Leopard 1A5 do EB

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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FCarvalho
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Re: Leopard 1A5 do EB

#6586 Mensagem por FCarvalho » Dom Set 24, 2017 9:49 pm

Valeu pelo link Túlio.

De fato, a verba de custeio acaba esse mês. Mas uma rosca para o Meirelles dar o jeito dele. Se é que tem jeito. :roll:

abs.




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alex prado
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Re: Leopard 1A5 do EB

#6587 Mensagem por alex prado » Dom Set 24, 2017 10:33 pm

O Governo liberou entorno de 12 Bi me parece que o contigenciamento total era de 44 Bi acredito que boa parte destes vão para as forças armadas mas são apenas suposições.



https://www.google.com.br/url?sa=t&rct= ... cwKvoDylJQ




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Luís Henrique
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Re: Leopard 1A5 do EB

#6588 Mensagem por Luís Henrique » Seg Set 25, 2017 9:34 am

Túlio escreveu:
Luís Henrique escreveu:O M-113 possui blindagem para suportar tiro direto de 7,62.
Realmente eh uma piada utilizar M-113 no século 21.

O maior problema eh que existem POUQUÍSSIMOS calibres que nossos CCs suportam e os M-113 não.

A partir de 20 mm nossos CCs estão em perigo.
Como tudo na vida, isso aí é RELATIVO: com a blindagem original é quase verdade, mas é para isso que existem add-ons (onde, em meu apreço, se sobressai a ERA Relikt Russa), que podem ampliar consideravelmente a proteção das áreas cobertas sem aumento exagerado no peso ou tamanho do MBT. Notemos que a citada ERA suporta até impactos de 30 x 173 mm sem detonar (mas sem ser perfurada também)...

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EDIT - Aliás, há um mantra por aí que, de tão repetido, virou "verdade": esse do 20 mm. O que sei é que, nos ROB que deram origem ao Leo1 (versão inicial) constava que deveria resistir a impactos de 20 mm (munição dos anos 60, época em que foi desenvolvido) em qualquer parte do carro; isso por certo não vale para as cargas atuais, muito mais "ardidas" para qualquer calibre. De qualquer modo, era o piso, o básico, e aí começa a confusão: a tigrada acha que isso se aplica a TODO o veículo, o que por óbvio não é verdade, a blindagem frontal é muito mais resistente que a lateral, p ex. Dada a contínua repetição, entanto, é sim... :roll: :roll: :roll: :roll:

Tulio, não sou especialista na área.

Se você puder explicar melhor, eu agradeço.

Mas eu entendi o seguinte:

Os MBT mais modernos como Leo2A6, Abrams SEP, Challenger 2, T-90A e vários outros possuem blindagem frontal aproximadas de 900 mm RHA. Enquanto a blindagem lateral ficam em torno de 600 mm RHA.
O Leo 2A4 possui blindagem lateral inferior à estes. Algo em torno de 200 mm RHA.

Já o Leo 1A5 usa blindagem de Aço.
Na parte frontal são 70 mm e na parte lateral são 20 mm.

Entendo que com as munições mais modernas, Leo 2A6 e equivalentes são destruídos por canhões de 120 mm a cerca de 2 km de distância.
Já com munições mais antigas ou contra canhões de 105mm eles sobrevivem.

O Leo 2A4 terá uma excelente proteção na dianteira, porém nas laterais não sobrevive a canhões 120 mm e dependendo da munição, se for moderna, também não sobreviverá a munições de 105 mm.

O Leo 1A5 possui blindagem bem mais simples, de aço e apenas 20 mm nas laterais.
É uma diferença gigantesca.

Agora, posso estar errado. Pelo menos os dados que eu li indicam esses números.
Eu imagino que com 200 mm de blindagem nas laterais os Leo 2A4 não sobrevivem a canhões de 105 mm.
Se bobear, até um 90 mm moderno pode fazer estrago.

Imagine uma blindagem 10 x inferior?

Por isso eu acreditei na informação que o MBT foi feito para suportar 20 mm.
Portanto eu disse já algumas vezes que um 30 mm já é um perigo para nossos Leo 1A5.
Mas se os 1A5 possuem uma blindagem melhor, gostaria muito de saber.
E principalmente, QUÃO MELHOR?




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Simplesmente um GRANDE caça.
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Túlio
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Re: Leopard 1A5 do EB

#6589 Mensagem por Túlio » Seg Set 25, 2017 2:09 pm

Luís Henrique escreveu:

Tulio, não sou especialista na área.

Se você puder explicar melhor, eu agradeço.

Mas eu entendi o seguinte:

Os MBT mais modernos como Leo2A6, Abrams SEP, Challenger 2, T-90A e vários outros possuem blindagem frontal aproximadas de 900 mm RHA. Enquanto a blindagem lateral ficam em torno de 600 mm RHA.
O Leo 2A4 possui blindagem lateral inferior à estes. Algo em torno de 200 mm RHA.

Já o Leo 1A5 usa blindagem de Aço.
Na parte frontal são 70 mm e na parte lateral são 20 mm.

Entendo que com as munições mais modernas, Leo 2A6 e equivalentes são destruídos por canhões de 120 mm a cerca de 2 km de distância.
Já com munições mais antigas ou contra canhões de 105mm eles sobrevivem.

O Leo 2A4 terá uma excelente proteção na dianteira, porém nas laterais não sobrevive a canhões 120 mm e dependendo da munição, se for moderna, também não sobreviverá a munições de 105 mm.

O Leo 1A5 possui blindagem bem mais simples, de aço e apenas 20 mm nas laterais.
É uma diferença gigantesca.

Agora, posso estar errado. Pelo menos os dados que eu li indicam esses números.
Eu imagino que com 200 mm de blindagem nas laterais os Leo 2A4 não sobrevivem a canhões de 105 mm.
Se bobear, até um 90 mm moderno pode fazer estrago.

Imagine uma blindagem 10 x inferior?

Por isso eu acreditei na informação que o MBT foi feito para suportar 20 mm.
Portanto eu disse já algumas vezes que um 30 mm já é um perigo para nossos Leo 1A5.
Mas se os 1A5 possuem uma blindagem melhor, gostaria muito de saber.
E principalmente, QUÃO MELHOR?
Vamos por partes: para começar, devo relembrar-te que pedi, páginas atrás, para que se debatesse (eu, tu e o Carvalho véio) ou sobre realidade ou wishful thinking, lembras? Com ele a coisa se fixou na realidade, contigo parece ser um pouco de cada. Ambas ao mesmo tempo é complicado mas cupincha é cupincha, assim, vou tentar. Lembrando sempre que NÃO SOU especialista, apenas pesquiso bastante e não sou limitado ao Português. Sobre pesquisa, devo dizer-te que, horas após ter lido e quotado este teu post, ainda não achei o link que estava procurando, referente a um aviso sobre as novas munições 105 (especificamente a do M-68A2 do Stryker MGS, mas confesso que o foco principal era a blindagem da torre e capacidade da peça do Leo1A5) e - EDIT: ACHEI!
The M900 is authorized for use in M1 tanks only. Firing the M900 from any other 105mm tank system may result in failure of the gun mount. Firing in unauthorized gun mounts will result in failure of the recoil mechanism hydraulic seals.

