Operações Policiais e Militares
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Re: Operações Policiais e Militares
Rio de Janeiro, Brasil.
Fernando Gabeira - O Globo, 23.07.17.
Quase todo dia somos obrigados a demonstrar em nossa vida digital que não somos um robô. Michel Temer, ao lado de Rodrigo Maia, anunciou um grande plano de segurança para o Rio. E até o meio da semana não tinha feito nada. Para milhões que não os conhecem pessoalmente agora precisam provar que não são robôs, que não passavam apenas de uma combinação de vozes gravadas e milhares de pixels. A situação tornou-se insustentável.
O próprio Maia, presidente da Câmara, reconheceu que o governo do Rio perdeu o controle. Temer e Maia estavam discutindo no princípio da semana quem ficaria com um grupo de deputados do PSB. Em suma, estavam absortos na luta pelo poder. Os tiroteios são diários, escolas são atacadas, crianças, alvejadas ou atropeladas no ventre da mãe, os policiais morrendo mais do que em qualquer época de nossa história recente.
Há outro problema: o crescimento do roubo de cargas. As estradas estão perigosas para quem chega ao Rio. O perigo assombra os motoristas de caminhão. As consequências já estão anunciadas: seguradoras não aceitam mais cobrir cargas que têm o Rio como destino, e as empresas podem parar de abastecer a cidade. Um colapso no abastecimento nos jogaria na Venezuela e seríamos forçados a emigrar para Roraima em busca de supermercados.
Se Temer não é um robô creio que já se fez uma pergunta elementar: por que um país que teve a capacidade de desmontar um gigantesco esquema de corrupção não consegue desarticular as quadrilhas de assaltantes que operam nas estradas do Rio?
Talvez não tenha percebido, como se percebe daqui, que o governo está no chão. Num spa de Penedo, mas de qualquer forma no chão. O ideal seria resolvermos nossos próprios problemas. Mas estamos numa federação, e o país, nesse caso, precisa intervir. A única saída que me parece trazer alguma possibilidade não só de evitar o pior como de recolocar o Rio nos trilhos é uma intervenção federal.
O universo político imerso na luta pela sobrevivência, diante da Lava Jato, não consegue incluir esse tema na agenda nacional. Pode haver até a necessidade de convencer outros estados da federação. Há custos que, na verdade, podem se transformar em investimentos.
Guardadas as proporções, a inclusão do lado oriental custou muito à Alemanha. Mas o país continua crescendo. Sinal de que os gastos, na verdade, foram investimentos. Acho o exemplo precário. No entanto, o raciocínio, em termos abstratos, é válido. Temer não é Helmut Kohl, as economias tinham dimensões e produtividades diferentes.
Em compensação o Rio daria, proporcionalmente, muito mais do que a Alemanha comunista. Retomar a segurança pública reanimaria sua grande fonte de renda, o turismo. E numa posição estratégica como porta de entrada do turismo internacional.
A produção do conhecimento, apesar dos embates que a crise lhe impôs, como declínio da pesquisa, fuga de cérebros, ainda é um recurso também estratégico para a economia nacional. No momento em que esses temas são secundários no universo político, a esperança é a de que as Forças Armadas também não deem as costas para ele, sob o argumento de que sua tarefa é defender o país de inimigos externos.
Mas o povo do Rio está desamparado. É preciso que os agressores vistam um uniforme estrangeiro para que se saia, provisoriamente, em sua defesa? Não se trata aqui apenas de fazer o papel da polícia, mas sim de evitar que ela seja dizimada. Vivemos uma situação grave a que os próprios estudiosos de guerra deveriam dar alguma atenção. O projeto das UPPs, que reuniu recursos do estado e de empresas, foi uma opção com resultados muito rápidos, portanto muito mais gratificantes de um ponto de vista político e eficazes para garantir Copa e Olimpíada. Ele ignorou as leis da guerra de guerrilha que se aplicam a uma realidade assimétrica independente de ideologias. Seria preciso o Exército chinês, com seus milhões de soldados, para instalar UPPs operantes em cerca de mil comunidades do Rio.
A lei da guerrilha acabou se impondo no comportamento do mundo do crime: quando o inimigo se concentra, você se dispersa; quando o inimigo se dispersa, você se concentra. A dispersão para comunidades sem UPPs, para a Baixada, para cidades médias foi uma realidade. Campos tornou-se a mais violenta do estado.
Agora, com a crise nacional, prisão de políticos do Rio que se mostraram assaltantes em escala monumental, vivemos o que o inesquecível Marinho Celestino chamava de a volta do retorno.
