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Re: EUA
DSA escreveu:
Enfim..... porque é que continuam a basear-se em sites como o infowars que repetidamente lançam rumores sem fundamento nenhum?
Vou antes acreditar na media mainstream toda ao serviço dos interesses instalados...
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Re: EUA
P44 escreveu:DSA escreveu:
Enfim..... porque é que continuam a basear-se em sites como o infowars que repetidamente lançam rumores sem fundamento nenhum?
Vou antes acreditar na media mainstream toda ao serviço dos interesses instalados...
Em compensação acreditas piamente em tudo o que o outro lado diz!
Eu não acredito em nenhum!
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Re: EUA
George Papadopoulos pode ser a verdadeira pedra no sapato de Trump
MANUEL LOURO
O antigo conselheiro para a política externa da campanha do actual Presidente foi detido em Julho e admitiu que mentiu ao FBI. Papadopoulos estará a colaborar com a investigação há meses e pode ser o primeiro ponto de ligação entre a campanha de Trump e Moscovo.
Os Estados Unidos entraram nesta segunda-feira em alvoroço com as primeiras consequências práticas da investigação sobre a interferência russa nas eleições norte-americanas de 2016 liderada pelo procurador especial Robert Mueller. A detenção de Paul Manafort, antigo chefe de campanha de Donald Trump, é o acontecimento que ocupa grande parte do destaque da comunicação social americana e internacional. Mas, também nesta segunda-feira, ficou a saber-se que George Papadopoulos se declarou culpado por ter mentido às autoridades sobre os contactos que manteve com a Rússia. E isso pode ser, para já, a verdadeira dor de cabeça da Casa Branca de Trump.
O Presidente norte-americano já reagiu às notícias, afirmando que as acusações que recaem sobre Manafort são irrelevantes para as suspeitas de conluio entre a actual Administração e Moscovo, pois os factos relatados remontam a um período durante o qual o consultor político e lobista nada tinha a ver com a campanha de Trump. E, pelo que se sabe, o Presidente norte-americano tem razão. Resta saber se, no caso de Manafort, as acusações apresentadas por Mueller são apenas o início e se serão utilizadas para catapultar a investigação e chegar ao círculo próximo de Trump ou se, pelo contrário, o procurador especial encarregue da investigação sobre a ingerência russa não tem mais do que aquilo que foi apresentado.
Mas existiram dois factos que pouca atenção mereceram perante a importância de Manafort na caminhada de Trump rumo à Casa Branca: primeiro, George Papadopoulos, que foi conselheiro para a política externa da campanha do actual Presidente dos EUA, foi detido em Julho. E, em segundo lugar, admitiu formalmente ter mentido ao FBI quando foi questionado sobre os contactos que manteve com um russo conhecido como o “Professor”.
Estes dois factores poderão implicar um incómodo maior para Trump do que a própria detenção de Manafort. Isto porque, por um lado, Papadopoulos disse às autoridades que manteve estes contactos com o “Professor” antes de entrar na equipa de campanha do agora Presidente. Ora, o documento divulgado pelo FBI nesta segunda-feira, onde se explica a confissão, diz que “Papadopoulos encontrou-se com o Professor pela primeira vez no dia 14 de Março, de 2016, depois de Papadopoulos saber que iria ser conselheiro para a política externa da campanha”. Além disso, explica-se que o “Professor” apenas “mostrou interesse em Papadopoulos depois de saber do seu papel na campanha”.
Mas há mais. O FBI relata um encontro entre o “Professor” e Papadopoulos em Abril de 2016, um mês depois de este se ter juntado à campanha de Trump, onde o primeiro o informou de que os russos tinham na sua posse informação “suja” sobre Hillary Clinton. “Os russos têm emails de Clinton”, “eles têm milhares de emails”, terá dito o “Professor”.