Do not fire the M900 from 105mm, M68 series cannon equipped with breeches having serial numbers lower than 4804. These breeches can fail catastrophically without warning.

https://www.globalsecurity.org/military ... s/m900.htm
Imagem

Nota: pouco depois desta munição entrar em produção, o Abrams passou ao 120 e ela ficou sem uso até o surgimento do Stryker MGS.

De qualquer modo, o foco aqui é o Leo1A5. Este é um MBT construído a partir de antigas células de Leopard 1 já em uso, devidamente retrofitadas antes de receberem a nova torre. Não há uma única nota que eu tenha podido encontrar revelando se houve troca da peça principal por uma mais nova (com igualmente novo mecanismo de recuo), o que me leva a crer que simplesmente reutilizaram as peças 105 já existentes e seus mecanismos originais, substituindo apenas a torre em si e seus sistemas de pontaria, sobressaindo-se o EMES-18.

Assim, também não havendo qualquer fuente minimamente confiável que afirme que houve alguma mudança na liga de aço usada na torre do 1A5, resta óbvio que a blindagem frontal de puro aço (dureza desconhecida; por exemplo, a das placas ERA Relikt é HY-500) da torre do 1A5 não aguentaria nem metade do que as chapas laterais da torre do Leo2A4, quanto mais a frontal.

Eis que temos então um MBT com peça 105 limitada a versões menos potentes de sua munição (lembrar do "tripé blindado": aqui falo de Poder de Fogo) versus outro que pode disparar DM-43 (supostamente capaz de penetrar uns 560/570mm de RHAS a uns 2 km¹, ou seja, não importa a posição em que estiver o Leo1A5, este será implacavelmente destruído, dada sua pobre blindagem, enquanto somente TALVEZ tenha alguma chance contra o Leo2A4 se disparar praticamente a queima-roupa (novamente "tripé blindado": agora falo de Proteção) e contra as laterais ou traseira. Se adicionarmos o terceiro "pé", a Mobilidade, daí sim, a casa cai de vez, porque o 2A4 é superior em tudo. Ou seja, no Super Trunfo nem tem o que discutir, é Leo2A4 na cabeça.

Aqui faço uma pausa na Realidade e vamos para o wishful thinking ou, mais precisamente, a um what if:

E se o Leo2A4 tiver que enfrentar um Leo1A5 com os seguintes upgrades (vou limitar para este post não ficar grande demais)?

1 - Peça substituída pelo CT-105-gun e municiada com M1060A3 APFSDS-T², de desempenho similar à DM-43;

2 - Torre e partes do chassis (principalmente frontal e lateral) recobertas por ERA como a Relikt (Rússia) ou ERAWA/CERAWA (Polônia) poderiam resistir a impactos de DM-43 E RPGs e Msls AT, ficando prejudicado o Leo2A4 neste quesito³. A menção à ERA Polonesa (OTAN) se prende à proibição de seu uso no Leo2A4 pela Alemanha:
ERAWA armor will not be use on Polish Leopard-2A4 and 2A5 tanks for law reasons – agreement whit KMW and German Republic excludes non authorisated and non tested solution in Leopard-2 modernisation program. Cost of such certification and legalization problems propably will be too big to put ERAWA armor on polish Leopard-2.
Future of the ERAWA armor in Poland is unclear. Probably for pure German reasons ERAWA will not be used during polish Leopard-2A4 modernization, and then Leopard-2A5 ones program. Trilateral Polish Army – German Army - KMW agreement almost blocked using pure polish solution in modernization program, and few allowed (polish RCWS, driver camera, BMS, etc) where more important and cheaper then long an expensive ERA certification process – including fire tests.
Abaixo o link para os quotes:

http://www.btvt.narod.ru/raznoe/erawa/ERAWA.htm

De qualquer modo, quem estaria melhor equipado e qual o melhor custo-benefício? O pessoal do Leo1 com os ups que mencionei ou o do Leo2 como está? Notar que, no primeiro caso, bastaria acrescentar alguns itens a uma frota preexistente, preservando toda a sua estrutura logística e de manutenção/treinamento, apenas aperfeiçoando o necessário ao melhor emprego dos melhoramentos; no segundo praticamente TUDO teria que ser substituído! Custo-benefício... :wink: 8-]

E aqui voltemos à Realidade: como justificar tanto uma quanto outra atitude, em tempos de aguda Crise, com bases e quartéis ameaçados de ter a energia, comunicações e água cortados, dado que os cortes orçamentários atingiram até os custos vegetativos? Acaso os argies posicionaram uma divisão de TAM 2C* diante de Uruguaiana ou algo assim?

Notas:

¹ - Segundo estudos do C I Bld, é o horizonte de tiro máximo mais provável aqui no Sul.

² - A peça Ct 105 tem previsão para crescimento (aumento de pressão na câmara e mecanismo de recuo) de 20%, ou seja, a Mecar pode vir a desenvolver uma munição ainda mais potente que a atual. Ademais, esta peça pode disparar Msls AT biogivais como o Falarick e possivelmente o LAHAT.

³ - O Leo2 não usa ERA, sendo assim mais vulnerável a Msls AT do que um blindado que a empregue.

* - Que eu saiba, upgrades do TAM continuam no estágio de demonstração de tecnologia (o que há nem dá para chamar bem de PROTÓTIPO, pela inexistência de previsão concreta de recursos para início da produção seriada).




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

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Re: Leopard 1A5 do EB

#6590 Mensagem por gabriel219 » Seg Set 25, 2017 3:25 pm

O problema não está no Upgrade, Túlio, está no carro em si. Simplesmente não vale a pena modernizar o 1A5.

É o mesmo que pegar um fusca, colocar jogo de rodas, ar condicionado e bancos de couro.




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Re: Leopard 1A5 do EB

#6591 Mensagem por Luís Henrique » Seg Set 25, 2017 3:43 pm

Túlio escreveu:
Luís Henrique escreveu:

Tulio, não sou especialista na área.

Se você puder explicar melhor, eu agradeço.

Mas eu entendi o seguinte:

Os MBT mais modernos como Leo2A6, Abrams SEP, Challenger 2, T-90A e vários outros possuem blindagem frontal aproximadas de 900 mm RHA. Enquanto a blindagem lateral ficam em torno de 600 mm RHA.
O Leo 2A4 possui blindagem lateral inferior à estes. Algo em torno de 200 mm RHA.

Já o Leo 1A5 usa blindagem de Aço.
Na parte frontal são 70 mm e na parte lateral são 20 mm.

Entendo que com as munições mais modernas, Leo 2A6 e equivalentes são destruídos por canhões de 120 mm a cerca de 2 km de distância.
Já com munições mais antigas ou contra canhões de 105mm eles sobrevivem.

O Leo 2A4 terá uma excelente proteção na dianteira, porém nas laterais não sobrevive a canhões 120 mm e dependendo da munição, se for moderna, também não sobreviverá a munições de 105 mm.