Numericamente, nossas perdas se igualam ou superam as provocadas pelo terrorismo. Sem governantes aptos, a própria sociedade terá de demonstrar que não é um robô. Num outro país, os líderes políticos teriam visitado as mães atingidas, prestariam homenagem aos policiais mortos.
Existe ainda, ao lado da alienação dos políticos, um caldo de cultura que estigmatiza a polícia e romantiza o crime.
Simpathy for the devil, como no título da canção.
Fernando Gabeira - O Globo, 23.07.17.
Quase todo dia somos obrigados a demonstrar em nossa vida digital que não somos um robô. Michel Temer, ao lado de Rodrigo Maia, anunciou um grande plano de segurança para o Rio. E até o meio da semana não tinha feito nada. Para milhões que não os conhecem pessoalmente agora precisam provar que não são robôs, que não passavam apenas de uma combinação de vozes gravadas e milhares de pixels. A situação tornou-se insustentável.
O próprio Maia, presidente da Câmara, reconheceu que o governo do Rio perdeu o controle. Temer e Maia estavam discutindo no princípio da semana quem ficaria com um grupo de deputados do PSB. Em suma, estavam absortos na luta pelo poder. Os tiroteios são diários, escolas são atacadas, crianças, alvejadas ou atropeladas no ventre da mãe, os policiais morrendo mais do que em qualquer época de nossa história recente.
Há outro problema: o crescimento do roubo de cargas. As estradas estão perigosas para quem chega ao Rio. O perigo assombra os motoristas de caminhão. As consequências já estão anunciadas: seguradoras não aceitam mais cobrir cargas que têm o Rio como destino, e as empresas podem parar de abastecer a cidade. Um colapso no abastecimento nos jogaria na Venezuela e seríamos forçados a emigrar para Roraima em busca de supermercados.
Se Temer não é um robô creio que já se fez uma pergunta elementar: por que um país que teve a capacidade de desmontar um gigantesco esquema de corrupção não consegue desarticular as quadrilhas de assaltantes que operam nas estradas do Rio?
Talvez não tenha percebido, como se percebe daqui, que o governo está no chão. Num spa de Penedo, mas de qualquer forma no chão. O ideal seria resolvermos nossos próprios problemas. Mas estamos numa federação, e o país, nesse caso, precisa intervir. A única saída que me parece trazer alguma possibilidade não só de evitar o pior como de recolocar o Rio nos trilhos é uma intervenção federal.
O universo político imerso na luta pela sobrevivência, diante da Lava Jato, não consegue incluir esse tema na agenda nacional. Pode haver até a necessidade de convencer outros estados da federação. Há custos que, na verdade, podem se transformar em investimentos.
Guardadas as proporções, a inclusão do lado oriental custou muito à Alemanha. Mas o país continua crescendo. Sinal de que os gastos, na verdade, foram investimentos. Acho o exemplo precário. No entanto, o raciocínio, em termos abstratos, é válido. Temer não é Helmut Kohl, as economias tinham dimensões e produtividades diferentes.
Em compensação o Rio daria, proporcionalmente, muito mais do que a Alemanha comunista. Retomar a segurança pública reanimaria sua grande fonte de renda, o turismo. E numa posição estratégica como porta de entrada do turismo internacional.
A produção do conhecimento, apesar dos embates que a crise lhe impôs, como declínio da pesquisa, fuga de cérebros, ainda é um recurso também estratégico para a economia nacional. No momento em que esses temas são secundários no universo político, a esperança é a de que as Forças Armadas também não deem as costas para ele, sob o argumento de que sua tarefa é defender o país de inimigos externos.
Mas o povo do Rio está desamparado. É preciso que os agressores vistam um uniforme estrangeiro para que se saia, provisoriamente, em sua defesa? Não se trata aqui apenas de fazer o papel da polícia, mas sim de evitar que ela seja dizimada. Vivemos uma situação grave a que os próprios estudiosos de guerra deveriam dar alguma atenção. O projeto das UPPs, que reuniu recursos do estado e de empresas, foi uma opção com resultados muito rápidos, portanto muito mais gratificantes de um ponto de vista político e eficazes para garantir Copa e Olimpíada. Ele ignorou as leis da guerra de guerrilha que se aplicam a uma realidade assimétrica independente de ideologias. Seria preciso o Exército chinês, com seus milhões de soldados, para instalar UPPs operantes em cerca de mil comunidades do Rio.
A lei da guerrilha acabou se impondo no comportamento do mundo do crime: quando o inimigo se concentra, você se dispersa; quando o inimigo se dispersa, você se concentra. A dispersão para comunidades sem UPPs, para a Baixada, para cidades médias foi uma realidade. Campos tornou-se a mais violenta do estado.