Por outro lado, o facto de Papadopoulos ter sido detido em Julho indica que este poderá estar a colaborar com as autoridades há meses, sem se saber ainda que tipo de informações ofereceu relativamente ao alegado conluio entre a campanha republicana e Moscovo.
Ou seja, se Trump poderá dizer, e com razão, à luz do que sabe neste momento, que o caso contra Manafort nada tem a ver consigo, no caso de Papadopoulos a argumentação fica mais difícil. Isto porque, pela primeira vez, a investigação de Mueller terá conseguido ligar a campanha de Trump com Moscovo, e que essa relação tinha um objectivo: prejudicar Hillary Clinton. E, além disso, os problemas para a Administração norte-americana podem ainda vir a crescer. Aqui, a Administração enfrenta um factor ainda mais preocupante: o desconhecimento. É que, apesar de saber da elevada probabilidade de Papodopoulos ter vindo a colaborar com a investigação nos últimos meses, ninguém sabe o que o antigo conselheiro da campanha de Trump ofereceu a Robert Mueller. "O interesse da justiça criminal que está aqui a ser reivindicado é que há uma investigação em larga escala da qual este caso é uma pequena parte", referiu Aaron Zelinsky, membro da equipa do procurador especial, durante a audiência onde Papadopoulos realizou a admissão de culpa, e cujas transcrições foram divulgadas nesta segunda-feira.
https://www.publico.pt/2017/10/30/mundo ... mp-1790881
MANUEL LOURO
O antigo conselheiro para a política externa da campanha do actual Presidente foi detido em Julho e admitiu que mentiu ao FBI. Papadopoulos estará a colaborar com a investigação há meses e pode ser o primeiro ponto de ligação entre a campanha de Trump e Moscovo.
Os Estados Unidos entraram nesta segunda-feira em alvoroço com as primeiras consequências práticas da investigação sobre a interferência russa nas eleições norte-americanas de 2016 liderada pelo procurador especial Robert Mueller. A detenção de Paul Manafort, antigo chefe de campanha de Donald Trump, é o acontecimento que ocupa grande parte do destaque da comunicação social americana e internacional. Mas, também nesta segunda-feira, ficou a saber-se que George Papadopoulos se declarou culpado por ter mentido às autoridades sobre os contactos que manteve com a Rússia. E isso pode ser, para já, a verdadeira dor de cabeça da Casa Branca de Trump.
O Presidente norte-americano já reagiu às notícias, afirmando que as acusações que recaem sobre Manafort são irrelevantes para as suspeitas de conluio entre a actual Administração e Moscovo, pois os factos relatados remontam a um período durante o qual o consultor político e lobista nada tinha a ver com a campanha de Trump. E, pelo que se sabe, o Presidente norte-americano tem razão. Resta saber se, no caso de Manafort, as acusações apresentadas por Mueller são apenas o início e se serão utilizadas para catapultar a investigação e chegar ao círculo próximo de Trump ou se, pelo contrário, o procurador especial encarregue da investigação sobre a ingerência russa não tem mais do que aquilo que foi apresentado.
Mas existiram dois factos que pouca atenção mereceram perante a importância de Manafort na caminhada de Trump rumo à Casa Branca: primeiro, George Papadopoulos, que foi conselheiro para a política externa da campanha do actual Presidente dos EUA, foi detido em Julho. E, em segundo lugar, admitiu formalmente ter mentido ao FBI quando foi questionado sobre os contactos que manteve com um russo conhecido como o “Professor”.
Estes dois factores poderão implicar um incómodo maior para Trump do que a própria detenção de Manafort. Isto porque, por um lado, Papadopoulos disse às autoridades que manteve estes contactos com o “Professor” antes de entrar na equipa de campanha do agora Presidente. Ora, o documento divulgado pelo FBI nesta segunda-feira, onde se explica a confissão, diz que “Papadopoulos encontrou-se com o Professor pela primeira vez no dia 14 de Março, de 2016, depois de Papadopoulos saber que iria ser conselheiro para a política externa da campanha”. Além disso, explica-se que o “Professor” apenas “mostrou interesse em Papadopoulos depois de saber do seu papel na campanha”.
