MIG 29/35 news
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Re: MIG 29/35 news
Os suecos precisam de alguém para pagar a parte operacional da avaliação da versão M do Gripen. A Índia se apresentou como sendo uma boa oportunidade para isso.
O mesmo Gripen E também compete em uma outra concorrência para a força aérea indiana.
O que impede de fato que a versão M venha a existir se os indianos se dispuserem a pagar por isso, já que a versão terrestre está em franca evolução e deverá ter seu IOC entre 2019 e 2021?
O Vycrant só entre em operação em 2023, ou seja, ainda tem 6 anos para completar a fase de desenvolvimento operacional do Gripen M. Enquanto isso eles vão levando com os Mig-29K/KUB que apesar de estarem concorrendo no novo certame da marinha, é praticamente considerado carta fora do baralho.
Ainda tem muita água para passar debaixo dessa ponte. E em se tratando dos indianos, muitas coisas ainda podem acontecer.
Inclusive nada.
abs.
O mesmo Gripen E também compete em uma outra concorrência para a força aérea indiana.
O que impede de fato que a versão M venha a existir se os indianos se dispuserem a pagar por isso, já que a versão terrestre está em franca evolução e deverá ter seu IOC entre 2019 e 2021?
O Vycrant só entre em operação em 2023, ou seja, ainda tem 6 anos para completar a fase de desenvolvimento operacional do Gripen M. Enquanto isso eles vão levando com os Mig-29K/KUB que apesar de estarem concorrendo no novo certame da marinha, é praticamente considerado carta fora do baralho.
Ainda tem muita água para passar debaixo dessa ponte. E em se tratando dos indianos, muitas coisas ainda podem acontecer.
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Re: MIG 29/35 news
Sim, mas se estão "testando" não deviam ler vendido como plenamente operacional.Marechal-do-ar escreveu:Deficiências só são descobertas após testes, após o uso intenso.
Os russos estão tão interessados em ajudar em parte porque é um laboratório para eles.
Estas gambiarras de querer um projeto q nunca foi pensado para uma operação barbada da nisto.
Hoje se tem dois caças embarcados que foram pensados desde a gênese para operar desta forma:
O SH e o Rafale. Não coloco o F 35 porque ainda não está Full, o resto e por conta e risco do operador.
G abraco
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Re: MIG 29/35 news
Totalmente de acordo. Caça naval já nasce assim; pode até operar em terra (F/A-18, F-4, F-14 & quetales) mas o inverso é brabo, as diferenças entre operar de uma Base com sua longa pista são imensas para o espaço altamente restrito de um NAe. Neste o cara tem uma fração de segundo para enganchar em um dos cabos e dar uma porretada no convoo, e tem que vir forte na Final para, se não acertar nenhum cabo, poder ainda arremeter e voltar para o ar para tentar de novo (não admira que a certificação de Piloto Naval é tão mais cara e com intervalos tão menores para renovação que a do Terrestre). Achei uma piada aquela charla do Piloto Brasileiro que deu umas voadinhas de Gripen D e disse que era igualzinho a pousar num NAe, queria ver a Flygvapnet deixar ele (Piloto Naval, se não me engano) literalmente "derrubar" o avião na pista em velocidade muito superior à comum na final do Gripen com uma paulada de vários Gs; se queriam mesmo PROVAR que dava, por que não montaram aqueles cabos de arrasto terrestres que existem desde os 80 e experimentaram pousar enganchado em uma pista de menos de 150 m? E depois repetir isso centenas de vezes? Dá para imaginar no que isso iria resultar, não?juarez castro escreveu:Sim, mas se estão "testando" não deviam ler vendido como plenamente operacional.Marechal-do-ar escreveu:Deficiências só são descobertas após testes, após o uso intenso.
Os russos estão tão interessados em ajudar em parte porque é um laboratório para eles.
Estas gambiarras de querer um projeto q nunca foi pensado para uma operação barbada da nisto.
Hoje se tem dois caças embarcados que foram pensados desde a gênese para operar desta forma:
O SH e o Rafale. Não coloco o F 35 porque ainda não está Full, o resto e por conta e risco do operador.
G abraco
Assim para Gripen, assim para Fulcrum. Em comum a ambos fabricantes, a inexperiência em aviões de alto desempenho operando embarcados. E não adianta falar em Inglaterra e seus Sea Harrier, nenhum dos anteriormente citados é STOVL; a RN operou pela última vez caças navais de verdade lá pelos anos 70 (F-4).
Assim, Gripen para mim é E (cada vez acredito menos no F, e estou bem acompanhado nisso: o Brig Quirico - Caçador R1 - pensa igual) e MiG-29/35 é o terrestre. Eles operam (o Gripen E ainda está por operar mas DUVIDO que seja menos que EXCELENTE) no elemento para o qual foram projetados. Quem quiser caça naval que o desenvolva assim desde o princípio, como o F-18 e o Rafale M, o resto é GAMBIARRA e uma das características "disso" é não demorar muito para "abrir o bico"!