Agora, com a crise nacional, prisão de políticos do Rio que se mostraram assaltantes em escala monumental, vivemos o que o inesquecível Marinho Celestino chamava de a volta do retorno.
Numericamente, nossas perdas se igualam ou superam as provocadas pelo terrorismo. Sem governantes aptos, a própria sociedade terá de demonstrar que não é um robô. Num outro país, os líderes políticos teriam visitado as mães atingidas, prestariam homenagem aos policiais mortos.
Existe ainda, ao lado da alienação dos políticos, um caldo de cultura que estigmatiza a polícia e romantiza o crime.
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- J.Ricardo
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Re: Operações Policiais e Militares
O Rio é um estado falido, tornou-se nossa Guatemala, nossa El Savador, sei não se aquilo ainda tem jeito...
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
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- Viktor Reznov
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Re: Operações Policiais e Militares
Qualquer solução minimamente viável pra guerra civil no RJ começa por uma interdição do Estado por parte do governo federal e o cerco de favelas com muralhas pra se controlar rigidamente o trânsito de pessoas para dentro e fora das mesmas. Mas a nossa CF, que foi escrita por bandidos e por covardes, não permite a segunda medida.
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
- Juniorbombeiro
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Re: Operações Policiais e Militares
Intervenção federal está prevista sim em constituição, mas duvido que um dia seja aplicada, mesmo se houvesse um apocalipse zumbi, pelo simples fato de que uma intervenção tem como consequências a paralisação constitucional do congresso, nenhuma PEC poderia ser apreciada durante a vigência da intervenção, e aqueles zumbis insaciáveis nunca aceitariam perder esse poder.Viktor Reznov escreveu:Qualquer solução minimamente viável pra guerra civil no RJ começa por uma interdição do Estado por parte do governo federal e o cerco de favelas com muralhas pra se controlar rigidamente o trânsito de pessoas para dentro e fora das mesmas. Mas a nossa CF, que foi escrita por bandidos e por covardes, não permite a segunda medida.
- J.Ricardo
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Re: Operações Policiais e Militares
Nada lá é fácil, mas lembro que na ECO92 o GF praticamente tomou as rédeas do RJ, inclusive havia um plano para inserir FE nos morres para eliminar os líderes do tráfico, mas depois desistiram...Viktor Reznov escreveu:Qualquer solução minimamente viável pra guerra civil no RJ começa por uma interdição do Estado por parte do governo federal e o cerco de favelas com muralhas pra se controlar rigidamente o trânsito de pessoas para dentro e fora das mesmas. Mas a nossa CF, que foi escrita por bandidos e por covardes, não permite a segunda medida.
Acho que precisavam fazer algo, parecido, se conseguiram pacificar o Haiti, conseguem pacificar o Rio. Mas seria praticamente um estado de sítio, o duro á patrulha canina dos DH europeus enchendo o saco...
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- gusmano
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Re: Operações Policiais e Militares
Haiti não tem a Z/S que o rio tem amigão...rs
Vai eliminar cabeça do tráfico em copa? Vai ter busca e aprensão na vieira solto as 6 da manha? rs
abs
Vai eliminar cabeça do tráfico em copa? Vai ter busca e aprensão na vieira solto as 6 da manha? rs
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- cassiosemasas
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Re: Operações Policiais e Militares
P*** m**** hein o problema no Rio não é a favela, é a promiscuidade que existe desde muitos anos entre os homens que deveriam cuidar da Ordem e da lei e os homens que transgridem a lei. Isso é engraçado por quê se depender dos traficantes a ordem não é quebrada e quem quebra paga caro óbvio que isso não é o ideal. Mas enquanto o poder Paralelo estiver ocupando o vácuo deixado pelo Estado continuaremos a ver o governo tanto Municipal quanto estadual e Federal secando gelo e o que é pior pessoas que estão trabalhando para a sociedade no caso os policiais serem mortos enquanto não mudarem o foco o do combate a criminalidade no Rio isso não vai mudar.
...
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Re: Operações Policiais e Militares
Quando alguém fala em murar as favelas ou simplesmente matar as lideranças do trafico, como a solução para todos os problemas, mostra claramente que não conhece absolutamente nada sobre a real extensão do problema do tráfico do Rio de Janeiro.
O problema vai muito além das simples vendas de entorpecentes em favelas ou fora delas, a própria PMERJ tem grande parcela de culpa nisso.
O problema vai muito além das simples vendas de entorpecentes em favelas ou fora delas, a própria PMERJ tem grande parcela de culpa nisso.
