EDIT MOD: CV 3, agora FCT

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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J.Ricardo
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#1336 Mensagem por J.Ricardo » Qui Jan 11, 2018 12:28 am

Concordo com o Bolovo, essa opção da MB do corvetas é totalmente sem sentido, vou além, melhor seria se a Barroso fosse uma evolução das Niterois do que das Inhaúma...




Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
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Luís Henrique
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#1337 Mensagem por Luís Henrique » Qui Jan 11, 2018 10:58 am

Bolovo escreveu:
FCarvalho escreveu:
Mar aberto é para navios de grande tonelagem como os que a MB queria no Prosuper. E até para alguns modelos apresentados aqui na faixa acima das 4 mil tons.

Dentro da ZEE navios entre 2 e 3 mil toneladas podem se sair bem. É precisamos de uma massa crítica para amparar a esquadra. As CV3 e sua evolução podem ser uma solução com ajuda externa.

No mais teremos também os NaPaOc que também devem ser construídos em boa quantidade e modelos.

Precisamos de equilíbrio e racionalidade.

Abs
Ah, cara, a ZEE do Brasil é uma das maiores do mundo, se não me engano é uma das dez primeiras em área. Não é a toa que é chamada de "Amazônia Azul", pelo tamanho gigantesco. Creio que quase todos os países que estão na nossa frente, inclusive um deles é o Chile, opera somente com fragatas. As exceções são países como a Rússia que tem um monte de mares mediterranos (Negro, Cáspio, Báltico etc) onde as corvetas são os navios ideias, coisa que não acontece aqui, o Brasil está de costas para o Atlântico Sul: mar aberto. Eu entendo a opção pela corveta não por uma questão técnica, mas sim pela viabilidade financeira (é mais barato), mas visto que alguns dos estaleiros estrangeiros que estão participando da concorrência contam com projetos de fragatas que são mais em conta do que a corvetinha projetada aqui, creio eu que a MB deveria aproveitar a oportunidade e partir logo de uma vez para as fragatas... é uma chance de ouro.

Concordo.

Olha, sempre defendi o programa das Corvetas Tamandare.

Principalmente por ser um projeto NACIONAL e com construção aqui, geração de empregos, tecnologias, etc.

Os 2 motivos principais para a escolha de uma corveta foram:

1) falta de capacidade industrial no país para projetar e construir navios maiores
2) falta de dinheiro para navios maiores

Agora, o novo comandante da MB e o almirantado perceberam que MESMO PARA A CORVETA nosso parque industrial não possui capacidade para tocar o projeto.

Portanto abriu uma licitação que envolve as maiores empresas do mundo neste setor.

O valor do programa, considerado por muitos como ALTO DEMAIS PARA UMA CORVETA, abriu margem, ao meu ver uma jogada MUITO INTELIGENTE do almirantado, para os parceiros internacionais oferecerem projetos próprios de navios que PODEM ser SUPERIORES aos requisitos da Corveta.

Se alguns países ofertarem FRAGATAS DE 4.000 TONELADAS com 8 mísseis anti-navio em vez de 4, mísseis antiaéreos de LONGO alcance, além dos de curto alcance, ou uma quantidade maior de mísseis antiaéreos de curto alcance, e sensores com maiores capacidades, é óbvio que a MB vai preferir.
Os requisitos de construção no Brasil, tot e participação de indústrias nacionais serão os mesmos, então é melhor uma FRAGATA melhor armada do que uma CORVETA.




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#1338 Mensagem por FIGHTERCOM » Qui Jan 11, 2018 11:51 am

Luís Henrique escreveu:http://www.defesanet.com.br/prosuper/no ... -fragatas/

O que acham???

Meko A200 - Alemanha
La Fayette - França
Type 054A - China
Classe Admiral Gorshkov - Rússia
Classe Talwar - Índia
KDX-1 - Coreia do Sul
LF-4000 - Espanha

QUALQUER uma dessas eu ficaria muito feliz.
Todas apresentam características interessantes. Mas para mim se destacam nessa lista: (1) Classe Almirante Gorshkov; (2) Meko A200.

Agora, se confirmando a notícia, fiquei sem entender a fixação da MB pelo ARTISAN.


