![Imagem](http://www.perfectunion.com/vb/attachments/ruger-mini-14-mini-30/13446d1214109734-223-vs-5-56mm-cd223remington.jpg)
O problema pode estar no carregamento da 223, e não na pressão.
Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação
Sem pressão suficiente a arma pode não completar o ciclo e não "trancar".Alitson escreveu:A IMBEL lançou uma nova lei da física, explodir por falta de pressão!!!![]()
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Mas, não é isso que a Imbel alega.Alitson escreveu:A IMBEL lançou uma nova lei da física, explodir por falta de pressão!!!Ilya Ehrenburg escreveu: Sim... Uma arma que calça 5.56 calça .223...
O 223 oferece menor pressão, é uma munição mais branda...
Todavia a Imbel no seu informe argumenta que a arma só tem a sua ciclagem perfeita com a munição de maior pressão.![]()
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Marechal-do-ar escreveu:Sem pressão suficiente a arma pode não completar o ciclo e não "trancar".Alitson escreveu:A IMBEL lançou uma nova lei da física, explodir por falta de pressão!!!![]()
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Lembro de, algum tempo atrás, em um forum sobre pistolas alguns membros reclamarem de falhas nas glocks, a resposta era de que a munição .380 da CBC era uma merda e não tinha pressão suficiente para fazer a pistola funcionar...
Mas, isso não isenta totalmente a Imbel por dois motivos:
1) Disparar sem trancar ainda é uma falha no mecanismo de trancamento, o fuzil deveria simplesmente não disparar, como é o caso das Glock.
2) Há munição 5,56 mais fracas, as especificações são para pressão máxima, não para pressão mínima, o fuzil precisa ser capaz de operar com uma certa diversidade de munições.
E por fim, acho que estão deixando passar batido um detalhe importante, o que não está funcionando é justamente o que o fuzil tem de novo em relação ao FAL.
Viktor Reznov escreveu:Ali pra ter disparado daquela forma também indica que o percussor não está cativo com uma mola, ao invés disso se movimentando livremente e nesse caso causou um slam-fire no cartucho que não estava corretamente encaixado.
Já tive um incidente similar a esse. Cartucho mal recarregado, deixando o projétil no cano após nega. Felizmente inspecionei a pistola e evitei a "merda" de acontecer...Túlio escreveu:2 - O cartucho poderia ter defeito de "crimpagem", que é aquele "aperto" mecânico que mantém o projétil firmemente preso ao estojo. Como o ferrolho empolga e empurra com violência cada cartucho para o interior da câmara (experimentem acionar "a seco" um ferrolho até de Pst e notem que volta com tudo, fazendo um barulhão ao impactar o batente frontal), o projétil "mal-crimpado" pode ter se soltado e invadido o cano por alguns mm/cm. Assim, ao acionar a alavanca pela primeira vez, o Operador & circunstantes teriam visto algo voando, e esse "algo" seria apenas um estojo com espoleta (falhada) e pólvora mas sem projétil. Alguém foi olhar o que saiu da arma? Não sei. Não vi. Não estava lá. Mas, por ser PRO, teria ido ver, se estivesse presente e, no caso de constatar cartucho "decapitado", com o característico restinho de pólvora saindo pelo gargalo, berraria na hora para nem recarregar a arma que ia dar josta. De qualquer modo, nunca vi nem ouvi falar de cartucho DE FÁBRICA ter esse tipo de defeito, raro até nos recarregados. Mas se fosse, o disparo faria o segundo projétil impactar o que ainda estava no cano, causando PANE CATASTRÓFICA. Assim, probabilidade bem maior do que defeito no percussor mas ainda baixa.
A fumaceira dos disparos me lembrou muito munição recarregada...Túlio escreveu:3 - O cartucho era (muito mal) recarregado, tipo "esgoelaram" de pólvora, superando todos os limites de segurança para o calibre. Mas não explica a falha do anterior, exceto se TODA a munição era recarregada, e pelo mesmo "ARMEIRO BISONHO". Pior, se for .223 recarregado como o descrito, estaria mesmo armado o palco para uma catástrofe. Conhecendo, ao longo da vida, "armeiros" que pegavam estojo de .38 e entupiam de pólvora para fazer "Magnum", e sabendo que a maioria era da BM, considero esta uma probabilidade bem mais alta.