Mas há mais. O FBI relata um encontro entre o “Professor” e Papadopoulos em Abril de 2016, um mês depois de este se ter juntado à campanha de Trump, onde o primeiro o informou de que os russos tinham na sua posse informação “suja” sobre Hillary Clinton. “Os russos têm emails de Clinton”, “eles têm milhares de emails”, terá dito o “Professor”.
Por outro lado, o facto de Papadopoulos ter sido detido em Julho indica que este poderá estar a colaborar com as autoridades há meses, sem se saber ainda que tipo de informações ofereceu relativamente ao alegado conluio entre a campanha republicana e Moscovo.
Ou seja, se Trump poderá dizer, e com razão, à luz do que sabe neste momento, que o caso contra Manafort nada tem a ver consigo, no caso de Papadopoulos a argumentação fica mais difícil. Isto porque, pela primeira vez, a investigação de Mueller terá conseguido ligar a campanha de Trump com Moscovo, e que essa relação tinha um objectivo: prejudicar Hillary Clinton. E, além disso, os problemas para a Administração norte-americana podem ainda vir a crescer. Aqui, a Administração enfrenta um factor ainda mais preocupante: o desconhecimento. É que, apesar de saber da elevada probabilidade de Papodopoulos ter vindo a colaborar com a investigação nos últimos meses, ninguém sabe o que o antigo conselheiro da campanha de Trump ofereceu a Robert Mueller. "O interesse da justiça criminal que está aqui a ser reivindicado é que há uma investigação em larga escala da qual este caso é uma pequena parte", referiu Aaron Zelinsky, membro da equipa do procurador especial, durante a audiência onde Papadopoulos realizou a admissão de culpa, e cujas transcrições foram divulgadas nesta segunda-feira.
https://www.publico.pt/2017/10/30/mundo ... mp-1790881
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Re: EUA
Autor do ataque em Manhattan "ligado" ao autoproclamado Estado Islâmico, confirma governador
O autor do ataque perpetrado na terça-feira em Manhattan, que causou oito mortos e 11 feridos, "está ligado" ao autoproclamado Estado Islâmico e "radicalizou-se" nos Estados Unidos, divulgou o governador de Nova Iorque.
Em declarações ao canal de televisão americano CNN, o governador do estado de Nova Iorque, Andrew Cuomo, confirma as indicações que já tinham sido referidas por alguns órgãos de comunicação social, segundo os quais o atacante terá deixado uma mensagem, escrita em árabe, na qual manifestará aliança ao grupo terrorista.
Segundo o jornal New York Times, a mensagem, juntamente com uma bandeira do autoproclamado Estado Islâmico, terá sido encontrada dentro da carrinha utilizada no ataque registado perto do memorial do World Trade Center, em Manhattan.
O atacante investiu a carrinha contra quem passava numa ciclovia movimentada, causando pelo menos oito mortos e 11 feridos, segundo o mais recente balanço oficial.
Porém, as fontes ouvidas pelo New York Times frisam que nada permite estabelecer uma ligação direta entre o atacante e o autoproclamado Estado Islâmico, podendo tratar-se apenas de um ataque “inspirado” na atuação do grupo terrorista.
A carrinha, alugada, foi depois abandonada pelo condutor, munido com duas armas de imitação nas mãos. O homem acabou por ser detido, depois de ser baleado no abdómen e hospitalizado. As autoridades estimam que sobreviva.
A identidade do atacante não foi divulgada oficialmente pelas autoridades (que disseram simplesmente tratar-se de um homem de 29 anos), mas, segundo fontes citadas pela agência de notícias Associated Press, trata-se de Sayfullo Saipov, de 29 anos, natural do Uzbequistão, que chegou aos Estados Unidos em 2010, sendo titular de residência permanente. Com carta de condução da Flórida, tem residência em Nova Jérsia. Segundo o jornal New York Times, trabalhava como motorista da Uber e já estaria no radar da polícia americana.
