NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
Aqui estão estes contratos que demonstra o desenvolvimento de vários produtos para o Exército Português tais como Combat shirts, calças (impermeáveis e regulares), casacos (impermeáveis), mochilas entre outros, tudo bastante pormenorizado.
http://www.base.gov.pt/base2/rest/documentos/345736 - Geral
http://www.base.gov.pt/base2/rest/documentos/345675- Combat shirt, calças e casacos.
http://www.base.gov.pt/base2/rest/documentos/345683 - Botas de combate
http://www.base.gov.pt/base2/rest/documentos/345699 - Mochilas de assalto
http://www.base.gov.pt/base2/rest/documentos/345712 - Tipos de tecido
http://www.base.gov.pt/base2/rest/documentos/345736 - Geral
http://www.base.gov.pt/base2/rest/documentos/345675- Combat shirt, calças e casacos.
http://www.base.gov.pt/base2/rest/documentos/345683 - Botas de combate
http://www.base.gov.pt/base2/rest/documentos/345699 - Mochilas de assalto
http://www.base.gov.pt/base2/rest/documentos/345712 - Tipos de tecido
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- cabeça de martelo
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
O Exército se quer cativar jovens para categoria de praça vai ter que rever os ordenados senão mais vale ir trabalhar para o supermercado.
E a comprovar essa minha teoria:
https://www.dn.pt/portugal/interior/mai ... 64207.html
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... content=CMMercadona procura operadores de supermercado em Portugal
A cadeia espanhola paga um salário bruto de 897,10 euros (incluídos duodécimos) e subsídio de alimentação de seis euros.
E a comprovar essa minha teoria:
https://www.dn.pt/portugal/interior/mai ... 64207.html
- FCarvalho
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
Cabeça, aqui em termos de organização hierárquica de soldado passa-se a cabo, depois sargento (1o, 2o e 3o) e subtenente. Depois oficialato.
Porque no novo exército precisa-se de 3 níveis para os cabos. O que eles fazem de diferente dos sargentos?
abs
Porque no novo exército precisa-se de 3 níveis para os cabos. O que eles fazem de diferente dos sargentos?
abs
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- Ckrauslo
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
Os americanos tem organização hierárquica um pouco similar com a nossa, porém é mais similar a da FAB (A diferença é que existe bem mais sargentos do que só o 3º, 2º e 1º.FCarvalho escreveu:Cabeça, aqui em termos de organização hierárquica de soldado passa-se a cabo, depois sargento (1o, 2o e 3o) e subtenente. Depois oficialato.
Porque no novo exército precisa-se de 3 níveis para os cabos. O que eles fazem de diferente dos sargentos?
abs
Recruit (Recruta)
Private E2 (soldado 2º Classe)
Private First Class (Soldado 1º Classe)
Specialist ou Corporal (Especialista ou Cabo)
Sergeant (Sargento)
Staff Sergeant (Sargento de pessoal)
Sergeant First Class (Sargento de primeira classe)
Master Sergeant ou 1º Sergeant (Sargento mestre ou primeiro sargento)
Sergeant Major ou Command Sergeant Major (Sargento Maior ou Sargento maior do comando)
Por fim
Sergeant major of the army (Sargento maior do exercito)
Kept you waiting, huh?
- FCarvalho
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
Acho que esta organização é o que já temos aqui e fazemos apenas com as três posições que temos mais a de subtentente. A diferença talvez seja que lá o que seria um subtentente aqui, eles chamam de Sergeant Major e Sergeant major of the army. Isso tem termos de exercício de função e/ou comando.
Na verdade, eu tenho aqui para comigo que isso de subtenente é só mais um imbróglio criado para impedir que praças cheguem ao oficialato, seja por promoção ou tempo de serviço, sem passar pelas academias. Mais uma questão de fisiologismo castrense do que outra coisa.
Ademais, pelo que já li aqui no DB e alhures, no exército americano, e via de regra europeus, a figura do sargento é muito mais destacada de que a de oficial, não apenas pela sua profissionalidade como capacidade, competência e experiência. É muito mais que um especialista e/ou técnico. É uma figura quase mítica dentro das OM's militares de lá.