Att.,

Wesley




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#1339 Mensagem por FCarvalho » Qui Jan 11, 2018 12:13 pm

Corveta ou fragata, destróier ou cruzador, encouraçado, etc, etc...

Tudo nomenclatura. Alguém aqui acha mesmo que o pessoal que assina o cheque se importa mesmo com isso?

O negócio é o seguinte: custos.

A MB tem duas prioridades neste projeto:

1. Ter navios e uma esquadra pra chamar de sua.
2. Ter uma fonte de financiamento de longuíssimo prazo e que não dependa do seu minguado e sempre contingenciado orçamento para conseguir a quantidade necessária de navio.

O que vier depois disso estamos no lucro.

Essa é a ideia. Goste ou não esse ou aquele governo. Afinal, a dívida é do tesouro nacional e não das siglas.

Abs




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#1340 Mensagem por Marechal-do-ar » Sex Jan 12, 2018 12:11 am

FCarvalho escreveu:Resumo de como vejo esse projeto e a questão do Prosuper:

16 corvetas - 2.000 a 3900 tons ( US 200 / 300 milhões)
08 fragatas - 4.000 a 5900 tons ( US 300 / 400 milhões)
06 fragatas - 6.000 a 7.000 tons ( US 500 / 700 milhões)

Se for aplicada a mesma lógica desse RFP atual a todos esses navios, tenho fé de que conseguiremos em vinte anos, ou quem sabe até menos, atingir os trinta navios acima.

E o mesmo raciocínio vale para os NaPaOc de que precisamos. É até abaixo disso.

Só depende do que a MB realmente quer.

Abs
Posso dar palpite também?
4 CV03
8 FTI ou similar de 4000 tons

Totalizando não 30, mas 12 escoltas, as CV03 são uma escola, não faria sentido um projeto estrangeiro no lugar, as fragatas de 4000 tons seriam a primeira linha da MB.

O número pode parecer pequeno, mas não é, é mais ou menos a média de escoltas que marinhas com o orçamento da MB tem, se colocar mais escoltas ai vai faltar verba para os navios a serem escoltados.




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#1341 Mensagem por Luís Henrique » Sex Jan 12, 2018 11:51 am

FCarvalho escreveu:Corveta ou fragata, destróier ou cruzador, encouraçado, etc, etc...

Tudo nomenclatura. Alguém aqui acha mesmo que o pessoal que assina o cheque se importa mesmo com isso?

O negócio é o seguinte: custos.

A MB tem duas prioridades neste projeto:

1. Ter navios e uma esquadra pra chamar de sua.
2. Ter uma fonte de financiamento de longuíssimo prazo e que não dependa do seu minguado e sempre contingenciado orçamento para conseguir a quantidade necessária de navio.

O que vier depois disso estamos no lucro.

Essa é a ideia. Goste ou não esse ou aquele governo. Afinal, a dívida é do tesouro nacional e não das siglas.

Abs
Carvalho, ignore as nomenclaturas, pense apenas nas CAPACIDADES.

Existe uma diferença de CAPACIDADES entre o que foi projetado para as CV-03 e o que possuem as Fragatas de 3.500 a 4.000 toneladas.

Para mim é isso o que conta.

A ideia ORIGINAL da CV-03, era um projeto mais SIMPLES de modo que a indústria nacional pudesse tocar SOZINHA.
E mais barato, de modo que a MB pudesse pagar.
O índice de nacionalização seria superior a 60%, pois vários sensores e armamentos seriam importados por falta de similares nacionais.

Eu gostava MUITO disso. E sonhava com melhorias após alguns anos, aumentando ainda mais o índice de nacionalização e partindo para navios maiores, FRAGATAS após os aprendizados.

Acontece que o novo comando da MB, acredito que após uma boa análise, CONCLUIU que as indústrias nacionais e institutos da marinha NÃO TERIAM CONDIÇÕES de tocar esse projeto SOZINHOS.
Nem mesmo para uma CORVETA baseada na barroso.

E abriu uma licitação internacional pedindo AJUDA.
O índice de nacionalização caiu para 40%, sendo aceitável 30% no primeiro navio.

JÁ QUE TEREMOS AJUDA EXTERNA porque não aumentar as capacidades do navio???

A única resposta que acredito ser sensata seja CUSTO.

