pelo seu prisma então, Lockheed e Boing também são estatais?Zelhos escreveu:A Embraer é tão independente do governo que vive pendurada nas instituições da FAB. A Embraer é privada no papel e se ela só sobreviveu ao desmantelamento da indústria de defesa nos anos 90 por ser estatal.J.Ricardo escreveu:A Embraer já é privada, se não fosse, estaria igual a ECT, a Petrobras...
EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
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- J.Ricardo
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Re: Venda da Embraer para a Boeing: sua posição?
Não temais ímpias falanges,
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Re: Venda da Embraer para a Boeing: sua posição?
Esqueceu da grana do GF pro KC?Zelhos escreveu:A Embraer é tão independente do governo que vive pendurada nas instituições da FAB. A Embraer é privada no papel e se ela só sobreviveu ao desmantelamento da indústria de defesa nos anos 90 por ser estatal.J.Ricardo escreveu:A Embraer já é privada, se não fosse, estaria igual a ECT, a Petrobras...
Empresa privatizada no Brasil vive pendurada no BNDS, mas ai podeeeeeeeeeeeeeeee
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: Venda da Embraer para a Boeing: sua posição?
Volto a perguntar sobre seu novo argumento, então Boeing e Lockheed também são estatais?
Pois todos os investimentos militares são financiados pelo contribuinte.
OBS: não respondi a enquete pois não esta claro se o que esta acontecendo é uma compra, então a pergunta, por enquanto não faz sentido.
Pois todos os investimentos militares são financiados pelo contribuinte.
OBS: não respondi a enquete pois não esta claro se o que esta acontecendo é uma compra, então a pergunta, por enquanto não faz sentido.
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- Zelhos
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Re: Venda da Embraer para a Boeing: sua posição?
Mas é diferente, a Boeing e a lockheed eventualmente recorrem ao governo, a Embraer vive pendurada mesmo, depende do Estado até para conseguir engenheiros (ITA), fora que a dependência do BNDES e outros recursos é muito grande.
- NovaTO
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Re: Venda da Embraer para a Boeing: sua posição?
Votei a favor, desde que a participação da Boeing seja minoritária. E com cláusula proibindo qualquer possibilidade da Embraer vir a ser incorporada no futuro. E cláusulas protegendo a propriedade intelectual dos produtos já existentes e em desenvolvimento.
[]'s
[]'s
- Cassio
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Re: Venda da Embraer para a Boeing: sua posição?
Cara vai estudar...Zelhos escreveu:Mas é diferente, a Boeing e a lockheed eventualmente recorrem ao governo, a Embraer vive pendurada mesmo, depende do Estado até para conseguir engenheiros (ITA), fora que a dependência do BNDES e outros recursos é muito grande.
27% das exportações da empresa em 2017 foram financiadas pelo BNDES. Esse número tem caído ano a ano... e se o BNDES não financiasse outras alternativas de financiamento seriam arranjadas. Aliás, para sua informação, os países de primeiro mundo também possuem mecanismos de financiamento ligado ao estado para a exportação de produtos como o Eximbank.
A maioria do dinheiro que financia novos desenvolvimentos não vem do BNDES. E a parcela que vem está dentro das atribuições para o qual este banco foi criado. A Embraer não pode ficar "pendurada" no Estado, mesmo porque a empresa é constantemente auditada e os concorrentes já teriam entrado com ações no OMC. (lembrando que no passado, pouco após a privatização ocorreu uma disputa Canadá x Brasil, mas a muitos anos...).
A Embraer não depende dos Engenheiros do ITA. QUantos engenheiros fomados pelo ITA entram na EMbraer, por ano... você sabe??? Sabe mesmo??? Eu sei... quase ZERO!!!
O Brasil possui excelentes universidades que formam engenheiros aeronáuticos (vou citar duas, UFMG e UFSCAR)... Além disso a maioria dos engenheiros admitidos na empresa são MECÂNICOS, MECATRÔNICOS, ELÉTRICOS, de PRODUÇÃO, etc... formados pelas mais diversas universidades nacionais. E passam por um concorrido e rigoroso processo seletivo.
