pmicchi escreveu:A catapulta em si não é tão complexa, o problema é a geração de vapor (impossivel se a propulsao for turbina a gas ou diesel) que determina a propulsao do navio todo (vapor ou nuclear). Já li sobre tecnologias alternativas para as catapultas, mas na pratica todo mundo usa o convencional até hoje.
Catapultas eletromagnéticas.
A questão é, serão construídas pouquíssimas unidades, por isso a resistência geral de correr riscos.
pmicchi escreveu:Já que é pra sonhar, visto que vamos ter NAes e subs nucleares, pq não ter um um NAe nuclear CATOBAR? Acredito que a economia de poder usar um Sea Gripen ao inves de um F-35 compensa o custo adicional do navio. Fora que a capacidade operativa de um Gripen em termos de alcance e carga de armas será melhor.
Estava pensando no assunto, um NAE nuclear brasileiro poderia usar os reatores do SNB economizando no desenvolvimento, e, sem a necessidade de carregar diesel para o navio sobraria mais espaço para as aeronaves, quer dizer, um NAE nuclear poderia seria menor do que um convencional com a mesma capacidade, e ainda resolve alguns problemas de engenharia, não é a toa que os franceses optaram pelo CdG.
pmicchi escreveu:Gastar USD 1bi (+outro USD1bi em escoltas) para ter um NAe com 12 caças me parece um mal investimento. Não é algo capaz de projetar força nem garantir controle de area maritima
Custo-beneficio para controle de área marítima, um porta-helicopteros armado e capaz de se defender ainda é uma opção melhor.
Para projetar pode sobre a terra eu concordo, um NAE pequeno é inútil, ele simplesmente não terá poder suficiente para derrotar qualquer força aérea mediana.
Mas em relação ao controle marítimo discordo, a presença de aeronaves de asa fixa aumenta de forma considerável o alcance da esquadra, em especial, isso da uma vantagem sobre todas as marinhas que não possuem aeronaves de asa fixa embarcadas, existe uma preocupação real de marinhas menores de conseguir com que ao menos alguns F-35B decolem de seus navios justamente pela vantagem que a presença de aeronaves de asa fixa da.
Alias, no passado, quando os EUA cogitaram NAEs de escolta (om a função específica de controle marítimo) a proposta incluia três aeronaves de asa fixa em cada e o resto de helicópteros, a capacidade trazida por essas aeronaves é importante demais.
E em relação aos VANTs, VANTs com desempenho similar aos caças navais de asa fixa são tão grandes quanto e exigem NAEs tão grandes quanto para operar, VANTs pequenos são uma alternativa barata para cumprir algumas missões que hoje ficam a cargo de helicópteros, mas não oferecem as capacidade que os caças navais oferecem.