NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS

#1156 Mensagem por eligioep » Qui Out 26, 2017 2:25 pm

cabeça de martelo escreveu:Imagem
Cabeça,
é pessoal da Rheinmetal?




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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS

#1157 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Out 26, 2017 2:41 pm

eligioep escreveu:
cabeça de martelo escreveu:Imagem
Cabeça,
é pessoal da Rheinmetal?
Tanto os CC como este sistema foram adquiridos aos Holandeses, por isso acredito que sejam eles e não os Alemães a fazer esse serviço. No entanto ressalvo que posso estar errado.




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS

#1158 Mensagem por eligioep » Qui Out 26, 2017 3:18 pm

Pois parece-me que são da Rheinmetal, pelas vestes, em cores e formatos típicos daquela organização......




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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS

#1159 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Out 27, 2017 8:06 am

Podes ter razão, como nunca tive contacto com esse pessoal, pura e simplesmente especulei.

Já agora deixo uma curiosidade, todas as semanas de campo da Escola de Tropas Aerotransportadas (actual Regimento Paraquedista), eram feitas em Santa Margarida. Lá é onde está toda a Brigada Mecanizada, onde estão tanto os Leopard 2 A6 como os M60 A3 TTS.

Sabes o que nós ouvíamos todo o santo dia quando estávamos lá? As lagartas das VBTP e dos CC... todo o dia!




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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS

#1160 Mensagem por eligioep » Sex Out 27, 2017 10:08 am

Realmente, cabeça.
Um Regimento de carros de Combate não é nem um pouco silencioso.
Quando está com os seus 42 CC (constituição dos nossos) em movimento, mais os M113, é impressionante, e coloca um inimigo menos preparado em fuga.....




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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS

#1161 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Out 27, 2017 1:09 pm

Imagina...









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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS

#1162 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Dez 14, 2017 3:09 pm

COMANDO LOGÍSTICO DO EXÉRCITO BRASILEIRO VISITA A BRIGMEC

A Brigada Mecanizada recebeu a visita de uma delegação do Comando Logístico do Exército Brasileiro, liderada pelo Exmo. General de Brigada Eduardo Pazuello.
Esta visita insere-se no plano de cooperação entre os Exércitos Português e Brasileiro, tendo como objetivos, a identificação de procedimentos de apoio logístico às Forças Nacionais Destacadas (FND) e Elementos Nacionais Destacados (END) em missão nas diversas organizações internacionais e, posteriormente, proceder a um intercâmbio de experiências, dificuldades e soluções no âmbito do apoio logístico às FND.
Quanto ao programa desta jornada, após serem recebidos no Quartel General pelo Exmo. Comandante da BrigMec, Brigadeiro General Mendes Ferrão, seguiu-se o brífingue de apresentação preparado pelo Chefe do Estado Maior no auditório do QG e a visita ao Batalhão de Apoio e Serviços, onde a delegação teve a oportunidade de conhecer a Secretaria de Reabastecimento, a Companhia de Manutenção e os principais meios da Companhia de Reabastecimento e Transporte.
A efeméride terminou no Salão Nobre do Quartel General, com a entrega de uma lembrança institucional por parte do Comando da Brigada Mecanizada. Um gesto simbólico, mas agradecido com simpatia pelo Exmo. General Pazuello que fez questão de realçar, na assinatura do Livro de Honra, a hospitalidade do Exército Português e da Brigada Mecanizada, nesta sua passagem por Portugal.

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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS

#1163 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Dez 21, 2017 1:00 pm

Juramento de Bandeira nas Tropas Especiais do Exército

Comandos, Paraquedistas e Operações Especiais efetuaram Juramento de Bandeira.

Realizaram-se, no dia 30 de novembro, no Regimento de Comandos (RCmds), no Regimento de Paraquedistas (RPara) e no Centro de Tropas de Operações Especiais (CTOE), as cerimónias de Juramento de Bandeira dos Soldados Recrutas do Curso de Formação Geral Comum de Praças do Exército das especialidades Comando, Paraquedista e Operações Especiais.

