juarez castro escreveu:FCarvalho escreveu:Os P-3 não são eternos, e nem os P-95. Em algum momento o Estado vai ter que enfiar a mão no bolso para substituir estas aeronaves. Não existe outra alternativa.
Se a FAB conseguiu dinheiro para desenvolver o KC-390 mesmo ninguém por aqui entender necas do porquê a Embraer desenvolver um avião assim, porque o mesmo não pode ser feito em um eventual E-2 ASW/ASupW?
A ver quais serão os argumentos da MB e/ou FAB.
O Sigaaz está em suspensão, mas não extinto.
abs.
O P 95 vai ser substituído por um UAV. A Embraer não desenvolveu o KC 390 porque a FAB pediu, tão somente, desenvolveu porque enxergou um mercado potenciais de até 600 anvs que deverão substituir os C 130 mundo afora.
Agora, arrumar dinheiro para esta empreitada nos próximos 7 ou 8 oito anos acho dificílimo.
Pode vir aí é um entubada de 295 travestido de "cumpre a missão ASW", o que seria uma péssima decisão da aviação naval, qua do assumir, mas....
G abraço
Como eu disse, o SIGAAZ está suspenso mas não extinto. É no contexto dele que uma aeronave ASW nacional pode prosperar, assim como um UAV. Ambos os vetores estão especificados como meios complementares aos demais vetores descritos naquele macro projeto da MB.
Mas a questão é: o cronograma como é sabido está totalmente atrasado. E não se tem perspectivas de para a sua implementação no curto/médio prazo. Então só dá para pensarmos mesmo em um substituto para os P-3 daqui a uns 15 anos ou mais. Os UAV's talvez tenham melhor sorte por serem vetores mais baratos de se obter e operar. Poderão ser a ponta de lança para a AN, já que os P-95 não irão durar mais do que 10 anos.
Da mesma forma que o KC-390 tem um mercado externo para cobrir, assim também uma eventual versão ASW do E-2, mantendo as devidas proporções e diferenças de condições de mercado. Mas fato é que uma vez lançado aqui, ele pode ter também quase a mesma sorte que o seu primo cargueiro parece terá na seara internacional. Os E-99 exportados são uma prova disso. Começaram como uma ideia nossa, e eis que conseguimos algumas bons negócios com ele.
Enfim, dentro do SIGAAZ existe um sem números de vetores necessários a cobrir várias missões que a Embraer pode oferecer seus atuais vetores para os próximos 10/20 anos. É uma questão de planejamento e vontade. A FAB conseguiu isso ao seu tempo com o Sivam nos anos 90's. Acredito que o problema da segurança pública e da vigilância das nossas águas litorâneas e da ZEE possam ajudar na argumentação sobre a parte de financiamento.
No mais, é esperar para ver se aparece alguém ou "alguéns" e consegue tirar toda a sujeira varrida para debaixo do tapete durante as últimas décadas e consegue consertar o que precisa ser consertado. Vai levar um tempo indefinido, mas é preciso começar uma hora. O primeiro passo é sempre o mais difícil, mas é tem de ser dado. Quando isso for feito, não vamos mais falar do problema que é adquirir novos meios e/ou fazer andar os projetos da defesa, mas como, onde e quando eles serão realizados dentro de uma nova realidade e referenciais.
O KC-390 vai levar cerca de 12 anos para ter o seu IOC, considerando a data do lançamento do projeto pela Embraer. Um E-2 ASW pode muito bem começar a ter o seu planejamento desenvolvido agora, e ter sua entrada operacional para o final da próxima década ou começo dos anos 2030. e tudo isso dentro do planejamento macro do SIGAAZ.
Fora dele, nem avião, nem UAV, nem P-295 e nem qualquer coisa sairá do chão de uma pista da aviação naval nos próximos anos. Simplesmente pelos mesmos motivos que quase levaram o Sivam a ficar anotado para a História como mais um grande mega projeto governamental que deu começo com boas ideias e intenções e terminou como quase tudo neste país: na vala rasa do esquecimento, da incompetência e corrupção estatal no Brasil.
abs.