O Leo 1A5 possui blindagem bem mais simples, de aço e apenas 20 mm nas laterais.
É uma diferença gigantesca.

Agora, posso estar errado. Pelo menos os dados que eu li indicam esses números.
Eu imagino que com 200 mm de blindagem nas laterais os Leo 2A4 não sobrevivem a canhões de 105 mm.
Se bobear, até um 90 mm moderno pode fazer estrago.

Imagine uma blindagem 10 x inferior?

Por isso eu acreditei na informação que o MBT foi feito para suportar 20 mm.
Portanto eu disse já algumas vezes que um 30 mm já é um perigo para nossos Leo 1A5.
Mas se os 1A5 possuem uma blindagem melhor, gostaria muito de saber.
E principalmente, QUÃO MELHOR?
Vamos por partes: para começar, devo relembrar-te que pedi, páginas atrás, para que se debatesse (eu, tu e o Carvalho véio) ou sobre realidade ou wishful thinking, lembras? Com ele a coisa se fixou na realidade, contigo parece ser um pouco de cada. Ambas ao mesmo tempo é complicado mas cupincha é cupincha, assim, vou tentar. Lembrando sempre que NÃO SOU especialista, apenas pesquiso bastante e não sou limitado ao Português. Sobre pesquisa, devo dizer-te que, horas após ter lido e quotado este teu post, ainda não achei o link que estava procurando, referente a um aviso sobre as novas munições 105 (especificamente a do M-68A2 do Stryker MGS, mas confesso que o foco principal era a blindagem da torre e capacidade da peça do Leo1A5) e - EDIT: ACHEI!
The M900 is authorized for use in M1 tanks only. Firing the M900 from any other 105mm tank system may result in failure of the gun mount. Firing in unauthorized gun mounts will result in failure of the recoil mechanism hydraulic seals.

Do not fire the M900 from 105mm, M68 series cannon equipped with breeches having serial numbers lower than 4804. These breeches can fail catastrophically without warning.

https://www.globalsecurity.org/military ... s/m900.htm
Imagem

Nota: pouco depois desta munição entrar em produção, o Abrams passou ao 120 e ela ficou sem uso até o surgimento do Stryker MGS.

De qualquer modo, o foco aqui é o Leo1A5. Este é um MBT construído a partir de antigas células de Leopard 1 já em uso, devidamente retrofitadas antes de receberem a nova torre. Não há uma única nota que eu tenha podido encontrar revelando se houve troca da peça principal por uma mais nova (com igualmente novo mecanismo de recuo), o que me leva a crer que simplesmente reutilizaram as peças 105 já existentes e seus mecanismos originais, substituindo apenas a torre em si e seus sistemas de pontaria, sobressaindo-se o EMES-18.

Assim, também não havendo qualquer fuente minimamente confiável que afirme que houve alguma mudança na liga de aço usada na torre do 1A5, resta óbvio que a blindagem frontal de puro aço (dureza desconhecida; por exemplo, a das placas ERA Relikt é HY-500) da torre do 1A5 não aguentaria nem metade do que as chapas laterais da torre do Leo2A4, quanto mais a frontal.

Eis que temos então um MBT com peça 105 limitada a versões menos potentes de sua munição (lembrar do "tripé blindado": aqui falo de Poder de Fogo) versus outro que pode disparar DM-43 (supostamente capaz de penetrar uns 560/570mm de RHAS a uns 2 km¹, ou seja, não importa a posição em que estiver o Leo1A5, este será implacavelmente destruído, dada sua pobre blindagem, enquanto somente TALVEZ tenha alguma chance contra o Leo2A4 se disparar praticamente a queima-roupa (novamente "tripé blindado": agora falo de Proteção) e contra as laterais ou traseira. Se adicionarmos o terceiro "pé", a Mobilidade, daí sim, a casa cai de vez, porque o 2A4 é superior em tudo. Ou seja, no Super Trunfo nem tem o que discutir, é Leo2A4 na cabeça.

Aqui faço uma pausa na Realidade e vamos para o wishful thinking ou, mais precisamente, a um what if:

E se o Leo2A4 tiver que enfrentar um Leo1A5 com os seguintes upgrades (vou limitar para este post não ficar grande demais)?

1 - Peça substituída pelo CT-105-gun e municiada com M1060A3 APFSDS-T², de desempenho similar à DM-43;

2 - Torre e partes do chassis (principalmente frontal e lateral) recobertas por ERA como a Relikt (Rússia) ou ERAWA/CERAWA (Polônia) poderiam resistir a impactos de DM-43 E RPGs e Msls AT, ficando prejudicado o Leo2A4 neste quesito³. A menção à ERA Polonesa (OTAN) se prende à proibição de seu uso no Leo2A4 pela Alemanha:
ERAWA armor will not be use on Polish Leopard-2A4 and 2A5 tanks for law reasons – agreement whit KMW and German Republic excludes non authorisated and non tested solution in Leopard-2 modernisation program. Cost of such certification and legalization problems propably will be too big to put ERAWA armor on polish Leopard-2.
Future of the ERAWA armor in Poland is unclear. Probably for pure German reasons ERAWA will not be used during polish Leopard-2A4 modernization, and then Leopard-2A5 ones program. Trilateral Polish Army – German Army - KMW agreement almost blocked using pure polish solution in modernization program, and few allowed (polish RCWS, driver camera, BMS, etc) where more important and cheaper then long an expensive ERA certification process – including fire tests.
Abaixo o link para os quotes:

http://www.btvt.narod.ru/raznoe/erawa/ERAWA.htm

De qualquer modo, quem estaria melhor equipado e qual o melhor custo-benefício? O pessoal do Leo1 com os ups que mencionei ou o do Leo2 como está? Notar que, no primeiro caso, bastaria acrescentar alguns itens a uma frota preexistente, preservando toda a sua estrutura logística e de manutenção/treinamento, apenas aperfeiçoando o necessário ao melhor emprego dos melhoramentos; no segundo praticamente TUDO teria que ser substituído! Custo-benefício... :wink: 8-]

E aqui voltemos à Realidade: como justificar tanto uma quanto outra atitude, em tempos de aguda Crise, com bases e quartéis ameaçados de ter a energia, comunicações e água cortados, dado que os cortes orçamentários atingiram até os custos vegetativos? Acaso os argies posicionaram uma divisão de TAM 2C* diante de Uruguaiana ou algo assim?

Notas:

¹ - Segundo estudos do C I Bld, é o horizonte de tiro máximo mais provável aqui no Sul.

² - A peça Ct 105 tem previsão para crescimento (aumento de pressão na câmara e mecanismo de recuo) de 20%, ou seja, a Mecar pode vir a desenvolver uma munição ainda mais potente que a atual. Ademais, esta peça pode disparar Msls AT biogivais como o Falarick e possivelmente o LAHAT.

³ - O Leo2 não usa ERA, sendo assim mais vulnerável a Msls AT do que um blindado que a empregue.

* - Que eu saiba, upgrades do TAM continuam no estágio de demonstração de tecnologia (o que há nem dá para chamar bem de PROTÓTIPO, pela inexistência de previsão concreta de recursos para início da produção seriada).
Tulio, suas observações são muito interessantes.

