Prezados,Juniorbombeiro escreveu:Eu sou um grande entusiasta de pegar Marders usados (tem muitos), uns 200 já nos serviam, e mandar recauchutar em Santa Maria para ocupar aquela suposta fábrica da KaEmeVê. Compartilha a filosofia de projeto com os Leo (já que não vamos nos livrar dessas encrencas mesmo) e dá para fazer coisas interessantes, acredito, pelo preço de um Guarani. Para formar doutrina podem ser excelentes. Tem conceitos interessantes modernizados com liner interno, bancos fixados no teto, que em versão sem torre intrusiva, carrega 8 passageiros, sem contar o motorista e o cobrador. Na versão Argentina, diz-se que carrega 10 candidatos a saco preto, fora a tripulação, não consegui encontrar fotos internas para confirmar.
Também sou entusiasta de se adqiuirir o Marder 1A3 como IFV para acompanhar o Leo 1A5-BR. Claro um MBT mais moderno e capaz seria o desejavel. Mas, não o EB não o tem e não o terá a curto prazo. Logo o ideal seria adquirir o Marder 1A3 para mobiliar os BIBs e RCBs. Alem dos BE Cmb Bld.
Para solucionar o problema do GC em 9 Fzo segue meu post no topico "Grupo de Combate - Presente e Futuro" onde cito a adoção do GC com 11 Fzo.
Sds,
Segue sugestao da composicao do GC (Grupo de Combate) tanto nas unidades de Inf. quanto Cav. As razoes apresentadas vao de encontro ao documento “The Infantry Rifle Squad: SizeIs Not the Only Problem” de autoria do Maj Inf Melody, Paul E. que apresenta de forma suscinta as razoes para o retorno ao GC, Squad em ingles, de 11 combatentes. De forma resumida a principal razao pela perda de eficiencia do GC de 9 combatentes eh a falta de capacidade de realizar “apoio de fogo” e “manobra” pelo GC assim que a taxa de atrito reduz o numero de combatentes no GC. Segundo o documento a taxa de atrito (baixa) desde a Segunda Grande Guerra ao Vietnam no exercito Norte-Americano foi em torno de 20% a 30%. Com esta taxa de baixas o GC fica restrito ao numero de 6 a 7 combatentes (Fzo). Como foi constatado que durante os conflitos existe a tendencia dos lideres do GC a manterem as armaa automaticas (FAP/BAR e/ou FN Minimi) em operacao a custas dos Fzo (fuzileiros) o GC perde a capacidade de realizar “fogo” e “manobra”. Logo, na pratica deixa de existir as duas fracoes (ou fire team). E no Pel Fzo um GC acaba executando “fogo” ou “manobra” em beneficio de outro GC, tambem restrito em numero de combatentes e/ou Fzo. Um GC com 11 combatentes com a taxe de 30% de atrito ainda assim mantem de 8 a 9 combatentes e retem a capacidade de realizar “fogo” e “manobra”.
Apenas para ilustrar, o USMC (Marines) , ou Fuzileiros Navais Norte Americanos adotam 3 fracoes ou fire teams de 4 combatentes cada. Exatamente para manter o GC capaz de realizar “fogo” e “manobra” diante das perdas imposta pelo combate. Porem, o documento citado adimite que na experiencia do exercito Norte-Americano um NCO ou 3º Sargento lider do GC tem muita dificuldade de comandar e controlar a acao de 12 homens em combate. E que o numero ente 8 e 10 seria o ideal.
http://oai.dtic.mil/oai/oai?verb=getRec ... =ADA225438
GC Padrao:
3° Sgt – Cmt GC (IA2 Rifle)
Cb – Cmt Esq A (IA2 Rifle)
Sd – AT1 (AT=Atirador, FN Minimi 5.56mm)
Sd – G1 (G=Ganadeiro, IA2 Rifle + M203)
Sd – E1/AC (E=Esclarecedor/AC=Anti-Carro, IA2 Carbine + ALAC/AT4)
Sd – E2 (IA2 Rifle)
Cb – Cmt Esq B (IA2 Rifle)
Sd – AT2 (FN Minimi 5.56mm)
Sd – G2 (IA2 Rifle + M203)
Sd – E3/AC (IA2 Carbine + ALAC/AT4)
Sd –DM (DM=Designated Marksman, IA2 7.62mm Sniper Rifle)
GC Inf Selva:
3° Sgt – Cmt GC (IA2 Rifle)
Cb – Cmt Esq A (IA2 Rifle)
Sd – AT1 (AT=Atirador, FN Minimi 5.56mm)
Sd – G1 (G=Ganadeiro, Benelli M-4 Calibre 12 Semi Automatica + GL6)
Sd – E1/AC (E=Esclarecedor/AC=Anti-Carro, IA2 Carbine + ALAC/AT4)
Sd – E2 (IA2 Rifle+ Besta)
Cb – Cmt Esq B (IA2 Rifle)
Sd – AT2 (FN Minimi 5.56mm)
Sd – G2 (Benelli M-4 Calibre 12 Semi Automatica + GL6)
Sd – E3/AC (IA2 Carbine + ALAC/AT4)
Sd –DM (DM=Designated Marksman, IA2 7.62mm Sniper Rifle)
No ambiente de selva a tendencia eh os GCs operarem isolados e mais dispersos e portanto sem apoio das armas dos escaloes superiores. Desta forma estes GCs dependem muito mais do poder de fogo de suas fracoes/esquadras e consequentemente do armamento individual de cada infante de selva. Por isso os Granadeiros dos GCs de selva seriam dotados do lancador de granadas GL6 com seis granadas 40mm aumentanto em muito o poder de fogo do GC. Porem, muitas vezes o ambiente de selva, com reduzido campo de observacao pode propiciar encontros entre forcas inimigas a curtas distancias. As granadas de 40mm do lançador de granada só armam seu detonador a uma distância de 10-20m. Por isso para curta distancias estes combatentes seriam dotados da Benelli M-4 Calibre 12 Semi Automatica, arma adotada pelo US Special Operations. Notar que a adocao do Cal 12 junto a um lancador de granadas GL6 para os Granadeiros da Inf Selva eh uma sugestao de um colega deste mesmo forum, e que para mim fazem todo o sentido. Com a adocao do GC de 11 combatentes o numero de fuzis de assalto do GC de selva segueria inalterado, 9 ao total, havendo o acrescimo de duas Cal. 12.