Nestas cerimónias, 35 militares do RCmds, 37 militares do RPara e 35 militares do CTOE convidaram familiares, amigos e a comunidade para assistirem ao momento em que, como portugueses e como militares, juraram estar sempre prontos a defender a Pátria, mesmo com o sacrifício da própria vida.

As especialidades de Comando, Paraquedista e Operações Especiais, às quais estes militares são destinados, são caraterizadas por possuírem capacidade de projeção imediata, elevada capacidade técnica e tática, grande flexibilidade de emprego e elevado estado de prontidão, capitalizando a surpresa, velocidade e precisão da manobra como fatores decisivos.

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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS

#1164 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Dez 21, 2017 3:46 pm

Regimento de Comandos Encerramento do Curso 129

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Máquinas!!!

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O grande General Eanes (ex-Presidente da República):

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Páras...

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Mais Páras:

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Fonte: Serrano Rosa




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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS

#1165 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Jan 02, 2018 8:59 am

O Comando das Forças Terrestres e o produto operacional do Exército em 2017

http://warriors.pt/wp-content/uploads/2 ... estres.pdf




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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS

#1166 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Jan 05, 2018 10:51 am

Forças Armadas perderam 25% dos efetivos numa década

Reduzir quadro de pessoal militar devia ir até 2020, mas acelerou e passou limites mínimos para haver promoções sem mais despesa.

As Forças Armadas (FA) perderam 25% dos seus efetivos na última década, menos cerca de dez mil militares entre 2005 e 2016 no quadro permanente e dos regimes de voluntariado e contrato. Atualmente com dois mil efetivos a menos nas fileiras, face ao limiar mínimo dos 30 mil aprovados, o governo diz ao DN que não há falta de candidatos mas de dinheiro e afasta a possibilidade de transformar o Dia da Defesa Nacional (DDN) - que corresponde a um dever militar - num mecanismo de recrutamento direto.

Com a Suécia a retomar no dia 1 deste mês o sistema de serviço militar obrigatório (SMO) devido à crescente ameaça russa - alargando-o às mulheres mas limitando o recrutamento anual a 4000 dos cerca de cem mil jovens nascidos em 1999 (4% do total) - e a Marinha a incorporar, há dias, apenas 75 novos fuzileiros, os alertas para a falta de efetivos nas FA portuguesas ganham nova visibilidade.

"Há constrangimentos, que não são do foro da existência ou não de candidatos mas sim orçamentais, que fazem" que o atual desequilíbrio "tenha de levar algum tempo" a corrigir, assinala o Ministério da Defesa, acrescentando que "não se tratou de uma redução marcada por uma qualquer dinâmica da procura da profissão militar, mas sim por critérios de gestão de efetivos". Mais, lembra ainda o gabinete do ministro Azeredo Lopes, "é possível ver ainda que, em 2000, os militares em regime de voluntariado e contrato [RV/RC] representavam 44% do total de efetivos e que, em 2016, esse peso percentual é de 43,7%".

Essa gestão de efetivos teve dois momentos: o primeiro, de redução do contingente para um intervalo de 30 mil a 32 mil efetivos após revisão dos conceitos estratégicos, a atingir em 2020 e de responsabilidade política; o segundo, motivado pela exigência de só haver promoções sem aumento de despesa, permitiu atingir aquele patamar logo em 2014 (através da não incorporação de mais militares RV/RC) e é de responsabilidade militar.

"Se a reestruturação do efetivo estivesse programada para ser cumprida em cinco ou seis anos, como foi anunciada, teriam de ser mantidos níveis de admissão que não o foram", diz a tutela. Daí que "a estrutura de efetivos existente, tanto no que concerne à sua dimensão como à distribuição em função das formas de prestação de serviço, está ainda a ajustar-se às reformas estruturais que foram implementadas", adianta. O efetivo - abaixo dos 28 000 militares em outubro de 2017, mas a subir na marinha e no Exército face a 2016 - "é o fruto das opções de gestão, boas ou más. Não resulta de falta de candidatos".

