EUA
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- Bourne
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Re: EUA
Não sei se assume o vice-presidente. O sistema político norte-americano é muito bizarro porque não aceita rompimentos e reformas. É um arranjo que foi surgindo aos poucos e ficou assim. Ninguém muda e nem sabe como.
Tempos atrás até acreditava no impeachment do Trump. Hoje não mais. E como a coisa vai o Trump tenta a reeleição. Enquanto isso, a China faz sua expansão e conquista corações e mentes, os países em desenvolvimento estão aprendendo a se virar, a Rússia tem liberdade para agir, a UE (e Alemanha) é forçada agir. Assim o mundo será bem diferente lá em 2025/2030 e agradecemos ao Trump e as bizarrices da politica norte-americana para acelerar o processo.
Tempos atrás até acreditava no impeachment do Trump. Hoje não mais. E como a coisa vai o Trump tenta a reeleição. Enquanto isso, a China faz sua expansão e conquista corações e mentes, os países em desenvolvimento estão aprendendo a se virar, a Rússia tem liberdade para agir, a UE (e Alemanha) é forçada agir. Assim o mundo será bem diferente lá em 2025/2030 e agradecemos ao Trump e as bizarrices da politica norte-americana para acelerar o processo.
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Re: EUA
Sim, parte consideravel da população vai sair gritando que foi golpe.Túlio escreveu:Se um possível impeachment do topetudo deixa a Europa meio desconfortável, queria ver é a cara dos esquerdinhas daqui: como nos EUA se cai o PR assume o vice (vem cá, ele ao menos tem vice?), igual a um certo País que conhecemos - caiu Nixon, assumiu Ford: mudou a lei? - será que vão sair berrando "é golpe, é golpe"?
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Re: EUA
Quem defende o Trump aqui no Brasil geralmente também foi a favor do impeachment da nossa Joana D'arc, a presidenta Dilma Rousseff. O que vai ser engraçado é esses gritarem "golpe" em caso de impeachment do Trump (que eu acho bem possível se ele continuar se comportando como uma criança, especialmente quando ele se refere as armas nucleares).Grep escreveu:Sim, parte consideravel da população vai sair gritando que foi golpe.Túlio escreveu:Se um possível impeachment do topetudo deixa a Europa meio desconfortável, queria ver é a cara dos esquerdinhas daqui: como nos EUA se cai o PR assume o vice (vem cá, ele ao menos tem vice?), igual a um certo País que conhecemos - caiu Nixon, assumiu Ford: mudou a lei? - será que vão sair berrando "é golpe, é golpe"?
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Re: EUA
Creio que sei QUAL parte, e nem é tão "considerável" assim...
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Re: EUA
Da história recente dificilmente alguém ganha do Bush filho...Grep escreveu:Isso ai, obrigado Trump, um dos presidentes dos Eua mais imbecis ds história.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: EUA
O Trump é muito mais imbecil que o Bush. O Bush, concordando ou não, tinha uma agenda, uma carreira política sólida e compromissos, apesar de ser um político fraco. O Trump além de um outsider que o Partido Republicano teve que engolir é instável e egocêntrico, não é a toa que estão questionando sua sanidade mental, louco eu duvido que seja. Isso deve ser uma forma de tentar fazer com que assuma compromissos da banda podre que o elegeu (mesmo contrariados) e baixe um pouco a crista.
Os Americanos tem outras maneiras de atingir seus objetivos políticos, que não o golpe parlamentar, o Kennedy que o diga. Pra que derrubar um presidente dividindo o país? Eles podem fazer isso unindo o país em torno de um objetivo comum, geralmente um que Democratas e Republicanos apreciam, como invadir algum bode expiatório cheio de riquezas.
Os Americanos tem outras maneiras de atingir seus objetivos políticos, que não o golpe parlamentar, o Kennedy que o diga. Pra que derrubar um presidente dividindo o país? Eles podem fazer isso unindo o país em torno de um objetivo comum, geralmente um que Democratas e Republicanos apreciam, como invadir algum bode expiatório cheio de riquezas.
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Re: EUA
Bourne,
Posso estar enganado mas acho que pela lei americana quando algo acontece ao presidente é sempre o vice que assume.
Posso estar enganado mas acho que pela lei americana quando algo acontece ao presidente é sempre o vice que assume.
Triste sina ter nascido português
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Re: EUA
Quando o Franklin Roosevelt e o Kennedy morreram quem assumiu foram os seus Vices.Bourne escreveu:Não sei se assume o vice-presidente. O sistema político norte-americano é muito bizarro porque não aceita rompimentos e reformas. É um arranjo que foi surgindo aos poucos e ficou assim. Ninguém muda e nem sabe como.
