Programa de Reaparelhamento da Marinha
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Justamente, americanos japoneses e demais operadores de SM6 adotam este míssil para defesa contra mísseis balísticos, e apenas secundariamente para abater aeronaves. Para defesa aérea de grupos tarefa ou de Frota, todas investem em vetores com menos de duzentos quilômetros de alcance, acima disso a defesa fica por conta da aeronaves embarcadas ou com base em terra. Ninguém quer gastar SM6 caríssimo pra abater silkworm, exorcet, etc.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
De fato, o SM-6 não deve ser usado para abater exocet ou silkworm, mas deve ser usado para abater o vetor que lançou esses mísseis.
Ele não é chamado de "multi-mission" ou "dual*" por ter uma habilidade secundária de abater aeronaves, até porque os americanos já contavam com o SM-3.
E, ao contrário dos EUA, outros países interessados nele não contam com NAEs e caças embarcados, então o SM-3 deve ser o principal meio contra aeronaves.
*Descobriram que o míssil é mais flexível do que inicialmente planejado: https://www.raytheon.com/news/feature/s ... rfare.html
https://www.raytheon.com/capabilities/products/sm-6/
Ele não é chamado de "multi-mission" ou "dual*" por ter uma habilidade secundária de abater aeronaves, até porque os americanos já contavam com o SM-3.
E, ao contrário dos EUA, outros países interessados nele não contam com NAEs e caças embarcados, então o SM-3 deve ser o principal meio contra aeronaves.
*Descobriram que o míssil é mais flexível do que inicialmente planejado: https://www.raytheon.com/news/feature/s ... rfare.html
https://www.raytheon.com/capabilities/products/sm-6/
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Com quatro unidades da Meko A200, para quê Adelaide?Pablo Maica escreveu:‘Caldeirão’ das CCT ferve com o custo da Meko A200 feita em casa, e gasto com modernização do AMRJ
Roberto Lopes
Especial para o Poder Naval
O projeto das Corvetas Classe Tamandaré virou, no setor de Material da Marinha do Brasil (MB), um “caldeirão” que aceita – e ferve com – muitos “temperos”.
Recentemente chamou a atenção de alguns importantes oficiais, sediados no Rio, a notícia dada, quarta-feira da semana passada, pelo correspondente do Grupo Edefa no Chile, Roberto Sandoval Santana,¹ de que, no estaleiro estatal chileno ASMAR (Astilleros y Maestranzas de la Armada), a construção de uma fragata de desenho alemão Blohm & Voss da classe Meko A200, de 3.400 toneladas (a plena carga), pode não ultrapassar os 313 milhões de dólares.
Conforme apurou o Poder Naval, esse é, precisamente, o sonho de alguns militares da MB.
Eles imaginam que a classe Tamandaré, desenvolvida a partir do projeto de algum renomado estaleiro estrangeiro – e com o primeiro navio fabricado fora do país –, possa situar-se em uma faixa de custo entre 270 e 320 milhões de dólares.
Algo bastante significativo já que, durante três ou quatro anos, a Marinha proclamou que fabricaria cada corveta por 450 milhões de dólares, e, há pouco mais de cinco meses,² o próprio comandante da Força, almirante de esquadra Eduardo Leal Ferreira, só baixou esta previsão de custo até o patamar dos 350 milhões de dólares.
AMRJ – O grande problema de se trazer para o Brasil a estimativa noticiada por Sandoval Santana, é que o país não dispõe de um complexo industrial naval do porte de um ASMAR.
“O ASMAR está infinitamente superior ao AMRJ [Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro]”, confidenciou ao Poder Naval um engenheiro da Marinha que prefere não ser identificado. “Acredito que um investimento de cerca de 150 milhões de dólares colocaria o AMRJ em condições de construir navios de escolta de até 10.000t, ou navios auxiliares de até 22.000 t”.
De acordo com essa fonte, o estudo detalhado para essa possível modernização já está pronto.
Esse militar conta que a indústria naval da Coreia do Sul se dispõe a bancar a requalificação técnica do Arsenal, mas quer, em troca, ser a escolhida para o fornecimento das corvetas Tamandaré e de outras embarcações, de maior porte, que sejam do interesse da MB.
O fato é que os “condimentos” relativos à concorrência das CCT ainda estão sendo jogados no “caldeirão” do programa. E nem todos podem gerar o efeito que deles se aguarda.