Quer falar do KC390... Este não é produto da empresa, já que sua propriedade é da União. O Governo pagou para que a Embraer desenvolvesse a aeronave para ele. A propriedade do projeto é da União. Tanto é que a empresa precisa de autorização do gaverno brasileiro para vender a aeronave a outro país, e se autorizada, paga royalties ao governo. Se a empresa foi contratada para realizar o projeto e o industrializar, então é natural que receba por isso.
- Túlio
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Re: Venda da Embraer para a Boeing: sua posição?
Me parece nem haver debate sobre isso, e muito menos razão para mandar Colega estudar. É só se manter razoavelmente informado, ter uma memória igualmente razoável e algum bom senso.Cassio escreveu:Cara vai estudar...Zelhos escreveu:Mas é diferente, a Boeing e a lockheed eventualmente recorrem ao governo, a Embraer vive pendurada mesmo, depende do Estado até para conseguir engenheiros (ITA), fora que a dependência do BNDES e outros recursos é muito grande.
27% das exportações da empresa em 2017 foram financiadas pelo BNDES. Esse número tem caído ano a ano... e se o BNDES não financiasse outras alternativas de financiamento seriam arranjadas. Aliás, para sua informação, os países de primeiro mundo também possuem mecanismos de financiamento ligado ao estado para a exportação de produtos como o Eximbank.
A maioria do dinheiro que financia novos desenvolvimentos não vem do BNDES. E a parcela que vem está dentro das atribuições para o qual este banco foi criado. A Embraer não pode ficar "pendurada" no Estado, mesmo porque a empresa é constantemente auditada e os concorrentes já teriam entrado com ações no OMC. (lembrando que no passado, pouco após a privatização ocorreu uma disputa Canadá x Brasil, mas a muitos anos...).
A Embraer não depende dos Engenheiros do ITA. QUantos engenheiros fomados pelo ITA entram na EMbraer, por ano... você sabe??? Sabe mesmo??? Eu sei... quase ZERO!!!
O Brasil possui excelentes universidades que formam engenheiros aeronáuticos (vou citar duas, UFMG e UFSCAR)... Além disso a maioria dos engenheiros admitidos na empresa são MECÂNICOS, MECATRÔNICOS, ELÉTRICOS, de PRODUÇÃO, etc... formados pelas mais diversas universidades nacionais. E passam por um concorrido e rigoroso processo seletivo.
Quer falar do KC390... Este não é produto da empresa, já que sua propriedade é da União. O Governo pagou para que a Embraer desenvolvesse a aeronave para ele. A propriedade do projeto é da União. Tanto é que a empresa precisa de autorização do gaverno brasileiro para vender a aeronave a outro país, e se autorizada, paga royalties ao governo. Se a empresa foi contratada para realizar o projeto e o industrializar, então é natural que receba por isso.
Por exemplo, manda o US Gvt parar de fazer contratos com a Lockheed Martin e vamos ver quanto tempo leva para falir; com a Boeing, Raytheon & quetales é o mesmo, quem não fechar por completo, fecha ao menos a parte de aeronaves militares/governamentais (possivelmente caso da Boeing).
Ou seja, e no mundo todo, sem apoio governamental não se tem Indústria Aeronáutica e mesmo bélica capaz de ficar em pé e prosperar. Precisa de encomendas do governo, precisa de linhas de crédito baratas, precisa de isenções fiscais e até de subsídios (que, quando foram ilegais, deixaram a Bombardier pendurada no pincel não uma mas várias vezes).
Tudo isso é óbvio. Exceto, claro, para quem não quer enxergar...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Venda da Embraer para a Boeing: sua posição?
Eu sinceramente acho que essa história de quem precisa de quem é ficar correndo em círculos.
Empresas precisam de apoio (não só econômico, como político e diplomático) do governo, por conseguinte do estado, e estes precisam das empresas para criação de empregos, riqueza e receitas para manter a arrecadação e suas estruturas.
A divisão de defesa da Embraer correspondeu a 15% do faturamento da empresa esse ano, e desses 15% ha uma parte significativa de exportações. Isso quer dizer que a Embraer não precisa da FAB para sobreviver economicamente, porém ambas são parceiras importantíssimas uma da outra, a FAB como cliente lançador nos projetos militares da Embraer, a Embraer como desenvolvedora de projetos que atendem as necessidades operacionais da FAB, de maneira mais eficiente do que compras de prateleira. O que significa economia na operação ao longo da vida do projeto, e também fora dessa esfera algum retorno em royalties. É uma parceria.