Tempos atrás até acreditava no impeachment do Trump. Hoje não mais. E como a coisa vai o Trump tenta a reeleição. Enquanto isso, a China faz sua expansão e conquista corações e mentes, os países em desenvolvimento estão aprendendo a se virar, a Rússia tem liberdade para agir, a UE (e Alemanha) é forçada agir. Assim o mundo será bem diferente lá em 2025/2030 e agradecemos ao Trump e as bizarrices da politica norte-americana para acelerar o processo.
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Re: EUA
O Nixon também, ao renunciar para evitar o que aqui no DB alguns adoram chamar de "golpe" (porque liberar geral na pilantragem não é feio, feio é ser punido por isso ). Foi sucedido por seu vice, Gerald Ford.cabeça de martelo escreveu:
Quando o Franklin Roosevelt e o Kennedy morreram quem assumiu foram os seus Vices.
O Bourne anda meio estranho e não é de hoje...
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Re: EUA
São casos diferentes e tem os "se" na legislação norte-americana. O "se" especialmente atribuído ao motivo da eventual destituição do trump, grau de envolvimento da chapa (do vice e gabinete), como afetou a eleição. Se for por traição e ajuda estrangeira pode incluir o vice ou não. Se o Presidente e o vice são acusados formalmente de crime abre um leque de questões sem respostas claras. Por exemplo, quem assume? Vai ter nova eleição? Como fica o resultado da eleição anterior? Os atos do Presidente Trump são válidos? Desde o fim do século XIX o EUA não tinha uma indefinição dessas quando os EUA eram uma zona muito maior que atual.
Assim como no país do golpe os gringos com conhecimento até hoje não entenderam como destitui a Presidenta e o vice assume, mesmo que ambos teoricamente eram da mesma chapa e governo. Assim praticaram os crimes juntos e deveriam ser punidos em conjunto.
No fim é um pepinão tão grande, tão grande que a opção de não fazer nada se torna convidativa. Já que ficar assim é aceitável para todos.
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Re: EUA
Manifesto francês denuncia puritanismo da campanha #MeToo
RTP09 Jan, 2018, 21:23 / atualizado em 09 Jan, 2018, 21:28 | Mundo
Uma carta assinada por uma centena de mulheres em França, incluindo a atriz Catherine Deneuve, denuncia o puritanismo da campanha americana contra o assédio sexual em Hollywood após o escândalo com Harvey Weinstein, explicando que o movimento é “puritano” e foi alimentado por “ódio aos homens”. “Defendemos o direito à liberdade de importunar, algo que é vital para a liberdade sexual”, diz a carta.
O episódio explodiu em outubro, após uma investigação do New York Times, com o produtor Harvey Weinstein a ser afastado da produção cinematográfica em Hollywood. Depois das primeiras denúncias, várias mulheres vieram a público contar as suas histórias, desencadeando um movimento denominado #MeToo (#Eutambém).
Agora, foi publicado no jornal Le Monde uma espécie de manifesto, coom o título "Defendemos o direito de importunar, indispensável à liberdade sexual", que se insurge contra o movimento que teve maior destaque nos Estados Unidos. O documento foi assinado por cem mulheres, num grupo em que se incluiu Catherine Deneuve, atriz francesa de 74 anos.
“Isto apenas encoraja a enviar os homens para um matadouro, ao invés de ajudar as mulheres a serem mais autónomas e ajuda os inimigos da liberdade sexual”, pode ler-se numa coluna do jornal francês.
“Como mulheres, não nos reconhecemos neste feminismo, que além de denunciar o abuso de poder assume um ódio aos homens e à sexualidade“, escrevem as cem mulheres, acrescentando que estão “suficientemente conscientes de que o desejo sexual é por sua natureza selvagem e agressivo”.
De acordo com esta centena de mulheres a violação é um crime mas o direito de “importunar” uma mulher não é, afirmando que o mesmo é uma parte essencial da liberdade sexual dos homens, descrevendo os movimentos iniciados nos Estados Unidos como “puritanos”.
A centena de mulheres, onde se incluem jornalistas e escritoras, que assinou o manifesto acredita que os acontecimentos nos Estados Unidos foram longe de mais.
“Esta vigília em busca de justiça castigou os homens nos seus trabalhos, obrigou alguns a demitir-se, quando tudo o que fizeram foi tocar num joelho, tentar roubar um beijo, falar de assuntos íntimos num jantar de trabalho”.
“Defendemos o direito à liberdade de importunar, algo que é vital para a liberdade sexual”, conclui o manifesto.
Reações políticas em França
A opinião, que se insurge contra o movimento #MeToo, está a causar grande polémica em França com a ministra Marlen Schiappa a revelar que o impacto que o escândalo teve a nível mundial levou a repensar alguns hábitos no país gaulês.