Já aqui, o pessoal pega pesado e ainda leva tarefa pra casa se bobear. Como muitas outras coisas no Brasil. o nosso elitismo não colabora muito para que as praças se vejam em posição mais augusta do que a de mera ligação entre o oficialato e a tropa. Seja para o controle da tropa, a sua manutenção diária ou o exercício de atividades técnico-burocráticas.
abs.
Na verdade, eu tenho aqui para comigo que isso de subtenente é só mais um imbróglio criado para impedir que praças cheguem ao oficialato, seja por promoção ou tempo de serviço, sem passar pelas academias. Mais uma questão de fisiologismo castrense do que outra coisa.
Ademais, pelo que já li aqui no DB e alhures, no exército americano, e via de regra europeus, a figura do sargento é muito mais destacada de que a de oficial, não apenas pela sua profissionalidade como capacidade, competência e experiência. É muito mais que um especialista e/ou técnico. É uma figura quase mítica dentro das OM's militares de lá.
Já aqui, o pessoal pega pesado e ainda leva tarefa pra casa se bobear. Como muitas outras coisas no Brasil. o nosso elitismo não colabora muito para que as praças se vejam em posição mais augusta do que a de mera ligação entre o oficialato e a tropa. Seja para o controle da tropa, a sua manutenção diária ou o exercício de atividades técnico-burocráticas.
abs.
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
No Exército Português um Praça se continuar a meter contractos (o limite de seis anos de contractos vai passar para breve para 18), acaba a sua "carreira como Cabo-Adjunto. Se ele quer ascender à classe de Sargentos ou Oficiais tem que fazer um Curso de Sargentos ou Oficiais contractados. Se ele quer ascender ao Quadro Permanente tem que ir para a Escola de Sargentos (o curso para a Arma de Infantaria é 2 anos) ou para a Academia Militar (o curso para a Arma de Infantaria é de 5 anos). Há casos por exemplo de uma Capitão da minha tropa que começou a sua carreira como Praça formada no Regimento Paraquedista, tendo ido para o 1º BIParas, passado algum tempo fez o Curso de Sargentos Contractados e retornou à sua unidade e quando dicidiu ir para a Academia Militar entrou passou da Arma de Infantaria para a de Artilharia e actualmente serve na GAC da BrigRR (Brigada que concentra os Páras, Comandos e Operações Especiais).FCarvalho escreveu:Cabeça, aqui em termos de organização hierárquica de soldado passa-se a cabo, depois sargento (1o, 2o e 3o) e subtenente. Depois oficialato.
Porque no novo exército precisa-se de 3 níveis para os cabos. O que eles fazem de diferente dos sargentos?
abs
No Exército Português não há misturas de classes, quem é de uma só ascende a outra mediante curso. Um Sargento do QP não pode ascender a Oficial por tempo de tropa, já que o limite da sua carreira é Sargento-Mor.
Soldado: Após terminar a formação militar na sua especialidade é colocado numa Unidade / Estabelecimento / Órgão.
Segundo-Cabo: É condição especial de promoção ao posto de segundo-cabo, a habilitação com o Curso de Promoção a Cabo. Após um período mínimo de 12 meses de serviço militar efetivo e aproveitamento no Curso de Promoção a Cabo.
Primeiro-Cabo: Após ter cumprido um ano de serviço a contar desde a data de promoção ao posto de Segundo-Cabo.
Cabo-Adjunto: Após ter cumprido três anos de serviço a contar desde a data de promoção ao posto de Primeiro-Cabo.
2º Furriel: Após terminar a formação militar na sua especialidade e colocado numa Unidade/ Estabelecimento/Órgão.
Furriel: Após ter cumprido um ano de serviço militar a contar desde a data em que foi graduado no Posto de 2º Furriel Graduado.
2º Sargento: Após ter cumprido três anos de serviço militar a contar desde a data em que foi promovido ao posto Furriel.
Aspirante a Oficial – Após terminar a formação militar na sua especialidade e colocado numa Unidade / Estabelecimento / Órgão.
