Claro que sim: quantos têm a chance de treinar com gente que opera IFV faz décadas? Pois foi com estes felizardos que charlei, e caias duro: boa parte do que lhes disse foi com base nos teus posts!Clermont escreveu: Bem, o Exército, algum dia desses, terá de trocar o M-113 por alguma coisa (seja APC, seja IFV) que se movimente sobre lagartas. Pelo que li, aqui mesmo no DB, essa "alguma coisa" não será o "Marder", justamente por este não ser anfíbio e nem transportar o GC padrão de nove homens. Pelo menos, uma parcela do corpo de oficiais de infantaria pensa desta forma.
De resto, o GC no número "fixo" de 9 integrantes só o é pela inexistência do IFV e daquele jipe blindado 4 x 4 do qual a tigrada vive falando. Bota um bom número de ambos a operar e vamos ver como ficam os números. Aliás, sobre a AvEx, tentes imaginar a brabeza que deve ser botar 1P, 2P + 1 GC completo (9 elementos totalmente equipados) num Dauphin militarizado. Como será que fica o alcance, a capacidade de manobra, autoproteção & quetales?
Falei antes, isso teria que ser revisto, e sem M-113. Reitero que o APC tem pouco uso em TOs "quentes"; nos demais nem vai precisar de apoio, já que estará enfrentando no máximo armas leves (e notar que no Alemão conseguiram parar M-113 de tanto tiro; tive a oportunidade de assistir - só assistir, nem a pau o índio me deu cópia - a um vídeo onde um 4 x 4 no qual é costume aqui descer o pau de tão "ruim" que é e ele lá, sob fogo e rebocando o M-113: meninos, EU VI!).No Brasil, uma força-tarefa blindada é constituída por M-113 (fuzileiros de infantaria/cavalaria) e por "Leopards" (tanques de cavalaria). Se o "Marder" fosse adquirido, seria, em teoria, para substituir o M-113 dentro do binômio fuzileiros-tanques. Como se organizaria um BIB para operar, ao mesmo tempo, com M-113/"Marder" dentro de uma força-tarefa blindada juntamente com "Leopards"?
Sim, isso foi cogitado por algum tempo porque o BK-117 estava no páreo (por mim ele e o BO-105 eram muito superiores à dupla escolhida). Volto aos teus posts (que sabes que leio avidamente): era um tempo em que o EB era definitivamente o "De Caxias", ou seja, se a Realidade não se adaptasse ao pensamento corrente, azar da Realidade.Quando implantou a infantaria aeromóvel, o Exército estudou organizá-la com GC de oito elementos, mas no final ficou com o padronizado.
PUTZ, vou ter que resumir bastante porque daria um post quilométrico: começa que não é só arma leve (Fz, Fz Mtr, Mtr) nem é só arma. Como disse, se me estender mais isso fica mais comprido que esperança de pobre e ainda vira off-topic. Uma pista (fotos minhas na empresa):Mas é esta a questão: uma corrente (majoritária? minoritária?) dentro do Exército quer uma viatura blindada, transportando homens armados de fuzil que cumpra missões iguais e não "diferentes" do que se espera de uma tropa de fuzileiros blindados.