O assunto foi avivado há dias, quando a Marinha anunciou que só 75 voluntários concluíram o curso de formação básica de oficiais e praças fuzileiros. A verdade é que, para as 242 vagas existentes, houve 357 candidatos - pelo que o número dos que juraram bandeira corresponde a 21% dos inscritos. Dito de outra forma, foram eliminados na recruta quatro quintos dos candidatos - e os que agora iniciaram a vida militar equivalem a 30% das referidas 242 vagas. Acresce que os novos fuzileiros (cinco oficiais e 70 praças) representam um acréscimo de 34% na incorporação de militares para aquele corpo de forças especiais, diz uma alta patente ao DN.

Miguel Machado, tenente-coronel paraquedista e autor do site especializado www.operacional.pt, afirma ao DN que "esta questão do pessoal ganha gravidade acrescida nas forças especiais" - sejam paraquedistas, comandos, operações especiais ou fuzileiros. Essas unidades "deveriam estar com os efetivos orgânicos mais próximos dos 100% porque existem para serem empregues com tempos de reação muito curtos", alerta aquele oficial.

Note-se que são precisamente essas forças de operações especiais que mais vezes são empregues em missões militares no exterior, ao serviço da NATO, da ONU e da UE. Com menos efetivos do que os necessários, os destacamentos tornam-se mais frequentes. "Esta situação, por exemplo nos Comandos, até já levou ao adiamento da partida da força expedicionária para a República Centro-Africana em meados de 2017. Nunca tinha acontecido", alerta Miguel Machado.

Esta situação, como o recente curso de fuzileiros confirmou, resulta em grande parte das elevadas taxas de atrição nas primeiras fases da recruta. O porta-voz da Marinha, comandante Coelho Dias, admite ao DN que as "análises preliminares" já feitas para perceber tantas desistências indicam que "a maior percentagem refere-se às dificuldades de adaptação à vida militar, tratando-se essencialmente de elementos que desistiram por discrepância entre as expectativas que tinham do meio militar e as reais exigências de disponibilidade e prontidão de 24 horas/sete dias por semana, específicas da vida militar".

Seguem-se as questões ligadas à aptidão física e psicológica dos jovens. No primeiro caso, "os elementos que desistem mencionam falta de preparação física ou incapacidade de responder ao nível pedido", indica Coelho Dias. No segundo, os candidatos "sentem imaturidade e ou dificuldades em se conseguirem estruturar, confrontados com uma situação nova, e dificuldade em gerir o stress", acrescenta o oficial.

Seja como for, o facto é que as Forças Armadas vivem com falta de efetivos - que em meados de 2016 estava na casa dos 5000, segundo dados então referidos por Azeredo Lopes. Para 2018, o ministro confirmou há semanas, também no Parlamento, que ainda não será neste ano que iria haver um reforço dos efetivos nas fileiras - o que é desolador para os responsáveis militares.

Miguel Machado, "a título de exemplo", cita de memória o que ouviu de um comandante quando no ano passado lhe perguntaram como estava o efetivo da sua unidade: "Infelizmente, este é um problema transversal a todo o Exército. O efetivo foi decrescendo sistematicamente ao longo dos três anos e meio do meu comando"

Ora, com o novo papel dos militares nos fogos, a pressão sobre os efetivos existentes (ver texto ao lado) tenderá a crescer. Mas, apesar disso, a Defesa mostra-se confiante no aperfeiçoamento do modelo vigente - uma posição partilhada pelos partidos políticos. "No dia em que for necessário ter mais candidatos do que aqueles que temos, havendo possibilidades efetivas de promover o seu recrutamento, certamente que se arranjam medidas para ir ao seu encontro", assegura o gabinete de Azeredo Lopes. Outro elemento na base desta posição será o da percentagem de jovens voluntários e contratados que assumem estar nas fileiras devido às informações recebidas no DDN: 43,7% dos cerca de 28 mil militares RV/RC.

