Aviação Naval Brasileira

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Juniorbombeiro
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Re: Aviação Naval Brasileira

#76 Mensagem por Juniorbombeiro » Ter Abr 25, 2017 8:43 pm

juarez castro escreveu:
Marechal-do-ar escreveu:Mas, por que?
Com o devido respeito que tu merece, deixarei para os nossos experts, afinal de contas "esta afirmação não faz o menor sentido" e como nós bem sabemos, estes conhecem operações embarcadas melhor que qualquer outro.

G abraço
Pois é...e pq será que não faz o menor sentido???? Temos dezenas de marinhas que não compartilham dessa opinião, e uma guarda costeira que opera quase uma centena (não qualquer guarda costeira, mas A Guarda Costeira, que poderia comprar qualquer coisa proudly made in America) que opera nas piores condições possíveis, inclusive no Ártico, em embarcações minúsculas como se pode ver na foto, sem hangar e 24/7 (um resgate não tem hora para acontecer) que devem balançar mais do que o traseiro da Anitta. Realmente nosso conhecimento deve ser muito limitado. Deve ter rolado uma propina monstra, ou é contra partida ainda pela Estátua da Liberdade. Vou humildemente acrescentar um adendo a "lei de Juarez":
Ter não significa operar, mas operar não significa que presta, principalmente se for francês.




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Re: Aviação Naval Brasileira

#77 Mensagem por juarez castro » Ter Abr 25, 2017 8:48 pm

Juniorbombeiro escreveu:
juarez castro escreveu: Com o devido respeito que tu merece, deixarei para os nossos experts, afinal de contas "esta afirmação não faz o menor sentido" e como nós bem sabemos, estes conhecem operações embarcadas melhor que qualquer outro.

G abraço
Pois é...e pq será que não faz o menor sentido???? Temos dezenas de marinhas que não compartilham dessa opinião, e uma guarda costeira que opera quase uma centena (não qualquer guarda costeira, mas A Guarda Costeira, que poderia comprar qualquer coisa proudly made in America) que opera nas piores condições possíveis, inclusive no Ártico, em embarcações minúsculas como se pode ver na foto, sem hangar e 24/7 (um resgate não tem hora para acontecer) que devem balançar mais do que o traseiro da Anitta. Realmente nosso conhecimento deve ser muito limitado. Deve ter rolado uma propina monstra, ou é contra partida ainda pela Estátua da Liberdade. Vou humildemente acrescentar um adendo a "lei de Juarez":
Ter não significa operar, mas operar não significa que presta, principalmente se for francês.
Eu não vou te responder, pois estaria descendo os degraus da ignorância. Junior, aproveita o teu lado técnico que é bom, e deixa o raciocínio ideológico na privada, pois eles se atraem.

G abraço




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Re: Aviação Naval Brasileira

#78 Mensagem por Bolovo » Qua Abr 26, 2017 12:09 am

juarez castro escreveu:
Marechal-do-ar escreveu:Mas, por que?
Com o devido respeito que tu merece, deixarei para os nossos experts, afinal de contas "esta afirmação não faz o menor sentido" e como nós bem sabemos, estes conhecem operações embarcadas melhor que qualquer outro.

G abraço
Juarez, o ônus da prova cabe a quem acusa e não o contrário. Por que? Porque eu poderia simplesmente dizer "Existe um restaurante italiano muito bom no núcleo de Jupiter, logo depois do pedágio em Marte, na segunda entrada a direita. Duvida? Prove então que esse restaurante não existe.". Não faria sentido, pois ninguém conseguiria me contestar e eu teria razão nessa afirmação alucinada minha. Você é campeão mundial em inverter essa regra básica. Foi você que disse as 9:42 do dia 24/04/2017 que nenhum fenestron presta para operações embarcadas, portanto, cabe a você provar essa afirmação. Eu postei fotos de uma Guarda Costeira e três Marinhas de Guerra bem respeitadas, world class, que, aparentemente, discordam de você (conhecer sobre operações embarcadas então, nem se fala). Então, não me resta nada a fazer senão entrar no coro e perguntar: mas por que?




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Re: Aviação Naval Brasileira

#79 Mensagem por juarez castro » Qua Abr 26, 2017 8:01 pm

Bolovo escreveu:
juarez castro escreveu: Com o devido respeito que tu merece, deixarei para os nossos experts, afinal de contas "esta afirmação não faz o menor sentido" e como nós bem sabemos, estes conhecem operações embarcadas melhor que qualquer outro.

