Black Shaheen escreveu:LeandroGCard escreveu:
O que o texto do general mostra é apenas que na avaliação dele seria possível algum desenvolvimento nacional. Não chegou a ser sequer uma ideia e muito menos uma proposta, apenas a opinião de seria sim possível. Com isso eu até concordo, mas daí a existir de fato algum movimento neste sentido vai uma distância enorme.
Leandro G. Card
É bom vc reler o artigo. A pesquisa da brigada de artilharia antiaérea que apontou a solução nacional.
Não pode se esquecer que a opção pelo sistemas russo foi política há 4 anos atrás.e que poderia ter havido uma solução nacional. E pode ser que ocorra para a artilharia antiaérea de média altura uma solução autóctone agora que os russos foram descartados.
A partir de 2013 você não vai encontrar autoridades governamentais falando sobre uma solução nacional ou com conteúdo nacional pois a decisão sobre a artilharia antiaérea de média altura havia ocorrido.
Agora vamos ver como as coisas vão ficar.
Caríssimo Black Shaheen,
O Pantsyr S-1 não é um sistema voltado à média altitude. Ele é voltado para dar combate contra alvos esguios em alta velocidade em situação crítica, ou seja curto alcance... O fato das armas nacionais considerarem este sistema como capaz de cobrir médio alcance, joga uma luz sobre o entendimento destas forças sobre o que é Defesa Aérea...
Dito isso é preciso perguntar, no tocante ao desenvolvimento nacional de vetores de defesa aérea: o que você quer? Qual é o seu objetivo?
Para curta distância, caso do 57E5, os russos, por exemplo, preferem vetores radio controlados. A tecnologia é simples e bem conhecida, antiga pode-se dizer, mas isto resulta em um vetor muito barato, o que deve ser, pois em uma situação de combate real são disparados muitos, mas muitos mesmo...
20.000 Trumps custa cada 57E6...
Agora se pergunte: quantos Trumps custará cada vetor que a DIEHL quer nos empurrar?
Nações que possuem estoques de vetores Ar-Ar elevados enfrentam um problema logístico... Mísseis possuem tempo limite de voo em cabides de aeronaves. O míssil vence o seu tempo útil como arma transportada, mas está apto para disparo, o que fazer? Simples, basta adaptá-lo para uso em uma bateria AA. Daí soluções VL, Vertical Launch, de mísseis ar-ar, não raro dispondo um booster...
Mísseis dedicados ao combate aéreo são mais caros, posto que são sofisticados em função do seu cenário e por isso dotados de avançadas cabeças de busca, eletromagnética, ou IR...
Daí você tem que se perguntar: seria esta solução atraente para nós?
O Pantsyr S-1 foi uma boa escolha técnica, que não excluiria outras, posto que devemos cobrir médio alcance e longo alcance...
Todavia, subiu no telhado.
A possibilidade é que façamos uma escolha de um sistema que se mostre fora da nossa realidade, servindo apenas para o desfile do 7 de setembro...
Isto é assustador, pelo menos, para quem pensa a defesa deste país.