República Centro Africana - MINUSCA
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Re: República Centro-Africana: Operação Sangaris
Ontem foi formalizado pelo DPKO a solicitação da contribuição de um batalhão com mais de 760 militares para a MINUSCA.
- FCarvalho
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Re: República Centro-Africana: Operação Sangaris
Nós vamos provavelmente para região leste do país. Pelas notícias que circulam na net, houve retirada de soldados da ONU de lá por acusações de estupro e abuso sexual. salvo engano, envolvendo tropas do Congo. Mas há mais do que isso.eligioep escreveu:Ontem foi formalizado pelo DPKO a solicitação da contribuição de um batalhão com mais de 760 militares para a MINUSCA.
De qualquer forma, será um grande desafio. A zona é semi-desértica, e diferente de tudo que já fizemos por aí nos últimos 30 anos.
A última vez que vimos um deserto em missão da ONU nesse nível foi a mais de 60 anos atrás em Suez.
Estou ficando cada vez mais curioso com essa missão.
abs
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- Túlio
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Re: República Centro-Africana: Operação Sangaris
eligioep escreveu:Ontem foi formalizado pelo DPKO a solicitação da contribuição de um batalhão com mais de 760 militares para a MINUSCA.
Da T&D:
ONU oficializa pedido de tropas ao Brasil: República Centro Africana
Roberto Caiafa
Através do documento DPKO/OMA/….. , o Secretário das Nações Unidas oficializou pedido formal a Missão Permanente do Brasil nas Nações Unidas para a cessão de um contingente militar brasileiro que será mobilizado para tomar parte na Multidimensional Integrated Stabilization Mission in the Central African Republic (MINUSCA).
No documento, é estipulado que o Governo Brasileiro deverá se responsabilizar pelo envio de um efetivo mínimo de 750 militares (valor batalhão de infantaria), organizados em companhias equipadas com material, logística e armamentos modernos, tudo pré-aprovado mediante inspeções realizadas pelo pessoal da ONU.
Esse mesmo documento, quando se refere ao prazo para o envio das tropas brasileiras, usa a expressão “assim que for possível”, indicando a premente necessidade de mais Capacetes Azuis na República Centro Africana.
Como é usual para qualquer tropa atuando como Capacete Azul, os selecionados devem apresentar fichas de conduta sem qualquer tipo de processo na justiça, ou incorrer em crimes que atentem contra as leis humanitárias internacionais, entre outros requisitos legais.
Um intenso programa de treinamento desse pessoal deverá ser iniciado o quanto antes. Com relação ao material que a tropa brasileira receberá para operar na RCA, algumas aquisições pontuais deverão ocorrer em ritmo de urgência.
Brasil busca equipamentos
Como noticiado por T&D, os estudos sobre a RCA indicam a necessidade de veículos blindados sobre quatro rodas adquiridos de 2ª mão. As Forças Armadas brasileiras estão realizando uma série de consultas a nações amigas que possuam experiência em Missões de Paz da ONU com maior risco as tropas envolvidas, e assim verificar quais lacunas de material devem ser supridas.
Entre as conclusões desses estudos (comentadas nos bastidores), a falta de material adequado para operações em um cenário de imposição de paz é um tema recorrente. Segundo fontes em Brasília, o Exército Brasileiro vem buscando alternativas que permitam equipar rapidamente uma Força Expedicionária com material de 2ª mão fornecido por países amigos.
Entre as demandas estão a compra emergencial de veículos blindados leves sobre quatro rodas (fala-se em IVECO LMV/LINCE usados via Exército Italiano, ou Hummer/Humvee usados via Exército dos Estados Unidos), entregues prontos para emprego, kits de blindagem extra para os Guarani, estações de armamento remotamente controladas com capacidade diuturna/qualquer tempo, também para reforçar os 6×6, e um incremento na capacidade de comunicação por rádio destes veículos e da tropa, com rádios digitais de maior alcance e capacidade que os atualmente disponíveis.
Também fazem parte dos equipamentos tidos como indispensáveis para a tropa brasileira, segundo esses mesmos estudos, óculos de visão noturna, miras/designadores laser acoplados aos novos fuzis de assalto Imbel IA2 e uma capacidade logística/apoio ao combate ampliado.