Alferes – Após ter cumprido um ano de serviço militar a contar desde a data em que foi graduado no Posto de Aspirante a Oficial Graduado.
Tenente – Após ter cumprido três anos de serviço militar a contar desde a data em que foi promovido ao posto Alferes.
Como estás a ver um Contractado não avança muito na "carreira" e limita-se a estes postos e não leves a sério a "progressão de carreira" que está escrita acima, porque isto é mesmo para "inglês ver".
- cabeça de martelo
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
Ckrauslo escreveu:
Recruit (Recruta) / Recruta
Private E2 (soldado 2º Classe) / 2º Cabo
Private First Class (Soldado 1º Classe) / 1º Cabo
Specialist ou Corporal (Especialista ou Cabo) / Cabo-Adjunto
Sergeant (Sargento) - 2º Furriel
Staff Sergeant (Sargento de pessoal) / Furriel
Sergeant First Class (Sargento de primeira classe) / 2º Sargento
Master Sergeant ou 1º Sergeant (Sargento mestre ou primeiro sargento) / 1º sargento
Sergeant Major ou Command Sergeant Major (Sargento Maior ou Sargento maior do comando) / Sargento-Ajudante
Por fim
Sergeant major of the army (Sargento maior do exercito) / Sargento-Chefe
E o topo da hierarquia é Sargento-Mor
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
Não exageremos, o Sargento, especialmente de 1º Sargento para cima, é uma figura de respeito porque por norma é um militar muito competente dada a sua formação e experiência, MAS em nenhum momento é acima de um Oficial. A excepção são os Sargentos-Mor que só respondem ao Comandante da unidade por serem seus adjuntos. Por exemplo na tomada de posse como Comandante da BrigRR do Brigadeiro-General José António Coelho Rebelo, havia o grupo de representantes dos Oficiais da Brigada e outra dos Sargentos que por norma era constituída pelos "Mores".FCarvalho escreveu:Ademais, pelo que já li aqui no DB e alhures, no exército americano, e via de regra europeus, a figura do sargento é muito mais destacada de que a de oficial, não apenas pela sua profissionalidade como capacidade, competência e experiência. É muito mais que um especialista e/ou técnico. É uma figura quase mítica dentro das OM's militares de lá.
Já aqui, o pessoal pega pesado e ainda leva tarefa pra casa se bobear. Como muitas outras coisas no Brasil. o nosso elitismo não colabora muito para que as praças se vejam em posição mais augusta do que a de mera ligação entre o oficialato e a tropa. Seja para o controle da tropa, a sua manutenção diária ou o exercício de atividades técnico-burocráticas.
abs.
http://www.exercito.pt/pt/quem-somos/or ... cft/brigrr
http://www.exercito.pt/pt/quem-somos/or ... ft/brigmec
http://www.exercito.pt/pt/quem-somos/or ... ft/brigint
- FCarvalho
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
Obrigado pelas explicações Cabeça.
Salvo melhor juízo, por aqui a organização da hierarquia afastou-se com o tempo da que mostras aí no exército português.
Da influência portuguesa passamos à francesa, no início do sec XX, e daí a americana, a partir de 1945, e que permanece até hoje.
Em todo caso, na minha interpretação, todas estas separações tem mais em vista as especialidades e prerrogativas funcionais de cada posto, o que me parece, aqui, foi de alguma forma readaptada e resumida a que temos agora.
No caso a figura do subtenente que exerce, penso, as mesmas funções dos sargentos adjunto e mor.
Na verdade eu até hoje não entendo muito bem essa figura do subtenente, mas ela está aí.
Em 2016, acho, começou uma mudança, lenta e pequena, como tudo por aqui em defesa, da organização dos postos. Não lembro exatamente o que está sendo mudado, mas se achar, posto aqui para comparativos.
abs.
Salvo melhor juízo, por aqui a organização da hierarquia afastou-se com o tempo da que mostras aí no exército português.
Da influência portuguesa passamos à francesa, no início do sec XX, e daí a americana, a partir de 1945, e que permanece até hoje.
Em todo caso, na minha interpretação, todas estas separações tem mais em vista as especialidades e prerrogativas funcionais de cada posto, o que me parece, aqui, foi de alguma forma readaptada e resumida a que temos agora.
