Caças na América do Sul - Atual e Futuro

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Re: Caças na América do Sul - Atual e Futuro

#16 Mensagem por Túlio » Seg Out 16, 2017 4:06 pm

Luís Henrique escreveu: Tulio, primeiro quero pedir desculpas se te ofendi.
Apenas fui sincero. Como você disse, somos macacos velhos do DB.
Eu já sabia que os argumentos em defesa da FAB seguiriam este caminho: Temos E-99 AEW e o melhor treinamento.

Em momento algum eu disse que o Brasil PERDERIA um conflito contra qualquer um desses vizinhos.

Eu estou sendo apenas ESPECÍFICO.
Me referi que estamos apanhando de 4 vizinhos NO QUESITO CAÇA E ARMAMENTOS AR-AR.

O contrato para aquisição dos E-99 com Erieye, talvez foi a melhor coisa que a FAB fez.
Sem dúvidas é um diferencial ENORME, e concordo que quem tem, tem para USAR.

Mas como você mostrou no seu texto, existe uma diferença entre o mundo real e as especificações no papel (o odiado super trunfo).

Quem tem mais de 17 MIL km de fronteiras e apenas 5 AEW, MUITA coisa pode acontecer.

Até com um E-99 no ar, pode ocorrer uma 'falha', e ele não detectar os caças inimigos.
Não aconteceu com o E-3 francês?? muito mais potente que o nosso E-99?
E no final, ele não viu nada??

Portanto, possuir o MELHOR CAÇA e o MELHOR ARMAMENTO AR-AR continua sendo IMPORTANTÍSSIMO para garantir a vitória.
É o que toda força aérea de primeiro mundo busca.
Claro, não APENAS o caça e o míssil BVR, mas todos os outros meios que AJUDARÃO/CONTRIBUIRÃO para o sucesso da missão.


Portanto, concordamos sim que a FAB está em vantagem sobre o Peru e sobre a Colômbia.
Computando as aeronaves AEW a nosso favor.

Contra o Chile e Venezuela as coisas já ficam BEM MAIS COMPLICADAS.
O primeiro possui Caça mais capaz, BVR mais capaz e TAMBÉM possui AEW.
E o segundo possui Caça mais capaz com MUITA diferença de Persistência em Combate, o que dificulta muito para um caça perna curta como o F-5.
E possui um SISTEMA de defesa antiaérea de várias camadas. Ou seja, se defendendo o Brasil pode até ter a vantagem, pois os F-5 estariam mais próximos das bases e contaria com consciência situacional ampliadas graças aos E-99. Mas se o Brasil partir para o ataque, ai o bicho pega. Até quantos km nossos E-99 proverão cobertura sem serem ameaçados pelos S-300 venezuelanos?

Abraço e desculpa qualquer coisa.
Primeiramente, cupincha véio, não me ofendeste em absoluto, apenas, como falei, achei injusto dares a entender que eu estava fugindo a um debate por falta de ARGUMENTOS: posso sair fora - e costumo fazê-lo, como expliquei hoje mesmo a um outro cupincha que me perguntou por MP sobre meu distanciamento de outro tópico - por falta de INTERESSE ou mesmo por não ter nada a acrescentar; mesmo assim não vou estar ausente de todo: Moderadores têm que ler tudo, gostem do assunto ou não.

De resto, vejo que - e não estou nada surpreso - basta pensarmos um pouco e acabamos convergindo, ao menos em boa parte. Sobre o pouco que sobrou, e sem intenção de poluir o tópico que criaste, resta-me pouca coisa a dizer, e o faço abaixo:

:arrow: Basta um conhecimento básico da Geopolítica Sul-Americana para sabermos que com nossos principais indicadores (território, população, PIB & quetales) sendo mais ou menos equivalentes ao de todo o resto do subcontinente (todos juntos!) e acrescentando que todos desconfiam uns dos outros (ou seja, necas de grandes alianças), analisemos os dois casos que propuseste:

1 - CHILE - Para não mencionar que não temos nem nunca tivemos uma só disputa séria com ele (fora dos campos de futebol, claro), lembro-te que seria inacreditável que um País cercado de inimigos viesse se meter logo conosco! Acreditas mesmo que dariam as costas ao Peru e Bolívia (e até Argentina) para virem fazer bagunça logo no Brasil?

