Programa de Reaparelhamento da Marinha

[hunter]

Vendo falar de parceria para construção naval.....aqui na América do Sul eu so arriscaria com o Chile por ser um pais com mais agua do que terra e talvez a Colômbia..


Mas o problema e esta mais em nos cumprirmos o acordado do que eles

E o que eu acho

[joao fernando]

A dependência da Embraer do governo quase levou a empresa à falência e ela só se tornou viável quando encontrou outros mercados.

A Embraer só existe hoje porque havia um governo para "amamentá-la" nos primeiros anos de vida, dizer que a dependência do governo quase levou a empresa à falência é uma total inversão dos fatos.

A Embraer se inicia com a criação de um avião comercial privado, onde que entra o governo? Pra viabilizar é que aparece o Xavante. Bandeco mesmo só a partir de 73

[pmicchi]

A gente desviou do tópico, inclusive por culpa minha, pela comparação com a Embraer. A questão é como a construção local das CV-03s, num estaleiro da Marinha, unicamente para atender a MB, vai permitir o desenvolvimento sustentável de uma industria de navios de combate de superfície.

[J.Ricardo]

Eu entendi bem o que o pmicchi quiz dizer, não temos indústria, não temos nem um plano industrial para nossa indústria pesada, não adianta colocar um monte de encomendas da Petrobras, da MB se não conseguimos equacionar impostos, juros, para tornar nossa indústria competitiva.
Primeiro tem que se criar o ambiente de negócio, se não, o conhecimento todo fica restrito dentro da MB sem gerar riquezas para o país.
Eu preferiria centrar na produção de navios menos complexos, junto a iniciativa privada, do que ter esse gasto todo dentro da MB.

Poderíamos focar nos NPO, classe Amazonas, ou até esse da Engepron, e buscar algo mais consagrado e até mais barato lá fora.

[Marechal-do-ar]

A gente desviou do tópico, inclusive por culpa minha, pela comparação com a Embraer. A questão é como a construção local das CV-03s, num estaleiro da Marinha, unicamente para atender a MB, vai permitir o desenvolvimento sustentável de uma industria de navios de combate de superfície.

Essa é uma pergunta inteligente.

Entre as coisas que uma indústria de alta tecnologia precisa para funcionar tem duas coisas muito importantes:
1) Um ambiente de negócios favorável (mas e a Embraer): Aqui não tem muito o que a MB possa fazer, depende do governo reduzir a burocracia e organizar os impostos, mas, com um pouco de boa vontade é fácil de criar esse ambiente;
2) Tecnologia: Não apenas livros mas pessoas com experiência nessas tecnologias, experiências que deram certo e, não menos importante, experiências que não deram certo, e isso é demorado e dificil de conseguir, o Brasil, durante a ditadura militar, iniciou vários programas para conseguir isso, a maioria morreu sem trazer retorno, as fragatas/corvetas é um programa que ainda tenta se manter vivo.

Agora, em relação ao conhecimento ficar restrito a MB, existem formas de espalhar esse conhecimento pela indústria nacional, estágio, intercâmbio, contratações, etc, assim, quando o ambiente for favorável, agentes privados teriam onde buscar o conhecimento para iniciar o negócio.


Acho que já falei além do que deveria desse assunto, acho que o Leandro poderia falar mais.

[juarez castro]

A dependência da Embraer do governo quase levou a empresa à falência e ela só se tornou viável quando encontrou outros mercados.

A Embraer só existe hoje porque havia um governo para "amamentá-la" nos primeiros anos de vida, dizer que a dependência do governo quase levou a empresa à falência é uma total inversão dos fatos.

A Embraer só continua existindo porque foi privatizada, se livrou das amarras governamentais, partiu para outros "voos" que deram resultado, fruto de trabalho sério, profissionalismo e, principalmente, bolso com DONO.

G abraço

[saullo]

Correto Juarez, se a Embraer fosse ainda estatal, teria uma diretoria saída de sindicatos esquerdistas, estaria certamente com o dobro de funcionários, trabalhando a metade do tempo, com produtividade em níveis ridículos e às portas da falência.
E sem falar que provavelmente teria alta chance de estar enrolada em casos de corrupção.

Abraços

[LeandroGCard]

pmicchi, acho (quer dizer, tenho certeza) que você não entendeu, hoje a Embraer exporta, mas no começo só atendia a FAB, se não tivesse esse começo não existiria o hoje.

Exato.

Querer que uma eventual base industrial naval militar no Brasil já comece desenvolvendo e exportando navios de maior porte e sofisticação sem jamais ter tido a chance sequer de aprender com os próprios erros e testar suas próprias ideias não é algo razoável. E parcerias é para quem tem algo a oferecer, o que hoje não é o nosso caso.

Outra opção seria adquirir os projetos lá fora e só produzir aqui, mas o aprendizado neste caso é muitíssimo mais limitado. Um monte de países produziu sob licença aeronaves que iam dos monomotores da Piper e Cessna aos caças F-16, passando pelos Mig-15,17,19 e 21, o F-104 e o F-5. Mas hoje quase nenhum destes países tem qualquer indústria aeronáutica de significativa, e o Brasil só tem porque embora também tenha feito produção sob licença desde o início desenvolveu seus próprios projetos.