Se o EB continuar com os Leo 1A5, seria muito bom ver upgrades, principalmente a aplicação de ERA.

Mas, do jeito que estão eles apresentam uma blindagem muito fraca.

Existem munições de 20 mm como a M197: M383 HE que penetra 71 mm de blindagem RHAe.
O Leo 1A5 possui 70 mm de blindagem frontal e 20 mm de blindagem lateral.

Existem munições de 25 mm como a M919 APFSDS-T que penetra 100 mm de blindagem RHAe.

Imagine as novas munições de 30 mm e 40 mm.

Nossos Leo 1A5 viram peneira, dependendo da distância.

É esse o principal ponto da minha crítica.

Um MBT não enfrenta apenas outros MBTs, existem muitas ameaças.
Para um MBT moderno as ameaças se resumem à outros MBT modernos, mísseis modernos e RPGs modernos.
Para um MBT com a blindagem do Leo 1A5 as ameças são estendidas para qualquer blindado com um 30 mm, se bobear até menos.

O ponto crucial do debate são as seguintes referências de valores:

1) Brasil pagou U$ 500 mil por cada Leo 1A5
2) Chile pagou U$ 880 mil por cada Leo 2A4

OU seja, não é wishful thinking, é uma PEQUENA diferença de preço para uma GRANDE diferença de capacidades, principalmente a grande diferença na capacidade de sobrevivência, devido à blindagem, mas não apenas essa, também uma capacidade bem maior de poder de fogo.

Sobre sua pergunta, minha resposta é: Ficaria com o Leo 2A4.
Porque?
Simplesmente porque mesmo com um canhão mais moderno e munição moderna, a capacidade de penetrar 530 mm RHAe de blindagem (de um Leo 1A5 MODERNIZADO) pode ser suficiente para destruir um Leo 2A4 pela lateral, mas o canhão de 120 mm L44 do Leo 2A4 pode usar a munição DM-53 com capacidade de penetrar 750 mm RHAe.
Portanto um poder de fogo ainda bem superior e o melhor NÃO PRECISA TROCAR O CANHÃO NEM REALIZAR MODERNIZAÇÃO.

E pela vida útil e capacidade de melhorar o MBT ao longo desta.
O Leo 1A5 está no final de sua vida útil. Nos próximos anos o EB será obrigado a aposentá-lo.
Já um Leo 2A4 poderá ser modernizado por MUITO MAIS TEMPO e com capacidades nem sonhadas para um Leo 1.

Por exemplo, se o Brasil realizasse uma modernização em seus Leo 1A5, como a proposta por você, teríamos poder de fogo para destruir um Leo 2A4 pela LATERAL, pela frente NÃO.
Qualquer vizinho, como o Chile, poderia realizar uma modernização em seus Leo 2A4 ELEVANDO sua blindagem para o padrão do 2A6M, e voltaria a ter capacidade de sobrevivência pela LATERAL, mesmo contra o novo canhão e a nova munição.
E não precisaria trocar o canhão para o L55, pois com munição moderna o Leo 2A4 destrói completamente um 1A5 a longa distância e o atingindo em qualquer parte, não precisando ser na lateral.
e tenho sérias dúvidas de que a aplicação ERA por si só, resolva totalmente esta questão.
De qualquer forma, o valor paga aplicar ERA em um Leo 1A5 não deve ser muito diferente de fazer o mesmo em um Leo 2A4.

Então eu pergunto: Imagine um Leo 1A5 do jeito que você disse, imagine o CUSTO dessa modernização.
E imagine um Leo 2A4 com uma modernização bem mais simples, apenas de aplicação de um sistema ERA.




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Re: Leopard 1A5 do EB

#6592 Mensagem por MasterCaiafa » Seg Set 25, 2017 5:24 pm

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Será lançada amanhã, no Simpósio Internacional de Logística Humanitária e a Exposição de Materiais, eventos preparatórios do AMAZONLOG 2017, em Manaus/AM, a edição Nº 150 da Revista Tecnologia & Defesa, uma das mais antigas e respeitadas publicações de defesa do Mundo.
Nessa edição, recheada de informações e novidades, destacam-se, dentre outras, as brilhantes matérias de Roberto Valadares Caiafa, que destrincha a Operação Escudo 2017 e o lançamento do dirigível nacional ADB-3-X01, da Airship, João Paulo Zeitoun Moralez, que inicia uma série de matérias referentes Aviação do Exército e seu caminho para o futuro, Santiago Rivas, que mostra a tentativa da Armada Argentina de recuperar sua operacionalidade, e Paulo Bastos, junto com Hélio Higuchi, matéria de capa da edição, com a matéria sobre a e real situação atual dos Carros de Combate (CC), tanto os em uso pelo EB e CFN, e sua possibilidades apresentadas para o futuro, de uma forma séria e objetiva, livre dos achismos e devaneios tão comuns hoje em dia.
Espero que gostem.
Em breve disponível no site http://tecnodefesa.com.br/.




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Re: Leopard 1A5 do EB

#6593 Mensagem por Túlio » Seg Set 25, 2017 5:32 pm

Luís Henrique escreveu: Tulio, suas observações são muito interessantes.

Se o EB continuar com os Leo 1A5, seria muito bom ver upgrades, principalmente a aplicação de ERA.
Inicialmente, apresento minhas desculpas (NUNCA pensei que fosse escrever isso, mas teve neguim que, à falta de argumentação, começou a reclamar disso, dizendo que era para desqualificar; não é teu caso mas...) por recortar teu post, mas creio que estou escrevendo textos longos demais para serem compreendidos na íntegra.

Bueno, antes de qualquer update ou upgrade, eu preferiria um bem mais simples e barato retrofit completo em toda a frota. Tipo entrar na oficina todo véio e sair "zero bala", novinho.

Luís Henrique escreveu:Mas, do jeito que estão eles apresentam uma blindagem muito fraca.

Existem munições de 20 mm como a M197: M383 HE que penetra 71 mm de blindagem RHAe.
O Leo 1A5 possui 70 mm de blindagem frontal e 20 mm de blindagem lateral.

Existem munições de 25 mm como a M919 APFSDS-T que penetra 100 mm de blindagem RHAe.

Imagine as novas munições de 30 mm e 40 mm.

Nossos Leo 1A5 viram peneira, dependendo da distância.

É esse o principal ponto da minha crítica.
E é um ponto crucial: como já mencionei, não tem como comparar a munição 20 mm dos anos 60 com as de hoje. Tem até APDS no calibre e não é para se brincar. Não discuti nem o farei sobre algo que todos devemos ter como FATO: a blindagem do Leo1 - qualquer versão - é uma piada de mau gosto! Compares com a do T-72 (sem ERA) da mesma época em que quase 2 mil Leo1 de vários modelos mais antigos viraram Leo1A5, a partir da metade dos anos 80, os soviéticos já botavam composites & quetales, acabava dando umas 4 vezes a resistência da do Leo e o MBT ficava ainda assim pesando menos, POWS!!!