G abraço
Juarez, o ônus da prova cabe a quem acusa e não o contrário. Por que? Porque eu poderia simplesmente dizer "Existe um restaurante italiano muito bom no núcleo de Jupiter, logo depois do pedágio em Marte, na segunda entrada a direita. Duvida? Prove então que esse restaurante não existe.". Não faria sentido, pois ninguém conseguiria me contestar e eu teria razão nessa afirmação alucinada minha. Você é campeão mundial em inverter essa regra básica. Foi você que disse as 9:42 do dia 24/04/2017 que nenhum fenestron presta para operações embarcadas, portanto, cabe a você provar essa afirmação. Eu postei fotos de uma Guarda Costeira e três Marinhas de Guerra bem respeitadas, world class, que, aparentemente, discordam de você (conhecer sobre operações embarcadas então, nem se fala). Então, não me resta nada a fazer senão entrar no coro e perguntar: mas por que?
E por acaso foi algum Marciano que escreveu isto:

"Essa afirmação não faz o menor sentido."

E vou te dizer mais, Editado pela moderação.




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Re: Aviação Naval Brasileira

#80 Mensagem por Bolovo » Qua Abr 26, 2017 11:11 pm

juarez castro escreveu:
Bolovo escreveu: Juarez, o ônus da prova cabe a quem acusa e não o contrário. Por que? Porque eu poderia simplesmente dizer "Existe um restaurante italiano muito bom no núcleo de Jupiter, logo depois do pedágio em Marte, na segunda entrada a direita. Duvida? Prove então que esse restaurante não existe.". Não faria sentido, pois ninguém conseguiria me contestar e eu teria razão nessa afirmação alucinada minha. Você é campeão mundial em inverter essa regra básica. Foi você que disse as 9:42 do dia 24/04/2017 que nenhum fenestron presta para operações embarcadas, portanto, cabe a você provar essa afirmação. Eu postei fotos de uma Guarda Costeira e três Marinhas de Guerra bem respeitadas, world class, que, aparentemente, discordam de você (conhecer sobre operações embarcadas então, nem se fala). Então, não me resta nada a fazer senão entrar no coro e perguntar: mas por que?
E por acaso foi algum Marciano que escreveu isto:

"Essa afirmação não faz o menor sentido."

E vou te dizer mais, Editado pela moderação.
Fui eu mesmo que escrevi.

E sim, vou repetir quantas vezes for necessário: sua afirmação não faz o menor sentido, ela não se sustenta, pois a Guarda Costeira dos EUA, a Marinha Francesa, Chinesa e Israelita e vários outros operadores de peso usam helicópteros com rotor fenestron, no caso, a família Eurocopter Dauphin/Panther - como os Pantera do EB, em operações embarcadas (que de fato eu não conheço porra nenhuma, mas eles conhecem muito bem).

E não adianta me ofender que isso não vai te fazer ter razão, muitíssimo pelo contrário, só comprova que eu estou certo.




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Re: Aviação Naval Brasileira

#81 Mensagem por juarez castro » Qua Abr 26, 2017 11:23 pm

Bolovo escreveu:
juarez castro escreveu: E por acaso foi algum Marciano que escreveu isto:

"Essa afirmação não faz o menor sentido."

E vou te dizer mais, Editado pela moderação.
Fui eu mesmo que escrevi.

E sim, vou repetir quantas vezes for necessário: sua afirmação não faz o menor sentido, ela não se sustenta, pois a Guarda Costeira dos EUA, a Marinha Francesa, Chinesa e Israelita e vários outros operadores de peso usam helicópteros com rotor fenestron, no caso, a família Eurocopter Dauphin/Panther - como os Pantera do EB, em operações embarcadas (que de fato eu não conheço porra nenhuma, mas eles conhecem muito bem).

E não adianta me ofender que isso não vai te fazer ter razão, muitíssimo pelo contrário, só comprova que eu estou certo.
Então fique com a tua certeza baseada em achismos e fotos, demonstra o nível de teu raciocínio..




juarez castro
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Re: Aviação Naval Brasileira

#82 Mensagem por juarez castro » Qua Abr 26, 2017 11:26 pm

Marechal, se por ventura tu quiseres saber o porque que o Fenestron não é adequado a operação embarcada, por gentileza faço-o via MP que eu terei prazer em explicar, sem ser desqualificado pelo "ratinho de laboratório" do Marino.