2 - VUVUZELA - Mesmo caso do Chile (e sem AEW): se olha para um lado lá está a Colômbia, com quem tem disputas territoriais e marítimas (fora as legais e ideológicas), se olha para o outro (com cobiça) lá está a Guiana que, se for atacada - e há reivindicações territoriais importantes - vai levar ao troco de uma certa superpotência que só aguarda um pretexto legal (uma invasão territorial o seria) para lhe dar um couro daqueles. Entrando, ainda que a contragosto, no Super Trunfo, como te pareceria F-22/F-35 + B-2 + AWACS + SSGN x uns 24 (max) Su-30 MKK e S-300 downgraded? Então, de onde os bovinos tirariam desculpa para se meter logo conosco? Os caras podem até ser PILANTRAS, mas não me parecem SUICIDAS!

:arrow: Ademais, em menos de uma década (ou no máximo isso) já vamos ter ao menos UM esquadrão operacional de Gripen E com AESA, IRST up-to-date, Meteor e Iris-T (num milagre, A-Darter), suite EW de última geração & quetales, com REVO por KC-390. No pior dos casos ainda terão os mesmos -99 sem qualquer MLU mas que ainda serão muito superiores a quem não tem nada parecido.

Porém, isto não é previsto para AMEAÇAR ou mesmo ATACAR algum vizinho. E aí chegamos ao ponto onde te dou razão, SE for o que almejas, e que me parece correto: trata-se de uma questão de prestígio, ser o maior e ter os melhores meios. Não teria argumento algum para desmentir isso, admito. Faltaria apenas botar uma Esquadra de nível equivalente no Atlântico...




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Re: Caças na América do Sul - Atual e Futuro

#17 Mensagem por Luís Henrique » Seg Out 16, 2017 11:03 pm

Carlos Lima escreveu:
Bolovo escreveu:Olha, vou fazer um prognóstico dos próximos 15 anos, quando estaremos recebendo os Gripens. Começando pela a Argentina, creio que irão adquirir alguns caças usados, ainda aposto em F-16 recauchutados. o Chile eu acredito que irá substituir os F-5 (não necessariamente por um caça de primeira linha, pode ser um LIFT) e adquirir alguns AEW mais em conta do que o Condor (creio que a coisa ficará entre o Erieye e o Gulfstream AEW da IAI). A Colômbia eu ainda acredito que comprarão F-16 novos. O Peru acredito que começará a substituir os MiGs e Mirages por um só caça (aposto no MiG-35 quando esse estiver com AESA), mas acho que deveriam investir numa plataforma AEW (o Erieye). E por fim, a Venezuela tem que substituir os F-16. A ideia inicial era trocar por mais um lote de Flankers (porém, o Su-30MK não é mais fabricado, teriam que ficar entre o Su-35 e o Su-30SM), mas acho muito complicado sair alguma coisa de lá com toda aquela crise. Do resto dos países, creio que a Bolívia irá a adquirir um LIFT (o Yak-130 talvez) e Paraguai e Uruguai irão atrás do Super Tucano em algum momento.
Tendo a concordar.

[]s
CB

Eh uma boa previsão.

Ou então UM deles decide elevar as coisas e adquire um caça de 5a geração.

Imagine o Chile adquirindo 10 F-35 para substituir os F-5.

Ai o Peru adquire alguns Su-57, só para não ficar atrás.

Ai a Venezuela, SE sair da crise, adquire também um Lote de Su-57.
E a Colômbia adquirindo F-16 ou Gripen, se sente obrigada a adquirir alguns F-35.

Ai, lá na segunda metade da década de 2020, com muito suor, a FAB consegue emplacar um segundo lote de Gripen E.
E corre o risco de ter os vizinhos na meesma situação de hoje.
Com caças de 1 geração à frente.

:lol: :lol: :lol:

Mas não nego que a previsão do Bolovo eh mais realista que a minha.




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Simplesmente um GRANDE caça.
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Re: Caças na América do Sul - Atual e Futuro

#18 Mensagem por Luís Henrique » Seg Out 16, 2017 11:15 pm

Túlio escreveu:
Luís Henrique escreveu: Tulio, primeiro quero pedir desculpas se te ofendi.
Apenas fui sincero. Como você disse, somos macacos velhos do DB.
Eu já sabia que os argumentos em defesa da FAB seguiriam este caminho: Temos E-99 AEW e o melhor treinamento.

Em momento algum eu disse que o Brasil PERDERIA um conflito contra qualquer um desses vizinhos.

Eu estou sendo apenas ESPECÍFICO.
Me referi que estamos apanhando de 4 vizinhos NO QUESITO CAÇA E ARMAMENTOS AR-AR.

