Marinha da Argentina
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Re: Marinha da Argentina
Tá, mas se estiver submerso só com MAD e sonar ativo, radar é inútil...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Marinha da Argentina
Aliás, pergunta aos entendidos no assunto, até que profundidade os sistemas de detecção do P-3 AM e do P-8 são efetivos?
Um abraço e t+
Um abraço e t+
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Re: Marinha da Argentina
Ainda não abandonaram as buscas de superfície, então o SC-105 ainda pode ajudar. Para detectar manchas de óleo ou objetos na superfície ele também é capaz.Túlio escreveu:Tá, mas se estiver submerso só com MAD e sonar ativo, radar é inútil...
Att.
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Re: Marinha da Argentina
http://www.planobrazil.com/brasil-se-ju ... -san-juan/
http://www.debategeopolitico.wordpress. ... -san-juan/
O Brasil se junta ao esforço internacional pela busca ao ARA San Juan
Por: César A. Ferreira
As armas nacionais brasileiras se juntaram ao esforço internacional em apoio às buscas ao submarino S-42 ARA “San Juan”, sem contato nestas últimas 72 horas. O Navio de Socorro Submarino K-11 “Felinto Perry”, levantou âncora e zarpou nesta tarde do dia 18.11.2017. A belonave brasileira, classe fragata Type 22 Bach 1, F-49 “Rademaker”, juntou-se aos navios em missão de busca partindo do porto de Montevidéu, Uruguai. Outro meio flutuante da Marinha do Brasil designado para área de buscas e que se encontra próximo é o Navio Polar (vocacionado para pesquisas marinhas) H-41 “Almirante Maximiano”. A FAB, Força Aérea Brasileira se soma aos trabalhos de busca com duas aeronaves dedicadas: um P-3AM Orion e um.SC-105 SAR. Ambos possuem torretas flir, para busca no espectro infravermelho, e o P-3AM dispõe de um MAD – magnetic anomaly detector (ing), dispositivo que permite a detecção de uma massa metálica quando a aeronave sobrevoa a mesma.
O Navio de Socorro Submarino, NMB NSS K-11 “Felinto Perry” apresenta capacidade nominal de resgate até a profundidade de 300 metros. O navio possui facilidades como Sino Atmosférico de Resgate (300 m), câmera hiperbárica para oito mergulhadores, guindaste com capacidade para 30 toneladas, veículos de operação remota com câmera de vídeo e de sonar, bem como sistema de posicionamento dinâmico Kongsberg AOP 503 Mk.II, que permite que a embarcação permaneça alinhada com o ponto submerso de maneira constante.
Meios internacionais e corporativos
Vários outros meios navais e aéreos foram enviados para comporem os meios de buscas por forças armadas e corporações da América Latina, EUA e Europa. O Uruguai, sabe-se, enviou o ROU 26 “Vanguardia”, navio vocacionado ao salvamento que conta com plataforma para resgate subaquático e capacidade de oferecer energia e ar-comprimido para flutuação, bem como uma aeronave de esclarecimento marítimo King Air B200. O Chile comparece com o envio de uma aeronave CASA-295 ASW Persueder, que tal como o P-3AM da FAB possui um dispositivo MAD, e com o Navio da Armada do Chile AGS-61 Cabo de Hornos, dedicado a pesquisa oceânica, que dispõe de sensores eletroacústicos, sonar unidirecional, grua com capacidade para 30 toneladas e posicionamento dinâmico. Os EUA enviaram uma aeronave P-8A Poseidon (USNAVY). Uma aeronave P-3 que pertence à Nasa, mas que ainda contém um MAD, que estava a realizar pesquisas no sul do continente, incorporou-se as buscas. A USNAVY, por meio da URC – Undersea Rescue Command, prepara o envio por meio aéreo dos seguintes dispositivos de resgate: SRC (Submarine Rescue Chamber), ROV (Remotely Operated Vehicle) e PRM (Pressurized Rescue Module). Estes meios estão em transporte neste presente momento, via aérea, através de aeronaves C-17 Globemaster III e C-5 Galaxy, pertencentes ao AMC – Air Mobile Command, USAF.Os britânicos, por sua vez, independente da arrastada querela sobre as ilhas Falklands, participam das buscas com o navio de exploração polar HMS “Protector” e com o navio patrulha HMS “Clyde”, além de uma aeronave C-130.