"O que tem que ser feito, tem que ser bem feito, tem que ser perfeito.
Uma vez PE, sempre PE!"
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- Viktor Reznov
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Re: Operações Policiais e Militares
Eu concordo, tem de cercar as favelas com atiradores e passar fogo em quem tiver portando arma.J.Ricardo escreveu:Nada lá é fácil, mas lembro que na ECO92 o GF praticamente tomou as rédeas do RJ, inclusive havia um plano para inserir FE nos morres para eliminar os líderes do tráfico, mas depois desistiram...Viktor Reznov escreveu:Qualquer solução minimamente viável pra guerra civil no RJ começa por uma interdição do Estado por parte do governo federal e o cerco de favelas com muralhas pra se controlar rigidamente o trânsito de pessoas para dentro e fora das mesmas. Mas a nossa CF, que foi escrita por bandidos e por covardes, não permite a segunda medida.
Acho que precisavam fazer algo, parecido, se conseguiram pacificar o Haiti, conseguem pacificar o Rio. Mas seria praticamente um estado de sítio, o duro á patrulha canina dos DH europeus enchendo o saco...
E nessa desculpinha esfarrapada que se tem por mais de 3 décadas adiado uma tomada de providências contra o tráfico no Rio. A polícia corrupta do Rio é só uma consequência de um Estado que têm seguidamente se recusado a tomar providências pra acabar com essas organizações terroristas.brasil70 escreveu:Quando alguém fala em murar as favelas ou simplesmente matar as lideranças do trafico, como a solução para todos os problemas, mostra claramente que não conhece absolutamente nada sobre a real extensão do problema do tráfico do Rio de Janeiro.
O problema vai muito além das simples vendas de entorpecentes em favelas ou fora delas, a própria PMERJ tem grande parcela de culpa nisso.
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Re: Operações Policiais e Militares
Um estado em que praticamente todos os policiais de uma cidade foram presos por corrupção em uma única operação já tá fedendo de tão podre.
Detalhe, nenhum oficial foi preso.
Detalhe, nenhum oficial foi preso.
- brasil70
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Re: Operações Policiais e Militares
Viktor Reznov escreveu:Eu concordo, tem de cercar as favelas com atiradores e passar fogo em quem tiver portando arma.J.Ricardo escreveu: Nada lá é fácil, mas lembro que na ECO92 o GF praticamente tomou as rédeas do RJ, inclusive havia um plano para inserir FE nos morres para eliminar os líderes do tráfico, mas depois desistiram...
Acho que precisavam fazer algo, parecido, se conseguiram pacificar o Haiti, conseguem pacificar o Rio. Mas seria praticamente um estado de sítio, o duro á patrulha canina dos DH europeus enchendo o saco...
E nessa desculpinha esfarrapada que se tem por mais de 3 décadas adiado uma tomada de providências contra o tráfico no Rio. A polícia corrupta do Rio é só uma consequência de um Estado que têm seguidamente se recusado a tomar providências pra acabar com essas organizações terroristas.brasil70 escreveu:Quando alguém fala em murar as favelas ou simplesmente matar as lideranças do trafico, como a solução para todos os problemas, mostra claramente que não conhece absolutamente nada sobre a real extensão do problema do tráfico do Rio de Janeiro.
O problema vai muito além das simples vendas de entorpecentes em favelas ou fora delas, a própria PMERJ tem grande parcela de culpa nisso.
Então qual seria a solução, murar as favelas?
Fazer um B-13? Quantos bairros você iria isolar? A nossa realidade é bastante diferente de filmes.
Oque acontece na favela é somente a ponta de todo o esquema que já ultrapassou as fronteiras do Brasil.
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Re: Operações Policiais e Militares
Alguns exemplos:prp escreveu:Um estado em que praticamente todos os policiais de uma cidade foram presos por corrupção em uma única operação já tá fedendo de tão podre.
Detalhe, nenhum oficial foi preso.
Batalhão de Santa Cruz:
Operações semanalmente em favelas dominadas pelo tráfico.
Ao lado, favela controlada por milicianos que supostamente tem ligações com o batalhão. Quantas operações?
Batalhão da Ilha do Governador:
Quantas operações em favelas da região? Prisões? Armas apreendidas? Drogas?
São relatadas somente operações a pinga gotas, do BOPE ou CHOQUE por exemplo.
Batalhão de Olaria:
Uber Caveirão*.
Facilitação de operações "$$$$$$" e transportes de traficantes visando outros territórios.
Quantos oficiais presos?
