TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[Bolovo]

A Índia historicamente adquiriu caças soviéticos/russos como o MiG-21, MiG-23, MiG-29, Su-30... mas é pra diversificar.

Compraram 300 Su-30 porque não tiveram opção, mas comprar meia dúzia de P-8 e duas dúzias de Apache é um lapso de genialidade do comando indiano.

É sempre assim.

A palavra-chave é a acima frisada, "historicamente"! Para entendermos a razão de a Índia ter se voltado para a URSS/Rússia, além de Inglaterra, de quem já comprava a maioria de suas aeronaves (não costumava comprar dos EUA mesmo, que vendia para o rival Paquistão) e França, e o Paquistão para a China, é fundamental que se observe a Guerra Indo-Paquistanesa de 1965 e principalmente suas consequências, no topo das quais está um embargo unilateral de armas durante dez anos por parte dos EUA para ambos os contendores. A índia, conforme acima, não comprava mesmo, na época do citado embargo já era freguesa veterana da Inglaterra (que então produzia caças no nível dos ianques); no que esta perdeu de vez a "corrida dos caças", sobraram Rússia e França. E a Índia comprou de ambas, Mirages e MiGs.

Já o Paquistão ficou a ver navios, tendo perdido o seu principal fornecedor (EUA); apenas há poucos anos, com a ascensão da China, se pôde ver um consistente renascimento de sua aviação de combate, inclusive com seu próprio caça, o JF-17 Thunder.

Fica tranquilo que a Índia está perto de fechar um contrato de uma centena de F-16 Block 70 e finalmente se livrar dos cacarecos russos e franceses.

[arcanjo]

13 de julho de 2017
São Bernardo aguarda há quatro anos decisão da Saab sobre fábrica do Gripen



Nesta semana, a Prefeitura de São Bernardo retomou o diálogo com representantes do grupo sueco Saab a respeito do projeto voltado à produção de componentes para 36 aviões militares Gripen em território são-bernardense. O diretor da empresa, Bengt Janér, esteve no gabinete do prefeito Orlando Morando, nesta terça-feira (11). De acordo com nota encaminhada pela administração municipal, na quarta (12), a expectativa é que a definição do local para instalação da planta aconteça entre o segundo semestre deste ano e o primeiro semestre de 2018. Atualmente, uma equipe da Saab prospecta áreas com potencial para abrigar a unidade.

A decisão da empresa sueca vem se arrastando desde 2013. Naquele ano, o então prefeito Luiz Marinho afirmou, em entrevista ao site Valor Econômico, que a operação da fábrica da Saab na cidade começaria em 2015. Ao longo de 2014, executivos da empresa ratificaram a notícia e confirmaram o investimento inicial de 150 milhões de dólares em uma fábrica são-bernardense.

No início de 2015, o portal G1 noticiou que o Ministério Público Federal chegou a abrir um procedimento preparatório para investigar possíveis irregularidades na compra dos caças. Em novembro de 2016, em resposta a um e-mail encaminhado pelo SãoBernardo.INFO, a assessoria de imprensa da Saab colocou o município apenas entre um dos possíveis locais que abrigaria a fábrica. Até agora, porém, não houve nenhuma definição concreta sobre o local da unidade.

Fonte: SãoBernardo.INFO
http://defesaeseguranca.com.br/sao-bern ... rettyPhoto

abs.

arcanjo

[Túlio]

Eu não entendi: o Gripen não vai ser feito na EMBRAER?

[Penguin]

Eu não entendi: o Gripen não vai ser feito na EMBRAER?

Será.
Esse debate é sobre a localização da fabrica de aero-estruturas que fornecerá certos componentes para a Embraer.
Esperava-se que SBC fosse escolha certa, mas pode ir para SJC.

[Túlio]

Mas é pra quando essa fábrica? Que eu saiba faz parte das TTs...

[Lord Nauta]

Mas é pra quando essa fábrica? Que eu saiba faz parte das TTs...