Sobre o ITA, hoje temos 6 cursos de engenharia aeronáutica/aeroespacial no Brasil, totalizando cerca de 850 vagas oferecidas por ano, em média 110 delas do ITA. Ou seja a Embraer não precisa apenas do ITA para sobreviver, porém o ITA foi a pedra fundamental desse segmento de formação no país, e continua sendo um dos maiores centros de excelência no assunto. ITA (e outras instituições de ensino) e Embraer desenvolvem diversas parcerias, o que possibilita a empresa colher cérebros direto da fonte, especializados em demandas específicas, e permite as instituições assim como ITA, complementar projetos de pesquisa e desenvolvimento, que não seriam possíveis com o estado de inanição que a ciência e P&D têm no Brasil. Novamente parceria.
Eu acho que nesse caso o nacionalismo acaba sendo exacerbado, pois a questão mais importante passa ao largo disso. Muito se fala em independência produtiva, no quão estratégica a Embraer é para interesses nacionais, porém continuamos na coleira tecnológica. Motores, aviônicos, sistemas hidráulicos, de comunicação entre outros continuam sendo estrangeiros tanto nas aeronaves civis quanto militares, e se depender do cenário de tecnológico pobre que temos no Brasil, assim continuará por um tempo. Claro que todos esses sistemas podem ser trocados em caso de vetos, mas o impacto nos projetos seria enorme, e esse replacement não seria do dia para a noite, então basicamente ainda vamos só até onde a coleira deixa, obviamente que apesar da falta de dominância sobre esses componentes vitais, temos um gigantesco capital tecnológico, intelectual e intangível na Embraer.
Na minha opinião o mais importante no momento é que tipo, e qual o tamanho do impacto que esse negócio teria na nossa precária economia, e no setor industrial do Brasil. E com essas poucas informações é muito difícil conjecturar alguma coisa.
Um abraço e t+
Empresas precisam de apoio (não só econômico, como político e diplomático) do governo, por conseguinte do estado, e estes precisam das empresas para criação de empregos, riqueza e receitas para manter a arrecadação e suas estruturas.
A divisão de defesa da Embraer correspondeu a 15% do faturamento da empresa esse ano, e desses 15% ha uma parte significativa de exportações. Isso quer dizer que a Embraer não precisa da FAB para sobreviver economicamente, porém ambas são parceiras importantíssimas uma da outra, a FAB como cliente lançador nos projetos militares da Embraer, a Embraer como desenvolvedora de projetos que atendem as necessidades operacionais da FAB, de maneira mais eficiente do que compras de prateleira. O que significa economia na operação ao longo da vida do projeto, e também fora dessa esfera algum retorno em royalties. É uma parceria.
Sobre o ITA, hoje temos 6 cursos de engenharia aeronáutica/aeroespacial no Brasil, totalizando cerca de 850 vagas oferecidas por ano, em média 110 delas do ITA. Ou seja a Embraer não precisa apenas do ITA para sobreviver, porém o ITA foi a pedra fundamental desse segmento de formação no país, e continua sendo um dos maiores centros de excelência no assunto. ITA (e outras instituições de ensino) e Embraer desenvolvem diversas parcerias, o que possibilita a empresa colher cérebros direto da fonte, especializados em demandas específicas, e permite as instituições assim como ITA, complementar projetos de pesquisa e desenvolvimento, que não seriam possíveis com o estado de inanição que a ciência e P&D têm no Brasil. Novamente parceria.
Eu acho que nesse caso o nacionalismo acaba sendo exacerbado, pois a questão mais importante passa ao largo disso. Muito se fala em independência produtiva, no quão estratégica a Embraer é para interesses nacionais, porém continuamos na coleira tecnológica. Motores, aviônicos, sistemas hidráulicos, de comunicação entre outros continuam sendo estrangeiros tanto nas aeronaves civis quanto militares, e se depender do cenário de tecnológico pobre que temos no Brasil, assim continuará por um tempo. Claro que todos esses sistemas podem ser trocados em caso de vetos, mas o impacto nos projetos seria enorme, e esse replacement não seria do dia para a noite, então basicamente ainda vamos só até onde a coleira deixa, obviamente que apesar da falta de dominância sobre esses componentes vitais, temos um gigantesco capital tecnológico, intelectual e intangível na Embraer.