Por exemplo, o grupo italiano Fincantieri aguarda com grande otimismo a divulgação, a 27 de julho deste ano, do short list que reunirá as melhores ofertas vindas do estrangeiro.
Seu otimismo repousa no fato de que a companhia já dispõe do seu próprio estaleiro no Brasil, situado no litoral de Pernambuco.
As fontes ouvidas pelo Poder Naval concordam que essa é mesmo uma vantagem, e “pode ser que a Ficantieri tenha saído na frente”. Mas elas acrescentam: o fato de possuir o estaleiro é importante, “porém, nada impossível de ser superado por outro concorrente em sua proposta”.
¹No portal defensa.com.
² O almirante Leal Ferreira fez essa estimativa durante entrevista concedida a este articulista, em Brasília, na tarde de 1º de agosto de 2017.
Nota do autor: Os grifos em negrito no texto são de responsabilidade do autor, e pretendem chamar a atenção dos leitores para dados que cobrem, perfeitamente, os requerimentos do Programa de Obtenção de Meios de Superfície (PROSUPER).
http://www.naval.com.br/blog/2018/01/23 ... o-do-amrj/
Um abraço e t+
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Abraços,
Wesley
"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
A Raytheon quer vender seu peixe, nada contra. Mas se fosse tão interessante assim, a USN não estaria desenvolvendo novas versões do SM3, mas sim padronizando com o SM6. Mas não fazem isso por um motivo muito simples: custo benefício! É um míssil caro, complexo e que necessita de uma infraestrutura custosa e complexa para render tudo o que promete e pode entregar (AWACS, redes interligadas, etc...). Este míssil por um bom tempo vai ser mais uma exceção do que a regra. Pelo menos para a esmagadora maioria das marinhas pelo mundo.Marechal-do-ar escreveu:De fato, o SM-6 não deve ser usado para abater exocet ou silkworm, mas deve ser usado para abater o vetor que lançou esses mísseis.
Ele não é chamado de "multi-mission" ou "dual*" por ter uma habilidade secundária de abater aeronaves, até porque os americanos já contavam com o SM-3.
E, ao contrário dos EUA, outros países interessados nele não contam com NAEs e caças embarcados, então o SM-3 deve ser o principal meio contra aeronaves.
*Descobriram que o míssil é mais flexível do que inicialmente planejado: https://www.raytheon.com/news/feature/s ... rfare.html
https://www.raytheon.com/capabilities/products/sm-6/
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
O SM-2 foi concebido durante a guerra fria para enfrentar bombardeiros sovieticos de longo alcance com MANs supersônicos que voavam em grande altitude. Os sovieticos não usavam Exocets!vplemes escreveu:Quanto a essa questão de alcance dos misseis, por acaso a MB possui algum sistema de radar aerotransportado? Pois se não possuir (como na realidade não possui!), não faz muita diferença o alcance máximo do míssil, pois o alcance máximo do radar da fragata não passa do Horizonte radar (vinte cinco, trinta quilômetros?). SM2 é um míssil pensado para proteger GTs com cobertura de aeronaves AWACS, as quais permitem utilizar esses misseis em seu alcance máximo. Mas mesmo sem o AWACS ele é um senhor míssil, traria capacidades muito bem vindas para nossa esquadra. Tudo é claro, dependendo da questão "custos".
Para a MB, OHPs com SM-2 não garantem proteção alguma contra caças voando em perfil baixo e lançando MANs sea-skimmers, apenas impede que eles se aproximem impunemente à grande altitude e lancem MAN no alcance máximo.
As versões mais recentes dos Standard (SM-6) tem capacidade limitada contra misseis balisticos, em especial os misseis antinavio balisticos chineses (DF-21D) e também podem ser usados contra misseis em perfil baixo (Brahmos?). Esse segundo uso exige o apoio de algum vetor AEW e, pelo que li, os SeaHawks dos EUA tem uma capacidade limitada nessa função.
Teoricamente a MB também poderia operar helicopteros médios equipados com radares com modo ar-ar. Vetores como o UH-15 e SH-16 poderiam atuar nessa função com as devidas modificações em seus radares e mesmo que não tendo o mesmo alcance de plataformas dedicadas AEW, teriam alcance suficiente para detectar MANs em perfil baixo.