Pois se falar em complexidade, risco, etc não precisamos nos preocupar, afinal teremos o amparo e a ajuda de uma empresa COM MUITA EXPERIÊNCIA.

Sobre a questão CUSTO, ai vem uma segunda pergunta:

E se uma ou mais empresas oferecerem FRAGATAS de maior complexidade, deslocamento e poder militar pelo MESMO VALOR ESTIPULADO NA CONCORRÊNCIA???

Ai, para mim, não consigo enxergar motivos para não aceitar.
Oras, se teremos os mesmos níveis de participação industrial, índices de nacionalização, praticamente os mesmos CUSTOS e um produto melhor, maior, mais capaz, porque não???

Esta possibilidade no RFP foi uma sacada GENIAL da MB.
E eu acho que devemos aproveitar isso.

Novamente, repito, não é uma questão de nomenclatura, se é corveta ou fragata.
É uma questão de CAPACIDADES, afinal analise algumas Fragatas produzidas pelas empresas participantes do processo e verá as diferenças de capacidades.




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#1342 Mensagem por Luís Henrique » Sex Jan 12, 2018 11:54 am

Marechal-do-ar escreveu:
FCarvalho escreveu:Resumo de como vejo esse projeto e a questão do Prosuper:

16 corvetas - 2.000 a 3900 tons ( US 200 / 300 milhões)
08 fragatas - 4.000 a 5900 tons ( US 300 / 400 milhões)
06 fragatas - 6.000 a 7.000 tons ( US 500 / 700 milhões)

Se for aplicada a mesma lógica desse RFP atual a todos esses navios, tenho fé de que conseguiremos em vinte anos, ou quem sabe até menos, atingir os trinta navios acima.

E o mesmo raciocínio vale para os NaPaOc de que precisamos. É até abaixo disso.

Só depende do que a MB realmente quer.

Abs
Posso dar palpite também?
4 CV03
8 FTI ou similar de 4000 tons

Totalizando não 30, mas 12 escoltas, as CV03 são uma escola, não faria sentido um projeto estrangeiro no lugar, as fragatas de 4000 tons seriam a primeira linha da MB.

O número pode parecer pequeno, mas não é, é mais ou menos a média de escoltas que marinhas com o orçamento da MB tem, se colocar mais escoltas ai vai faltar verba para os navios a serem escoltados.
A MB alterou as intenções originais.
O NAPIP deve atender os mesmos índices de nacionalização e construção no Brasil.
O mesmo aprendizado em construir 4 corvetas EM PARCERIA com uma empresa estrangeira TAMBÉM TEREMOS construindo 4 FRAGATAS em parceria com uma empresa estrangeira.

Se alguma empresa ofertar uma FRAGATA mais capaz e melhor armada, porque não?

Se me permite alterar sua sugestão, eu faria assim:

12 Fragatas de 3.500 a 4.000 toneladas
4 Fragatas ou Destroyers de 6.000 a 8.000 toneladas




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#1343 Mensagem por pmicchi » Sex Jan 12, 2018 12:16 pm

Visto que a MB abandonou a ideia de um projeto nacional, deveria optar por um projeto de tonelagem maior (4.000 a 6.000 t). O aumento de custo é relativamente pequeno pois os maiores custos vem dos sensores e armamentos, não do casco e propulsão (ainda mais se for apenas Diesel e com velocidades maximas baixas). Os armamentos poderiam ser os mesmos, mas um navio maior poderia receber peças de 4,5 pol (ótimas para apoio de fogo) e manter ou não uma segunda peça de 76/57 mm.

Aumentando o tamanho do navio, com os mesmos sensores e armamentos, ganha-se autonomia, capacidade de sobrevivencia à danos, mais munição para as armas instaladas e certamente um segundo helicoptero no hangar. Também torna possivel um navio multi-função melhor preparado para atuar em missões de paz e missoes alternativas de guerra, como minagem e contra-minagem, transporte de unidades anfíbias, etc. Precisamos de navios multifuncionais e não apenas escoltas ASW/AA.

A CV-03 é um meio termo mal resolvido entre uma fragata e um NaPaOc. Na prática, é uma de escolta muito pequena ou navio patrulha muito caro e exageramente armado.