ToT's do Luiz Marinho

[Carlos Lima]

Mas é pra quando essa fábrica? Que eu saiba faz parte das TTs...

ToT's do Luiz Marinho

Exato...

[]s
CB

[juarez castro]

Mas é pra quando essa fábrica? Que eu saiba faz parte das TTs...

Xirú, a data vai ser definida em CWB, depois que o Marcondes fizer a delação premiada.

G abraço

[Viktor Reznov]

Na verdade os equipamentos russos são UM MILHÃO de vezes melhores que as porcarias produzidas por EUA, Europa e Israel.
A Índia só compra TAMBÉM dos ocidentais, para DIVERSIFICAR seus fornecedores.

A Índia historicamente adquiriu caças soviéticos/russos como o MiG-21, MiG-23, MiG-29, Su-30... mas é pra diversificar.

Compraram 300 Su-30 porque não tiveram opção, mas comprar meia dúzia de P-8 e duas dúzias de Apache é um lapso de genialidade do comando indiano.

É sempre assim.

Leia-se: suborno, muito suborno.

[Bolovo]

A Índia historicamente adquiriu caças soviéticos/russos como o MiG-21, MiG-23, MiG-29, Su-30... mas é pra diversificar.

Compraram 300 Su-30 porque não tiveram opção, mas comprar meia dúzia de P-8 e duas dúzias de Apache é um lapso de genialidade do comando indiano.

É sempre assim.

Leia-se: suborno, muito suborno.

Não fala isso alto pq tem gente aqui que acredita fielmente que os americanos não fazem esse tipo de coisa (coisa exclusiva aos franceses arrogantes e aos russos bêbados).

[Túlio]

Não fala isso alto pq tem gente aqui que acredita fielmente que os americanos não fazem esse tipo de coisa (coisa exclusiva aos franceses arrogantes e aos russos bêbados).

Os Russos podem até ser PINGUÇOS mas suborno acho que não é a praia deles, senão teriam ganho o contrato (2x o valor do Gripen) para fazer estaleiro, base e subs (SSK Amur em vez dos Scorpênis; e SSN Russo é muito mais FEROZ do que Francês, os caras passaram décadas aprendendo a evitar detecção da USN) junto com a "honesta" Odebrecht, para a MB; já os P-8 para a Índia foram um punhado e, levando em conta que são state-of-the-art, ou seja, os Russos não têm nada equivalente para oferecer (não esquecendo o que aconteceu alguns anos atrás: os Indianos especificaram à EMBRAER um AEW&C como deveriam ser os nossos para botar radar e instrumentação deles e hoje estão desenvolvendo seu próprio modelo, maior e melhor) e a índia tem fome de tecnologia de ponta, é só somar uma coisa com a outra e a resposta é bem diferente de SUBORNO. Idem os Apaches, embora o Havoc seja um MBT voador, acho brabo que se compare em tecnologia ao ianque. E de novo é um punhado, os caras por óbvio querem mexer e ver o que aprendem.

[NovaTO]

A fábrica do componentes deveria ficar mesmo em SJC. Ou em Ribeirão Preto.

[]'s

[mmatuso]

Boto a mão no fogo por ninguém não deve rolar suborno e troca de favores para tudo que é lado nessa industria de armamentos.

Dinheiro minha gente! Onde tem dinheiro tem safadeza, isso é da natureza humana.

[Lord Nauta]

Boto a mão no fogo por ninguém não deve rolar suborno e troca de favores para tudo que é lado nessa industria de armamentos.

Dinheiro minha gente! Onde tem dinheiro tem safadeza, isso é da natureza humana.

E mulheres jovens e afetuosas!