Em suma, simplesmente adquirir navios armados com misseis SM-2 não agrega muito à capacidade combativa da MB. Faria mais sentido incorporar um misseis mais moderno (Aster 30, Barak-8, etc), mesmo que em um único navio, combinado com helicopteros com capacidade de busca ar-ar.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
O SM-3 é ainda mais caro e complexo do que o SM-6, e é extremamente especializado, além de exigir uma grande infra-estrutura de apoio.vplemes escreveu:A Raytheon quer vender seu peixe, nada contra. Mas se fosse tão interessante assim, a USN não estaria desenvolvendo novas versões do SM3, mas sim padronizando com o SM6. Mas não fazem isso por um motivo muito simples: custo benefício! É um míssil caro, complexo e que necessita de uma infraestrutura custosa e complexa para render tudo o que promete e pode entregar (AWACS, redes interligadas, etc...).
Resumindo o SM-6, ele foi feito para complementar o SM-2 cobrindo as deficiências desse último, quanto a ser uma exceção, em alguns anos saberemos.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
De toda forma, quantas escoltas teríamos ativas até a entrada em operação da quarta Tamandaré? E qual seria a sobrevida delas até um suposto segundo lote?
12 Tamandarés, sendo 2 AEW, 4 ASW e 6 emprego geral; e uns 12 Amazonas, seria, ao meu ver, uma força bem viável e adequada para nossa realidade para os próximos 30 anos. Seriam cerca de U$5 bi para 30 anos, ou U$ 170 mi/ano.
12 Tamandarés, sendo 2 AEW, 4 ASW e 6 emprego geral; e uns 12 Amazonas, seria, ao meu ver, uma força bem viável e adequada para nossa realidade para os próximos 30 anos. Seriam cerca de U$5 bi para 30 anos, ou U$ 170 mi/ano.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Me desculpe, estávamos fazendo comparações com o SM2 e por descuido digitei SM3. Mas você está certo em uma coisa, só o tempo vai dizer se o SM6 será uma exceção a regra ou a própria regra, só o tempo dirá. Mas pelo menos as marinhas européias (a maioria pelo menos), não parecem preocupadas em se armar com algo de maior alcance de que Aster 30 ou assemelhados, mas sempre se pode argumentar que eles contam com o guarda chuva da USNavy. Vamos ver onde isso vai parar.Marechal-do-ar escreveu:O SM-3 é ainda mais caro e complexo do que o SM-6, e é extremamente especializado, além de exigir uma grande infra-estrutura de apoio.vplemes escreveu:A Raytheon quer vender seu peixe, nada contra. Mas se fosse tão interessante assim, a USN não estaria desenvolvendo novas versões do SM3, mas sim padronizando com o SM6. Mas não fazem isso por um motivo muito simples: custo benefício! É um míssil caro, complexo e que necessita de uma infraestrutura custosa e complexa para render tudo o que promete e pode entregar (AWACS, redes interligadas, etc...).
Resumindo o SM-6, ele foi feito para complementar o SM-2 cobrindo as deficiências desse último, quanto a ser uma exceção, em alguns anos saberemos.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
vplemes escreveu:Só por curiosidade, além da USNavy, Rússia e talvez chineses, quem mais está investindo em misseis AA navais com alcance de 400 Km? Os europeus tem os Aster 15/30, Sea Ceptor, e mais algum que não lembro agora e todos tem alcance abaixo de 200 Km (e não me consta que estejam planejando algo acima disso), japoneses, coreanos, sul africanos, indianos e israelenses até onde saiba também não estão desenvolvendo algo do tipo.Marechal-do-ar escreveu: Aqui lembra as velhas brigas no tópico do Gripen, em comparações entre presente e futuro, o presente é Exocet Block 2, mísseis anti-navio com alcance de ~80km e mísseis antiaéreos com alcance de 120km, MAS, esse é o presente, não o futuro, isso é o que as marinhas atualmente tem, mas estão se movendo para aquisição de mísseis anti-navio com alcance de 200km-300km e antiaéreos com alcance de 400km+, daqui a 10 anos, quantas marinhas ainda vão confiar em mísseis anti-navio com alcance menor? Da mesma forma, quantas ficaram restritas a mísseis antiaéreos de alcance menor?
Se a MB contasse com o SM-2 hoje eu não acharia ruim, mas confiar no SM-2 para o futuro significa manter a histórica obsolência.