Com ERA então... :roll: :roll: :roll: :roll:
Luís Henrique escreveu:Um MBT não enfrenta apenas outros MBTs, existem muitas ameaças.
Para um MBT moderno as ameaças se resumem à outros MBT modernos, mísseis modernos e RPGs modernos.
Para um MBT com a blindagem do Leo 1A5 as ameças são estendidas para qualquer blindado com um 30 mm, se bobear até menos.
FATO! Só que os Alemães não permitem a instalação de ERA em Leo2 (demonstrei isso no post anterior), ou seja, prejudicado em capacidade contra cargas HEAT. Resta saber se esta proibição se estende ao Leo1 também. Provavelmente NÃO, eis que é um carro há décadas fora de produção e, portanto, sem maiores esforços de fábrica na modernização.
Luís Henrique escreveu:O ponto crucial do debate são as seguintes referências de valores:

1) Brasil pagou U$ 500 mil por cada Leo 1A5
2) Chile pagou U$ 880 mil por cada Leo 2A4

OU seja, não é wishful thinking, é uma PEQUENA diferença de preço para uma GRANDE diferença de capacidades, principalmente a grande diferença na capacidade de sobrevivência, devido à blindagem, mas não apenas essa, também uma capacidade bem maior de poder de fogo.
Concordo apenas SE levarmos como premissa que estamos de novo no final do século XX e MBT algum foi comprado (ou seja, ainda estamos de M-41), nenhuma infraestrutura foi montada para ele, nada de Doutrina, treinamento, simuladores, peças, nada, tudo é M-41. De outro modo, praticamente TUDO o que temos (incluindo conhecimentos) teria que ir pro lixo e ser adquirido novo para Leo2 (ou seja, revejas tuas análises de custos, e BEM para cima :twisted: ). Um restart radical, em suma. E com o detalhe de contratualmente NÃO PODERMOS instalar ERA nos 2A4, QED. E sem isso, as maiores ameaças do campo de batalha, como tu mesmo disseste, RPGs e Msls AT, teriam vida mansa contra a blindagem passiva do citado MBT.
Luís Henrique escreveu:Sobre sua pergunta, minha resposta é: Ficaria com o Leo 2A4.
Porque?
Simplesmente porque mesmo com um canhão mais moderno e munição moderna, a capacidade de penetrar 530 mm RHAe de blindagem (de um Leo 1A5 MODERNIZADO) pode ser suficiente para destruir um Leo 2A4 pela lateral, mas o canhão de 120 mm L44 do Leo 2A4 pode usar a munição DM-53 com capacidade de penetrar 750 mm RHAe.
Portanto um poder de fogo ainda bem superior e o melhor NÃO PRECISA TROCAR O CANHÃO NEM REALIZAR MODERNIZAÇÃO.
Aqui uma dúvida: que eu saiba a DM-53 é para o Rh 120 L55 do 2A6/7, não para o L44 do 2A4. E repito, há espaço para aumentar em 20% a potência da Mecar M1060 sem mexer na peça nem no mecanismo de recuo. Não vejo vantagem crítica para o Leo2A4 nem em Proteção nem em Poder de fogo; aliás, em Proteção vejo é DESVANTAGEM, pela proibição do uso de ERA e a consequente vulnerabilidade a ogivas HEAT.
Luís Henrique escreveu:E pela vida útil e capacidade de melhorar o MBT ao longo desta.
O Leo 1A5 está no final de sua vida útil. Nos próximos anos o EB será obrigado a aposentá-lo.
Como disse acima, não é bem assim. Há sempre o retrofit (que aliás também teria de ser feito no 2A4)...
Luís Henrique escreveu:Já um Leo 2A4 poderá ser modernizado por MUITO MAIS TEMPO e com capacidades nem sonhadas para um Leo 1.
Exceto ERA e o que mais os Alemães proibirem.
Luís Henrique escreveu:Por exemplo, se o Brasil realizasse uma modernização em seus Leo 1A5, como a proposta por você, teríamos poder de fogo para destruir um Leo 2A4 pela LATERAL, pela frente NÃO.
Então mexeram na blindagem frontal, pois me consta que sua capacidade contra munição cinética é de menos de 700 mm considerando zero grau de inclinação, enquanto a munição da Mecar penetra 530 mas a 60 graus (2 km de distância), ou seja, se rebaixarmos a zero o valor aumenta e muito.

Luís Henrique escreveu:Qualquer vizinho, como o Chile, poderia realizar uma modernização em seus Leo 2A4 ELEVANDO sua blindagem para o padrão do 2A6M, e voltaria a ter capacidade de sobrevivência pela LATERAL, mesmo contra o novo canhão e a nova munição.
E não precisaria trocar o canhão para o L55, pois com munição moderna o Leo 2A4 destrói completamente um 1A5 a longa distância e o atingindo em qualquer parte, não precisando ser na lateral.
Acho que te atrasaste, até onde me consta o Chile trocou suas peças L44 por L55 & quetales:
Chile:

132 Leopard 2A4s were purchased in 2007 and later upgraded to the 2A4CHL standard (and 8 for spares), all from German stocks. In April 2013, after negotiations, Chile began to acquire 100 Leopard 2A5s from surplus German stocks and modernization kits for its 2A4s. The 2A4CHL is basically an upgraded 2A4, with new electronics, better sighting, sensors, data and battlefield digital management, up to the level of Leopard 2A6. In addition the suspension system is improved and the L55 version of the gun is also adopted as well as two remote weapon stations over the gunner and commander hatches (MG3 & HK GMG). The roof and side turret armour is improved.

http://www.tanks-encyclopedia.com/coldw ... pard-2.php
EDIT - Não consegui confirmar esta info, assim, tomar cuidado com a fuente. Até assisti à Parada Militar do Chile de 2017 e só vi Leo2A4 com Rh 120 L44, necas de L55 nem 2A5.
Luís Henrique escreveu:e tenho sérias dúvidas de que a aplicação ERA por si só, resolva totalmente esta questão.
De qualquer forma, o valor paga aplicar ERA em um Leo 1A5 não deve ser muito diferente de fazer o mesmo em um Leo 2A4.
A rigor, ERA e blindagem passiva têm ambas a mesma qualidade/defeito: dão uma segunda chance para o MBT. E só, ninguém vai ficar tomando canhonaço como se não houvesse amanhã. Até porque a tremenda descarga de energia cinética e a consequente vibração vão danificar um monte de sensores e equipamentos, além de deixar a tripulação bem boleada.
Luís Henrique escreveu:Então eu pergunto: Imagine um Leo 1A5 do jeito que você disse, imagine o CUSTO dessa modernização.
E imagine um Leo 2A4 com uma modernização bem mais simples, apenas de aplicação de um sistema ERA.

Novamente te convido a considerares os custos de trocar TUDO o que se tem e a arranjar argumentos que justifiquem isso para quem tem a caneta que a$$ina...