[A Embraer só continua existindo porque foi privatizada, se livrou das amarras governamentais, partiu para outros "voos" que deram resultado, fruto de trabalho sério, profissionalismo e, principalmente, bolso com DONO.

G abraço

Meu Deus, quanta bobagem ideológica junta em um texto tão pequeno! Será que vou ter que contar de novo (pela terceira ou quarta vez ) o que realmente aconteceu? Eu, que estava estagiando lá e solicitei uma emprego na empresa justamente na época em que ela foi privatizada?


Leandro G. Card

[Dhoff]

https://economia.uol.com.br/noticias/es ... rvetas.htm

Isso procede?

[FCarvalho]

Isso aí nada mais é do que já foi divulgado há tempos pela MB. O que há agora é a seleção dos estaleiros que irão tocar o projeto e financiá-lo.

No meio da coisa toda, a MB abarcou para si um plano B no caso da CV-3 não sair por questões financeiras internas, dando a chance dos estaleiros apresentarem também junto a proposta de construção daqueles navios apresentar também projetos pré-existentes dentro das características da CV-3, a fim de evitar solução de continuidade e o hiato que haverá entre a entrada em operação destas corvetas e a retirada das fragatas atuais.

abs.

[juarez castro]

pmicchi, acho (quer dizer, tenho certeza) que você não entendeu, hoje a Embraer exporta, mas no começo só atendia a FAB, se não tivesse esse começo não existiria o hoje.

Exato.

Querer que uma eventual base industrial naval militar no Brasil já comece desenvolvendo e exportando navios de maior porte e sofisticação sem jamais ter tido a chance sequer de aprender com os próprios erros e testar suas próprias ideias não é algo razoável. E parcerias é para quem tem algo a oferecer, o que hoje não é o nosso caso.

Outra opção seria adquirir os projetos lá fora e só produzir aqui, mas o aprendizado neste caso é muitíssimo mais limitado. Um monte de países produziu sob licença aeronaves que iam dos monomotores da Piper e Cessna aos caças F-16, passando pelos Mig-15,17,19 e 21, o F-104 e o F-5. Mas hoje quase nenhum destes países tem qualquer indústria aeronáutica de significativa, e o Brasil só tem porque embora também tenha feito produção sob licença desde o início desenvolveu seus próprios projetos.

[A Embraer só continua existindo porque foi privatizada, se livrou das amarras governamentais, partiu para outros "voos" que deram resultado, fruto de trabalho sério, profissionalismo e, principalmente, bolso com DONO.

G abraço

Meu Deus, quanta bobagem ideológica junta em um texto tão pequeno! Será que vou ter que contar de novo (pela terceira ou quarta vez ) o que realmente aconteceu? Eu, que estava estagiando lá e solicitei uma emprego na empresa justamente na época em que ela foi privatizada?


Leandro G. Card

Não, não precisa, e conheço bem as tuas posições, e não é a tua visão do mundo encantado estatizado que vai mudar os fatos, porque fatos são fatos, a Embraer, que hoje está que o diga. Se ainda tivesse na mão de vocês, nos lembraríamos dela como uma Petrobras do ares, cheia de sindicalistas, pilantras e ladrões indicados por políticos.

G abraço

[juarez castro]

Isso aí nada mais é do que já foi divulgado há tempos pela MB. O que há agora é a seleção dos estaleiros que irão tocar o projeto e financiá-lo.

No meio da coisa toda, a MB abarcou para si um plano B no caso da CV-3 não sair por questões financeiras internas, dando a chance dos estaleiros apresentarem também junto a proposta de construção daqueles navios apresentar também projetos pré-existentes dentro das características da CV-3, a fim de evitar solução de continuidade e o hiato que haverá entre a entrada em operação destas corvetas e a retirada das fragatas atuais.

abs.

Exatamente, e pelo que se tem ouvido por aí, nada do que foi até agora divulgado como certo e tambor batido está tão certo.
Tem três grupos brigando com o peso pesado do negócio que são os sistemas de combate, e tudo pode ainda ficar diferente do que está aí apresentado, principalmente radar de busca aérea combinado e míssil AA.

G abraço

[FCarvalho]

A MB está sendo pragmática. Neste exato momento é o que vale, é o que dá.
O que não aceitam é ficar a ver navios, e sem marinha e serem chamados de guarda costeira.
Isso até hoje assombra o pessoal estrelado da MB.

abs.

[LeandroGCard]

Não, não precisa, e conheço bem as tuas posições, e não é a tua visão do mundo encantado estatizado que vai mudar os fatos, porque fatos são fatos, a Embraer, que hoje está que o diga. Se ainda tivesse na mão de vocês, nos lembraríamos dela como uma Petrobras do ares, cheia de sindicalistas, pilantras e ladrões indicados por políticos.

G abraço

Isso, a verdade não importa mesmo, só as historinhas bonitinhas coloridinhas de azul que vocês contam para si mesmos .

Tão tá então.


Leandro G. Card

[FCarvalho]

Menos meu povo, menos.

abs.