Não há impedimento algum de se efetuar empréstimos ou se utilizar de linhas financiamentos ofertados por fabricantes para aquisição de equipamentos militares, opção utilizada por vários países, mesmo os "endinheirados"Z.FCarvalho escreveu:Via de regra geral Juarez o tanto o 'ter' quanto o 'manter' sempre foram problemáticos para nós. Tanto é que as ffaa's estão acostumadas a receber qualquer "caridade" que os sucessivos governos desde 1985 lhes reserva, pois sabem muito bem que dali não sai nada de graça.juarez castro escreveu:Carvalho, o que fez o Gripen "N" naufragar, fez o SP ir para o espaço e fará em breve com que o VF 1 seja extinto é a falta de capacidade da marinha de manter e operar o conjunto, simples assim.
Comprar o NG "N", reformar o SP, gastando 1 bi de doletas, na verdade não é, ou não era o problema, pois isto com empréstimo e financiamentos de longo prazo se resolveria, agora, tu a de concordar comigo, não se pode pedir um financiamento para fazer treinamentos e comissões com o SP e seu GT, não se pode pedir financiamento para fazer inspeções, cheks e manutenções nos NGs.
Carvalho, a tomada de decisão da MB sobre estes dois projetos se baseou no "manter" e não no "ter".
G abraço
O problema do manter já começa bem antes, ou seja, na nossa incapacidade de ter(comprar) o necessário e o suficiente dentro de um planejamento estratégico de longo prazo e com objetivos realistas e práticos.
Ao menos ao meu ver, se você não tem capacidade de comprar um meio sem ter que ir pedir dinheiro emprestado ao banco, é porque no mínimo tu também não tem a mínima condição de mantê-lo, já que as prestações do financiamento mesmo que divididas em 1200 vezes não serão o único custo a ser contabilizado no orçamento final do uso do meio.
Ou seja, historicamente, não somos, não temos, não mantemos e não queremos nada com defesa a sério no Brasil.
Sem um pouco de honestidade no planejamento da defesa, principalmente no que compete a parte orçamentária, absolutamente nada irá vingar por aqui. Do básico ao mais alto grau tecnológico.
Se não temos capacidade, ou vontade, de investir do próprio bolso em defesa, de forma sustentável e regular, não tem jeito. Vamos passar o resto da vida pedindo pinico e atenção dos politiqueiros de plantão e suas mais que "boas intenções".
Mas essa parte da equação da defesa hoje me parece a mais significativa e improdutiva de se resolver. Entra ano e sai ano, entra ministro e sai ministro e nestes últimos 18 anos o MD não fez nada de concreto para mudar essa realidade. E nem tem diretivas para isso.
Porque será?
abs.
O orçamento da "casa" tem que manter e operar, este sim, impossível de ser tapado com "papagaios bancários".
G abraço