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Re: Leopard 1A5 do EB

#6594 Mensagem por Marechal-do-ar » Seg Set 25, 2017 9:16 pm

Luís Henrique escreveu:Os MBT mais modernos como Leo2A6, Abrams SEP, Challenger 2, T-90A e vários outros possuem blindagem frontal aproximadas de 900 mm RHA. Enquanto a blindagem lateral ficam em torno de 600 mm RHA.
Você está exagerando um pouco, em especial em relação a blindagem lateral.
Luís Henrique escreveu:Na parte frontal são 70 mm e na parte lateral são 20 mm.
Mas, tanto a blindagem frontal quanto a lateral são inclindas, isso da uns 150mm/30mm na horizntal.
Luís Henrique escreveu:Entendo que com as munições mais modernas, Leo 2A6 e equivalentes são destruídos por canhões de 120 mm a cerca de 2 km de distância.
Conheço uma historinha, mas não tenho fonte, os gregos testaram o 2A6 disparando o 120mm/L55 contra a parte frontal dele, dos 30 disparos realizados, apenas 3 penetraram o alvo.
Túlio escreveu:Então mexeram na blindagem frontal, pois me consta que sua capacidade contra munição cinética é de menos de 700 mm considerando zero grau de inclinação, enquanto a munição da Mecar penetra 530 mas a 60 graus (2 km de distância), ou seja, se rebaixarmos a zero o valor aumenta e muito.
O que da 612mm considerando que são 60 graus em relação a horizontal.
Túlio escreveu:A rigor, ERA e blindagem passiva têm ambas a mesma qualidade/defeito: dão uma segunda chance para o MBT. E só, ninguém vai ficar tomando canhonaço como se não houvesse amanhã. Até porque a tremenda descarga de energia cinética e a consequente vibração vão danificar um monte de sensores e equipamentos, além de deixar a tripulação bem boleada.
A história está cheia de exemplos de blindados alvejados dezenas de vezes.




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Re: Leopard 1A5 do EB

#6595 Mensagem por Túlio » Seg Set 25, 2017 9:30 pm

Insisto em que se deveria começar por um retrofit completo nos 1A5, de preferência com ajuda da ADESM. Zerando todos os 1A5, só depois (quando aparecesse $$$) se pensaria em upgrades...




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Re: Leopard 1A5 do EB

#6596 Mensagem por pmicchi » Ter Set 26, 2017 8:58 am

Muito interessante a discussão, mas com tantos CCs excedentes pelo mundo, não é mais vantajoso adquirir outras unidades do que atualizar os 1A5?




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Re: Leopard 1A5 do EB

#6597 Mensagem por Bolovo » Ter Set 26, 2017 9:50 am

pmicchi escreveu:Muito interessante a discussão, mas com tantos CCs excedentes pelo mundo, não é mais vantajoso adquirir outras unidades do que atualizar os 1A5?
Concordo.

Vejo vantagem nenhuma gastar nos Leo 1.

É jogar dinheiro fora.




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Re: Leopard 1A5 do EB

#6598 Mensagem por Luís Henrique » Ter Set 26, 2017 10:25 am

Túlio escreveu:
Luís Henrique escreveu: Tulio, suas observações são muito interessantes.

Se o EB continuar com os Leo 1A5, seria muito bom ver upgrades, principalmente a aplicação de ERA.
Inicialmente, apresento minhas desculpas (NUNCA pensei que fosse escrever isso, mas teve neguim que, à falta de argumentação, começou a reclamar disso, dizendo que era para desqualificar; não é teu caso mas...) por recortar teu post, mas creio que estou escrevendo textos longos demais para serem compreendidos na íntegra.

Bueno, antes de qualquer update ou upgrade, eu preferiria um bem mais simples e barato retrofit completo em toda a frota. Tipo entrar na oficina todo véio e sair "zero bala", novinho.

Luís Henrique escreveu:Mas, do jeito que estão eles apresentam uma blindagem muito fraca.

Existem munições de 20 mm como a M197: M383 HE que penetra 71 mm de blindagem RHAe.
O Leo 1A5 possui 70 mm de blindagem frontal e 20 mm de blindagem lateral.

Existem munições de 25 mm como a M919 APFSDS-T que penetra 100 mm de blindagem RHAe.

Imagine as novas munições de 30 mm e 40 mm.

Nossos Leo 1A5 viram peneira, dependendo da distância.

É esse o principal ponto da minha crítica.
E é um ponto crucial: como já mencionei, não tem como comparar a munição 20 mm dos anos 60 com as de hoje. Tem até APDS no calibre e não é para se brincar. Não discuti nem o farei sobre algo que todos devemos ter como FATO: a blindagem do Leo1 - qualquer versão - é uma piada de mau gosto! Compares com a do T-72 (sem ERA) da mesma época em que quase 2 mil Leo1 de vários modelos mais antigos viraram Leo1A5, a partir da metade dos anos 80, os soviéticos já botavam composites & quetales, acabava dando umas 4 vezes a resistência da do Leo e o MBT ficava ainda assim pesando menos, POWS!!!

Com ERA então... :roll: :roll: :roll: :roll:
Luís Henrique escreveu:Um MBT não enfrenta apenas outros MBTs, existem muitas ameaças.
Para um MBT moderno as ameaças se resumem à outros MBT modernos, mísseis modernos e RPGs modernos.
Para um MBT com a blindagem do Leo 1A5 as ameças são estendidas para qualquer blindado com um 30 mm, se bobear até menos.
FATO! Só que os Alemães não permitem a instalação de ERA em Leo2 (demonstrei isso no post anterior), ou seja, prejudicado em capacidade contra cargas HEAT. Resta saber se esta proibição se estende ao Leo1 também. Provavelmente NÃO, eis que é um carro há décadas fora de produção e, portanto, sem maiores esforços de fábrica na modernização.
Luís Henrique escreveu:O ponto crucial do debate são as seguintes referências de valores:

1) Brasil pagou U$ 500 mil por cada Leo 1A5
2) Chile pagou U$ 880 mil por cada Leo 2A4