Não só os meios estatais participam das buscas, os meios corporativos, desde pesqueiros a navios de apoio offshore, também o fazem. Dentre estes destaca-se o “Skandi Patagonia”, da empresa Total S.A.
Meios argentinos
Os argentinos destacaram para a área de busca numerosos meios navais e aéreos, tanto da Armada Argentina, como da Fuerza Aérea Argentina. Dentre os meios aéreos foram destacados um Beechcraft King Air B200 de esclarecimento marítimo, um Grumman S-2T Turbo Tracker (matrícula “2-AS-24”), dois helicópteros AS 555FN Fennec (matrículas “3-H-131” e “3-H-132”, um Lockheed P-3B Orion (matrícula “6-P-53”), estes da Aviación Naval. Da FAA tem-se um KC-130H (matrícula “TC-69”), apoiado por um Beechcraft 350ER MPA (matrícula PA-22) da Prefectura Naval.
Entre os meios navais inicialmente destacados pela Armada Argentina estão os navios ARA “Sarandi” (Meko 360), ARA “Rosales” (Meko 140) e ARA “Drummond”. Nesta manhã navegaram para se juntar aos esforços de busca e resgate, os navios oceanográficos ARA “Austral” e ARA “Puerto Deseado”, com especialistas do CONICET e do Serviço de Hidrografia Naval a bordo, necessários para operararem as sondas multi-feixes e os magnetômetros. Também zarparam as corvetas ARA “Spiro”, ARA “Espora” e ARA “Robinson”, o navio logístico ARA “Patagonia”, o destroyer ARA “Argentina” e o transporte ARA “Bahia San Blas”. A Prefectura Naval designou o navio GC-28 “Prefect Derbes” e o SB-15 “Tango”. Participa também deste esforço o navio de pesquisas oceanográficas BIP “Victor Angelescu”, que possui sonar de varredura de fundo.
Um detalhe interessante é que se faz uso do satélite de observação marinha, com radar de abertura sintética, pertencente ao CONAE/INVAP concebido de uma iniciativa conjunta da Argentina e da Itália.
Os meios navais tem por base Comodoro Rivadávia, encontro os meios aéreos estão sendo concentrados nas Bases Aeronavales Almirante Zar e Comandante Espora.
Área de busca
A área de busca delimitada pelo comando da Armada Argentina compreende o polígono definido pelas seguintes coordenadas: Ponto A. 44º-20’S 060º-45’W; Ponto B. 43º-45’S 057º-50’W; Ponto C. 45º-20’S 057º-12’W e Ponto D. 45º-55’S 060º-07’W. As condições estão longe de serem as ideais estando a visibilidade comprometida devido aos ventos intensos, forte precipitação e mar encapelado. O área geográfica exibe Estado de Mar 6, o que significa vagas entre 4 e 6 metros. O porta-voz da Armada Argentina, oficial Enrique Balbi, afirmou que a profundidade da área obedece a uma lâmina d’água de 340 metros. A Armada Argentina por certo conhece muito bem aquele trecho da plataforma continental.
O que pode ter acontecido?