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#1344 Mensagem por Marechal-do-ar » Sex Jan 12, 2018 2:37 pm

Luís Henrique escreveu:O NAPIP deve atender os mesmos índices de nacionalização e construção no Brasil.
Esse indice de nacionalização diz muito pouco, por exemplo, qual o valor de nacionalizar "commodities"?

Nacionalização é realmente importante nos itens dificeis de obter, no domínio tecnológico, quer dizer, em tudo que é preciso mais do que vontade se você quiser nacionalizar.

Por exemplo, digamos que os parafusos sejam importados mas que queiram nacionalizar para aumentar o índice de nacionalização, qual o valor disso? Apenas passaremos a pagar mais caro pelo parafuso nacional mas sem agregar nenhum domínio tecnológico, porque, já possuímos tal tecnologia trivial.
Luís Henrique escreveu:O mesmo aprendizado em construir 4 corvetas EM PARCERIA com uma empresa estrangeira TAMBÉM TEREMOS construindo 4 FRAGATAS em parceria com uma empresa estrangeira.
Não teremos, porque construindo uma fragata estrangeira não teremos a chance de testar em operação as soluções projetadas aqui no Brasil, e isso é importante para que os engenheiros que as projetaram entendem porque essas soluções não são as ideais e possam modificar elas na próxima corveta a ser construída, nesse caso pouco importa se é uma corveta ou um destróier, ambos tem os mesmos armamentos, só em quantidades diferentes, o conhecimento adquirido integrando armamentos em um pode ser usado em outro, por isso o fato da CV-03 contar com 8 mísseis anti-aéreos pesa muito mais do que o fato de que essa quantidade é muito pequena, por outro lado construindo uma fragata estrangeira não haveria qualquer aprendizado em relação a projetar navios militares.

E além do mais, construir aqui uma fragata estrangeira destrói o argumento pela opção estrangeira, que é o custo, qualquer projeto construído aqui vai custar muito mais do que o mesmo projeto construído lá fora, se construir aqui fosse mais barato os projetistas nórdicos fariam fila para construir seus navios aqui ao invés de fazerem fila na Coréia do Sul.

A propósito, você tem ideia de quanto custou cada Macaé?

Outra opção é esquecer a nacionalização e comprar tudo pronto de fora, se matarem a CV-03 de vez serei a favor dessa opção, pessoalmente já estou cansado de ver pagarem uma fortuna a mais em nome de ToTs, nacionalização e escambau só para ver esse conhecimento ser jogado fora alguns anos depois, esses bilhões queimados em quase todos os projetos militares estão fazendo falta nas universidades que também trabalham para adquirir conhecimento.




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#1345 Mensagem por pmicchi » Sex Jan 12, 2018 4:37 pm

Luís Henrique escreveu: (...)
A ideia ORIGINAL da CV-03, era um projeto mais SIMPLES de modo que a indústria nacional pudesse tocar SOZINHA.
E mais barato, de modo que a MB pudesse pagar.
O índice de nacionalização seria superior a 60%, pois vários sensores e armamentos seriam importados por falta de similares nacionais.
(...)
Isso poderia ser aproveitado num NaPaOc um pouco menor que a CV-03 (o projeto já existe ao que sei), com um indice de nacionalização ainda mais alto. Seria um navio perfeitamente capaz de atuar em missoes de paz e em ações ASuW armado com MAN-SUPs nacionais e embarcando os Super Lynx modernizados.

Como estamos indo na direção de um projeto importado nas escoltas, a construção desses navios seria a melhor de dar continuidade ao desenvolvimento de projetos nacionais

EDIT: achei o link aqui:
http://www.defesanet.com.br/prosuper/no ... rasileiro/

Equipado com um canhão médio (o Bofors 57mm seria perfeito) e MAN-SUPs atenderia muito bem várias missoes




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#1346 Mensagem por FCarvalho » Sex Jan 12, 2018 6:13 pm