Na minha opinião o mais importante no momento é que tipo, e qual o tamanho do impacto que esse negócio teria na nossa precária economia, e no setor industrial do Brasil. E com essas poucas informações é muito difícil conjecturar alguma coisa.
Um abraço e t+
Editado pela última vez por Pablo Maica em Qui Dez 28, 2017 2:16 am, em um total de 1 vez.
- J.Ricardo
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Re: Venda da Embraer para a Boeing: sua posição?
Concordo com o Pablo, e mais, uma rápida pesquisa, veremos que os maiores acionistas da Embraer são justamente fundos de investimentos americanos, então... menos patriotada e mais atenção no que esta ocorrendo, agora, o mais importante é que se consigam nessa negociação, que a maior quantidade possível de P&D, produção e investimentos fiquem aqui, tentar absorver o máximo da Boeing, mas, com certeza, mais linha de produção serão abertas no EUA mas tirar proveito do "make america"
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Re: Venda da Embraer para a Boeing: sua posição?
Here’s how a Boeing takeover of Embraer could play out
By: Valerie Insinna
WASHINGTON — Boeing is engaged in talks with Embraer over acquiring the Brazilian aerospace firm, the companies confirmed Thursday.
If allowed to proceed, Boeing would gain several new military aircraft, including Embraer’s Super Tucano turboprop and its KC-390 transport aircraft. Analysts were hesitant to say there would be any real benefit for Boeing’s defense business, but it would widen the U.S. aerospace giant’s portfolio in some unexpected ways.
The companies are allegedly discussing a deal that would put a premium on Embraer’s $3.7 billion market value, according to the Wall Street Journal, which broke the news Thursday. Citing sources familiar with the talks, WSJ said the matter had been put on hold as the companies await approval from the Brazilian government.
Boeing and Embraer have confirmed the two companies “are engaged in discussions regarding a potential combination, the basis of which remains under discussion,” according to a statement made to reporters after the WSJ story broke.
“Any transaction would be subject to the approval of the Brazilian government and regulators, the two companies’ boards and Embraer’s shareholders,” the companies said.
It appears such approval may be hard won, if it comes at all. After being informed of the potential acquisition, Brazilian President Michel Temer said he would only be open to a deal that does not give Boeing full control of Embraer, according to the Brazilian newspaper Fohla de Sao Paolo.
A deal could benefit Embraer more than Boeing, as it would allow the Brazilian firm to harness the marketing power and global reach of the world’s largest aerospace company, said Byron Callan, a defense analyst at Capital Alpha Partners. But it could have significant advantages for Boeing as well.
“It would be a credible product line extension,” he said. “You’re not talking about big numbers from a financial standpoint, but from a strategic standpoint … it would certainly represent a product line extension that no one else would have right now.”
By: Aaron Mehta
“From the defense side, the most interesting aspect would be Boeing selling the KC-390 military transport aircraft both to the U.S. and abroad. That would be significant,” Aboulafia said.
Embraer has cemented Brazil as a launch customer for the KC-390 — a multirole twin-engine plane designed for missions such as aerial refueling, transporting troops and fire support — but the company has struggled to find a follow-on buyer. Boeing and Embraer reached an agreement in 2016 to jointly market the aircraft internationally, but the U.S. aerospace company has so far taken a backseat role.
“Does Boeing take that airplane and maybe market more aggressively in the United States?” Callan wondered. “If you think about the global reach of Boeing and what it might be able to do with that airplane, it could give more competition in the C-130J in the global market.”
Getting Big Army or Air Force to sign onto a KC-390 contract would be a long shot, given the service’s longstanding procurement of Lockheed Martin’s C-130 Hercules, but it could break into the U.S. market through Special Operations Command, Aboulafia said.
“That would be a very nice endorsement,” he said.
The acquisition would also allow KC-390 customers to tap into Boeing’s global sustainment enterprise, which could also be a selling point, he added.
By: Valerie Insinna
However, Aboulafia and Callan were at odds on whether other Embraer military aircraft would prove equally promising.
“I think of the Brazilian defense market, which from Boeing’s standpoint mattered a whole heck of a lot more when they were shopping for fighters,” Aboulafia said. “But they rejected the Super Hornet and they went with the Gripen.”
