Carvalho, me desculpe, mas essa "desculpa" de que "era o que cabia no nosso bolso" não vale, alguns países compraram Leo 2 por algunas centenas de dólares enquanto pagamos quase o mesmo que os Leopard. Gastamos mais de 100 milhões de dólares para modernizar o M113 que só acrescentou em sua mobilidade, nada de poder de fogo ou blindagem, enquanto países compravam Marder por 100 mil euros.FCarvalho escreveu:Túlio escreveu:Eu ainda teria pelo menos mais uma sugestão - sempre levando em conta que o Leo1 é um MBT "de transição", cujo maior valor é no treinamento e não em combate real - a fazer mas vou esperar para ver se e como esta é refutada ou apoiada.Eu destaquei aqui estas das falas de vocês para lembrar, dentro do contexto desse debate sobre os Leo 1A5, o porque destes CC's terem sido adquiridos e com perspectivas de mais serem adquiridos.Bolovo escreveu:Serve pra criar doutrina, treinar etc, mas não serve pra ir pra guerra moderna alguma.
Nós saímos praticamente de um CC com projeto da GM II para um dos anos 50's com algumas melhorias, posto que a versão 1A5 é de fins dos anos 80's.
Neste sentido ele é o que é: um CC que cabia no bolso do EB e poderia nos ajudar a manter a doutrina da guerra blindada, até um suposto novo milagre econômico acontecer e, um dia quem sabe, podermos comprar CC de verdade, ou então, fazer um para nós.
Até lá os Leo vão continuar fazendo o seu trabalho, que é não deixar a cav blda no EB fenecer no ostracismo e na ignorância político-social reinantes.
"Um exército pode passar 100 anos sem ir à guerra, mas não pode passar um minuto sequer sem treinar. "
É isso que o EB está fazendo. Ou melhor dizendo, deixam ele fazer. Como, onde e quando pode.
abs.
Ah, claro, a desculpa era que o 2A4, com seu peso impraticável de apenas 2 toneladas a mais que o M60, não operava aqui, seria o destruidor da infraestrutura Brasileira e etc...
O Marder que não carrega 11 homens (agora sim) e que nem é anfíbio, por isso o valor Militar do M113, famoso por ter que ser retirado de combate contra TRAFICANTES, é bem mais alto e assim vai.
Não se trata de dinheiro, se trata de mentalidade e isso é mais difícil contornar.