A verdade é que o universo dos jovens chamados anualmente a cumprir esse dever militar está a atingir "o pico" em 2018, na casa dos 130 mil, mas vai diminuir para os 80 mil já em 2019 e 2020, refletindo a já conhecida quebra de natalidade, diz uma fonte da Defesa - o que é mais uma razão para o DDN não servir como fonte de recrutamento.

Praças pagam indemnizações para antecipar saída das fileiras

As últimas décadas ficaram marcadas pelas saídas antecipadas de oficiais dos quadros permanentes (QP), pagando indemnizações que chegavam a superar cem mil euros. Agora essa realidade chegou à categoria de praças, cabos e soldados.

"Em 2017 assistiu-se ao incrível facto de haver praças a pagar ao Estado para sair das fileiras antes dos contratos terminados", desde logo por causa dos prolongados afastamentos da família, soube o DN junto de uma fonte militar. O porta-voz do Exército, tenente-coronel Vicente Pereira, não confirmou a informação até ao fecho desta edição, mas relativizou a sua gravidade quando comparada com as dos oficiais dos QP que levavam os chefes militares a defender alterações legislativas para evitar, em especial na Força Aérea, os impactos que isso tinha a nível operacional.

Vicente Pereira lembrou ter tido um caso desses há cerca de dois anos: um jovem (que seria obrigado a sair após seis anos de contrato) aceitou uma proposta de emprego porque, caso contrário, a oportunidade desapareceria.

Para o tenente-coronel paraquedista Miguel Machado, isso resulta da falta de ação para reter os militares. "A nível do pessoal não se conheceram em 2017 medidas legislativas que permitissem aumentar o recrutamento, apenas algum incremento da publicidade por parte dos ramos", lamentou. Mas isso, "sendo necessário e importante, não consegue resolver o problema de fundo como se tem provado em anos sucessivos. O assunto não é de hoje mas agrava-se ano após ano".

O ministério garantiu que em 2018 "será feito um esforço nos processos de comunicação da profissão militar" - desde logo porque "as Forças Armadas, seja para atrair efetivos seja para a sua legitimação social e institucional, precisam de comunicar com os jovens e com as famílias". Acresce que "haverá outras medidas", a primeira das quais o fim da proibição das graduações dos militares RV/RC nos primeiros quatro meses de tropa - que os obrigava a receber 196 euros nesse período. Outras deverão ser a maior duração dos contratos e a revisão do Regulamento de Incentivos.

NATO aponta problemas e soluções

O recrutamento para as Forças Armadas totalmente profissionais é um problema comum aos países aliados com esse regime, incluindo a retenção de militares qualificados. O tema foi estudado pela NATO e as conclusões, em 2007, continuam atuais.

Elas vão desde a relação entre os tempos de serviço e os de descanso, a localização das unidades militares, sistemas de promoção baseados não no mérito mas na antiguidade, a quebra demográfica no grupo etário dos 18 aos 24 anos, a discrepância entre os valores sociais dominantes e a cultura militar ou, por exemplo, entre os interesses pessoais dos militares e o exercício dos cargos para que são nomeados.

Soluções? Contratos de duração variada, apoios familiares, incentivos à formação e educação, melhores salários e mais benefícios sociais.




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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS

#1167 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Jan 06, 2018 10:03 am

Governo avança com revisão dos incentivos à carreira militar e alarga contratos

O regime de incentivos foi criado em 2000 na sequência do fim do serviço militar obrigatório e prevê, actualmente, apoios à formação profissional, compensações financeiras, apoio à inserção no mercado de trabalho e à obtenção de habilitações académicas.