Como é natural em ocasiões desta natureza especula-se muito. De fato o que se tem é uma perda de contato com o submarino. Quando um submarino sai em patrulha em tempos de paz é estabelecido um protocolo de comunicação, onde a cada espaço tempo previamente determinado deverá enviar uma mensagem reportando as coordenadas no qual se encontra. O S-42 ARA San Juan rompeu com este procedimento levando o Almirantado a iniciar os seus protocolos de busca. Não se tem certeza sobre nada, além da impossibilidade de contato com o referido submarino e o fato dele não ter sido detectado, o que devido aos meios de esclarecimento marítimo empregados leva a crer que ele esteja submerso. Neste caso não se sabe se este navega submerso, portanto com energia, ou se por acaso se encontra em repouso no leito marinho. A notícia mais recente aponta tentativas de comunicação por meio de telefone via satélite. O informe distribuído pelo Ministério da Defesa da República Argentina diz explicitamente em trecho destacado: “(…) Los intentos indicarían que la tripulación intenta establecer contacto y se trabaja para precisar su localización exacta. Las llamadas, de entre 4 y 36 segundos, fueron recibidas entre las 10.52 y las 15.42 en distintas bases de la Armada, aunque no llegaron a establecer contacto”. Estas chamadas teriam se dado na tarde de sábado, 18.11.2017.
Espera-se que de todas as hipóteses não tenha acontecido o pior cenário, que seria o do naufrágio do S-42 ARA San Juan, pois naufrágios de submarinos tem por costume serem absolutos no que tange às casualidades. Neste contexto, a se confirmar o informe das tentativas de contato de telefone via satélite, o quadro que se forma é de maior alento.
http://www.debategeopolitico.wordpress. ... -san-juan/
O Brasil se junta ao esforço internacional pela busca ao ARA San Juan
Por: César A. Ferreira
As armas nacionais brasileiras se juntaram ao esforço internacional em apoio às buscas ao submarino S-42 ARA “San Juan”, sem contato nestas últimas 72 horas. O Navio de Socorro Submarino K-11 “Felinto Perry”, levantou âncora e zarpou nesta tarde do dia 18.11.2017. A belonave brasileira, classe fragata Type 22 Bach 1, F-49 “Rademaker”, juntou-se aos navios em missão de busca partindo do porto de Montevidéu, Uruguai. Outro meio flutuante da Marinha do Brasil designado para área de buscas e que se encontra próximo é o Navio Polar (vocacionado para pesquisas marinhas) H-41 “Almirante Maximiano”. A FAB, Força Aérea Brasileira se soma aos trabalhos de busca com duas aeronaves dedicadas: um P-3AM Orion e um.SC-105 SAR. Ambos possuem torretas flir, para busca no espectro infravermelho, e o P-3AM dispõe de um MAD – magnetic anomaly detector (ing), dispositivo que permite a detecção de uma massa metálica quando a aeronave sobrevoa a mesma.
O Navio de Socorro Submarino, NMB NSS K-11 “Felinto Perry” apresenta capacidade nominal de resgate até a profundidade de 300 metros. O navio possui facilidades como Sino Atmosférico de Resgate (300 m), câmera hiperbárica para oito mergulhadores, guindaste com capacidade para 30 toneladas, veículos de operação remota com câmera de vídeo e de sonar, bem como sistema de posicionamento dinâmico Kongsberg AOP 503 Mk.II, que permite que a embarcação permaneça alinhada com o ponto submerso de maneira constante.