O ataque – o primeiro em Nova Iorque com registo de mortos desde os atentados contra o World Trade Center a 11 de setembro 2001 — causou oito mortos, entre os quais seis estrangeiros (uma belga, cinco argentinos), e feriu onze pessoas (cinco das quais estrangeiras: três belgas, uma alemã e um argentino), que estão hospitalizadas, mas fora de perigo.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já ordenou o reforço do controlo das entradas de estrangeiros no país.
http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/au ... governador
O autor do ataque perpetrado na terça-feira em Manhattan, que causou oito mortos e 11 feridos, "está ligado" ao autoproclamado Estado Islâmico e "radicalizou-se" nos Estados Unidos, divulgou o governador de Nova Iorque.
Em declarações ao canal de televisão americano CNN, o governador do estado de Nova Iorque, Andrew Cuomo, confirma as indicações que já tinham sido referidas por alguns órgãos de comunicação social, segundo os quais o atacante terá deixado uma mensagem, escrita em árabe, na qual manifestará aliança ao grupo terrorista.
Segundo o jornal New York Times, a mensagem, juntamente com uma bandeira do autoproclamado Estado Islâmico, terá sido encontrada dentro da carrinha utilizada no ataque registado perto do memorial do World Trade Center, em Manhattan.
O atacante investiu a carrinha contra quem passava numa ciclovia movimentada, causando pelo menos oito mortos e 11 feridos, segundo o mais recente balanço oficial.
Porém, as fontes ouvidas pelo New York Times frisam que nada permite estabelecer uma ligação direta entre o atacante e o autoproclamado Estado Islâmico, podendo tratar-se apenas de um ataque “inspirado” na atuação do grupo terrorista.
A carrinha, alugada, foi depois abandonada pelo condutor, munido com duas armas de imitação nas mãos. O homem acabou por ser detido, depois de ser baleado no abdómen e hospitalizado. As autoridades estimam que sobreviva.
A identidade do atacante não foi divulgada oficialmente pelas autoridades (que disseram simplesmente tratar-se de um homem de 29 anos), mas, segundo fontes citadas pela agência de notícias Associated Press, trata-se de Sayfullo Saipov, de 29 anos, natural do Uzbequistão, que chegou aos Estados Unidos em 2010, sendo titular de residência permanente. Com carta de condução da Flórida, tem residência em Nova Jérsia. Segundo o jornal New York Times, trabalhava como motorista da Uber e já estaria no radar da polícia americana.
O ataque – o primeiro em Nova Iorque com registo de mortos desde os atentados contra o World Trade Center a 11 de setembro 2001 — causou oito mortos, entre os quais seis estrangeiros (uma belga, cinco argentinos), e feriu onze pessoas (cinco das quais estrangeiras: três belgas, uma alemã e um argentino), que estão hospitalizadas, mas fora de perigo.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já ordenou o reforço do controlo das entradas de estrangeiros no país.
http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/au ... governador
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Re: EUA
Texas não é aquele estado onde todos andam armados justamente para evitar casos como este?Bolovo escreveu:Mais uma chacina nos EUA.
Dessa vez dentro de uma igreja no Texas.
Ao menos 27 mortos.
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Re: EUA
É justamente o que eu perguntei para algumas pessoas.wagnerm25 escreveu:Texas não é aquele estado onde todos andam armados justamente para evitar casos como este?Bolovo escreveu:Mais uma chacina nos EUA.
Dessa vez dentro de uma igreja no Texas.
Ao menos 27 mortos.
Quanto ao cara que cometeu o atentado, foi ex-airmen da USAF e usou um fuzil do tipo AR-15.