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: MIG 29/35 news
Não esquecer que tal laboratório já se faz por 20 anos, Mig-29 navalizado é contemporâneo do F/A-18 Super Hornet, em teoria não deveriam haver tais deficiências.Marechal-do-ar escreveu:Deficiências só são descobertas após testes, após o uso intenso.
Os russos estão tão interessados em ajudar em parte porque é um laboratório para eles.
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Re: MIG 29/35 news
A teoria dá com os burros n'água no momento em que percebemos que o Super Hornet é o resultado de muitas décadas de PRÁTICA no desenvolvimento e operação ininterruptos de aviões especialmente desenvolvidos para operar embarcados (os EUA fazem isso desde bem antes da 2GM); já os Russos são noviços nisso, os Suecos ainda mais...Sakuray escreveu:
Não esquecer que tal laboratório já se faz por 20 anos, Mig-29 navalizado é contemporâneo do F/A-18 Super Hornet, em teoria não deveriam haver tais deficiências.
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Re: MIG 29/35 news
Líderes são os americanos, depois vem franceses e russos por último, acredito eu.
Em experiencia naval com caças suecos não devem entrar nem em top 10 kkkkk
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Re: MIG 29/35 news
mmatuso escreveu:Líderes são os americanos, depois vem franceses e russos por último, acredito eu.
Em experiencia naval com caças suecos não devem entrar nem em top 10 kkkkk
Atualmente é o que me parece, senão vejamos:
1 - EUA - Ano retrasado (2015) fez UM SÉCULO desde o lançamento (ainda experimental) por parte deles de uma aeronave por catapulta a partir de um navio. Nunca pararam de desenvolver, estando no momento preparando o F-35C, lançado por catapulta e recuperado por cabos de arrasto (CATOBAR). Como faz mais de meio século que operam a maior frota de NAes do mundo e com aeronaves de desenvolvimento endógeno a bordo, estão muito à frente de qualquer País tanto em termos de teorias quanto de experiência prática;
2 - Bem atrás vem o resto, França à frente. Notar que Japão e Inglaterra já foram muitíssimo mais importantes do que a citada França em NAes, mas aquele parou de desenvolver e usar após o desastre de 1945 e esta focou exclusivamente em STOVL ainda nos anos 70, estando hoje prestes a colocar em emprego belonaves STOVL/STOBAR, mas com caças de fabricação estrangeira (EUA). Já a França opera CATOBAR desde muitas décadas e, com o tempo, foi desenvolvendo aeronaves a jato específicas para emprego embarcado que entraram em produção seriada, desde o Étendard de 1962 até o atual Rafale.
Podemos dizer com segurança que é praticamente tão seguro desenvolver aeronave CATOBAR em conjunto (ou com assessoria) destes dois Países (ou comprar deles). Sair disso é embarcar em AVENTURA, pois o resto sabe é de STOVL, STOBAR e/ou VTOL.
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Re: MIG 29/35 news
Mais ou menos, fazem 20 anos de vacas magras, a coisa só começou a ser levada mais a sério nos últimos anos e é nas operações que aparecem os problemas.Sakuray escreveu:Não esquecer que tal laboratório já se faz por 20 anos, Mig-29 navalizado é contemporâneo do F/A-18 Super Hornet, em teoria não deveriam haver tais deficiências.
Imagino como seria com o Gripen Naval, quando iríamos ter ele "FULL".
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Re: MIG 29/35 news
E o Su-33 e J-15? Nunca ouvi falar de problemas. E oras, o próprio F/A-18 nasceu como uma versão naval do YF-17. O programa Navy Air Combat Fighter da USN por ordem do secretário de defesa tinha que ter obrigatoriamente os candidatos do programa Lightweight Fighter da USAF, ou seja, tiveram que "navalizar" o General Dynamics YF-16 e o Northrop YF-17. A General Dynamics se juntou a Vought e a Northrop se juntou a McDonnell Douglas (que acabou roubando os clientes "terrestres" do YF-17). Venceu o último e pelo visto foi uma decisão acertada. É gambiarra também ou isso só vale pra quem não é do eixo EUA-Europa?Túlio escreveu:Totalmente de acordo. Caça naval já nasce assim; pode até operar em terra (F/A-18, F-4, F-14 & quetales) mas o inverso é brabo, as diferenças entre operar de uma Base com sua longa pista são imensas para o espaço altamente restrito de um NAe. Neste o cara tem uma fração de segundo para enganchar em um dos cabos e dar uma porretada no convoo, e tem que vir forte na Final para, se não acertar nenhum cabo, poder ainda arremeter e voltar para o ar para tentar de novo (não admira que a certificação de Piloto Naval é tão mais cara e com intervalos tão menores para renovação que a do Terrestre).
...
Quem quiser caça naval que o desenvolva assim desde o princípio, como o F-18 e o Rafale M, o resto é GAMBIARRA e uma das características "disso" é não demorar muito para "abrir o bico"!
Editado pela última vez por Bolovo em Ter Jul 18, 2017 5:09 pm, em um total de 1 vez.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: MIG 29/35 news
Vou te passar um dado de INSIDER: não espalhes mas está programado para ser num 29 de fevereiro de ano NÃO-bissexto. Papo firme, cupincha!Marechal-do-ar escreveu: Imagino como seria com o Gripen Naval, quando iríamos ter ele "FULL".