Marechal-do-ar escreveu:Esse indice de nacionalização diz muito pouco, por exemplo, qual o valor de nacionalizar "commodities"?
Nacionalização é realmente importante nos itens dificeis de obter, no domínio tecnológico, quer dizer, em tudo que é preciso mais do que vontade se você quiser nacionalizar.
Por exemplo, digamos que os parafusos sejam importados mas que queiram nacionalizar para aumentar o índice de nacionalização, qual o valor disso? Apenas passaremos a pagar mais caro pelo parafuso nacional mas sem agregar nenhum domínio tecnológico, porque, já possuímos tal tecnologia trivial.
Não teremos, porque construindo uma fragata estrangeira não teremos a chance de testar em operação as soluções projetadas aqui no Brasil, e isso é importante para que os engenheiros que as projetaram entendem porque essas soluções não são as ideais e possam modificar elas na próxima corveta a ser construída, nesse caso pouco importa se é uma corveta ou um destróier, ambos tem os mesmos armamentos, só em quantidades diferentes, o conhecimento adquirido integrando armamentos em um pode ser usado em outro, por isso o fato da CV-03 contar com 8 mísseis anti-aéreos pesa muito mais do que o fato de que essa quantidade é muito pequena, por outro lado construindo uma fragata estrangeira não haveria qualquer aprendizado em relação a projetar navios militares.
E além do mais, construir aqui uma fragata estrangeira destrói o argumento pela opção estrangeira, que é o custo, qualquer projeto construído aqui vai custar muito mais do que o mesmo projeto construído lá fora, se construir aqui fosse mais barato os projetistas nórdicos fariam fila para construir seus navios aqui ao invés de fazerem fila na Coréia do Sul.
A propósito, você tem ideia de quanto custou cada Macaé?
Outra opção é esquecer a nacionalização e comprar tudo pronto de fora, se matarem a CV-03 de vez serei a favor dessa opção, pessoalmente já estou cansado de ver pagarem uma fortuna a mais em nome de ToTs, nacionalização e escambau só para ver esse conhecimento ser jogado fora alguns anos depois, esses bilhões queimados em quase todos os projetos militares estão fazendo falta nas universidades que também trabalham para adquirir conhecimento.
Eu não estou bem para escrever e pensar hoje. Mas em resumo, o Marechal disse tudo o que penso sobre o fato de defender a construção do projeto da CCT e depois partir para outros navios.
Ela, como foi dito, é uma escola para nós, e a oportunidade oferecida por este bem elaborado RFP deve ser aproveitado.
Do contrário, vamos passar o resto da vida pedindo penico lá fora para construir até um bote salva vidas.

abs.




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#1347 Mensagem por Lord Nauta » Sáb Jan 20, 2018 3:11 am

Marinha do Brasil avança no Projeto ‘Classe Tamandaré’


A Marinha do Brasil, por intermédio da Diretoria de Gestão de Programas da Marinha (DGePM), em coordenação com a Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON), informa que no dia 19 de janeiro de 2018 foi encerrada a fase de entrega da Solicitação de Propostas (“Request For Proposal” – RFP) às empresas que observaram os ditames legais necessários a este estágio do processo. Assim, as seguintes organizações receberam o documento.

1 – Empresas candidatas à “Main Contractor” – BAE Systems do Brasil Ltda; Chalkis Shipyards S.A.; China Shipbuilding & Offshore International Co.; China Shipbuilding Trading Co. Ltd; Damen Schelde Naval Shipbuilding B.V; DCNS do Brasil Serviços Navais Ltda; Easter Shipbuilding Group INC; Ficantieri S.p.A; Goa Shipyard Limited; Navantia S.A.; Posco Daewoo do Brasil Intermediação de Negócios Ltda; Rosoboronexport; SAAB Kockums; Singapore Technologies Marine Ltd; STM – Savunma Teknolojileri Mühendislik Ve Ticaret A.S; TAIS – Turkish Associates International Shipyards; Thyssenkrupp Marine Systems GmbH; Ukrinmash; Wuhu Shipyard CO., Ltd. e; Zentech do Brasil Serviços Técnicos Ltda

2 – Estaleiros Privados Nacionais – Estaleiro Ilha S/A; Enseada Indústria Naval S.A; Estaleiro Rio Maguari S.A; Mc Laren Estaleiros e Serviços Marítimos S.A; Oceana Estaleiro S.A e; Rio Nave Serviços Navais Ltda.