Esse material teria de ser adquirido, entregue, disponibilizado e a tropa treinada no seu emprego antes do final do primeiro semestre de 2018, daí a necessidade de acelerar o processo de aquisição com a opção de material de 2ª mão disponível no mercado.
Interessante observar como fica a situação da Imbrafiltro e seu Gladiador II, da Avibras Aeroespacial e seu Guará 4WS, e da Iveco, com o seu LMV. No caso da última, a seleção do seu blindado pelo Exército Brasileiro, anunciada em 2016, não se concretizou ainda na assinatura de um contrato de produção.
Comenta-se que o fornecimento de 30 carros LMV/LINCE de segunda mão, para suprir a demanda existente, seria descontado da encomenda ainda não efetivada, quando esta for contratada. No entanto, a opção Hummer/Humvee significaria outra linha de suprimentos diferente numa mesma missão, caso os dois carros sejam adotados.
Por outro lado, o Exército Brasileiro não costuma recusar uma boa oferta de material militar demandado, quando isso ocorre via Foreign Military Sales (FMS), o que pode ser o caso dessa aquisição, caso ela se concretize.
Contra as intenções do Ministério da Defesa, dar as Forças Armadas experiência real em cenários cada vez mais exigentes, existem as considerações de ordem econômica (fala-se em um custo anual de US$ 100 milhões para a missão) e a politização do tema.
No último final de semana, o Jornal O Estado de São Paulo publicou artigo onde a proposta de envio das tropas recebeu duras críticas, incluindo setores do Itamaraty resistentes a ideia, e parlamentares que estão dispostos a politizar a questão já que 2018 é ano de eleições presidenciais no País.
Em abril último, especialistas do Sistema de Capacidades de Prontidão de Manutenção da Paz da ONU (UNPCRS) visitaram a capital amazonense para inspecionar o transporte turboélice C-105 Amazonas, avião capaz de realizar missões de transporte tático e logístico, incluindo lançamento de paraquedistas, evacuação médica e entrega de cargas variadas, como vacinas, alimentos e água potável.
Durante a visita a Base Aérea de Manaus, a Força Aérea Brasileira (FAB) enfatizou que o modelo é versátil, podendo ser utilizado em operações de busca e salvamento, missões em áreas de difícil acesso ou que não possuem pista de pouso convencional.
Oficiais do UNPCRS foram acompanhados por representantes do Ministério da Defesa, do Centro Conjunto de Operações de Paz no Brasil (CCOPAB), do Comando de Preparo(COMPREP) e do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER).
Além do C-105 Amazonas, o Estado brasileiro colocou à disposição da ONU dois helicópteros H-60L Black Hawk e dois turboélices de ataque leve Embraer A-29 Super Tucano.
Processo demorado
Atualmente, o Brasil é um voluntário de nível 1 no sistema do UNPCRS. Esta primeira etapa começa quando um Estado-membro decide se candidatar à participação em missões de paz, oferecendo seus meios aéreos. (tal como o País fez com relação a República Centro Africana):
Com a vistoria presencial dos especialistas da ONU, o governo espera ser elevado ao nível 3 — quando os pré-requisitos para a utilização das aeronaves já foram verificados e tem início o planejamento das operações. A última etapa prevê que efetivos e aviões fiquem de prontidão para emprego em no máximo 90 dias.
O processo tem inúmeras etapas, e a previsão é de que as aeronaves brasileiras, caso sejam aprovadas, possam ser empregadas no segundo semestre de 2018.
Exatamente a mesma metodologia se aplica aos veículos blindados e demais equipamentos aqui descritos. A compra de material já qualificado (de 2ª mão) teria o efeito de acelerar o processo de inspeções. Como esses veículos não são aprovados se não atenderem a todos os requisitos colocados pela ONU, está garantida a qualidade mínima de proteção e mobilidade necessárias.
http://tecnodefesa.com.br/onu-oficializ ... -africana/
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: República Centro-Africana: Operação Sangaris
Eu duvido que a Iveco vá perder essa oportunidade de colocar o LMV aqui tendo vencido a concorrência da VBMT-LR, mesmo porque, este bldo é o que tem de sobra no exercito italiano. Cerca de 30 undes já prontificadas não farão falta alguma a eles. Em todo caso, vejo o EB também tendendo a buscar esse tipo de negócio, já que os bldos 4x4 nacionais sequer saíram da fase de protótipo.