O contrato para aquisição dos E-99 com Erieye, talvez foi a melhor coisa que a FAB fez.
Sem dúvidas é um diferencial ENORME, e concordo que quem tem, tem para USAR.

Mas como você mostrou no seu texto, existe uma diferença entre o mundo real e as especificações no papel (o odiado super trunfo).

Quem tem mais de 17 MIL km de fronteiras e apenas 5 AEW, MUITA coisa pode acontecer.

Até com um E-99 no ar, pode ocorrer uma 'falha', e ele não detectar os caças inimigos.
Não aconteceu com o E-3 francês?? muito mais potente que o nosso E-99?
E no final, ele não viu nada??

Portanto, possuir o MELHOR CAÇA e o MELHOR ARMAMENTO AR-AR continua sendo IMPORTANTÍSSIMO para garantir a vitória.
É o que toda força aérea de primeiro mundo busca.
Claro, não APENAS o caça e o míssil BVR, mas todos os outros meios que AJUDARÃO/CONTRIBUIRÃO para o sucesso da missão.


Portanto, concordamos sim que a FAB está em vantagem sobre o Peru e sobre a Colômbia.
Computando as aeronaves AEW a nosso favor.

Contra o Chile e Venezuela as coisas já ficam BEM MAIS COMPLICADAS.
O primeiro possui Caça mais capaz, BVR mais capaz e TAMBÉM possui AEW.
E o segundo possui Caça mais capaz com MUITA diferença de Persistência em Combate, o que dificulta muito para um caça perna curta como o F-5.
E possui um SISTEMA de defesa antiaérea de várias camadas. Ou seja, se defendendo o Brasil pode até ter a vantagem, pois os F-5 estariam mais próximos das bases e contaria com consciência situacional ampliadas graças aos E-99. Mas se o Brasil partir para o ataque, ai o bicho pega. Até quantos km nossos E-99 proverão cobertura sem serem ameaçados pelos S-300 venezuelanos?

Abraço e desculpa qualquer coisa.
Primeiramente, cupincha véio, não me ofendeste em absoluto, apenas, como falei, achei injusto dares a entender que eu estava fugindo a um debate por falta de ARGUMENTOS: posso sair fora - e costumo fazê-lo, como expliquei hoje mesmo a um outro cupincha que me perguntou por MP sobre meu distanciamento de outro tópico - por falta de INTERESSE ou mesmo por não ter nada a acrescentar; mesmo assim não vou estar ausente de todo: Moderadores têm que ler tudo, gostem do assunto ou não.

De resto, vejo que - e não estou nada surpreso - basta pensarmos um pouco e acabamos convergindo, ao menos em boa parte. Sobre o pouco que sobrou, e sem intenção de poluir o tópico que criaste, resta-me pouca coisa a dizer, e o faço abaixo:

:arrow: Basta um conhecimento básico da Geopolítica Sul-Americana para sabermos que com nossos principais indicadores (território, população, PIB & quetales) sendo mais ou menos equivalentes ao de todo o resto do subcontinente (todos juntos!) e acrescentando que todos desconfiam uns dos outros (ou seja, necas de grandes alianças), analisemos os dois casos que propuseste:

1 - CHILE - Para não mencionar que não temos nem nunca tivemos uma só disputa séria com ele (fora dos campos de futebol, claro), lembro-te que seria inacreditável que um País cercado de inimigos viesse se meter logo conosco! Acreditas mesmo que dariam as costas ao Peru e Bolívia (e até Argentina) para virem fazer bagunça logo no Brasil?

2 - VUVUZELA - Mesmo caso do Chile (e sem AEW): se olha para um lado lá está a Colômbia, com quem tem disputas territoriais e marítimas (fora as legais e ideológicas), se olha para o outro (com cobiça) lá está a Guiana que, se for atacada - e há reivindicações territoriais importantes - vai levar ao troco de uma certa superpotência que só aguarda um pretexto legal (uma invasão territorial o seria) para lhe dar um couro daqueles. Entrando, ainda que a contragosto, no Super Trunfo, como te pareceria F-22/F-35 + B-2 + AWACS + SSGN x uns 24 (max) Su-30 MKK e S-300 downgraded? Então, de onde os bovinos tirariam desculpa para se meter logo conosco? Os caras podem até ser PILANTRAS, mas não me parecem SUICIDAS!