No caso a figura do subtenente que exerce, penso, as mesmas funções dos sargentos adjunto e mor.
Na verdade eu até hoje não entendo muito bem essa figura do subtenente, mas ela está aí.
Em 2016, acho, começou uma mudança, lenta e pequena, como tudo por aqui em defesa, da organização dos postos. Não lembro exatamente o que está sendo mudado, mas se achar, posto aqui para comparativos.
abs.
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
Mas os Subtenentes são os adjuntos dos Comandantes? Se na prática forem "apenas" comandantes de Pelotão, então são o equivalente aqui aos Aspirantes/Alferes.
- FCarvalho
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
Não sei exatamente qual/quais as funções exerrcidas por este posto, para mim isto sempre foi um tanto quanto obscuro essa figura na organização do EB, que é onde ele aparece.cabeça de martelo escreveu:Mas os Subtenentes são os adjuntos dos Comandantes? Se na prática forem "apenas" comandantes de Pelotão, então são o equivalente aqui aos Aspirantes/Alferes.
Não me lembro de na MB e FAB ele existir.
Mas vou procurar me informar melhor e trago-lhe.
abs.
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
Exército português vai adaptar missões e pisca o olho ao sistema norte-americano
Ana Rodrigues
Portugal terá de estar preparado, não só para operações de paz, mas também para missões com intervenção militar efectiva.
Os militares portugueses vão passar a ter um treino adaptado às novas exigências da NATO.
Segundo o coordenador da equipa de trabalho criada pelo Exército para reformular o treino operacional, é preciso garantir uma melhor adaptação a qualquer cenário de guerra, seja de manutenção de paz ou de intervenção de combate em locais como Afeganistão, Iraque, República Centro Africana ou qualquer outra parte do mundo.
Se Portugal quer manter a participação em missões da Aliança Atlântica vai ter de fazer adaptações, confirma à Renascença o general Raul Cunha, antigo comando e ex-juiz militar escolhido para chefiar este grupo.
“Há uma evolução para também ter níveis de avaliação bem estruturados e bem especificados em termos de todo o espectro de operações militares. E provavelmente vamos ter que melhorar esse aspecto porque nós estávamos muito virados para as operações de paz e para as operações em ambiente restrito, não artigo quinto, portanto não muito referidas às acções convencionais habituais”, disse.
Menos operações de paz e mais de intervenção militar? “Eu penso que é essa a grande evolução nos conceitos que a nato tem estado a alterar”, responde.
O Exército vai ter de se adaptar aos recentes conceitos operacionais implementados pela NATO, mas o treino português quer ir mais longe, olhando para o que fazem os Estados Unidos.
“Nós vamos pura e simplesmente adaptar aquilo que já temos, que é bastante bom, a esses novos padrões que forem definidos pela NATO. Entretanto, no Exército dos Estados Unidos, por exemplo, também houve uma evolução nesse sentido e como é obvio vamos também olhar para aquilo que poderá ser feito na potência de referência porque para nós também tem sido sempre referência em termos de doutrina, e vamos adaptar os nossos conceitos e os nossos padrões a esses”, acrescenta.
O general Raul Cunha refere que o desempenho dos militares portugueses tem sido sempre elogiado pelas potências estrangeiras mas é preciso treinar a força como um conjunto.
“Temos que treinar toda a força destacada como um conjunto. Esse treino operacional e essas verificações são feitas precisamente para ver se para alem desses níveis técnicos que eles têm para actuar em combate, têm também os níveis técnicos exigidos para saber comunicar bem uns com os outros, para poder reabastecer, caso necessário, para poderem utilizar os meios aéreos de apoio, caso necessário, como deve ser. Portanto é isso que vamos fazer. Vamos melhorar os níveis de avaliação”, refere.
O general Raul Cunha, que chefia este grupo de trabalho vai apresentar os primeiros resultados já em Fevereiro e depois a conclusão em Abril, precisamente o mês em que chegam ao Afeganistão os 160 militares portugueses que vão garantir a segurança do aeroporto de Cabul, englobados numa missão da NATO.
http://rr.sapo.pt/noticia/103971/exerci ... source=rss
Ana Rodrigues
Portugal terá de estar preparado, não só para operações de paz, mas também para missões com intervenção militar efectiva.