Hummvee é a última coisa de que precisamos por aqui. A não ser o CFN, que é um fã clube tupiniquim do USMC. Mas isso aí já seria algo a parte, pois aparentemente o EB estaria tentando dispensar a presença do CFN em função dos altos custos da missão.
Isso para mim não tem problema, aliás, pelo contrário, essa não participação do CFN na MINUSCA abriria oportunidade para enviarmos tropas ao Líbano, onde a MB já se encontra. Seria juntar o útil ao agradável.
No mais, como comentei no outro tópico do Cascavel, essa missão vai exigir total mecanização das nossas tropas. Não tem missão a pé sem apoio bldo e/ou mtz.
Vamos aprender muitas coisas por lá.
abs
Hummvee é a última coisa de que precisamos por aqui. A não ser o CFN, que é um fã clube tupiniquim do USMC. Mas isso aí já seria algo a parte, pois aparentemente o EB estaria tentando dispensar a presença do CFN em função dos altos custos da missão.
Isso para mim não tem problema, aliás, pelo contrário, essa não participação do CFN na MINUSCA abriria oportunidade para enviarmos tropas ao Líbano, onde a MB já se encontra. Seria juntar o útil ao agradável.
No mais, como comentei no outro tópico do Cascavel, essa missão vai exigir total mecanização das nossas tropas. Não tem missão a pé sem apoio bldo e/ou mtz.
Vamos aprender muitas coisas por lá.
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- FCarvalho
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Re: República Centro-Africana: Operação Sangaris
Me passaram agora pela cabeça três perguntinhas simples sobre a RCA.
1 como chegar lá?
2. como ficar lá?
3. como sair de lá?
Quem quiser se arriscar a responder, fique a vontade.
abs
1 como chegar lá?
2. como ficar lá?
3. como sair de lá?
Quem quiser se arriscar a responder, fique a vontade.
abs
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- cabeça de martelo
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Re: República Centro-Africana: Operação Sangaris
Vocês têm navios, vocês têm aviões e o que não tiverem aluga-se. Arranja-se sempre alguma coisa e se não há constrói-se. O regresso pode fazer-se pelo mesmo trajecto e usando os mesmos meios.
- FCarvalho
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Re: República Centro-Africana: Operação Sangaris
Olá Cabeça.cabeça de martelo escreveu:Vocês têm navios, vocês têm aviões e o que não tiverem aluga-se. Arranja-se sempre alguma coisa e se não há constrói-se. O regresso pode fazer-se pelo mesmo trajecto e usando os mesmos meios.
A única maneira de chegar na RCA é via aérea. E neste caso, a FAB hoje dispõe apenas de uns 5 C-130 em condições de voo, e um único C-767 kombi. A disponibilidade dos Hércules não é la algo que se possa dizer salutar. Vamos receber apenas um KC-390 no segundo semestre do ano que vem. Nem de longe é o suficiente/adequado para tudo o que temos a transportar para lá., inclusive material pesado E menos ainda para manter o apoio logístico da missão.
Mal recebemos o convite e começarem a falar em aluguel de meios por aqui, bem, já tem gente em Brasília reclamando, e querendo politizar, a missão, então imagine os custos...
Digo isso porque na prática vamos ter que levar daqui da cueca ao cabide, da gasolina à comida, passando pela munição até as bola para as peladas... é um esforço muito maior e mais complexo para o qual a FAB não está devidamente equipada.
Ficar na RCA vai ser bem difícil quando não se tem os meios necessários, e pior, quando não se tem garantidos os recursos necessários, como podes observar no post do Túlio acima.
Se apenas o EB enviar homens e material vamos ter a priori que alimentar, vestir, manutenir e armar cerca de mil homens e mulheres todos os dias em um país do qual pouco ou nada sabemos, e em uma região praticamente sem qualquer infraestrutura para receber-nos. E pior, onde os combates dão a tônica diária da missão. A última vez que o EB esteve envolvido em algo parecido faz mais de 70 anos.