Meios internacionais e corporativos
Vários outros meios navais e aéreos foram enviados para comporem os meios de buscas por forças armadas e corporações da América Latina, EUA e Europa. O Uruguai, sabe-se, enviou o ROU 26 “Vanguardia”, navio vocacionado ao salvamento que conta com plataforma para resgate subaquático e capacidade de oferecer energia e ar-comprimido para flutuação, bem como uma aeronave de esclarecimento marítimo King Air B200. O Chile comparece com o envio de uma aeronave CASA-295 ASW Persueder, que tal como o P-3AM da FAB possui um dispositivo MAD, e com o Navio da Armada do Chile AGS-61 Cabo de Hornos, dedicado a pesquisa oceânica, que dispõe de sensores eletroacústicos, sonar unidirecional, grua com capacidade para 30 toneladas e posicionamento dinâmico. Os EUA enviaram uma aeronave P-8A Poseidon (USNAVY). Uma aeronave P-3 que pertence à Nasa, mas que ainda contém um MAD, que estava a realizar pesquisas no sul do continente, incorporou-se as buscas. A USNAVY, por meio da URC – Undersea Rescue Command, prepara o envio por meio aéreo dos seguintes dispositivos de resgate: SRC (Submarine Rescue Chamber), ROV (Remotely Operated Vehicle) e PRM (Pressurized Rescue Module). Estes meios estão em transporte neste presente momento, via aérea, através de aeronaves C-17 Globemaster III e C-5 Galaxy, pertencentes ao AMC – Air Mobile Command, USAF.Os britânicos, por sua vez, independente da arrastada querela sobre as ilhas Falklands, participam das buscas com o navio de exploração polar HMS “Protector” e com o navio patrulha HMS “Clyde”, além de uma aeronave C-130.
Não só os meios estatais participam das buscas, os meios corporativos, desde pesqueiros a navios de apoio offshore, também o fazem. Dentre estes destaca-se o “Skandi Patagonia”, da empresa Total S.A.
Meios argentinos
Os argentinos destacaram para a área de busca numerosos meios navais e aéreos, tanto da Armada Argentina, como da Fuerza Aérea Argentina. Dentre os meios aéreos foram destacados um Beechcraft King Air B200 de esclarecimento marítimo, um Grumman S-2T Turbo Tracker (matrícula “2-AS-24”), dois helicópteros AS 555FN Fennec (matrículas “3-H-131” e “3-H-132”, um Lockheed P-3B Orion (matrícula “6-P-53”), estes da Aviación Naval. Da FAA tem-se um KC-130H (matrícula “TC-69”), apoiado por um Beechcraft 350ER MPA (matrícula PA-22) da Prefectura Naval.
Entre os meios navais inicialmente destacados pela Armada Argentina estão os navios ARA “Sarandi” (Meko 360), ARA “Rosales” (Meko 140) e ARA “Drummond”. Nesta manhã navegaram para se juntar aos esforços de busca e resgate, os navios oceanográficos ARA “Austral” e ARA “Puerto Deseado”, com especialistas do CONICET e do Serviço de Hidrografia Naval a bordo, necessários para operararem as sondas multi-feixes e os magnetômetros. Também zarparam as corvetas ARA “Spiro”, ARA “Espora” e ARA “Robinson”, o navio logístico ARA “Patagonia”, o destroyer ARA “Argentina” e o transporte ARA “Bahia San Blas”. A Prefectura Naval designou o navio GC-28 “Prefect Derbes” e o SB-15 “Tango”. Participa também deste esforço o navio de pesquisas oceanográficas BIP “Victor Angelescu”, que possui sonar de varredura de fundo.
Um detalhe interessante é que se faz uso do satélite de observação marinha, com radar de abertura sintética, pertencente ao CONAE/INVAP concebido de uma iniciativa conjunta da Argentina e da Itália.
Os meios navais tem por base Comodoro Rivadávia, encontro os meios aéreos estão sendo concentrados nas Bases Aeronavales Almirante Zar e Comandante Espora.
Área de busca
A área de busca delimitada pelo comando da Armada Argentina compreende o polígono definido pelas seguintes coordenadas: Ponto A. 44º-20’S 060º-45’W; Ponto B. 43º-45’S 057º-50’W; Ponto C. 45º-20’S 057º-12’W e Ponto D. 45º-55’S 060º-07’W. As condições estão longe de serem as ideais estando a visibilidade comprometida devido aos ventos intensos, forte precipitação e mar encapelado. O área geográfica exibe Estado de Mar 6, o que significa vagas entre 4 e 6 metros. O porta-voz da Armada Argentina, oficial Enrique Balbi, afirmou que a profundidade da área obedece a uma lâmina d’água de 340 metros. A Armada Argentina por certo conhece muito bem aquele trecho da plataforma continental.
