Luís Henrique escreveu:juarez castro escreveu:
Carvalho, a teu raciocínio carece de amparo técnico, você acha que é pouco, porque é que é pouco???
Baseado em que estudos, em que premissas, em que situação geo estratégica, em que missão?
Observa que eu não estou dizendo que nao é, apenas questionando as afirmações tácitas de vocês.
G abraço
Porque QUALQUER país do nosso tamanho ECONÔMICO/territorial/populacional possui MUITO MAIS que isso.
Os nosso vizinhos MUITÍSSIMO MENORES do que nós, também nos empurram para bem mais que 72 ou 90 caças.
O Chile possui 58 caças/bombardeiros (F-16 B50, F-16 MLU e F-5 T3)
O Peru possui 49 caças/bombardeiros (MiG-29, Mirage-2000 e Su-25)
A Venezuela possui 55 caças/bombardeiros (Su-30, F-16 e K-8)
O Equador possui 43 caças/bombardeiros (Kfir, Cheetah, Mirage F1, Mirage 50)
TOTAL desses 4 países: 205 caças.
72 caças para o Brasil não é pouco???
Não contei os 24 Kfir da Colombia, os A-4 da Argentina, etc.
O Brasil possui território, população e ECONOMIA equivalente à
SOMA de todos os 11 países da América do Sul.
Apenas 4 deles possuem + de 200 caças/bombardeiros.
E aquela estratégia de DUAS FRENTES???
E se 2, 3 ou 4 países resolvem se unir contra o Brasil???
Estrategicamente não deveríamos ter QUANTIDADE SUFICIENTE de caças para dar conta de TODOS eles ao mesmo tempo?? Ou pelo menos contra 3 ou 4 deles ao mesmo tempo???
Isso é apenas UMA hipótese, mas como o Brasil é gigantesco perto dos vizinhos acredito que não deveríamos pensar APENAS NO NOSSO TO.
Mas também em possibilidades de conflitos com OUTRAS POTÊNCIAS.
LH, tem momentos que eu tento, mas tento mesmo te entender, e sei que tu não escreve isto por mal, mas por ingenuidade e falta de convívio com meio militar.
Tchê, a exceção do Chile que nem fronteira fizemos, os demais países que tu citou não tem um força Aérea que chegue aos pés da FAB, porque?
Porque não é só o número de caças, é tudo que está por traz, apoio logístico, sensoriamento, capacidade de reação, volume de combate a ser imprimido, em fim, tem n quesitos que devemos levar em conta.
Eu vou te contar uma história:
Lá pelo meio da década de 2000 teve um oficial Indiano, piloto de Jaguar que veio para para intercâmbio e voar o A1, e durante os bate papo, o pessoal perguntou para ele sobre a diversidade logística e o número de vetores. Sabe o que ele respondeu?
Que na verdade eles operavam com menos de 50% do inventário porque não tinham capacidade logística e estrutural para mantê-los em condições e prontificados, e ainda que o PA deles na época, acho que era o antigo Hermes operando Sea Harrier não sai do raio de alcance da aviação baseada em terra, porque não podiam protege-lo adequadamente.
O que eu quero dizer com isto??
Que nem tudo que brilha é ouro, que dois mais dois é igual a quatro, aqui, na Índia, no mundo mágico da Russolândia encantada ou em "Paraisópolis
Ainda falando nesta conta de padaria que tu insiste me bater, lembra que o Chile trocou 14 ou 15 F 5 T3 por 10 F 16 C/D????? E que provavelmente o F 5 hoje em Antofagasta não serão substituídos na mesma proporção??? Porque será????
Porque a cada dia que passa está mais difícil e caro manter e operar.
G abraço