Creio que o maior impacto seria nas tropas embarcadas, ou seja GC dos C/Inf Mec e C/Inf Bld alem eh claro dos B Inf Lev (Aeromovel). Onde existe limitacoes para o embarque em um mesmo transporte do GC na sua integra. A adocao do Sikorsky UH-60 Black Hawk como aeronave padrao de manobra do EB eliminaria qualquer problema deste tipo na Inf Lev (Aeromovel). Fica portanto a limitacao imposta pela VBTP. Neste caso creio que uma VBTP e/ou VCI (rodas e/ou esteira) com capacidade para o transporte de 6 combatentes mais o de sua guarnicao de 3 combatentes seria suficiente. Pois, cada Pel eh normamalmente formado por 4 VBTP e 3GCs. Sendo cada Cia/Esqd formado por 3 Pel, o que resulta num total de 9 GCs por Cia/Esqd. A adocao de cada fracao e/ou fire team embarcado em um VBTP supera este problema. Desta forma cada Pel mantem o mesmo numero de VBTP, 4 para um total de 2 GCs, cada GC embarcando em duas VBTP mais o grupo de comando. Para que se mantenha um numero proximo ao anterior de GCs por Cia/Esqd eh soh elevar o numero de Pel por Cia/Esqd a 4 Pel. Desta forma o total de GCs seria de 8 (4 Pel x 2 GC). Haveria, no entanto, o incremento de 4 VBTP por Cia/Esqd. Razoavel em minha opiniao.
Outra possibilidade seria com a introducao da LMG (Light Machine Gun) FN Minimi 5,56mm reestruturar o GC, nao em duas fracoes identicas com a missao de realizar “fogo” e “manobra”. Mas em duas fracoes com tarefas distintas, ou seja, uma fracao de “apoio de fogo” e outra de “manobra”. Assim uma unica LMG (FN Minimi 5,56mm) seria empregada por GC, ao inves de duas como no caso anterior. O documento supra citado menciona que a eficiencia de uma unica LMG por GC na funcao de apoio de fogo eh praticamente a mesma da eficiencia de fogo resultante do emprego de duas LMGs por GC. Pois, apesar da reducao da densidade de fogo provido o lider do GC consegue direcionar e controlar melhor o emprego de uma unica LMG, quando comparado a duas LMGs no mesmo GC. Neste caso o total de combatentes por GC seria de 10 homens, incluindo seu lider.
GC Atualizado para emprego LMG (FN Minimi 5.56mm):
3° Sgt – Cmt GC (IA2 Carbine)
Cb – Cmt Esq “Apoio de Fogo” (IA2 Rifle)
Sd – AT1 (AT=Atirador, FN Minimi 5.56mm)
Sd – G1 (G=Ganadeiro, IA2 Carbine + GL6)
Sd –DM (DM=Designated Marksman, IA2 7.62mm Sniper Rifle)
Cb – Cmt Esq “Manobra” (IA2 Rifle)
Sd – E1/AC (IA2 Carbine + ALAC/AT4)
Sd – E2 (IA2 Rifle)
Sd – E3/AC (IA2 Carbine + ALAC/AT4)
Sd – E4 (IA2 Rifle)
Quanto ao numeo de IFVs Marder 1A3 seriam necessarios pelo menos 328 sem considerar as unidades escolas e BE Cmb Bld.
Cia/Esqd Fzo Bld: 3x Pel Fzo Bld + 1x Sec Cmdo = 3x4 + 1x1 = 13 IFVs
BIB: 4x Cia Fzo Bld + 1x Sec Cmdo = 4x 13 + 1x2 = 54
RCB: 2x Esqd Fzo Bld + 1x Sec Cmdo = 2x 13 + 1x2 = 28
Logo, temos um total de 328 IFVs requeridos :
4x BIB = 4x 54
4x RCB = 4x 28