Mas, dentro da doutrina de guerra blindada do Exército brasileiro, em operações convencionais, não é o IFV, ou o APC quem apóia os fuzileiros desmontados. São os tanques que fazem isto.Marechal-do-ar escreveu:Depois veio o IFV e a doutrina dos panzergrenadier segue a risca essas lições aprendidas, com o IFV se mantendo próximo da infantaria desmontada, apoiando-a com seu próprio canhãoe buscando ela sempre que um deslocamento um pouco maior for necessário.
No Exército brasileiro, o conceito de "força-tarefa blindada" não deve ser pensado como um binômio tanques-APC, leia-se "Leopards"-M113. O binômio envolve tanques-fuzileiros. E estes últimos só podem atuar como fuzileiros quando estão fora de seus APC/IFV, dentro deles, são inúteis.
A função de viaturas blindadas, com fuzileiros à bordo, é acompanhar os tanques até certo ponto antes de uma posição inimiga. Então, "desovar" os soldados que protegerão os tanques contra elementos antitanque inimigos, ao mesmo tempo que os tanques protegem a tropa desmontada contra ninhos de metralhadora.
Dentro de um quadro de combate convencional, o Exército não visualiza uma tropa de fuzileiros blindados assaltando, sozinha, uma posição inimiga, sabidamente dotada de defesas antitanque. Sempre o ataque deverá ser efetuado pelo combinado tanques-fuzileiros desmontados.
Agora, se o cenário for outro, onde se imagine empregar uma tropa de fuzileiros blindados, sem o apoio de tanques, por exemplo, uma missão de imposição de paz, uma ação de contrainsurgência, neste caso, uma força utilizando IFV, fortemente blindados e com canhões, viria a calhar.