3 – Demais empresas estabelecidas no País – ABS – American Bureau of Shipping; Akaer Engenharia S/A; Andrade Gutierrez Engenharia S.A; Atech – Negócios em Tecnologia S.A; .Consub Defesa e Tecnologia S.A; Defensea Consultoria em Defesa e Atividades Marítimas Ltda.; Embraer S.A; EBSE – Empresa Brasileira de Solda Elétrica; Fundação Ezute; L-3 Brasil Importação, Exportação e Comércio Ltda; Mec Pro Marine Ereli; Omnsys Engenharia Ltda; Optronbras Segurança e Defesa Eletrônica Óptica Ltda; PACS – Planejamento, Assessoria, Consultoria e Sistemas S.A; Rafa Latino Representação Comercial e marketing Ltda; Rockwell Collins do Brasil Ltda; Rohde & Schwarz do Brasil Ltda; Safran Eletrônica e Defesa Brasil Ltda e; SIMTECH Representações Ltda.

As próximas etapas do processo estão detalhadas no cronograma de eventos-chave, a seguir apresentado, o qual permanecerá norteando a MB/EMGEPRON na Seleção da Melhor Oferta:

EVENTOS & DATA/PERÍODO:

Período de Recebimento de Esclarecimentos: 22/01/2018 a 13/04/2018
Prazo Final de Respostas: 02/05/2018
Limite para Recebimento das Propostas: 18/05/2018
Divulgação da “Short list”: 27/07/2018
Divulgação da Melhor Oferta: 28/09/2018




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#1348 Mensagem por Lord Nauta » Sáb Jan 20, 2018 3:11 am

Marinha do Brasil avança no Projeto ‘Classe Tamandaré’


A Marinha do Brasil, por intermédio da Diretoria de Gestão de Programas da Marinha (DGePM), em coordenação com a Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON), informa que no dia 19 de janeiro de 2018 foi encerrada a fase de entrega da Solicitação de Propostas (“Request For Proposal” – RFP) às empresas que observaram os ditames legais necessários a este estágio do processo. Assim, as seguintes organizações receberam o documento.

1 – Empresas candidatas à “Main Contractor” – BAE Systems do Brasil Ltda; Chalkis Shipyards S.A.; China Shipbuilding & Offshore International Co.; China Shipbuilding Trading Co. Ltd; Damen Schelde Naval Shipbuilding B.V; DCNS do Brasil Serviços Navais Ltda; Easter Shipbuilding Group INC; Ficantieri S.p.A; Goa Shipyard Limited; Navantia S.A.; Posco Daewoo do Brasil Intermediação de Negócios Ltda; Rosoboronexport; SAAB Kockums; Singapore Technologies Marine Ltd; STM – Savunma Teknolojileri Mühendislik Ve Ticaret A.S; TAIS – Turkish Associates International Shipyards; Thyssenkrupp Marine Systems GmbH; Ukrinmash; Wuhu Shipyard CO., Ltd. e; Zentech do Brasil Serviços Técnicos Ltda

2 – Estaleiros Privados Nacionais – Estaleiro Ilha S/A; Enseada Indústria Naval S.A; Estaleiro Rio Maguari S.A; Mc Laren Estaleiros e Serviços Marítimos S.A; Oceana Estaleiro S.A e; Rio Nave Serviços Navais Ltda.

3 – Demais empresas estabelecidas no País – ABS – American Bureau of Shipping; Akaer Engenharia S/A; Andrade Gutierrez Engenharia S.A; Atech – Negócios em Tecnologia S.A; .Consub Defesa e Tecnologia S.A; Defensea Consultoria em Defesa e Atividades Marítimas Ltda.; Embraer S.A; EBSE – Empresa Brasileira de Solda Elétrica; Fundação Ezute; L-3 Brasil Importação, Exportação e Comércio Ltda; Mec Pro Marine Ereli; Omnsys Engenharia Ltda; Optronbras Segurança e Defesa Eletrônica Óptica Ltda; PACS – Planejamento, Assessoria, Consultoria e Sistemas S.A; Rafa Latino Representação Comercial e marketing Ltda; Rockwell Collins do Brasil Ltda; Rohde & Schwarz do Brasil Ltda; Safran Eletrônica e Defesa Brasil Ltda e; SIMTECH Representações Ltda.