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Re: Operações Policiais e Militares
Mulher polícia matou quatro terroristas em Cambrils
Chefe da polícia catalã adianta que os atentados de Barcelona “estavam a ser preparados há algum tempo” a partir de uma casa em Alcanar.
Uma mulher polícia matou quatro terroristas na última madrugada em Cambrils, na Catalunha, e evitou um ataque de consequências ainda piores.
“Apesar de sermos profissionais, matar quatro pessoas apesar nunca é fácil de digerir”, disse esta sexta-feira em conferência de imprensa o chefe dos Mossos d'Esquadra, Josep Lluis Trapero.
A agência Efe detalha que a agente abriu fogo e abateu quatro terroristas, depois de a viatura em que os radicais seguiam ter capotado.
De acordo com Josep Lluis Trapero, os atacantes de Cambrils estavam armados com facas, um machado e tinham cintos com explosivos falsos.
Um quinto terrorista que fugiu acabou por ser abatido pouco depois noutro ponto daquela estância balnear.
O ataque em Cambrils provocou a morte a uma civil e ferimentos em cinco outras pessoas.
Esta acção aconteceu horas depois de um outro atentado nas Ramblas, em Barcelona, que provocou 13 mortos, entre os quais uma portuguesa, e uma centena de feridos.
Na conferência de imprensa desta sexta-feira, o chefe da polícia catalã adianta que os atentados de Barcelona “estavam a ser preparados há algum tempo” a partir de uma casa em Alcanar, que explodiu na noite de quarta-feira.
Josep Lluis Trapero admite que a explosão na casa de Alcanar precipitou as acções terroristas em Barcelona e Cambrils.
Os quatro homens detidos, até agora, não tinham ligação conhecida ao terrorismo, avança a mesma fonte.
Três dos detidos por alegadas ligações aos ataques na Catalunha são de Marrocos, outro é espanhol.
Chefe da polícia catalã adianta que os atentados de Barcelona “estavam a ser preparados há algum tempo” a partir de uma casa em Alcanar.
Uma mulher polícia matou quatro terroristas na última madrugada em Cambrils, na Catalunha, e evitou um ataque de consequências ainda piores.
“Apesar de sermos profissionais, matar quatro pessoas apesar nunca é fácil de digerir”, disse esta sexta-feira em conferência de imprensa o chefe dos Mossos d'Esquadra, Josep Lluis Trapero.
A agência Efe detalha que a agente abriu fogo e abateu quatro terroristas, depois de a viatura em que os radicais seguiam ter capotado.
De acordo com Josep Lluis Trapero, os atacantes de Cambrils estavam armados com facas, um machado e tinham cintos com explosivos falsos.
Um quinto terrorista que fugiu acabou por ser abatido pouco depois noutro ponto daquela estância balnear.
O ataque em Cambrils provocou a morte a uma civil e ferimentos em cinco outras pessoas.
Esta acção aconteceu horas depois de um outro atentado nas Ramblas, em Barcelona, que provocou 13 mortos, entre os quais uma portuguesa, e uma centena de feridos.
Na conferência de imprensa desta sexta-feira, o chefe da polícia catalã adianta que os atentados de Barcelona “estavam a ser preparados há algum tempo” a partir de uma casa em Alcanar, que explodiu na noite de quarta-feira.
Josep Lluis Trapero admite que a explosão na casa de Alcanar precipitou as acções terroristas em Barcelona e Cambrils.
Os quatro homens detidos, até agora, não tinham ligação conhecida ao terrorismo, avança a mesma fonte.
Três dos detidos por alegadas ligações aos ataques na Catalunha são de Marrocos, outro é espanhol.
- J.Ricardo
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Re: Operações Policiais e Militares
Você leu o que escrevi, ou parou na metade?brasil70 escreveu:Quando alguém fala em murar as favelas ou simplesmente matar as lideranças do trafico, como a solução para todos os problemas, mostra claramente que não conhece absolutamente nada sobre a real extensão do problema do tráfico do Rio de Janeiro.
O problema vai muito além das simples vendas de entorpecentes em favelas ou fora delas, a própria PMERJ tem grande parcela de culpa nisso.
Eu disse em 92!!! A situação era beeem diferente de hoje.
Mas ainda acho que deveriam fazer algo parecido sim, tomar as rédeas de RJ, isso já virou uma Guatemala.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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- J.Ricardo
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Re: Operações Policiais e Militares
Pra ver como o RJ foge a normalidade!
O Jornal Extra criou uma editoria de Guerra para tratar do caos absoluto que vive o RJ.
https://extra.globo.com/casos-de-polici ... 11104.html
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