OU seja, não é wishful thinking, é uma PEQUENA diferença de preço para uma GRANDE diferença de capacidades, principalmente a grande diferença na capacidade de sobrevivência, devido à blindagem, mas não apenas essa, também uma capacidade bem maior de poder de fogo.
Concordo apenas SE levarmos como premissa que estamos de novo no final do século XX e MBT algum foi comprado (ou seja, ainda estamos de M-41), nenhuma infraestrutura foi montada para ele, nada de Doutrina, treinamento, simuladores, peças, nada, tudo é M-41. De outro modo, praticamente TUDO o que temos (incluindo conhecimentos) teria que ir pro lixo e ser adquirido novo para Leo2 (ou seja, revejas tuas análises de custos, e BEM para cima :twisted: ). Um restart radical, em suma. E com o detalhe de contratualmente NÃO PODERMOS instalar ERA nos 2A4, QED. E sem isso, as maiores ameaças do campo de batalha, como tu mesmo disseste, RPGs e Msls AT, teriam vida mansa contra a blindagem passiva do citado MBT.
Luís Henrique escreveu:Sobre sua pergunta, minha resposta é: Ficaria com o Leo 2A4.
Porque?
Simplesmente porque mesmo com um canhão mais moderno e munição moderna, a capacidade de penetrar 530 mm RHAe de blindagem (de um Leo 1A5 MODERNIZADO) pode ser suficiente para destruir um Leo 2A4 pela lateral, mas o canhão de 120 mm L44 do Leo 2A4 pode usar a munição DM-53 com capacidade de penetrar 750 mm RHAe.
Portanto um poder de fogo ainda bem superior e o melhor NÃO PRECISA TROCAR O CANHÃO NEM REALIZAR MODERNIZAÇÃO.
Aqui uma dúvida: que eu saiba a DM-53 é para o Rh 120 L55 do 2A6/7, não para o L44 do 2A4. E repito, há espaço para aumentar em 20% a potência da Mecar M1060 sem mexer na peça nem no mecanismo de recuo. Não vejo vantagem crítica para o Leo2A4 nem em Proteção nem em Poder de fogo; aliás, em Proteção vejo é DESVANTAGEM, pela proibição do uso de ERA e a consequente vulnerabilidade a ogivas HEAT.
Luís Henrique escreveu:E pela vida útil e capacidade de melhorar o MBT ao longo desta.
O Leo 1A5 está no final de sua vida útil. Nos próximos anos o EB será obrigado a aposentá-lo.
Como disse acima, não é bem assim. Há sempre o retrofit (que aliás também teria de ser feito no 2A4)...
Luís Henrique escreveu:Já um Leo 2A4 poderá ser modernizado por MUITO MAIS TEMPO e com capacidades nem sonhadas para um Leo 1.
Exceto ERA e o que mais os Alemães proibirem.
Luís Henrique escreveu:Por exemplo, se o Brasil realizasse uma modernização em seus Leo 1A5, como a proposta por você, teríamos poder de fogo para destruir um Leo 2A4 pela LATERAL, pela frente NÃO.
Então mexeram na blindagem frontal, pois me consta que sua capacidade contra munição cinética é de menos de 700 mm considerando zero grau de inclinação, enquanto a munição da Mecar penetra 530 mas a 60 graus (2 km de distância), ou seja, se rebaixarmos a zero o valor aumenta e muito.

Luís Henrique escreveu:Qualquer vizinho, como o Chile, poderia realizar uma modernização em seus Leo 2A4 ELEVANDO sua blindagem para o padrão do 2A6M, e voltaria a ter capacidade de sobrevivência pela LATERAL, mesmo contra o novo canhão e a nova munição.
E não precisaria trocar o canhão para o L55, pois com munição moderna o Leo 2A4 destrói completamente um 1A5 a longa distância e o atingindo em qualquer parte, não precisando ser na lateral.
Acho que te atrasaste, até onde me consta o Chile trocou suas peças L44 por L55 & quetales:
Chile:

132 Leopard 2A4s were purchased in 2007 and later upgraded to the 2A4CHL standard (and 8 for spares), all from German stocks. In April 2013, after negotiations, Chile began to acquire 100 Leopard 2A5s from surplus German stocks and modernization kits for its 2A4s. The 2A4CHL is basically an upgraded 2A4, with new electronics, better sighting, sensors, data and battlefield digital management, up to the level of Leopard 2A6. In addition the suspension system is improved and the L55 version of the gun is also adopted as well as two remote weapon stations over the gunner and commander hatches (MG3 & HK GMG). The roof and side turret armour is improved.

http://www.tanks-encyclopedia.com/coldw ... pard-2.php
EDIT - Não consegui confirmar esta info, assim, tomar cuidado com a fuente. Até assisti à Parada Militar do Chile de 2017 e só vi Leo2A4 com Rh 120 L44, necas de L55 nem 2A5.
Luís Henrique escreveu:e tenho sérias dúvidas de que a aplicação ERA por si só, resolva totalmente esta questão.
De qualquer forma, o valor paga aplicar ERA em um Leo 1A5 não deve ser muito diferente de fazer o mesmo em um Leo 2A4.
A rigor, ERA e blindagem passiva têm ambas a mesma qualidade/defeito: dão uma segunda chance para o MBT. E só, ninguém vai ficar tomando canhonaço como se não houvesse amanhã. Até porque a tremenda descarga de energia cinética e a consequente vibração vão danificar um monte de sensores e equipamentos, além de deixar a tripulação bem boleada.
Luís Henrique escreveu:Então eu pergunto: Imagine um Leo 1A5 do jeito que você disse, imagine o CUSTO dessa modernização.
E imagine um Leo 2A4 com uma modernização bem mais simples, apenas de aplicação de um sistema ERA.

Novamente te convido a considerares os custos de trocar TUDO o que se tem e a arranjar argumentos que justifiquem isso para quem tem a caneta que a$$ina...
1) Concordamos que a blindagem dos Leo 1 eh uma piada.
Isso se deve principalmente porque na época ( década de 60) a principal Ameaça considerada eram as imensas frotas de mbt dos soviéticos.
E acreditavam que em combates urbanos não adiantaria ter uma blindagem melhor porque os canhões dos mbt soviéticos teriam poder para destruir os mbt alemães de qualquer jeito. Então apostaram a sobrevivência totalmente em mobilidade.

Mas anos depois, mudaram de ideia e partiram para o Leo 2 com requisitos de blindagem muito superior.

2) sobre ERA em leo 2 ou em leo 1 eu não entendi assim.

Acredito que a proibição tem a ver com acordos contratuais e o foco seja o lucro.

Mais ou menos assim:
Eu vendo meus leo 2A4 baratinho DESDE QUE qualquer modernização seja feita por MIM.
Gerando emprego e dinheiro para nossa empresa e país.

A mesma restrição pode existir em leo 1A5 OU NÃO.

Podemos comprar os leo 2A4 suíços e dependendo do contrato e do preço os suíços podem aceitar vender NATAL desde que seja feita uma modernização com eles.

Não acredito em veto de uso de ERA para leo 2 e não para leo 1. Isto, para mim, eh contratual.

3) a DM-53 eh utilizada no L44 Também.
Alguns sites citam 750 mm de poder de penetração com o L44 e 800 mm com L55.

Inclusive tem também a DM-63 que eh uma evolução da DM-53.

4) a blindagem do leo 2A4 na parte frontal sendo em torno de 700 mm será suficiente para resistir a munição citada. Os 530 mm de capacidad máxima a 0 grau não chega em 700

5) também já li sobre modernização dos leo 2a4chilenos.
Cheguei até a postar aqui.
Depois fui pesquisar melhor e tb não encontrei confirmação.

Parece boato que surgiu com a possibilidade do Peru adquirir mbt novos.

6) acredito que ERA eh muito importante.
Mas para funcionar a blindagem precisa ser muito resistente.
O que ocorreria com um leo 1A5 COM ERA se fosse alvejado por VÁRIOS disparos de 30 mm pela lateral??

Não boto fé nisso.

Peguei a blindagem MUITO superior do 2A4.
E no futuro, não precisa ser de imediato, da para realizar uma modernização para nível de blindagem do 2A6M e talvez colocar ERA também.




