comandante Leal falou bastante dela em entrevistas recentes. Não é um sonho, um devaneio, é uma necessidade estratégica. O Brasil conta com uma das maiores extensões litorâneas do planeta, com mais de 7 mil quilômetros de faixa continua. Esse número sobe para mais de 9 mil quilômetros se levarmos em conta todas as saliências do litoral brasileiro. É impossível proteger todo isso com uma só esquadra sediada no sul do pais. A Segunda Esquadra, sobretudo, tem como função defender a foz do rio Amazonas. Controlando a entrada do Amazonas, eu tenho acesso total ao interior do país. Lembrem-se que Santarém, que pode receber grandes navios, está a apenas 1600 km em linha reta da nossa capital Brasília. Eu fico muito triste de ver vocês, membros de um fórum de defesa, defendendo essa visão de brasil, com b minusculo mesmo, isso é coisa de político que imagina país como uma empresa, que vê na defesa um gasto desnecessário, e não como uma necessidade de uma grande nação.

[Lord Nauta]

Foi jogada na lata do lixo da história. Era uma ideia exógena à MB, e criada muito mais para apaziguar os egos de alguns políticos que precisavam mostrar serviço e fazer a sua propaganda do que realmente proporcionar uma modificação real do status quo da marinha.

Ainda bem.

abs.

A ideia não é exógena a MB, muito menos para apaziguar os egos do político que for. É uma ideia da própria Marinha do Brasil, alias é um antigo desejo que ainda não foi e nem será abandonado. O projeto ainda ainda está de pé, o Comandante Leal falou bastante dela em entrevistas recentes. Não é um sonho, um devaneio, é uma necessidade estratégica. O Brasil conta com uma das maiores extensões litorâneas do planeta, com mais de 7 mil quilômetros de faixa continua. Esse número sobe para mais de 9 mil quilômetros se levarmos em conta todas as saliências do litoral brasileiro. É impossível proteger todo isso com uma só esquadra sediada no sul do pais. A Segunda Esquadra, sobretudo, tem como função defender a foz do rio Amazonas. Controlando a entrada do Amazonas, eu tenho acesso total ao interior do país. Lembrem-se que Santarém, que pode receber grandes navios, está a apenas 1600 km em linha reta da nossa capital Brasília. Eu fico muito triste de ver vocês, membros de um fórum de defesa, defendendo essa visão de brasil, com b minusculo mesmo, isso é coisa de político que imagina país como uma empresa, que vê na defesa um gasto desnecessário, e não como uma necessidade de uma grande nação.

E necessário o desdobramento do Poder Naval brasileiro em duas ou até três Esquadras. A visão estratégica dos condutores da MB esta correta. Entretanto infelizmente existe uma expressiva dicotomia entre esta visão e a visão dos brasileiros e seus representantes. Caso não houvesse esta dicotomia não estariamos neste momento rezando para que o programa das CT aconteça e que míseros quatro navios sejam construídos para substituir fragatas com mais de quarenta anos de uso. Talvez um dia aconteça a II Esquadra, mas antes o Brasil tem que olhar para o mar e não dar suas costas para o mesmo.

Sds


Lord Nauta

[Marechal-do-ar]

A segunda esquadra, ao menos nos moldes propostos, é inviável, sim, o Brasil tem um grande litoral, mas não da para o Brasil trabalhar em função da defesa desse litoral, é a defesa desse litoral que deve ser produtiva ao Brasil, propostas que não cabem no orçamento não passarão de sonhos...

[Luís Henrique]

A segunda esquadra, ao menos nos moldes propostos, é inviável, sim, o Brasil tem um grande litoral, mas não da para o Brasil trabalhar em função da defesa desse litoral, é a defesa desse litoral que deve ser produtiva ao Brasil, propostas que não cabem no orçamento não passarão de sonhos...

E quem faz o orçamento ??

Um governo SÉRIO faria as seguintes mudanças:

1) Reforma da Previdência INCLUINDO OS MILITARES

2) Removeria o pagamento de aposentadorias e pensões do orçamento da defesa

Com mais de 200 milhões de habitantes e mais de 7 trilhões de reais de PIB, da para ter uma segunda esquadra com muiiiiiiiiiiiiiiitaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa facilidade.
A Rússia existe para provar que eu não minto, eles possuem 150 mi de pessoas e PIB equivalente ao nosso e o poder militar deles daria para montar a segunda, a terceira, a quarta, a quinta, a sexta, a sétima esquadra e mais e mais e mais.