Além do SM-6 com 496 km de alcance, o 40N6 do S-400 com 400 km de alcance, o S-500 terá míssil com alcance de 600 km e esperam entregar 5 baterias prontas em 2020.
Além desses, e dos chineses, o Aster-30 também possui novas versões em desenvolvimento.
A versão Aster-30 block 1 possui 120 km de alcance.
A versão Aster-30 block 1 NT (New Technology) está em desenvolvimento desde 2014 e acredito que terá um incremento em alcance, uma vez que a versão 1 possui capacidade de destruir mísseis balísticos com alcance de 600 km e a versão 1 NT promete capacidade para destruir mísseis balísticos com alcance de 1.500 km.
Talvez seja uma atualização exclusiva de sensores, mas eu acredito que terá um incremento em alcance também.
Não sei o número exato mas eu chutaria uns 300 km de alcance.
A Itália e a França estão bancando o desenvolvimento desta versão. As novas Fragatas PPA italianas contarão com a versão 1 NT do Aster-30.
O Reino Unido demonstrou interesse em entrar nessa também.
Além da 1 NT, tem a versão Block 2 do Aster-30 que dizem que estará disponível somente após 2020.
A capacidade de destruir mísseis balísticos será ampliada para mísseis balísticos de até 3.000 km de alcance.
Portanto da para imaginar que o ALCANCE do míssil será ampliado também.
Já li por ai que ficará em torno de 450 km, mas não tenho confirmação em sites oficiais.
Portanto acredito que o Marechal tem razão quando analisamos o futuro próximo e o que as super-potências militares já possuem hoje.
Mas, ainda assim, para um país de quinto mundo que nunca teve um míssil antiaéreo de longo alcance, um SM-2 MR com 167 km de alcance já é um SONHO DE CONSUMO.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Não estou entendendo essa charla sobre mísseis para os quais a MB não tem sensor algum que lhes aproveite nem um terço do alcance. Para os Russos e seus clientes (no momento, apenas China e Índia, que eu saiba) isso faz todo o sentido do mundo, pois têm algo muito tri à disposição, se quiserem:

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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Parece que vocês confundiram um pouco.vplenes escreveu:Justamente, americanos japoneses e demais operadores de SM6 adotam este míssil para defesa contra mísseis balísticos, e apenas secundariamente para abater aeronaves. Para defesa aérea de grupos tarefa ou de Frota, todas investem em vetores com menos de duzentos quilômetros de alcance, acima disso a defesa fica por conta da aeronaves embarcadas ou com base em terra. Ninguém quer gastar SM6 caríssimo pra abater silkworm, exorcet, etc.
Marechal-do-ar escreveu:De fato, o SM-6 não deve ser usado para abater exocet ou silkworm, mas deve ser usado para abater o vetor que lançou esses mísseis.
Ele não é chamado de "multi-mission" ou "dual*" por ter uma habilidade secundária de abater aeronaves, até porque os americanos já contavam com o SM-3.
E, ao contrário dos EUA, outros países interessados nele não contam com NAEs e caças embarcados, então o SM-3 deve ser o principal meio contra aeronaves.
*Descobriram que o míssil é mais flexível do que inicialmente planejado: https://www.raytheon.com/news/feature/s ... rfare.html
https://www.raytheon.com/capabilities/products/sm-6/
O SM-6 não foi criado para destruir mísseis balísticos.
O SM-3 que possui esta função.
O SM-6 é o substituto do SM-2 e sua PRINCIPAL missão é destruir AERONAVES, de preferência, ANTES que possam lançar seus mísseis.
Por isso aumentaram o alcance em relação ao SM-2, pois os mísseis antinavio evoluíram e possuem alcances superiores aos do SM-2.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
E que no futuro pretende-se combinar com isso aqui.Túlio escreveu:Não estou entendendo essa charla sobre mísseis para os quais a MB não tem sensor algum que lhes aproveite nem um terço do alcance. Para os Russos e seus clientes (no momento, apenas China e Índia, que eu saiba) isso faz todo o sentido do mundo, pois têm algo muito tri à disposição, se quiserem:


Bom, bonitão e barato.