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Re: MIG 29/35 news
É a PROPAGANDA Bolovo, nem esquenta cara.Bolovo escreveu:E o Su-33 e J-15? Nunca ouvi falar de problemas. E oras, o próprio F/A-18 nasceu como uma versão naval do YF-17. O programa Navy Air Combat Fighter da USN por ordem do secretário de defesa tinha que ter obrigatoriamente os candidatos do programa Lightweight Fighter da USAF, ou seja, tiveram que "navalizar" o General Dynamics YF-16 e o Northrop YF-17. A General Dynamics se juntou a Vought e a Northrop se juntou a McDonnell Douglas (que acabou roubando os clientes "terrestres" do YF-17). Venceu o último e pelo visto foi uma decisão acertada. É gambiarra também ou isso só vale pra quem não é do eixo EUA-Europa?Túlio escreveu:Totalmente de acordo. Caça naval já nasce assim; pode até operar em terra (F/A-18, F-4, F-14 & quetales) mas o inverso é brabo, as diferenças entre operar de uma Base com sua longa pista são imensas para o espaço altamente restrito de um NAe. Neste o cara tem uma fração de segundo para enganchar em um dos cabos e dar uma porretada no convoo, e tem que vir forte na Final para, se não acertar nenhum cabo, poder ainda arremeter e voltar para o ar para tentar de novo (não admira que a certificação de Piloto Naval é tão mais cara e com intervalos tão menores para renovação que a do Terrestre).
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Quem quiser caça naval que o desenvolva assim desde o princípio, como o F-18 e o Rafale M, o resto é GAMBIARRA e uma das características "disso" é não demorar muito para "abrir o bico"!
A Rússia produz mísseis balísticos intercontinentais, submarinos nucleares de ataque, submarinos nucleares lançadores de mísseis balísticos, caças completos com motor a jato, radar e tudo mais, está produzindo mísseis HIPER SÔNICOS, produziu o Su-33 Naval, o MiG-29 Naval e o Yak-41, o primeiro caça STOVL SUPERSÔNICO do mundo.
Depois a Yakovlev vendeu o projeto e deu assessoria para a Lockheed Martin para ela produzir o F-35B, o SEGUNDO caça STOVL supersônico do mundo.
Mas alguns acreditam que as tecnologias para empregar caças embarcados são muito avançadas e apenas os EUA e a França dominam.
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Re: MIG 29/35 news
Ah, esqueci de comentar:
A Rússia vai desenvolver um novo avião caça STOVL, um sucedâneo do Yak-41.
E possuem um novo projeto de Navio Aeródromo que segundo foi divulgado terá as mesmas capacidades que o 23000 Shtorm mas terá custo 3x MENOR.
Custo ESTIMADO do navio aeródromo + TODA ala aérea (90 aeronaves?) em cerca de U$ 6 bi.
A Rússia vai desenvolver um novo avião caça STOVL, um sucedâneo do Yak-41.
E possuem um novo projeto de Navio Aeródromo que segundo foi divulgado terá as mesmas capacidades que o 23000 Shtorm mas terá custo 3x MENOR.
Custo ESTIMADO do navio aeródromo + TODA ala aérea (90 aeronaves?) em cerca de U$ 6 bi.
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Re: MIG 29/35 news
Capacidade técnica a Rússia tem de sobra. O problema é a grana pra tocar os projetos.
Espero que continue se recuperando economicamente dos embargos etc.
Abraços.
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"A aplicação das leis é mais importante que a sua elaboração." (Thomas Jefferson)
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Re: MIG 29/35 news
A Europa não sobrevive muito tempo embargando a Rússia. E menos ainda toda uma gama de países que tradicionalmente estão/estiveram sobre a influência da extinta URSS.
Não se embarga assim um país do tamanho e do potencial político-econômico como a Russia.
Bem ao contrário do Brasil que não cheira e nem fede no cenário do comércio e política internacional.
abs.
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Re: MIG 29/35 news
Dinheiro para EQUIPAMENTOS MILITARES na Rússia é o que NÃO FALTA.Naval escreveu:Capacidade técnica a Rússia tem de sobra. O problema é a grana pra tocar os projetos.
Espero que continue se recuperando economicamente dos embargos etc.
Abraços.
Eles possuem PIB PPC MAIOR que Inglaterra, França, Itália, Brasil.
MUITO PRÓXIMO da Alemanha.
Só que investem + de 5% do PIB no orçamento de suas forças armadas.
A Alemanha investe pouco mais de 1%.
E possuem quase 30% do MERCADO MUNDIAL de exportações de armamentos.
Somente os EUA que possuem um PIB bem maior que o russo e também possuem pouco mais de 30% do mercado mundial de exportações de armamentos, terão mais dinheiro em sua indústria bélica.
A China TALVEZ por possuir um PIB bem maior, porém possui participação no mercado mundial de exportações BEM MENOR que a Rússia.
O resto fica BEM DISTANTE, não aparecem nem na foto.
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