[arcanjo]

02 Julho 2017
Novo caça brasileiro começa a alçar voo
Primeiro Gripen NG/E, comprado da SAAB, deu início ao seu período de testes na Suécia

Roberto Godoy, O Estado de S.Paulo

É o começo do verão em Liköping, sul da Suécia. A temperatura média é a típica do norte da Europa nessa época do ano, não passa dos 21 graus e pode despencar até os 8 graus no mesmo dia – é lá, bem perto da cidade do século 13, que há duas semanas está fazendo voos de teste o primeiro Gripen NG/E 39-8, novo caça de múltiplo emprego comprado do grupo aeroespacial SAAB pela Força Aérea do Brasil. Ainda não é a versão da FAB. Essa, que de certa forma incorpora especificações mais avançadas do que as definidas pelos suecos, só decola em 2019.



Nesse mesmo ano, em julho, será recebido pelos militares do Grupo Fox – encarregado da implantação do supersônico no País – o primeiro avião com os requisitos brasileiros. Talvez seja o último jato de combate e tecnologia avançada comprado no exterior para a aviação militar. O programa, segundo analistas internacionais, também abre a possibilidade do Brasil disputar negócios de até US$ 370 bilhões, segundo o Centro de Estudos da Defesa, de Londres.

A partir da próxima década, esse mercado será dominado por cinco protagonistas – Estados Unidos, Rússia, China, Suécia e Índia –, com a entrada de novos participantes, como Coreia do Sul, Japão e Turquia, de acordo com o analista britânico Alex Stephenson.

O contrato atual, de US$ 4,7 bilhões, prevê amplo acesso a informações técnicas, capazes de dar a agências do governo, como o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), e a complexos industriais, como a Embraer, a capacidade de conceber uma aeronave de combate de alto desempenho em dez anos.

Estudo da consultoria inglesa PwC define que as atividades ligadas ao projeto poderão gerar 2,2 mil empregos diretos no setor aeroespacial, “e mais 14.650 postos de trabalho, incluindo outros setores da economia”, diz o gerente de offset na Comissão Coordenadora Aeronave de Combate (Copac), capitão Gustavo Pascotto. Segundo o oficial, “o valor financeiro de todas as contrapartidas financeiras estabelecidas na transação sueco-brasileira supera os US$ 9 bilhões – mais que o dobro do valor da compra”.

Todavia, a previsão é de que só por volta de 2050 haja necessidade de trocar a frota que está nesse momento em formação. Até lá, os F-39, como serão chamados os Gripen na FAB, vão passar ao menos por dois ciclos de modernização. O primeiro lote, de 36 unidades, terá sido suplementado por outras encomendas, já então atendidas pela fábrica da Embraer Defesa e Segurança (EDS), em Gavião Peixoto (SP). O número total pode chegar a cerca de 150 aeronaves.

O projeto, executado pela EDS, parceira da sueca SAAB na empreitada, tem viés de faturamento futuro, por meio da capacidade de levar a indústria aeronáutica brasileira a disputar um mercado do tamanho de 4 mil a 5 mil caças que estarão sendo adquiridos no mundo inteiro – fora os Estados Unidos – nos próximos 30 anos.

Mas não vai ser preciso esperar tanto para tratar dos aspectos comerciais da operação. Segundo o presidente da Copac, brigadeiro Márcio Bruno Bonotto, a Saab quer realizar ações de marketing para novos clientes, demonstrando a configuração com o WAD, painel de tela única de 16 polegadas, exclusivo da variante do Brasil.

Segundo Bonotto, “as ações bilaterais de cooperação preveem a possibilidade de que empresas nacionais façam parte da cadeia de suprimentos do Gripen NG/E”. Mais que isso. O modelo biposto, de dois lugares, é uma exigência apenas do programa da FAB. Servirá para treinar pilotos, mas também atenderá à demanda em ataques especializados, mais sofisticados. Serão construídos oito, sete deles totalmente montados pela Embraer Defesa e Segurança. Eventualmente, chegarão ao mercado externo como um produto binacional.

http://economia.estadao.com.br/noticias ... 0001896475

abs.

arcanjo