O Ministério da Defesa deverá avançar na próxima semana com o processo legislativo para rever o regime de incentivos à prestação do serviço militar e alargar de seis para 18 anos os contratos de longa duração.

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"Estamos a ultimar e vai entrar em processo legislativo espero que na próxima semana a revisão do regulamento de incentivos e sobretudo a consagração de um contrato de longa duração", disse à Lusa o ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes.

O governante falava no final da cerimónia de entrega do brevet a nove novos pilotos-aviadores da Força Aérea Portuguesa (FAP), que decorreu na Base Aérea n.º1, em Sintra.

O regime de incentivos foi criado em 2000 na sequência do fim do serviço militar obrigatório e prevê, actualmente, apoios à formação profissional, compensações financeiras, apoio à inserção no mercado de trabalho e à obtenção de habilitações académicas.

Quanto às alterações ao regime de contrato nas Forças Armadas, deverá passar do limite de seis para 18 anos, disse à Lusa fonte da Defesa.

Considerando que "não há problemas graves" ao nível do recrutamento nas Forças Armadas, Azeredo Lopes admitiu no entanto a existência de dificuldades não só de atrair mas sobretudo de manter nas fileiras os militares que são incorporados.

No caso da Força Aérea, exemplificou, o "crescimento explosivo" da aviação civil acaba por pressionar, com outras propostas no mercado de trabalho, militares com um tipo de qualificações que é obtido nas Forças Armadas.

Por isso, perante os novos nove pilotos-aviadores, Azeredo Lopes manifestou "profundo respeito e consideração" por "abraçarem a carreira militar", tendo em conta a "multiplicidade de oportunidades que o mercado e a sociedade civil podem legitimamente apresentar".

Quanto às implicações do "decréscimo do número" de efectivos na operação das Forças Armadas, Azeredo Lopes frisou que o governo tem procurado "não só atrair mais mas sobretudo conservar melhor aqueles que interessam às Forças Armadas".

"Não há aqui soluções milagrosas", disse, admitindo que "tem sido difícil repor os níveis [de recursos humanos] de antes da crise" económico-financeira.

Na cerimónia, Azeredo Lopes referiu estar ciente dos "recursos disponíveis" e pediu compreensão para "o dever" de os militares "apresentarem opções cada vez mais eficientes", mesmo que essas opções impliquem "sacrifícios e soluções de compromisso".

Quanto às novas missões da FAP para 2018, Azeredo Lopes destacou a "gestão centralizada dos meios aéreos de combate a incêndios, a substituição do helicóptero Alouette III e a substituição do C-130 pelo KC-390 que, disse, "se apresentam como desafios".

Sobre a substituição das aeronaves de transporte militar C-130 pelos KC-390, Azeredo Lopes acrescentou apenas esperar que seja "tão rápido quanto possível"

O objetivo, disse, é "assegurar, de forma permanente, a adequada eficácia que caracteriza as operações e missões militares".

Para o ministro da Defesa, a modernização das Forças Armadas tem sido "uma prioridade" para o actual governo, "patente nos investimentos efectuados durante os dois anos de mandato e no 3.º ano consecutivo de uma Lei de Programação Militar sem cativações".

https://www.publico.pt/2018/01/05/polit ... os-1798275




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#1168 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Jan 06, 2018 10:04 am

Caixa a mais no material recuperado em Tancos dá origem a processo disciplinar

O aparecimento de uma caixa de petardos a mais no material militar recuperado pela Polícia Judiciária Militar depois do furto em Tancos deu origem a um processo disciplinar a um militar, disse à Lusa fonte do Exército.

O processo disciplinar foi instaurado pelo comando do Regimento de Engenharia 1, Tancos, ao militar responsável pelo controlo de entradas e saídas das cargas dos paióis e paiolins de Tancos, decorrendo os prazos de reclamação e recurso, disse à Lusa o porta-voz do ramo.