:arrow: Ademais, em menos de uma década (ou no máximo isso) já vamos ter ao menos UM esquadrão operacional de Gripen E com AESA, IRST up-to-date, Meteor e Iris-T (num milagre, A-Darter), suite EW de última geração & quetales, com REVO por KC-390. No pior dos casos ainda terão os mesmos -99 sem qualquer MLU mas que ainda serão muito superiores a quem não tem nada parecido.

Porém, isto não é previsto para AMEAÇAR ou mesmo ATACAR algum vizinho. E aí chegamos ao ponto onde te dou razão, SE for o que almejas, e que me parece correto: trata-se de uma questão de prestígio, ser o maior e ter os melhores meios. Não teria argumento algum para desmentir isso, admito. Faltaria apenas botar uma Esquadra de nível equivalente no Atlântico...
Desculpe Tulio.
Não me referia à você.
E sim à ORIGEM do termo super trunfo aqui no fórum.

Você citou o termo mas eu entendi que já estava enjoado de debater isso.

Tranquilo.

Sobre a análise geopolítica, está perfeita.
Mas você também entendeu meu ponto.
Não DEVERÍAMOS contar com diplomacia, nem ajuda dos americanos e muito menos com a sandice de líderes Sul americanos para evitarmos ou para vencermos qualquer conflito.

Principalmente contra países BEM menores que o nosso.

Voltando a geopolítica, eu penso mais ou menos assim:

Se o Chile possui 46 F-16 e AIM-120 C5.
O Brasil DEVERIA possuir 180 F-15 e AIM-120 C7 ou D.

Se a Venezuela possui 24 Su-30 MKV e mísseis R-27 e R-77.
O Brasil deveria possuir 180 Su-35 e R-77M.

Acho realmente um absurdo possuirmos um caça INFERIOR e ainda uma certa PARIDADE. QUANTITATIVA.
Eh vergonhoso, para dizer o mínimo.




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Re: Caças na América do Sul - Atual e Futuro

#19 Mensagem por FCarvalho » Ter Out 17, 2017 12:02 am

O problema não é a quantidade mas sim a qualidade da defesa aérea. Com 6 bases aéreas a 1 grupo de caça cada, mais AEW, C4ISR e KC-390, com ou sem caças de 5a G do outro lado, vamos continuar em superioridade. Isso é, contando claro com os F-39 E/F.




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Re: Caças na América do Sul - Atual e Futuro

#20 Mensagem por Luís Henrique » Ter Out 17, 2017 11:52 am

FCarvalho escreveu:O problema não é a quantidade mas sim a qualidade da defesa aérea. Com 6 bases aéreas a 1 grupo de caça cada, mais AEW, C4ISR e KC-390, com ou sem caças de 5a G do outro lado, vamos continuar em superioridade. Isso é, contando claro com os F-39 E/F.
Será?

Superioridade aonde?

Nós temos 11 vizinhos.

Vamos colocar os 6 esquadrões em Roraima para termos Superioridade em relação à Venezuela?
Ou vamos colocar os 6 esquadrões no Acre para termos Superioridade em relação ao Peru?

Ou vamos distribuir assim:
1 esquadrão no Sul do país (protegendo de agressão vinda do mar, Uruguai, Paraguai e Argentina)
1 esquadrão no Sudeste do país (protegendo de agressão vinda do mar. Protegendo o Centro Econômico do país)
1 esquadrão no Nordeste do país (para proteger aquela região de agressão vinda do mar)
1 esquadrão no Centro-Oeste do país (protegendo agressões da região da Argentina, Paraguai e Bolívia, protegendo o centro político do país)
1 esquadrão no Norte do país, próximo de Belém (protegendo a foz do amazonas, a futura base naval da Marinha, principalmente de agressões vindas do mar e da região das Guianas)
1 esquadrão no Norte do país, em Manaus (protegendo das regiões de Bolívia, Peru, Colômbia e Venezuela)


Olha, eu acredito que os tais 6 esquadrões com 18 caças cada, portanto 108 caças no total deveria ser o MÍNIMO para a FAB.
E mesmo assim, dependendo das decisões dos vizinhos, ainda será pouco.

Em vez de 108 Gripen eu preferiria um MIX de 54 Gripen e 54 Caças de 5ª Geração.
Principalmente se algum vizinho resolver adquirir algum caça de 5a geração.