A antiga ministra Ségolène Royal também falou sobre o sucedido, lamentando a participação de Deneuve no manifesto. “É uma pena que a nossa Catherine Deneuve se junte a este texto terrível”.
https://www.rtp.pt/noticias/mundo/manif ... o_n1050997
Esperem pela Oprah ser presidente, que os homens vão todos presos
RTP09 Jan, 2018, 21:23 / atualizado em 09 Jan, 2018, 21:28 | Mundo
Uma carta assinada por uma centena de mulheres em França, incluindo a atriz Catherine Deneuve, denuncia o puritanismo da campanha americana contra o assédio sexual em Hollywood após o escândalo com Harvey Weinstein, explicando que o movimento é “puritano” e foi alimentado por “ódio aos homens”. “Defendemos o direito à liberdade de importunar, algo que é vital para a liberdade sexual”, diz a carta.
O episódio explodiu em outubro, após uma investigação do New York Times, com o produtor Harvey Weinstein a ser afastado da produção cinematográfica em Hollywood. Depois das primeiras denúncias, várias mulheres vieram a público contar as suas histórias, desencadeando um movimento denominado #MeToo (#Eutambém).
Agora, foi publicado no jornal Le Monde uma espécie de manifesto, coom o título "Defendemos o direito de importunar, indispensável à liberdade sexual", que se insurge contra o movimento que teve maior destaque nos Estados Unidos. O documento foi assinado por cem mulheres, num grupo em que se incluiu Catherine Deneuve, atriz francesa de 74 anos.
“Isto apenas encoraja a enviar os homens para um matadouro, ao invés de ajudar as mulheres a serem mais autónomas e ajuda os inimigos da liberdade sexual”, pode ler-se numa coluna do jornal francês.
“Como mulheres, não nos reconhecemos neste feminismo, que além de denunciar o abuso de poder assume um ódio aos homens e à sexualidade“, escrevem as cem mulheres, acrescentando que estão “suficientemente conscientes de que o desejo sexual é por sua natureza selvagem e agressivo”.
De acordo com esta centena de mulheres a violação é um crime mas o direito de “importunar” uma mulher não é, afirmando que o mesmo é uma parte essencial da liberdade sexual dos homens, descrevendo os movimentos iniciados nos Estados Unidos como “puritanos”.
A centena de mulheres, onde se incluem jornalistas e escritoras, que assinou o manifesto acredita que os acontecimentos nos Estados Unidos foram longe de mais.
“Esta vigília em busca de justiça castigou os homens nos seus trabalhos, obrigou alguns a demitir-se, quando tudo o que fizeram foi tocar num joelho, tentar roubar um beijo, falar de assuntos íntimos num jantar de trabalho”.
“Defendemos o direito à liberdade de importunar, algo que é vital para a liberdade sexual”, conclui o manifesto.
Reações políticas em França
A opinião, que se insurge contra o movimento #MeToo, está a causar grande polémica em França com a ministra Marlen Schiappa a revelar que o impacto que o escândalo teve a nível mundial levou a repensar alguns hábitos no país gaulês.
A antiga ministra Ségolène Royal também falou sobre o sucedido, lamentando a participação de Deneuve no manifesto. “É uma pena que a nossa Catherine Deneuve se junte a este texto terrível”.
https://www.rtp.pt/noticias/mundo/manif ... o_n1050997
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Re: EUA
Alguém por favor, CALE A BOCA dessas cem infelizes, POWS!!!P44 escreveu:Manifesto francês denuncia puritanismo da campanha #MeToo
https://www.rtp.pt/noticias/mundo/manif ... o_n1050997
Esperem pela Oprah ser presidente, que os homens vão todos presos
É o mais insidioso atentado à masculinidade que já vi. Graças ao louvável Me Too, nem precisamos mais cortejar uma garota; por exemplo, numa festa é só dar uma olhada até que ela perceba, daí é baixar os olhos e logo a seguir voltar-se para outro lado e fazer o mesmo com outra and so on and so on and so on. Cedo ou tarde uma chega e puxa charla, na qual cedo ou tarde vai perguntar a razão de comportamento tão insólito, ao que a resposta, com ar extrema de infelicidade, será "não tinha como fazer diferente, podias achar que era assédio e eu sairia daqui preso".
Se ela rir, tá ganha a parada.
(((Ou seja, hoje a "linha de entrada" é não ter "linha de entrada": elas que se virem, e isso tudo graças ás nossas amadas benfeitoras do Me Too. Que vivam para sempre, pois quanto mais infelizes, mais feliz fico eu )))
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