Túlio escreveu:Viktor Reznov escreveu:Ali pra ter disparado daquela forma também indica que o percussor não está cativo com uma mola, ao invés disso se movimentando livremente e nesse caso causou um slam-fire no cartucho que não estava corretamente encaixado.
Perae, então o IA-2 não tem barra de transferência???![]()
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Uma legal que aconteceu comigo foi nos anos 90 (começos), quando comprei uma Rossi Pomba (cal 12); tinha uma "estande" improvisado nos fundos da BM onde todos treinávamos com nossas armas, bastava avisar ao Cb de dia. Junto com uns Colegas, fui avisar ao dito cujo e naquele dia era um baita cupincha meu, o Jorjão. Revelou que fazia anos que a BM não repunha munição 12, como a minha era novinha, que tale trocar alguns? Tri, entreguei-lhe 5 de estojo plástico, peguei os 5 cartuchos de papelão já meio descoloridos e fui atirar. Um foi mais ou menos, outro negou (e dei sorte, pois ainda não era PRO, extraí na hora, joguei pro lado, esqueci dele e segui) até que o quinto fez apenas um barulho surdo, deu para ver a olho nu a chumbada voando e caindo poucos metros à minha frente. Os Colegas também viram e apenas deram risada. Cheguei a recarregar mas algo me incomodou. Daí abri a arma, extraí o cartucho "vivo" e a seguir desmontei o cano (moleza naquela arma, o que, além de ser barata, a fazia tão popular). No que o apontei para o sol e tentei ver o outro lado, puro BREU! Peguei a vareta de limpeza e futuquei até tirar os 3 discos de papelão que serviam de bucha. Se não tivesse feito isso, o cartucho seguinte - dos meus, carga completa - teria feito a arma inteira voar pelos ares. NOTAR: eu - e qualquer outro Colega presente - era mal treinado pra burro!Duka escreveu:
Já tive um incidente similar a esse. Cartucho mal recarregado, deixando o projétil no cano após nega. Felizmente inspecionei a pistola e evitei a "merda" de acontecer...
Pura verdade e erro IMPERDOÁVEL meu: deveria ter notado! Passo agora a crer mais na hipótese 3. Tks, cupincha!!!Duka escreveu:A fumaceira dos disparos me lembrou muito munição recarregada...
gabriel219 escreveu:É algo estranho, realmente nas falhas do fuzil que ocorreram no Exército foram negas em sua grande maioria, nada relacionado a explosão. Aliás, os fuzis da Bda Sl tem cano 1:7 e disparam munição mais pesada, não houve casos de explosões ou algo do tipo.
Mesmo assim, gostaria de um reprojeto no fuzil e uma modernização da fábrica para que isso possibilite.
Realmente. Não tenho amigos na Polícia mas tenho no Exército e nunca ouvi falar de algo explodindo o IA2 assim. Provavelmente deve ter sido a munição, dizem que já ocorreu o mesmo com outros fuzis.Túlio escreveu:gabriel219 escreveu:É algo estranho, realmente nas falhas do fuzil que ocorreram no Exército foram negas em sua grande maioria, nada relacionado a explosão. Aliás, os fuzis da Bda Sl tem cano 1:7 e disparam munição mais pesada, não houve casos de explosões ou algo do tipo.
Mesmo assim, gostaria de um reprojeto no fuzil e uma modernização da fábrica para que isso possibilite.
Sei lá, até onde deu para ver, parece que foi mesmo munição (mal) recarregada (sobrecarga) e bobear com estojo incorreto (.223 Rem). Não conheço Fz algum no mundo que aguente isso inteiro, ainda mais se o cano estiver obstruído por um projétil que mal saiu do estojo...