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Re: Caças na América do Sul - Atual e Futuro

#21 Mensagem por Bolovo » Ter Out 17, 2017 12:43 pm

Luís Henrique escreveu:
Bolovo escreveu:Olha, vou fazer um prognóstico dos próximos 15 anos, quando estaremos recebendo os Gripens. Começando pela a Argentina, creio que irão adquirir alguns caças usados, ainda aposto em F-16 recauchutados. o Chile eu acredito que irá substituir os F-5 (não necessariamente por um caça de primeira linha, pode ser um LIFT) e adquirir alguns AEW mais em conta do que o Condor (creio que a coisa ficará entre o Erieye e o Gulfstream AEW da IAI). A Colômbia eu ainda acredito que comprarão F-16 novos. O Peru acredito que começará a substituir os MiGs e Mirages por um só caça (aposto no MiG-35 quando esse estiver com AESA), mas acho que deveriam investir numa plataforma AEW (o Erieye). E por fim, a Venezuela tem que substituir os F-16. A ideia inicial era trocar por mais um lote de Flankers (porém, o Su-30MK não é mais fabricado, teriam que ficar entre o Su-35 e o Su-30SM), mas acho muito complicado sair alguma coisa de lá com toda aquela crise. Do resto dos países, creio que a Bolívia irá a adquirir um LIFT (o Yak-130 talvez) e Paraguai e Uruguai irão atrás do Super Tucano em algum momento.
Eh uma boa previsão.

Ou então UM deles decide elevar as coisas e adquire um caça de 5a geração.

Imagine o Chile adquirindo 10 F-35 para substituir os F-5.

Ai o Peru adquire alguns Su-57, só para não ficar atrás.

Ai a Venezuela, SE sair da crise, adquire também um Lote de Su-57.
E a Colômbia adquirindo F-16 ou Gripen, se sente obrigada a adquirir alguns F-35.

Ai, lá na segunda metade da década de 2020, com muito suor, a FAB consegue emplacar um segundo lote de Gripen E.
E corre o risco de ter os vizinhos na meesma situação de hoje.
Com caças de 1 geração à frente.

:lol: :lol: :lol:

Mas não nego que a previsão do Bolovo eh mais realista que a minha.
Olha, Luís. Acho muito complicado, praticamente improvável acontecer tudo isso.

A Força Aérea mais organizadinha da região é a chilena. Não acho tão improvável eles arranjaram o F-35 em algum momento, mas creio que seja para algo próximo de 2040, e assim como o foi os F-16 novos, não passarão de 10 unidades... atualmente com o caça custando mais de 100 mi USD pelado, eu acho é muito complicado. Os chilenos gastaram pouco, pechincharam bastante nessa modernização que ocorreu por lá nos últimos 15 anos. O F-35 seria um investimento contra essa lógica. Mas não é todo improvável. Só não acho que acontecerá agora.

Agora o Peru e a Venezuela adquirirem o Su-57 nos próximos anos eu já considero ficção cientifica. Como o F-35, o Su-57 também é bastante caro e esses dois países não estão no luxo de gastarem todo esse dinheiro. O Peru, pelo amor de Deus, aquilo lá é uma zona, tem umas 100 prioridades no momento. Precisam substituir os atuais caças por um novo modelo (o MiG-35), aposentar o Su-25 (que está encostado a anos), adquirir um helicóptero de ataque moderno (o Mi-35M seria perfeito, pois já tem o Mi-25/35), adquirir um AEW (isso sim seria o grande game changer), substituir os T-55 (pelo T-90S), modernizar a Armada... enfim, o Su-57 fica por último nisso tudo. Já a Venezuela tudo depende do que vai acontecer após a crise. Eles precisam substituir o F-16 nos próximos anos, mas acredito ser muito improvável o Su-57.

Mas a grande questão é que eu nem pauto o que deveria ser a modernização da FAB numa comparação com os vizinhos, nos qual temos boas relações com praticamente todos. Quase sempre somos os mediadores dos conflitos na região. Eu acredito que o Brasil, sendo a potência econômica que é (9º PIB no mundo, se não me engano), deveria pautar a modernização de suas forças armadas em comparação com países de economia com tamanho semelhante (Itália, Canadá, Espanha etc).




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Re: Caças na América do Sul - Atual e Futuro

#22 Mensagem por FCarvalho » Ter Out 17, 2017 1:07 pm

Luís Henrique escreveu:
FCarvalho escreveu:O problema não é a quantidade mas sim a qualidade da defesa aérea. Com 6 bases aéreas a 1 grupo de caça cada, mais AEW, C4ISR e KC-390, com ou sem caças de 5a G do outro lado, vamos continuar em superioridade. Isso é, contando claro com os F-39 E/F.
Será?

Superioridade aonde?