Embraer is currently standing up a final assembly line in Brazil where it will contribute to the manufacture of Swedish aerospace company Saab’s Gripen E.
That and Embraer’s collaboration with Saab on the Erieye — an airborne early warning and control system integrated aboard Embraer’s E-99 and other business jets — could open the door to greater cooperation between Boeing and Saab, which have already teamed up on the U.S. Air Force’s T-X training jet competition.
“You can connect the dots,” Callan said. “Is there another deal that happens out of this where— I don’t know if Boeing is going to own Saab — but do you make an investment in Saab and round this out? If you’re building an advanced combat aircraft production line in Brazil with the Gripen E, where do you go with that?”
Meanwhile, Embraer’s Super Tucano could be another big opportunity for the companies as the U.S. Air Force considers whether to buy a fleet of low-cost attack aircraft, called OA-X, Callan said.
The Super Tucano is marketed as the A-29 in the United States, where it is sold by a Embraer-Sierra Nevada Corporation partnership, and the aircraft in August participated in a series of experiments at Holloman Air Force Base, New Mexico.
The A-29 is widely presumed to be the winner of any eventual OA-X competition, as the service has already chosen to buy it for Afghanistan and Lebanon.
Yet Aboulafia pointed out that sales of even a couple hundred aircraft would do little to impact Boeing’s bottom line.
“I’m hard-pressed to think of why Boeing would care,” he said.
[ M&A wave continues: Boeing announces acquisition of Aurora ]
If the agreement goes through, it would be Boeing’s second major acquisition in the span of a couple months. The company announced a deal to buy Aurora Flight Sciences in October.
An agreement to buy Embraer could also help Boeing counter its biggest rival in the commercial market: Airbus, which recently reached a partnership with Bombardier on the latter’s C Series jets.
https://www.defensenews.com/air/2017/12 ... portfolio/
By: Valerie Insinna
WASHINGTON — Boeing is engaged in talks with Embraer over acquiring the Brazilian aerospace firm, the companies confirmed Thursday.
If allowed to proceed, Boeing would gain several new military aircraft, including Embraer’s Super Tucano turboprop and its KC-390 transport aircraft. Analysts were hesitant to say there would be any real benefit for Boeing’s defense business, but it would widen the U.S. aerospace giant’s portfolio in some unexpected ways.
The companies are allegedly discussing a deal that would put a premium on Embraer’s $3.7 billion market value, according to the Wall Street Journal, which broke the news Thursday. Citing sources familiar with the talks, WSJ said the matter had been put on hold as the companies await approval from the Brazilian government.
Boeing and Embraer have confirmed the two companies “are engaged in discussions regarding a potential combination, the basis of which remains under discussion,” according to a statement made to reporters after the WSJ story broke.
“Any transaction would be subject to the approval of the Brazilian government and regulators, the two companies’ boards and Embraer’s shareholders,” the companies said.
It appears such approval may be hard won, if it comes at all. After being informed of the potential acquisition, Brazilian President Michel Temer said he would only be open to a deal that does not give Boeing full control of Embraer, according to the Brazilian newspaper Fohla de Sao Paolo.
A deal could benefit Embraer more than Boeing, as it would allow the Brazilian firm to harness the marketing power and global reach of the world’s largest aerospace company, said Byron Callan, a defense analyst at Capital Alpha Partners. But it could have significant advantages for Boeing as well.
“It would be a credible product line extension,” he said. “You’re not talking about big numbers from a financial standpoint, but from a strategic standpoint … it would certainly represent a product line extension that no one else would have right now.”
By: Aaron Mehta
“From the defense side, the most interesting aspect would be Boeing selling the KC-390 military transport aircraft both to the U.S. and abroad. That would be significant,” Aboulafia said.
Embraer has cemented Brazil as a launch customer for the KC-390 — a multirole twin-engine plane designed for missions such as aerial refueling, transporting troops and fire support — but the company has struggled to find a follow-on buyer. Boeing and Embraer reached an agreement in 2016 to jointly market the aircraft internationally, but the U.S. aerospace company has so far taken a backseat role.
“Does Boeing take that airplane and maybe market more aggressively in the United States?” Callan wondered. “If you think about the global reach of Boeing and what it might be able to do with that airplane, it could give more competition in the C-130J in the global market.”