Os militares portugueses vão passar a ter um treino adaptado às novas exigências da NATO.
Segundo o coordenador da equipa de trabalho criada pelo Exército para reformular o treino operacional, é preciso garantir uma melhor adaptação a qualquer cenário de guerra, seja de manutenção de paz ou de intervenção de combate em locais como Afeganistão, Iraque, República Centro Africana ou qualquer outra parte do mundo.
Se Portugal quer manter a participação em missões da Aliança Atlântica vai ter de fazer adaptações, confirma à Renascença o general Raul Cunha, antigo comando e ex-juiz militar escolhido para chefiar este grupo.
“Há uma evolução para também ter níveis de avaliação bem estruturados e bem especificados em termos de todo o espectro de operações militares. E provavelmente vamos ter que melhorar esse aspecto porque nós estávamos muito virados para as operações de paz e para as operações em ambiente restrito, não artigo quinto, portanto não muito referidas às acções convencionais habituais”, disse.
Menos operações de paz e mais de intervenção militar? “Eu penso que é essa a grande evolução nos conceitos que a nato tem estado a alterar”, responde.
O Exército vai ter de se adaptar aos recentes conceitos operacionais implementados pela NATO, mas o treino português quer ir mais longe, olhando para o que fazem os Estados Unidos.
“Nós vamos pura e simplesmente adaptar aquilo que já temos, que é bastante bom, a esses novos padrões que forem definidos pela NATO. Entretanto, no Exército dos Estados Unidos, por exemplo, também houve uma evolução nesse sentido e como é obvio vamos também olhar para aquilo que poderá ser feito na potência de referência porque para nós também tem sido sempre referência em termos de doutrina, e vamos adaptar os nossos conceitos e os nossos padrões a esses”, acrescenta.
O general Raul Cunha refere que o desempenho dos militares portugueses tem sido sempre elogiado pelas potências estrangeiras mas é preciso treinar a força como um conjunto.
“Temos que treinar toda a força destacada como um conjunto. Esse treino operacional e essas verificações são feitas precisamente para ver se para alem desses níveis técnicos que eles têm para actuar em combate, têm também os níveis técnicos exigidos para saber comunicar bem uns com os outros, para poder reabastecer, caso necessário, para poderem utilizar os meios aéreos de apoio, caso necessário, como deve ser. Portanto é isso que vamos fazer. Vamos melhorar os níveis de avaliação”, refere.
O general Raul Cunha, que chefia este grupo de trabalho vai apresentar os primeiros resultados já em Fevereiro e depois a conclusão em Abril, precisamente o mês em que chegam ao Afeganistão os 160 militares portugueses que vão garantir a segurança do aeroporto de Cabul, englobados numa missão da NATO.
http://rr.sapo.pt/noticia/103971/exerci ... source=rss
- P44
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- cabeça de martelo
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
Penso que não tenhas apanhado o que que queria quando coloquei aqui a noticia. Estamos a falar de um General que já foi comandante da BrigRR a dizer que a OTAN e por consequinte o Exército Português estão a alterar forma como os militares são formados e treinados de forma a encarar novos cenários. Ora tu sabes muito bem que cenários estamos a falar, as idas ao Báltico por parte de sub-unidades da BrigRR e da BrigInt não é por acaso. A vinda constante a Portugal dos Fuzos Norte-Americanos, Páras Canadianos, etc, também não.P44 escreveu:LOL e com que meios?
O pior não é a falta de recursos materiais (que há e muito), mas acima de tudo com a falta de recursos humanos.
Há países como a Suécia e a França que ou instauraram ou preparam-se para reinstaurar o SMO, mostram que estamos a voltar atrás no tempo. Em Portugal preparamo-nos para termos militares contratados por quase 20 anos para conseguirmos os números. Vai ser interessante vermos Páras e Atiradores já com barba branca como eu vi os Pára-Comandos Belgas à mais de 15 anos atrás em Tancos.