Voltar, talvez seja relativamente fácil, isso, claro, dependendo da forma como resolvermos sair de lá. E não digo isso por qualquer dúvida em relação a competência de nossos militares, mas porque o povo aqui não está nem um pouco acostumado a ver seus soldados em combate, e muito menos a aceitar o fato deles voltando em sacos pretos por uma causa que na mentalidade do populacho não tem absolutamente nada a ver conosco.
E ano que vem tem eleição...
abs
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Re: República Centro-Africana: Operação Sangaris
A logística deve ser complicada, mas nada impossível.
A ONU já tem missão lá, e essas pessoas comem e vivem...
Além do mais, Camarões faz fronteira terrestre, e me parece que não é um caos lá (ao menos não li nada a respeito).
Fora o reforço na segurança, não creio que vai ser muito mais desafiador que fazer uma missão no Haiti (sei nada sobre a RCA, mas acho pouco provável que seja pior que o Haiti...).
A ONU já tem missão lá, e essas pessoas comem e vivem...
Além do mais, Camarões faz fronteira terrestre, e me parece que não é um caos lá (ao menos não li nada a respeito).
Fora o reforço na segurança, não creio que vai ser muito mais desafiador que fazer uma missão no Haiti (sei nada sobre a RCA, mas acho pouco provável que seja pior que o Haiti...).
Abraços
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Re: República Centro-Africana: Operação Sangaris
Te falara que se parar para pensar, 1k de nego a logistica deve dar conta mesmo com os meios atuais. A depender da velocidade que a galera tenha que chegar, se freta um ou dois aviões a mais para o pessoal e pronto. Material, o que for preciso chegar rápido vai de hercules o resto de navio (que pode ser fretado tb se não tiver nada boiando na MB).
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Re: República Centro-Africana: Operação Sangaris
gusmano escreveu:Te falara que se parar para pensar, 1k de nego a logistica deve dar conta mesmo com os meios atuais. A depender da velocidade que a galera tenha que chegar, se freta um ou dois aviões a mais para o pessoal e pronto. Material, o que for preciso chegar rápido vai de hercules o resto de navio (que pode ser fretado tb se não tiver nada boiando na MB).
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Re: República Centro-Africana: Operação Sangaris
O meu post ficou uma M..mas a idéia era essa:tamokae escreveu:gusmano escreveu:Te falara que se parar para pensar, 1k de nego a logistica deve dar conta mesmo com os meios atuais. A depender da velocidade que a galera tenha que chegar, se freta um ou dois aviões a mais para o pessoal e pronto. Material, o que for preciso chegar rápido vai de hercules o resto de navio (que pode ser fretado tb se não tiver nada boiando na MB).
abs
Os meios atuais devem dar conta da logistica para envio de até 1k (ao que parece se fala e menos até) para lá. Isto porque, mesmo 1 767 + 5 Hercules + Meios navais devem ser suficientes para o transporte de pessoal a depender da velocidade e a quantidade que estes devem chegar por lá, já que imagino que é necessário qeu todo mundo chegue ao mesmo tempo , incluso equipamentos junto. O desafio será grande, mas mesmo para as nossas combalidas FA´s deve ser possível sem grandes traumas.
abs
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Re: República Centro-Africana: Operação Sangaris
Obrigado prezado;
Do meu ponto vista:
a) 6 a 7 viagens de antonov (alugado) e esta feito sem stress.
b) Presumo que no EB, ate pela imensidão geográfica que possui, tenha unidades de apoio sanitário e logística(manutenção).
c) não percebo ou presumia que as Forças Armadas Brasileiras, tivessem 4x4 blindados em numero suficiente para a dimensão do EB.
Abraço
Do meu ponto vista:
a) 6 a 7 viagens de antonov (alugado) e esta feito sem stress.
b) Presumo que no EB, ate pela imensidão geográfica que possui, tenha unidades de apoio sanitário e logística(manutenção).
c) não percebo ou presumia que as Forças Armadas Brasileiras, tivessem 4x4 blindados em numero suficiente para a dimensão do EB.
Abraço
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Re: República Centro-Africana: Operação Sangaris
Leia o link a seguir e saberás um pouco sobre a RCA. Talvez mudes de opinião.Duka escreveu:A logística deve ser complicada, mas nada impossível.
A ONU já tem missão lá, e essas pessoas comem e vivem...
Além do mais, Camarões faz fronteira terrestre, e me parece que não é um caos lá (ao menos não li nada a respeito).