G abraço




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Re: Aviação Naval Brasileira

#83 Mensagem por Bolovo » Qua Abr 26, 2017 11:29 pm

juarez castro escreveu:
Bolovo escreveu:E não adianta me ofender que isso não vai te fazer ter razão, muitíssimo pelo contrário, só comprova que eu estou certo.
Então fique com a tua certeza baseada em achismos e fotos, demonstra o nível de teu raciocínio..
Por mim, sem problemas. E te agradeço por comprovar que estou certo. Tenho certeza que todos os outros aqui concordam comigo.




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Re: Aviação Naval Brasileira

#84 Mensagem por Túlio » Qui Abr 27, 2017 12:02 am

Tópico trancado para análise pelo Conselho.




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

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Re: Aviação Naval Brasileira

#85 Mensagem por Túlio » Sex Abr 28, 2017 3:38 pm

Por decisão MAJORITÁRIA do Conselho da Moderação, o usuário Juarez Castro recebe

SUSPENSÃO por 30 (trinta) dias

Devido a reiteradas ofensas e insultos a outros usuários, inclusive forçando o fechamento deste tópico, que passa a estar

DESTRANCADO!




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

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Re: Aviação Naval Brasileira

#86 Mensagem por FCarvalho » Sáb Abr 29, 2017 1:06 pm

Tentando fazer um resumo básico da situação da aviação naval brasileira hoje:

1. Projeto Helo Instrução: sem previsão de encontrar termo no curto/médio prazo. Aqui e ali houve-se conversas de que uma escola conjunta de formação de pilotos estaria sendo pensada no MD como solução menos onerosa. Helibrás e AW estão no páreo com a Bell correndo por fora.

2. Projeto Helo Leve Emprego Geral: sem previsão de encontrar termo no curto/médio prazo. Helibrás e AW estão no páreo e já tiveram seus modelos testados in loco pela MB. A Bell corre por fora também mas aparentemente a MB ainda não testou o novo B-429 sem os esquis. A confirmar. Talvez um projeto comum com as demais forças pudesse encaminhar uma solução mais econômica para este projeto. Com a palavra o MD.

3. Projeto Helo Médio Emprego Geral: os UH-15/15A estão sendo entregues em ritmo bem lento, com cerca de 7 até agora entregues. O modelo operacional UH-15A deve ter a sua primeira unde entregue ainda este ano, com as demais seguindo o prazo acordado com a Helibrás até 2022.


4. Projeto Helo Medio ASW/ASupW: o HS-1 está com a sua dotação completa de 6 SH-16 entregues e todos operacionais. Há conversas no sentido de se adquirir mais undes, em especificar números, mas no curto e médio prazo tal solução terá de esperar por dias melhores, e também uma solução para a substituição dos Esquilo e Bell, que no momento são prioritários.

5. Esquadrão VF-1: poucos A-4 em disponibilidade, e somente um modernizado em condições de voo. A aposentadoria do A-12 deixou em suspense o destino da unde tendo em vista que um novo Nae, apesar de ser a terceira prioridade no planejamento da MB, dificilmente encontrará solução ante de 2030. A idéia é manter a qualificação dos pilotos nos USA e na Europa. A modernização dos A-4 está endo reavaliada para ver se ainda se justifica, tendo em vista o problema da logística de apoio para o mesmo. O conceito do Gripen naval segue dentro do planejamento do projeto FX-2 como parte do contrato, mas sem maiores compromissos com a sua concretude em curto e médio prazo.

6. Projeto C-1A: até onde se sabe o projeto continua normalmente, mas a desativação do A-12 pôs em cheque a sua continuidade. Discute-se agora qual o destino destas aeronaves e qual a melhor alternativa para a manutenção da asa fixa na aviação naval;

7. Patrulha naval: parece que o fim precoce do A-12 levou a MB a repensar a questão da transferência efetiva dos P-3AM da FAB para a aviação naval como uma forma de, também, manter e justificar todo o investimento na formação e estrutura da asa fixa na MB. Sabe-se que eventualmente a FAB teria interesse em tal repasse, mas como sempre a ausência de verbas suficientes para sustentar a sua operação no curto/médio prazo impede que aquelas aeronaves passem a voar com o cocar verde, amarelo e azul da aviação naval.