abs.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Pessoalmente não entendo a preocupação de ficar sem escoltas e não se preocupar com o fato de não ter AEW.Túlio escreveu:Não estou entendendo essa charla sobre mísseis para os quais a MB não tem sensor algum que lhes aproveite nem um terço do alcance. Para os Russos e seus clientes (no momento, apenas China e Índia, que eu saiba) isso faz todo o sentido do mundo, pois têm algo muito tri à disposição, se quiserem:
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Pois é, Marechal véio, me lembra um antigo ditado que diz "o diabo faz a panela mas esquece de fazer a tampa"...Marechal-do-ar escreveu:Pessoalmente não entendo a preocupação de ficar sem escoltas e não se preocupar com o fato de não ter AEW.Túlio escreveu:Não estou entendendo essa charla sobre mísseis para os quais a MB não tem sensor algum que lhes aproveite nem um terço do alcance. Para os Russos e seus clientes (no momento, apenas China e Índia, que eu saiba) isso faz todo o sentido do mundo, pois têm algo muito tri à disposição, se quiserem:
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
E vai sendo pavimentado o caminho para uma nova classe de fragatas leves na MB, de cerca de 3.000 ton ou mais.
Em minha opinião, é o caminho que já deveria ter sido adotado há mais de meia década atrás, no âmbito do PROSUPER.
Em minha opinião, é o caminho que já deveria ter sido adotado há mais de meia década atrás, no âmbito do PROSUPER.
http://www.naval.com.br/blog/2018/01/25 ... gata-leve/‘Classe Tamandaré’ pode virar fragata leve
Por Roberto Lopes
Especial para o Poder Naval
Parece que, na Marinha do Brasil (MB), o mundo gira mais rápido, produzindo mudanças e novidades em sequência – o que pode denotar agilidade… (mas também desconcerto…)
O festejado projeto das Corvetas Classe Tamandaré, por exemplo, já é coisa do passado.
Não à toa a palavra “corveta” foi suprimida, semana passada, do último comunicado de divulgacão de uma nova etapa do programa de embarcações de superfície que vem sendo tratado como “a jóia da Marinha”.
Na sexta-feira (19.01), em vez de a MB se referir ao projeto por meio do trinômio “Corvetas Classe Tamandaré”, o que saiu a público foi, somente, “Classe Tamandaré”.
Uma fonte amigo do Poder Naval arriscou uma explicação.
Para ela, a mudança pode ter sido decidida nos gabinetes da Empresa Gerencial de Projetos Navais, a EMGEPRON, que, dirigida por um almirante da reserva (Francisco Antônio de Magalhães Laranjeira) da confiança pessoal do Comandante da Marinha, foi presenteada com a coordenação da série “Classe Tamandaré” – e tenta agora se posicionar no mercado internacional como uma competente gerenciadora de projetos…
A Classe Tamandaré é uma oportunidade para a empresa vinculada à Marinha firmar seu conceito como coordenadora de um importante programa de fragatas leves – único na América Latina, por sinal.
Cinco itens – O Poder Naval apurou que, mercê do interesse demonstrado pelos fornecedores estrangeiros de navios de guerra, a nova classe ficou aberta, ou sujeita, a um conjunto de novidades:
- O custo do programa foi redimensionado em alguma coisa perto dos 2 bilhões de dólares;
- Redefinidas (ao menos extraoficialmente) como fragatas leves, as embarcações a serem ofertadas poderão ter seu deslocamento acima das 2.790 toneladas calculadas, ano passado, pelo Centro de Projetos de Navios, sediado no Rio de Janeiro. Não será nenhuma surpresa se o short list das empresas ofertantes dos melhores projetos envolverem propostas de navios de 3.000 toneladas ou até ligeiramente acima das 3.000 toneladas;
- A Marinha deixou os competidores absolutamente livres para as propostas (na esperança de receber ofertas de navios sofisticados a preços que não signifiquem uma exorbitância);
- Os almirantes estão cientes da possibilidade da disputa entre uma dezena de importantes estaleiros gerar uma guerra de informações, desinformações e fake news nos meios eletrônicos de imprensa;
- O setor do Material da Marinha ainda não dispõe de informações claras e seguras sobre nenhuma das propostas que receberá (e isso inclui a fragata alemã Meko A200), mas intui que alguns fornecedores europeus estão tendo que, de forma apressada, refazer as suas ofertas, pois trabalhavam no sentido de apresentar desenhos de navios relativamente pequenos, de 2.500 toneladas, que consistiam em meras adaptações de projetos já prontos (alguns bem conhecidos) de navios-patrulha oceânicos (OPVs).
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