Fora o reforço na segurança, não creio que vai ser muito mais desafiador que fazer uma missão no Haiti (sei nada sobre a RCA, mas acho pouco provável que seja pior que o Haiti...).
http://www.dw.com/pt-002/guerra-esqueci ... a-38668583
abs
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Re: República Centro-Africana: Operação Sangaris
Pelo que me consta, não existe aeroporto capaz de receber os Ruslan na RCA.tamokae escreveu:Obrigado prezado;
Do meu ponto vista:
a) 6 a 7 viagens de antonov (alugado) e esta feito sem stress.
b) Presumo que no EB, ate pela imensidão geográfica que possui, tenha unidades de apoio sanitário e logística(manutenção).
c) não percebo ou presumia que as Forças Armadas Brasileiras, tivessem 4x4 blindados em numero suficiente para a dimensão do EB.
Abraço
O EB vai mandar apenas um btl reforçado com cerca de 1 mil homens, inicialmente pqdt's, justamente porque não existe qualquer infraestrutura para onde provavelmente serão enviados. A Bgda Pqdt possui elementos de apoio suficientes para acomodar e sustentar um btl por um breve período até que sejam substituídos. Outros elementos de várias OM's também devem ser enviados juntos para cumprir tarefas de apoio.
Não existem bldos 4x4 no EB e nem em nenhuma outra ffaa. O projeto VBMT-LR teve no Iveco LMV o seu vencedor, mas não foi adquirido por falta de verbas até hoje. O que se comenta é que seja adquiridos veículos usados, já que não haveria tempo suficiente, e nem verbas pelo jeito, para comprar veículos novos. Os dois projetos nacionais sequer passaram de protótipos.
O apoio à missão está condicionado a capacidade de a FAB fazê-lo de modo adequado, mas isso é pouco provável sem ajuda de meios civis alugados, pois a disponibilidade dos C-130 é baixa e o único C-767 não irá estar disponível todo o tempo. Apenas um único KC-390 estará em operação, e mesmo assim sem nem ter o seu IOC emitido. Então, estamos limitados ao custeio de meios civis para o abastecimento e transporte regular da missão na RCA.
abs.
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Re: República Centro-Africana: Operação Sangaris
Obrigado pelo esclarecimento esclarecimento.FCarvalho escreveu:Pelo que me consta, não existe aeroporto capaz de receber os Ruslan na RCA.tamokae escreveu:Obrigado prezado;
Do meu ponto vista:
a) 6 a 7 viagens de antonov (alugado) e esta feito sem stress.
b) Presumo que no EB, ate pela imensidão geográfica que possui, tenha unidades de apoio sanitário e logística(manutenção).
c) não percebo ou presumia que as Forças Armadas Brasileiras, tivessem 4x4 blindados em numero suficiente para a dimensão do EB.
Abraço
O EB vai mandar apenas um btl reforçado com cerca de 1 mil homens, inicialmente pqdt's, justamente porque não existe qualquer infraestrutura para onde provavelmente serão enviados. A Bgda Pqdt possui elementos de apoio suficientes para acomodar e sustentar um btl por um breve período até que sejam substituídos. Outros elementos de várias OM's também devem ser enviados juntos para cumprir tarefas de apoio.
Não existem bldos 4x4 no EB e nem em nenhuma outra ffaa. O projeto VBMT-LR teve no Iveco LMV o seu vencedor, mas não foi adquirido por falta de verbas até hoje. O que se comenta é que seja adquiridos veículos usados, já que não haveria tempo suficiente, e nem verbas pelo jeito, para comprar veículos novos. Os dois projetos nacionais sequer passaram de protótipos.
O apoio à missão está condicionado a capacidade de a FAB fazê-lo de modo adequado, mas isso é pouco provável sem ajuda de meios civis alugados, pois a disponibilidade dos C-130 é baixa e o único C-767 não irá estar disponível todo o tempo. Apenas um único KC-390 estará em operação, e mesmo assim sem nem ter o seu IOC emitido. Então, estamos limitados ao custeio de meios civis para o abastecimento e transporte regular da missão na RCA.
abs.
Deixo artigo sobre deslocação de 700toneladas e 55 viaturas militares, infra;
http://www.tsf.pt/sociedade/interior/ha ... 1484211156