Getting Big Army or Air Force to sign onto a KC-390 contract would be a long shot, given the service’s longstanding procurement of Lockheed Martin’s C-130 Hercules, but it could break into the U.S. market through Special Operations Command, Aboulafia said.
“That would be a very nice endorsement,” he said.
The acquisition would also allow KC-390 customers to tap into Boeing’s global sustainment enterprise, which could also be a selling point, he added.
By: Valerie Insinna
However, Aboulafia and Callan were at odds on whether other Embraer military aircraft would prove equally promising.
“I think of the Brazilian defense market, which from Boeing’s standpoint mattered a whole heck of a lot more when they were shopping for fighters,” Aboulafia said. “But they rejected the Super Hornet and they went with the Gripen.”
Embraer is currently standing up a final assembly line in Brazil where it will contribute to the manufacture of Swedish aerospace company Saab’s Gripen E.
That and Embraer’s collaboration with Saab on the Erieye — an airborne early warning and control system integrated aboard Embraer’s E-99 and other business jets — could open the door to greater cooperation between Boeing and Saab, which have already teamed up on the U.S. Air Force’s T-X training jet competition.
“You can connect the dots,” Callan said. “Is there another deal that happens out of this where— I don’t know if Boeing is going to own Saab — but do you make an investment in Saab and round this out? If you’re building an advanced combat aircraft production line in Brazil with the Gripen E, where do you go with that?”
Meanwhile, Embraer’s Super Tucano could be another big opportunity for the companies as the U.S. Air Force considers whether to buy a fleet of low-cost attack aircraft, called OA-X, Callan said.
The Super Tucano is marketed as the A-29 in the United States, where it is sold by a Embraer-Sierra Nevada Corporation partnership, and the aircraft in August participated in a series of experiments at Holloman Air Force Base, New Mexico.
The A-29 is widely presumed to be the winner of any eventual OA-X competition, as the service has already chosen to buy it for Afghanistan and Lebanon.
Yet Aboulafia pointed out that sales of even a couple hundred aircraft would do little to impact Boeing’s bottom line.
“I’m hard-pressed to think of why Boeing would care,” he said.
[ M&A wave continues: Boeing announces acquisition of Aurora ]
If the agreement goes through, it would be Boeing’s second major acquisition in the span of a couple months. The company announced a deal to buy Aurora Flight Sciences in October.
An agreement to buy Embraer could also help Boeing counter its biggest rival in the commercial market: Airbus, which recently reached a partnership with Bombardier on the latter’s C Series jets.
https://www.defensenews.com/air/2017/12 ... portfolio/
- FCarvalho
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Re: Venda da Embraer para a Boeing: sua posição?
Essa história está ficando cada vez mais mal contada.
abs.
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Re: Venda da Embraer para a Boeing: sua posição?
Vou revelar o termo do mercadooooo para quem não conhece: "Takeover" significa... Controle! Controle acionário, portanto... Administrativo!FCarvalho escreveu:Essa história está ficando cada vez mais mal contada.
abs.
E a pasmaceira nacional dizendo para si mesma: "é parceria estratégica"...
Parceria, sei... Tô vendo a parceria na forma duma trolha do tamanho dum trem...
Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
Ilya Ehrenburg
Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
Ilya Ehrenburg
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Re: Venda da Embraer para a Boeing: sua posição?
Texto do professor Paulo Kliass sobre a venda da Embraer:
https://debategeopolitico.wordpress.com ... treguismo/
https://debategeopolitico.wordpress.com ... treguismo/
Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
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Re: Venda da Embraer para a Boeing: sua posição?
Bem, difícil de acreditar que a Boeing se daria mesmo o trabalho de vir aqui e fazer "parcerias" com a Embraer, podendo ter a chance de comprar logo de uma vez a empresa, e incorporar tudo ao seu já imenso portfólio, só para ferrar com a Airbus dentro de casa.
Americanos não costumam brincar quando se trata do seu mercado interno. Eles jogam pesado, e não raro, sujo.
Vamos ver como o nosso (des)governo vai tratar o assunto. Porque dependendo dessa cambada de Brasília a empresa já estaria faz tempo vendida e entregue por uns trocados em dolar.
abs.