Nós temos 11 vizinhos.

Vamos colocar os 6 esquadrões em Roraima para termos Superioridade em relação à Venezuela?
Ou vamos colocar os 6 esquadrões no Acre para termos Superioridade em relação ao Peru?

Ou vamos distribuir assim:
1 esquadrão no Sul do país (protegendo de agressão vinda do mar, Uruguai, Paraguai e Argentina)
1 esquadrão no Sudeste do país (protegendo de agressão vinda do mar. Protegendo o Centro Econômico do país)
1 esquadrão no Nordeste do país (para proteger aquela região de agressão vinda do mar)
1 esquadrão no Centro-Oeste do país (protegendo agressões da região da Argentina, Paraguai e Bolívia, protegendo o centro político do país)
1 esquadrão no Norte do país, próximo de Belém (protegendo a foz do amazonas, a futura base naval da Marinha, principalmente de agressões vindas do mar e da região das Guianas)
1 esquadrão no Norte do país, em Manaus (protegendo das regiões de Bolívia, Peru, Colômbia e Venezuela)


Olha, eu acredito que os tais 6 esquadrões com 18 caças cada, portanto 108 caças no total deveria ser o MÍNIMO para a FAB.
E mesmo assim, dependendo das decisões dos vizinhos, ainda será pouco.

Em vez de 108 Gripen eu preferiria um MIX de 54 Gripen e 54 Caças de 5ª Geração.
Principalmente se algum vizinho resolver adquirir algum caça de 5a geração.
Bom, eu falei em 6 grupo de caça e não esquadrão.
Belém não entra nessa conta segundo a FAB.
Pode parecer impossível agora, mas em 15/20 anos talvez não.
Se a opção for esta, pode ser que tenhamos algum espaço para caças de 5a G na FAB lá por volta de 2035 em diante.
Um equilíbrio oportuno e necessário.

abs.




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Re: Caças na América do Sul - Atual e Futuro

#23 Mensagem por Túlio » Ter Out 17, 2017 1:45 pm

Eu queria saber QUAL vizinho vai ter caça 5G antes de nós. E antes de falar em Chile, lembrem que há um reducionismo atroz sobre a FACh e demais FFAA de lá. Notemos que:

:arrow: Dos cerca de 46 F-16 que eles têm, apenas 10 são C/D-50M/52 novos de fábrica (adquiridos em 2001), o resto foi compra de oportunidade, aeronaves de segunda mão que foram, aos poucos, sendo modernizadas para um padrão semelhante aos novos (mas não é o mesmo que ter aeronaves novas), o que inclusive granjeou à ENAER o título de única fábrica na América Latina (e uma das poucas no mundo) capaz de modernizar F-16. Com esta capacidade, é muito mais provável que acabem modernizando novamente as aeronaves, desta vez para versão Viper, do que torrarem o que não têm em F-35.

:arrow: O PIB do Chile ficou em cerca de USD 250 bi no ano passado; como a porcentagem dispendida em Defesa é de cerca de 2%, o orçamento ficou ali pelos USD 5 bi; este valor foi utilizado não apenas para custeio das FFAA mas, do mesmo modo que aqui, pagamento do pessoal da ativa e reservistas além de, ao contrário daqui, arcar com as despesas de determinadas forças de SegPub, como Los Carabineros¹. Com este valor para fazer tudo e ainda os constantes ataques dos governos "de esquerda" - como o atual - à chamada Ley Reservada del Cobre, a Lei do Cobre, que destina 10% dos recursos oriundos da comercialização desta commodity às FFAA, teria que acontecer algo muito grave e sério, como um recrudescimento das tensões com o Peru e este adquirir, p ex, Su-57, para este percentual subir o suficiente para arcar com um único - e pequeno - esquadrão de F-35. Só que, como a economia do Peru é ainda menor que a do Chile e seu percentual investido em Defesa não chega nem a 1,4% do PIB, é coisa complicada de acontecer.

:arrow: A capacidade AEW&C da FACh é limitada pelo fato de só ter UMA aeronave para isso, o Condor, um velho Boeing 707 adquirido de segunda mão a uma empresa de Aviação Civil no começo dos 90 e modernizado pelos Israelenses com um radar Elta e três antenas (uma no nariz e as demais nas laterais da fuselagem). Ele tem que pousar algum dia, e neste dia a FACh está sem esta capacidade crucial. Se passar por um período de manutenção é tudo por conta dos radares terrestres da GCI e que só servem para defender o Chile, nem para contra-atacar são úteis.