O que pode ter acontecido?
Como é natural em ocasiões desta natureza especula-se muito. De fato o que se tem é uma perda de contato com o submarino. Quando um submarino sai em patrulha em tempos de paz é estabelecido um protocolo de comunicação, onde a cada espaço tempo previamente determinado deverá enviar uma mensagem reportando as coordenadas no qual se encontra. O S-42 ARA San Juan rompeu com este procedimento levando o Almirantado a iniciar os seus protocolos de busca. Não se tem certeza sobre nada, além da impossibilidade de contato com o referido submarino e o fato dele não ter sido detectado, o que devido aos meios de esclarecimento marítimo empregados leva a crer que ele esteja submerso. Neste caso não se sabe se este navega submerso, portanto com energia, ou se por acaso se encontra em repouso no leito marinho. A notícia mais recente aponta tentativas de comunicação por meio de telefone via satélite. O informe distribuído pelo Ministério da Defesa da República Argentina diz explicitamente em trecho destacado: “(…) Los intentos indicarían que la tripulación intenta establecer contacto y se trabaja para precisar su localización exacta. Las llamadas, de entre 4 y 36 segundos, fueron recibidas entre las 10.52 y las 15.42 en distintas bases de la Armada, aunque no llegaron a establecer contacto”. Estas chamadas teriam se dado na tarde de sábado, 18.11.2017.
Espera-se que de todas as hipóteses não tenha acontecido o pior cenário, que seria o do naufrágio do S-42 ARA San Juan, pois naufrágios de submarinos tem por costume serem absolutos no que tange às casualidades. Neste contexto, a se confirmar o informe das tentativas de contato de telefone via satélite, o quadro que se forma é de maior alento.
Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
Ilya Ehrenburg
Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
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Re: Marinha da Argentina
Não sei, por óbvio as condições o ARA San Juan, mas, em termos gerais em um submarino sinistrado, o tempo em que a concentração de dióxido de carbono se torna fatal se dá entre cinco e sete dias. Hoje é 19, fazem quatro dias já... O último contato foi na meia noite do dia 15, nesta meia noite fará quatro dias. O tempo está passando.Túlio escreveu:Não tem como não ser, cupincha: quatro dias e meio já e ainda necas...
INCÚRIA!!!
EDIT - Está faltando o P-8 Poseidon mostrar a que veio, pois pode ser a derradeira esperança para algum eventual sobrevivente...
Olha, eu fui sincero na minha primeira nota e por isso massacrado. Fui sincero no meu realismo: naufrágios de submarinos tendem a ser absolutos em termos de casualidades. E entre os motivos disto está o tempo exíguo para se salvar uma tripulação, que se acha confinada em uma lâmina d'água profunda. Tem-se que localizar o submarino e providenciar o resgate. Não é fácil.
O K-11 Felinto Perry deve chegar na área entre segunda e terça - feira, creio.
Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
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Re: Marinha da Argentina
O SC-105 já chegou na Argentina, segundo a FAB era para o P-3 ter partido hoje pela manhã, mas não vi trafego dele. Parece que as condições climáticas no local não estão boas, só o P-3 da Nasa estava voando e retornou agora para a base, as ondas estão entre 6 e 7 metros de altura.
Um abraço e t+
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Re: Marinha da Argentina
Ilya, nem me fales em problemas de respiração: já passei profissionalmente por situações que em menos de 2 minutos tiveram que me "rebocar" porque mal conseguia ficar em pé, tale a concentração de gases tóxicos ao meu redor. O tempo que estimas é específico para situações "normais", onde dezenas de pessoas ficam confinadas num espaço fechado sem renovação de ar mas também sem contaminação...Ilya Ehrenburg escreveu:
Não sei, por óbvio as condições o ARA San Juan, mas, em termos gerais em um submarino sinistrado, o tempo em que a concentração de dióxido de carbono se torna fatal se dá entre cinco e sete dias. Hoje é 19, fazem quatro dias já... O último contato foi na meia noite do dia 15, nesta meia noite fará quatro dias. O tempo está passando.