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Re: EUA
Quem o matou foi um morador local.wagnerm25 escreveu:Texas não é aquele estado onde todos andam armados justamente para evitar casos como este?Bolovo escreveu:Mais uma chacina nos EUA.
Dessa vez dentro de uma igreja no Texas.
Ao menos 27 mortos.
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Re: EUA
Quem o matou foi um morador local.[/quote]zela escreveu:
Texas não é aquele estado onde todos andam armados justamente para evitar casos como este?
Na CNN está que ele foi perseguido e acabou se suicidando.
Mas, considerando que tivesse sido o morador local, ele teria conseguido isso apenas após o atirador abater 27 pessoas. Não parece muito eficiente.
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Re: EUA
Os dois estão meio certos.wagnerm25 escreveu:Na CNN está que ele foi perseguido e acabou se suicidando.zela escreveu:Quem o matou foi um morador local.
Mas, considerando que tivesse sido o morador local, ele teria conseguido isso apenas após o atirador abater 27 pessoas. Não parece muito eficiente.
Um morador local atingiu o atirador, que fugiu e acabou se suicidando em seguida.
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Re: EUA
E se o morador local não o atingisse ele teria matado 50?wagnerm25 escreveu:Mas, considerando que tivesse sido o morador local, ele teria conseguido isso apenas após o atirador abater 27 pessoas. Não parece muito eficiente.
E pensando por outro lado, leis anti-armas realmente o impediriam de matar alguém?
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Re: EUA
De matar alguém não, mas com certeza impediria de matar 27.Marechal-do-ar escreveu:E se o morador local não o atingisse ele teria matado 50?wagnerm25 escreveu:Mas, considerando que tivesse sido o morador local, ele teria conseguido isso apenas após o atirador abater 27 pessoas. Não parece muito eficiente.
E pensando por outro lado, leis anti-armas realmente o impediriam de matar alguém?
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Re: EUA
Como? A lei realmente conseguiria impedir que ele conseguisse o AR-15? Porque não parece conseguir impedir que traficantes consigam por aqui...
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Re: EUA
Uma coisa é aqui, outra coisa é lá. Não misture as coisas. Acho muito difícil um "regular Joe" como era esse texano conseguir um fuzil de assalto de outra maneira que não a do mercado legal. Ele usou um cópia da AR-15 fabricada pela Ruger chamado SR-556. É um fuzil relativamente caro perto de outras cópias do AR-15, custa no máximo uns 2 mil dólares (http://www.cabelas.com/product/RUGER-SR ... 246515.uts), mas não é uma absurdidade se pensar a renda média de um americano. Já aqui no Brasil, um fuzil de assalto no mercado clandestino (que é o único lugar onde vc pode conseguir um) custa algo como 50 mil reais (https://g1.globo.com/rio-de-janeiro/not ... -rio.ghtml), o que é equivalente a 15 mil dólares. E o crime organizado no Brasil só consegue comprar essas armas porque eles trabalham com o tráfico de drogas, que é o negócio ilícito mais rentável do planeta.Marechal-do-ar escreveu:Como? A lei realmente conseguiria impedir que ele conseguisse o AR-15? Porque não parece conseguir impedir que traficantes consigam por aqui...
Na real eu não sou contra a venda de armas pra população geral, mas sou contra absolutamente a venda de fuzis de assalto. Eu duvido muito, considero praticamente irreal a possibilidade desse cara ter conseguido um fuzil de maneira ilícita para realizar esse atentado. Pra mim chega a ser ficção cientifica, dou até risada imaginado o Homer Simpson gastando 15 mil dólares num fuzil ilegal. Ele teria cometido o mesmo atentado se fosse com outras armas se não o fuzil? Provavelmente sim. Mas teria matado muito menos devido o fato de um fuzil de assalto ter uma letalidade muitíssimo mais alta do que de outra arma, seja pela munição, pela capacidade de tiros etc se comparado a outros tipos de armas como uma pistola.
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