Assim, caça 5G na FACh? É Viper (com talvez mais algumas compras de oportunidade de F-16) e olhe lá, talvez pelo fim da próxima década! Do jeito que a coisa anda por lá, talvez quando alguém começar a vender F-35 de segunda mão, lá pela metade do século ou além...


¹ - Temos ainda que levar em conta a corrupção: não lembro de ver o famigerado e recente caso Milicogate - roubo de fundos de Defesa por membros do Exército, que teve até deleção de dados das centrais de computadores da Força, presumidamente para evitar que as investigações envolvessem ainda mais gente - sendo comentado aqui no DB mas o foi e bastante nos Fóruns castelhanos. A corrupção, como todos sabemos muito bem, encolhe ainda mais um já minguado orçamento.




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Re: Caças na América do Sul - Atual e Futuro

#24 Mensagem por FCarvalho » Ter Out 17, 2017 2:02 pm

Os israelenses estão vendendo 40 de seus F-16 block A/B para quem quiser comprar. Os valores não devem ser lá isso tudo de caro, mesmo para o Chile ou qualquer outro. Fora estes existem os estoques americano e europeu.
Oferta não vai faltar. É só ter uns trocados no bolso e um pouco de planejamento.

abs




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Re: Caças na América do Sul - Atual e Futuro

#25 Mensagem por Bolovo » Ter Out 17, 2017 5:16 pm

FCarvalho escreveu:Os israelenses estão vendendo 40 de seus F-16 block A/B para quem quiser comprar. Os valores não devem ser lá isso tudo de caro, mesmo para o Chile ou qualquer outro. Fora estes existem os estoques americano e europeu.
Oferta não vai faltar. É só ter uns trocados no bolso e um pouco de planejamento.

abs
São aviões antigos, sem modernização, que foram usados até o fim. É justamente o contrário dos F-16 holandeses que os chilenos adquiriram.

Aqui na região, os imagino, no máximo, voando pela Argentina.




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Re: Caças na América do Sul - Atual e Futuro

#26 Mensagem por Carlos Lima » Ter Out 17, 2017 8:32 pm

Bolovo escreveu:
FCarvalho escreveu:Os israelenses estão vendendo 40 de seus F-16 block A/B para quem quiser comprar. Os valores não devem ser lá isso tudo de caro, mesmo para o Chile ou qualquer outro. Fora estes existem os estoques americano e europeu.
Oferta não vai faltar. É só ter uns trocados no bolso e um pouco de planejamento.

abs
São aviões antigos, sem modernização, que foram usados até o fim. É justamente o contrário dos F-16 holandeses que os chilenos adquiriram.

Aqui na região, os imagino, no máximo, voando pela Argentina.
Bem por ai... esses ai sao os 'ex-Ira' que Israel comprou quando o Ira sofreu embargo.

Precisam de todo o tipo de update. Nos EUA os equivalentes sao usados como 'alvos'.

[]s
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Re: Caças na América do Sul - Atual e Futuro

#27 Mensagem por FCarvalho » Ter Out 17, 2017 11:20 pm

Para a realidade sul-americana eles se prestariam ao serviço. No caso do Chile eles tem a Enaer. Os demais podem se virar com alguma oferta israelense ou mesmo da Embraer. A Argentina não vai voar nada ocidental enquanto a questão Malvinas persistir. No mais é como disse, quem quiser, é tiver, compra F-16 usado onde é como estiver.

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Re: Caças na América do Sul - Atual e Futuro

#28 Mensagem por pmicchi » Qua Nov 01, 2017 2:09 pm

No momento, estamos em clara desvantagem pois os F-5 são inferiores em todos os parametros aos F-16 e Su-30. Isso só muda com a chegada dos Gripen. Os Kfir, MIG-29 e os M-2000 não me assustam muito, até pelos numeros limitados em operação.

Porém, mesmo hoje ainda temos uma força quantitativamente importante (somada aos AMX e ALX na função de ataque), o que deixa os vizinhos numa situação dificil pois não tem meios suficientes para se defender E atacar simultaneamente. Ao contrario dos demais, nosso F-5 podem se ocupar apenas de interceptação e superioridade aérea enquanto outros meios executam missões de ataque.

A geografia também nos ajuda, pois os grandes centros estão bem distantes das fronteiras e ao passo que o Brasil poderia atacar qualquer alvo nos paises vizinhos e a reciproca não é verdadeira. Acredito que isso combinado com a capacidade dos Gripen e ALX de operarem em pistas curtas nos permitirá
(no futuro) distribuir as forças de tal maneira a dispormos de meios muito proximos da área de conflito sem expor nossos meios aéreos que poderiam ser rapidamente movimentados.