Americanos não costumam brincar quando se trata do seu mercado interno. Eles jogam pesado, e não raro, sujo.
Vamos ver como o nosso (des)governo vai tratar o assunto. Porque dependendo dessa cambada de Brasília a empresa já estaria faz tempo vendida e entregue por uns trocados em dolar.
abs.
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Re: Venda da Embraer para a Boeing: sua posição?
Sei lá, no que alguém bota uma montanha de dólares ou euros em cima da mesa, sobra pouco espaço para patriotadas e outros pruridos. Dinheiro grosso fala bem alto, e muito dinheiro grosso chega a ser ensurdecedor.
Não queria estar na cadeira de quem vai ter que decidir isso, e falo por experiência: quando subordinado, discordava e mesmo criticava abertamente várias decisões e atitudes do meu chefe; até que chegou o dia em que o chefe era eu e vi que não havia outro jeito (e olhem que procurei!), eu tinha que agir exatamente da maneira que antes criticava tão acerbamente. Foi uma das melhores lições que tive - porque prática - sobre pensar antes de falar.
Porque daqui da cadeira do meu PC tudo é moleza, eu resolvo todos os problemas do planeta em menos de uma semana.
O diabo é quando eu estiver em outra cadeira e aí não é mais com o meu PC que tenho de lidar, mas com essa coisa chata e irrelevante chamada Realidade. É quando a teoria vai pro terreno da prática, e todo mundo sabe que na prática a teoria é outra.
Claro, ninguém é obrigado a concordar comigo ou mesmo levar minhas palavras em consideração, exceto as seguintes: quem está aí todo cheio de raivinha, por que não faz uma limpa na poupança, vende o carro e compra um pedacinho, sei lá, da NOVAER? Se todos os descontentes (eu junto) fizerem isso, não dou 20 anos e vai estar quase do tamanho da EMBRAER, senão maior ainda. E aí sim, como co-proprietários, teremos direito a dar palpite nos caminhos de uma empresa privada.
Ah, mas tem a tale de Golden Share, verdade. Tri então, ao invés de gastar a grana supracitada em ações, a gastemos na promoção de um dos nossos a Presidente, após ele nos dar todas as garantias possíveis de que, se o negócio ainda não estiver assinado, ele é que não vai permitir que prossiga; se já estiver, ele acaba com a farra.
Só falar não adianta nada¹.
¹ - Sei muito bem o que vão dizer sobre isso.
Não queria estar na cadeira de quem vai ter que decidir isso, e falo por experiência: quando subordinado, discordava e mesmo criticava abertamente várias decisões e atitudes do meu chefe; até que chegou o dia em que o chefe era eu e vi que não havia outro jeito (e olhem que procurei!), eu tinha que agir exatamente da maneira que antes criticava tão acerbamente. Foi uma das melhores lições que tive - porque prática - sobre pensar antes de falar.
Porque daqui da cadeira do meu PC tudo é moleza, eu resolvo todos os problemas do planeta em menos de uma semana.
O diabo é quando eu estiver em outra cadeira e aí não é mais com o meu PC que tenho de lidar, mas com essa coisa chata e irrelevante chamada Realidade. É quando a teoria vai pro terreno da prática, e todo mundo sabe que na prática a teoria é outra.
Claro, ninguém é obrigado a concordar comigo ou mesmo levar minhas palavras em consideração, exceto as seguintes: quem está aí todo cheio de raivinha, por que não faz uma limpa na poupança, vende o carro e compra um pedacinho, sei lá, da NOVAER? Se todos os descontentes (eu junto) fizerem isso, não dou 20 anos e vai estar quase do tamanho da EMBRAER, senão maior ainda. E aí sim, como co-proprietários, teremos direito a dar palpite nos caminhos de uma empresa privada.
Ah, mas tem a tale de Golden Share, verdade. Tri então, ao invés de gastar a grana supracitada em ações, a gastemos na promoção de um dos nossos a Presidente, após ele nos dar todas as garantias possíveis de que, se o negócio ainda não estiver assinado, ele é que não vai permitir que prossiga; se já estiver, ele acaba com a farra.
Só falar não adianta nada¹.
¹ - Sei muito bem o que vão dizer sobre isso.
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
P. Sullivan (Margin Call, 2011)