A meu ver já era. Que Deus se apiede destes Guerreiros. E que a Justiça dos homens se encarregue de quem os colocou em situação tão tenebrosa.Pablo Maica escreveu:O SC-105 já chegou na Argentina, segundo a FAB era para o P-3 ter partido hoje pela manhã, mas não vi trafego dele. Parece que as condições climáticas no local não estão boas, só o P-3 da Nasa estava voando e retornou agora para a base, as ondas estão entre 6 e 7 metros de altura.
Um abraço e t+
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Re: Marinha da Argentina
Essa falta de notícias é de dar nos nervos. De acordo com o The Guardian (UK), já desistiram de procurar na superfície e se voltaram para a hipótese - cada vez mais óbvia - de que a idosa belonave está submersa em algum ponto do Atlântico Sul.
https://www.theguardian.com/world/2017/ ... -any-clues
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Re: Marinha da Argentina
Qual é a capacidade efetiva de um MAD como os que tem no P-3? Até que profundidade alcança?
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Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Marinha da Argentina
Em relação ao MAD a gente está falando na casa ai dos menos de 500 metros em volta do sensor. É um sensor extremamente limitado.
"Most people do not listen with the intent to understand; they listen with the intent to reply."
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Re: Marinha da Argentina
Também não sei, sequer se chega tão longe ou vai até mais, só me causa espécie que, pouco tempo atrás, aqui mesmo no DB se falava do quão desnecessário era este tipo de sensor e que o Poseidon, mesmo sem ele, podia tudo e mais um pouco.
Até a gente VER que não pode! Porque um sub imerso, parado e em completo silêncio - como aqueles em que toda a tripulação está morta, Deus nos livre mas cada vez mais acho que é o caso - só se detecta é com sonar ativo ou MAD muito perto.
Vários navios na área (ou em curso para lá) dispõem deste recurso. Sei lá, talvez um MILAGRE!
Até a gente VER que não pode! Porque um sub imerso, parado e em completo silêncio - como aqueles em que toda a tripulação está morta, Deus nos livre mas cada vez mais acho que é o caso - só se detecta é com sonar ativo ou MAD muito perto.
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Re: Marinha da Argentina
Muitos tinham reserva sobre a notícia, outros já sabiam que era invenção. Agora, se confirmam as suspeitas de todos.
https://www.facebook.com/MyIridium/
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Re: Marinha da Argentina
A cada momento o HORROR aumenta (junto com a confirmação de que gente fardada e estreluda andou contando lorota). Deus do Céu, que tragédia!
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Re: Marinha da Argentina
Parece que quem tá falando bobagem é o ministro da defesa. Politicagem pra variar, né.Túlio escreveu:A cada momento o HORROR aumenta (junto com a confirmação de que gente fardada e estreluda andou contando lorota).
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
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Re: Marinha da Argentina
Segundo consta aqui no tópico mesmo, a lorotagem veio dos fardados, o MD apenas repetiu o que lhe disseram.
Reitero que tinha 19 anos em 1982 e acompanhava com atenção o que estava acontecendo, posso assegurar que o Povo da Argentina ainda acreditava que estava vencendo mesmo após a rendição de Menéndez, O Covarde! Pelo jeito continuam com a mania de mentir...
Reitero que tinha 19 anos em 1982 e acompanhava com atenção o que estava acontecendo, posso assegurar que o Povo da Argentina ainda acreditava que estava vencendo mesmo após a rendição de Menéndez, O Covarde! Pelo jeito continuam com a mania de mentir...
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