8. Aviação de Transporte: é sabido que o emprego dos C-1A também visa atender uma demanda há muito tempo reprimida da MB que é disponibilizar de suas próprias aeronaves de transporte para o apoio as suas bases ao longo do litoral e interior, assim como apoio à esquadra e ao CFN. Além deste aspecto, a inexistência de aeronaves SAR e para vigilância/esclarecimento marítimo na ZEE também são necessárias. A Embraer possui soluções adequadas em seu portfólio de produtos e que podem atender a essas necessidades. No entanto, diante do grave quadro orçamentário que se apresenta agora e no futuro próximo, esta questão deve ser deixada para ter uma solução somente quando se conseguir equacionar todas as demais.

Penso que seja isso. No curto e médio prazo as perspectivas são poucas e as necessidades cada vez mais crescentes. A verba de custeio e investimento continua a diminuir ano após ano e a esquadra encontra-se em uma situação quase de falência geral. Tempos obscuros esperam pela aviação naval nos anos vindouros.

abs.




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Re: Aviação Naval Brasileira

#87 Mensagem por pmicchi » Sáb Abr 29, 2017 9:17 pm

além de transferir os P-3AM para MB, poderiam ser adquiridos alguns KC-390 numa versão MPA/SAR armada com MANs. Atenderiam as demandas de Patrulha Maritima e Transporte, trariam capacidade de ataque ASuW e, de brinde, REVO sem depender da FAB.

Os A-4 seriam bemvindos na Argentina, modernizados ou não. Os C-1A para algum corpo de bombeiros, adaptados para combate a incendios florestais.




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Re: Aviação Naval Brasileira

#88 Mensagem por FCarvalho » Sáb Abr 29, 2017 10:22 pm

pmicchi escreveu:além de transferir os P-3AM para MB, poderiam ser adquiridos alguns KC-390 numa versão MPA/SAR armada com MANs. Atenderiam as demandas de Patrulha Maritima e Transporte, trariam capacidade de ataque ASuW e, de brinde, REVO sem depender da FAB.

Os A-4 seriam bem vindos na Argentina, modernizados ou não. Os C-1A para algum corpo de bombeiros, adaptados para combate a incendios florestais.
Não há possibilidade de KC-390 de qualquer versão na AN em nenhum prazo conhecido. Talvez, presumo, quando a FAB terminar de receber os 28 delas daqui as uns 10 anos se possa pensar no assunto.

A patrulha naval terá de se virar com os P-3AM por no mínimo mais uns 10/15 anos. Só depois disso vai-se poder pensar em um substituto. Até lá a Embraer já pode ter desenvolvido alternativas a partir dos E-2 para substituir estas aeronaves.

O KC-390 SAR pode cumprir todas as missões de REVO e Transporte necessárias a MB. Ele terá capacidade multi-role como se diz por aí. Estimo que 16 aeronaves já seriam mais que suficientes.

Quanto aos C-1A, eu pessoalmente creio que a MB não irá abrir mão deles. Será necessário um vetor de transição e de formação para as tripulações da asa fixa na aviação naval. Mesmo sem um Nae eles serão úteis por aqui. Ademais serão apenas 4 undes.

abs.




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Re: Aviação Naval Brasileira

#89 Mensagem por Carlos Lima » Dom Abr 30, 2017 3:02 am

P-3 com problemas nas asas e longarinas serem transferidos para a MB...

:|

Ninguem merece isso :|

[]s
CB




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Re: Aviação Naval Brasileira

#90 Mensagem por Zeca » Dom Abr 30, 2017 3:32 am

Tanto a MB quanto o EB querem ter suas próprias aeronaves de asas fixas para transporte, claramente a FAB não está atendendo as bem as forças co-irmãs. Eu acredito que nós deveríamos seguir o modelo canadense, com todas as aeronaves operadas pela FAB, inclusive as embarcadas. E a FAB revendo a distribuição de suas aeronaves e como atende o serviço de transporte militar. A integração das forças parecem estar indo para o lado contrário, cada uma tenta ser o mais independente possível. Isso é ruim, é caro, é desinteligente.




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