O lado ruim da nossa geografia é a hipotese remota mais possivel de que tenhamos que enfrentar, algum dia, mais de um vizinho nos agredindo. Nessa situação o balanço de forças pode mudar e termos que lutar em frentes multiplas.

Por fim, temos a felicidade de nao fazer fronteira com o Chile, um pais que gasta em defesa um valor desproporcional ao seu PIB. Imagino que isso vai acabar logo, por razoes economicas e pela falta de ameaças reais




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Re: Caças na América do Sul - Atual e Futuro

#29 Mensagem por Luís Henrique » Qua Nov 01, 2017 7:20 pm

pmicchi escreveu:No momento, estamos em clara desvantagem pois os F-5 são inferiores em todos os parametros aos F-16 e Su-30. Isso só muda com a chegada dos Gripen. Os Kfir, MIG-29 e os M-2000 não me assustam muito, até pelos numeros limitados em operação.

Porém, mesmo hoje ainda temos uma força quantitativamente importante (somada aos AMX e ALX na função de ataque), o que deixa os vizinhos numa situação dificil pois não tem meios suficientes para se defender E atacar simultaneamente. Ao contrario dos demais, nosso F-5 podem se ocupar apenas de interceptação e superioridade aérea enquanto outros meios executam missões de ataque.

A geografia também nos ajuda, pois os grandes centros estão bem distantes das fronteiras e ao passo que o Brasil poderia atacar qualquer alvo nos paises vizinhos e a reciproca não é verdadeira. Acredito que isso combinado com a capacidade dos Gripen e ALX de operarem em pistas curtas nos permitirá
(no futuro) distribuir as forças de tal maneira a dispormos de meios muito proximos da área de conflito sem expor nossos meios aéreos que poderiam ser rapidamente movimentados.

O lado ruim da nossa geografia é a hipotese remota mais possivel de que tenhamos que enfrentar, algum dia, mais de um vizinho nos agredindo. Nessa situação o balanço de forças pode mudar e termos que lutar em frentes multiplas.

Por fim, temos a felicidade de nao fazer fronteira com o Chile, um pais que gasta em defesa um valor desproporcional ao seu PIB. Imagino que isso vai acabar logo, por razoes economicas e pela falta de ameaças reais

Concordo com Boa parte do seu texto.

Discordo de 2 pontos:

1) mirage 2000, mig-29 e até kfir são superiores aos F-5.
E possuem capacidades equivalentes aos outros dois (f-16 e su-30)
Ainda mais agora que parte dos mig-29 foram modernizados e os kfir estão recebendo radares AESA e mísseis ar-ar com 100 km de alcance.

2) o Chile não investe em suas forças armadas um valor desproporcional ao pib.

Apenas preferiu adquirir equipamentos USADOS E BARATOS, porém MODERNOS em vez de fazer igual ao Brasil que ficou modernizando e remendando velharias com capacidades militares limitadissimas.




Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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Re: Caças na América do Sul - Atual e Futuro

#30 Mensagem por FCarvalho » Qua Nov 01, 2017 10:06 pm

pmicchi escreveu:A geografia também nos ajuda, pois os grandes centros estão bem distantes das fronteiras e ao passo que o Brasil poderia atacar qualquer alvo nos paises vizinhos e a reciproca não é verdadeira. Acredito que isso combinado com a capacidade dos Gripen e ALX de operarem em pistas curtas nos permitirá (no futuro) distribuir as forças de tal maneira a dispormos de meios muito proximos da área de conflito sem expor nossos meios aéreos que poderiam ser rapidamente movimentados.
Esse tipo de argumento - revoltante e preconceituoso com os demais brasileiros das outra regiões fora do eixo sul/sudeste a meu ver - é válido apenas para quem mora de Brasília para baixo. Em todo caso, como a maioria do pessoas pensa que o Brasil é Rio/São Paulo, vou colocar novamente o que já expus várias vezes aqui: qualquer um de nossos vizinhos amazônicos hoje tem condições de, inopinadamente, nos atacar e varrer do mapa todas as principais bases aérea da FAB da região norte do país. E a única coisa que a FAB poderia fazer é ficar chupando o dedo.

Agora, como é que é essa história de que os nossos principais centros estão longe das fronteiras mesmo? :?

abs




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