A 18 de outubro, a Polícia Judiciária Militar recuperou quase todo o material militar que tinha sido furtado da base de Tancos no final de junho, à exceção das munições de 9 milímetros.

Contudo, entre o material encontrado, num campo aberto na Chamusca, num local a 21 quilómetros da base de Tancos, havia uma caixa com cem explosivos pequenos, de 200 gramas, que não constava da relação inicial do que tinha sido roubado.

A revelação da discrepância foi feita no passado dia 31 de outubro pelo chefe do Estado-Maior do Exército, Rovisco Duarte, que solicitou ao comando do Regimento de Engenharia 1 que averiguasse o motivo da falta daquele item na relação do material furtado.

O porta-voz do Exército, tenente-coronel Vicente Pereira, disse que o militar em causa já foi notificado da pena atribuída mas não quis adiantar qual foi a punição por decorrerem ainda os prazos legais de reclamação e recurso.

Questionado sobre os outros três processos disciplinares abertos no mesmo Regimento na sequência do furto do material, em Tancos, o porta-voz do Exército adiantou que um dos militares, uma praça, já cumpriu a pena, seis dias de proibição de saída.

Os outros dois militares já foram notificados da punição no início de dezembro, e os prazos de reclamação e recurso já terminaram mas, devido a ter coincidido com os feriados da quadra natalícia, o comando do Exército decidiu aguardar mais uns dias para confirmar a receção ou não de alguma reclamação ou recurso.

O aparecimento de uma caixa de material que não constava da relação inicial do material roubado na base de Tancos suscitou polémica, com o CDS-PP a exigir explicações do general Rovisco Duarte no parlamento.

À porta fechada, o general disse que a discrepância pode ser "compreensível" mas é "inaceitável", segundo fontes presentes na reunião ouvidas na altura pela Lusa, e prestou ainda esclarecimentos sobre o plano para o reforço da segurança das instalações militares.

A violação dos perímetros de segurança dos Paióis Nacionais de Tancos e o arrombamento de dois 'paiolins', e o desaparecimento de granadas de mão ofensivas e munições de calibre nove milímetros foram divulgados pelo Exército no dia 29 de junho.

A 31 de outubro, o Exército deu por concluído o o esvaziamento dos paióis de Tancos e a transferência do material para outras instalações do ramo e também da Força Aérea e da Marinha.

Quanto à base de Tancos, poderá ser reconvertida num campo militar à semelhança do de Santa Margarida.

http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/ca ... isciplinar




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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS

#1169 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Jan 10, 2018 10:13 am

Diretor do curso dos Comandos processa chefe do Estado-Maior do Exército

O tenente-coronel Mário Maia defende que o general Rovisco Duarte terá ignorado uma denúncia feita em fevereiro de 2017.

O diretor do curso 127 dos Comandos, tenente-coronel Mário Maia, apresentou uma queixa-crime contra o general Rovisco Duarte, chefe do Estado-Maior do Exército, noticia o jornal “Público” na edição desta quarta-feira, citando o processo consultado no Tribunal de Instrução Criminal.

“A queixa é apresentada porque se verificou que o chefe de Estado-Maior do Exército ignorou uma denúncia feita em fevereiro de 2017”, afirmou ao matutino o advogado que representa o delator, Alexandre Lafayette.

O general Rovisco Duarte é acusado de não desconsiderar a prática do crime cometido pelo coronel Dores Moreira, ex-comandante do Regimento dos Comandos, e de ter alegadamente entregue à investigação do Departamento de Investigação e Ação Penal um guião da ‘Prova Zero’ com informações que não correspondiam à realidade dos recrutas.

A queixa-crime foi entregue à procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, em agosto.

http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noti ... ito-253704




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS

#1170 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Jan 10, 2018 12:05 pm

O novo Comandante da BrigRR o Brigadeiro-General José Rebelo.

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Fonte: Serrano Rosa




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

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