Duas míseras esquadras com um total de 30 navios escolta é dinheiro de PINGA para o Brasil.

O nosso problema NUNCA FOI falta de dinheiro.

[Marechal-do-ar]

Não discordo do dinheiro ser muito mal gasto, aliás, frequentemente bato nessa tecla, mas comparar com a Rússia é forçar a barra.

Primeiro que o poder naval deles nem é tão grande assim, as fronteiras terrestres deles são mais importantes.

E segundo que a indústria militar é uma parte importantíssima da economia deles, o que resulta em um gasto militar proporcionalmente elevado mas que traz retorno financeiro, não é nosso caso é faltam, no mínimo 30 anos de investimentos pesados para ser.

[hunter]

estava lendo e vi a possibilidade de termos uma fragata de ate 4000 ton. ao inves de uma corveta....tambem vi recente que o valor aproximado que se pretende gastar e em torno de 2 Bi....agora eu acho que se esse valor puder comprar 04 fragata moderna e bem armada eu aceitaria deixar de lado as corvetas...agora se for para trocar nossa corveta por outra...prefiro que seja construídas as nossas convertas.....

Fico imaginando se a Fincantieri não teria a grande vantagem da construção das corvetas, pois todas outras empresas terão que investir uma boa quantia em algum estaleiro nacional para poder contruí-las, e como a fincantieri ja tem um estaleiro aqui e esse investimento em material deve ser menor...

quem sabe ela consiga em sua proposta baixar o preço de cada corveta para casa dos 300 milhas, e quem sabe se consiga construir 6 tamandares ao inves de 4...levando em conta que o valor e de 2 bi...acho que 6 corvetas seja melhor do que 4 fragatas abaixo das 3400......se as fragatas forem as maiores eu aceito as 4 fragatas....

sei que nao faz diferença minha opiniao ....mas lendo tudo que aparece sobre elas nos faz imaginar isso...e muito importante gerar empregos no pais e ainda agregar conhecimento de fora, nos nao temos tempo, pois a marinha esta n "UTI" em termos de navios, entao temos que ter quantidade para que ela possa exercer sua função

como disse e só minha opiniao

abs

[FCarvalho]

Se a MB conseguir preços abaixo de 300 milhões, é possível a aquisição de mais de 4 unidades. Mas para o que se pretende é o que está sendo oferecido, acho difícil conciliar as duas coisas.

Abs

[FCarvalho]

A ideia não é exógena a MB, muito menos para apaziguar os egos do político que for. É uma ideia da própria Marinha do Brasil, alias é um antigo desejo que ainda não foi e nem será abandonado. O projeto ainda ainda está de pé, o Comandante Leal falou bastante dela em entrevistas recentes. Não é um sonho, um devaneio, é uma necessidade estratégica. O Brasil conta com uma das maiores extensões litorâneas do planeta, com mais de 7 mil quilômetros de faixa continua. Esse número sobe para mais de 9 mil quilômetros se levarmos em conta todas as saliências do litoral brasileiro. É impossível proteger todo isso com uma só esquadra sediada no sul do pais. A Segunda Esquadra, sobretudo, tem como função defender a foz do rio Amazonas. Controlando a entrada do Amazonas, eu tenho acesso total ao interior do país. Lembrem-se que Santarém, que pode receber grandes navios, está a apenas 1600 km em linha reta da nossa capital Brasília. Eu fico muito triste de ver vocês, membros de um fórum de defesa, defendendo essa visão de brasil, com b minusculo mesmo, isso é coisa de político que imagina país como uma empresa, que vê na defesa um gasto desnecessário, e não como uma necessidade de uma grande nação.

A visão acaba sendo a referência da realidade que temos aqui. Não adianta fazer planos que nunca serão colocados na prática.
Podemos até precisar de outras bases - eu sempre defendi aqui no DB que fossem 4 - mas precisamos nos ater ao que nos deixam fazer, não é nem ao que podemos.
Sem uma mudança radical de mentalidade no país em relação ao tema, vamos passar os próximos 15 anos de FDB nessa discussão sem fim. Enquanto isso a MB continuará sendo uma Marinha de um porto só.

Abs