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Simplesmente um GRANDE caça.
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Re: Leopard 1A5 do EB

#6599 Mensagem por Túlio » Ter Set 26, 2017 12:00 pm

Bolovo escreveu:
pmicchi escreveu:Muito interessante a discussão, mas com tantos CCs excedentes pelo mundo, não é mais vantajoso adquirir outras unidades do que atualizar os 1A5?
Concordo.

Vejo vantagem nenhuma gastar nos Leo 1.

É jogar dinheiro fora.

Eu não teria nenhum problema em concordar com VOSMEÇÊS, desde que os carros que estão "pelo mundo", como disse o PMicchi, viessem totalmente de graça até Santa Maria. Só que não é o caso, e há muito mais custos envolvidos além dos da simples compra de MBTs excedentes a algum País: começa com o envio de Especialistas do EB (transporte, hospedagem, alimentação, diárias internacionais, etc) para examinar e avaliar o material; aprovado o relatório e milagrosamente liberada a verba, precisa pagar pelo transporte por terra até um porto; o próprio porto é uma empresa capitalista, logo, cobra taxas pelo uso de suas instalações e pessoal, necessários para embarcar blindados em navios; estes cobram frete até, digamos, o Porto de Rio Grande; este também cobra taxas para fazer o contrário do que foi feito no porto estrangeiro, agora precisa desembarcar tudo, abrir espaço para os pranchões (que tiveram que ir até Rio Grande e depois terão que voltar para Santa Maria, logo, mais custos) e, se não tiver suficientes para botar todos os Leos que chegaram, o que sobrar terá que ficar estocado, gerando ainda mais custos. Ou seja, o custo unitário de USD 500k citado pelo Luís Henrique sobe um bocado, e apenas para, dali a alguns anos, ter que fazer tudo de novo.

Sei lá, bobear e só os custos extras que mencionei já bastariam para o retrofit completo da frota que já está aqui e usando peças e partes canibalizadas das unidades excedentes que igualmente já estão aqui. O próprio recondicionamento de peças e componentes pode ser feito por empresas também daqui. E ninguém teve que ir ao exterior, passar por porto, embarcar em navio & quetales.

Mas não nego, achei legal esse conceito de MBT DESCARTÁVEL... [003] [003] [003] [003]




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Re: Leopard 1A5 do EB

#6600 Mensagem por Túlio » Ter Set 26, 2017 12:43 pm

Luís Henrique escreveu:
1) Concordamos que a blindagem dos Leo 1 eh uma piada.
Isso se deve principalmente porque na época ( década de 60) a principal Ameaça considerada eram as imensas frotas de mbt dos soviéticos.
E acreditavam que em combates urbanos não adiantaria ter uma blindagem melhor porque os canhões dos mbt soviéticos teriam poder para destruir os mbt alemães de qualquer jeito. Então apostaram a sobrevivência totalmente em mobilidade.

Mas anos depois, mudaram de ideia e partiram para o Leo 2 com requisitos de blindagem muito superior.

2) sobre ERA em leo 2 ou em leo 1 eu não entendi assim.

Acredito que a proibição tem a ver com acordos contratuais e o foco seja o lucro.

Mais ou menos assim:
Eu vendo meus leo 2A4 baratinho DESDE QUE qualquer modernização seja feita por MIM.
Gerando emprego e dinheiro para nossa empresa e país.

A mesma restrição pode existir em leo 1A5 OU NÃO.

Podemos comprar os leo 2A4 suíços e dependendo do contrato e do preço os suíços podem aceitar vender NATAL desde que seja feita uma modernização com eles.

Não acredito em veto de uso de ERA para leo 2 e não para leo 1. Isto, para mim, eh contratual.

3) a DM-53 eh utilizada no L44 Também.
Alguns sites citam 750 mm de poder de penetração com o L44 e 800 mm com L55.

Inclusive tem também a DM-63 que eh uma evolução da DM-53.

4) a blindagem do leo 2A4 na parte frontal sendo em torno de 700 mm será suficiente para resistir a munição citada. Os 530 mm de capacidad máxima a 0 grau não chega em 700

5) também já li sobre modernização dos leo 2a4chilenos.
Cheguei até a postar aqui.
Depois fui pesquisar melhor e tb não encontrei confirmação.

Parece boato que surgiu com a possibilidade do Peru adquirir mbt novos.

6) acredito que ERA eh muito importante.
Mas para funcionar a blindagem precisa ser muito resistente.
O que ocorreria com um leo 1A5 COM ERA se fosse alvejado por VÁRIOS disparos de 30 mm pela lateral??

Não boto fé nisso.

Peguei a blindagem MUITO superior do 2A4.
E no futuro, não precisa ser de imediato, da para realizar uma modernização para nível de blindagem do 2A6M e talvez colocar ERA também.

Cupincha, sei que não é por mal mas me pareces estar te contradizendo, ao insistir tanto em proteção contra munições puramente cinéticas: alguns posts atrás afirmaste que para um MBT o maior perigo é o RPG e o Msl AT, com o que concordei (impossível discordar, toda a experiência de combate atual comprova isso) e deveria ter acrescentado o IED. O que menos se vê é combate de MBT x MBT (eu mesmo não conheço um só filme de combate assim realizado na atualidade).

Mas tudo tri, vamos dividir:

REALIDADE - O único rival do Leo1A5 na região é o TAM argie (probabilidade de guerra = ZERO); Leo2 só além dos Andes e a uns mil km ou mais de nossas fronteiras (probabilidade de guerra = ZERO). T-72 não poderia avançar muito por causa do terreno onde temos fronteira. E a probabilidade de guerra com a Vuvuzela é igualmente ZERO, exceto se NÓS a começarmos, e aí não seria com Leo1A5 nem 2A4. Assim, necessidade de Leo2A4 = ZERO!

WISHFUL THINKING - Volto a dizer que, se é para sonhar, vamos sonhar ALTO! Ou esperamos a Alemanha desenvolver o Leopard 3 na próxima década e compramos um belo lote zero km ou T-90 MS ou mesmo ARMATA, tudo zerinho. Que diabos de sonho é esse onde se troca carro véio por carro menos véio??? :lol: :lol: :lol: :lol:

Finalizando, alguns comentários sobre as munições 120 que citaste: dês uma olhada nesses filminhos do YT que mostram Leo2 disparando DM-43. Não te chama a atenção aquela baita labareda que sai do tubo L-44? Aquilo é propelente queimando do lado de fora, ou seja, desperdício de pólvora. Mesmo eu não tendo nenhuma info de fuente confiável que afirme que a peça possa disparar DM-53 e até DM-63 (ambos desenvolvidos para peças com tubo de 55 calibres, e não 44), posso dizer com segurança que o maior efeito do uso dessas munições seria um enorme aumento da citada labareda e não um impacto semelhante ao obtido por uma peça com tubo 25% mais longo, porque isso é simplesmente ILÓGICO: aumentam o tamanho (o comprimento do tubo aumenta em uns 1,32 m), peso e preço da peça para obter uma vantagem mínima (citaste 50 mm) em capacidade de penetração sobre outra muito mas MUITO mais antiga? Não sei qual a tua fuente mas, nas buenas, não levo fé alguma nela...




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