As próximas etapas do processo estão detalhadas no cronograma de eventos-chave, a seguir apresentado, o qual permanecerá norteando a MB/EMGEPRON na Seleção da Melhor Oferta:

EVENTOS & DATA/PERÍODO:

Período de Recebimento de Esclarecimentos: 22/01/2018 a 13/04/2018
Prazo Final de Respostas: 02/05/2018
Limite para Recebimento das Propostas: 18/05/2018
Divulgação da “Short list”: 27/07/2018
Divulgação da Melhor Oferta: 28/09/2018




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#1349 Mensagem por cassiofrc » Sáb Jan 20, 2018 6:57 pm

Lord Nauta escreveu:Marinha do Brasil avança no Projeto ‘Classe Tamandaré’


A Marinha do Brasil, por intermédio da Diretoria de Gestão de Programas da Marinha (DGePM), em coordenação com a Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON), informa que no dia 19 de janeiro de 2018 foi encerrada a fase de entrega da Solicitação de Propostas (“Request For Proposal” – RFP) às empresas que observaram os ditames legais necessários a este estágio do processo. Assim, as seguintes organizações receberam o documento.

1 – Empresas candidatas à “Main Contractor” – BAE Systems do Brasil Ltda; Chalkis Shipyards S.A.; China Shipbuilding & Offshore International Co.; China Shipbuilding Trading Co. Ltd; Damen Schelde Naval Shipbuilding B.V; DCNS do Brasil Serviços Navais Ltda; Easter Shipbuilding Group INC; Ficantieri S.p.A; Goa Shipyard Limited; Navantia S.A.; Posco Daewoo do Brasil Intermediação de Negócios Ltda; Rosoboronexport; SAAB Kockums; Singapore Technologies Marine Ltd; STM – Savunma Teknolojileri Mühendislik Ve Ticaret A.S; TAIS – Turkish Associates International Shipyards; Thyssenkrupp Marine Systems GmbH; Ukrinmash; Wuhu Shipyard CO., Ltd. e; Zentech do Brasil Serviços Técnicos Ltda

2 – Estaleiros Privados Nacionais – Estaleiro Ilha S/A; Enseada Indústria Naval S.A; Estaleiro Rio Maguari S.A; Mc Laren Estaleiros e Serviços Marítimos S.A; Oceana Estaleiro S.A e; Rio Nave Serviços Navais Ltda.

3 – Demais empresas estabelecidas no País – ABS – American Bureau of Shipping; Akaer Engenharia S/A; Andrade Gutierrez Engenharia S.A; Atech – Negócios em Tecnologia S.A; .Consub Defesa e Tecnologia S.A; Defensea Consultoria em Defesa e Atividades Marítimas Ltda.; Embraer S.A; EBSE – Empresa Brasileira de Solda Elétrica; Fundação Ezute; L-3 Brasil Importação, Exportação e Comércio Ltda; Mec Pro Marine Ereli; Omnsys Engenharia Ltda; Optronbras Segurança e Defesa Eletrônica Óptica Ltda; PACS – Planejamento, Assessoria, Consultoria e Sistemas S.A; Rafa Latino Representação Comercial e marketing Ltda; Rockwell Collins do Brasil Ltda; Rohde & Schwarz do Brasil Ltda; Safran Eletrônica e Defesa Brasil Ltda e; SIMTECH Representações Ltda.

As próximas etapas do processo estão detalhadas no cronograma de eventos-chave, a seguir apresentado, o qual permanecerá norteando a MB/EMGEPRON na Seleção da Melhor Oferta:

EVENTOS & DATA/PERÍODO:

Período de Recebimento de Esclarecimentos: 22/01/2018 a 13/04/2018
Prazo Final de Respostas: 02/05/2018
Limite para Recebimento das Propostas: 18/05/2018
Divulgação da “Short list”: 27/07/2018
Divulgação da Melhor Oferta: 28/09/2018
Boa noite
O EISA não está em processo de recuperação judicial? Ele pode participar do processo assim mesmo?




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Bolovo
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#1350 Mensagem por Bolovo » Sáb Jan 20, 2018 7:49 pm

Reparem que não é mais "Corveta Tamandaré", mas sim "Classe Tamandaré"... 8-]




"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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