Missão de Paz no Haiti
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Re: Missão de Paz no Haiti
Acho que primeiro o Brasil tinha que pagar as faturas em aberto com a ONU pra depois querer se meter em alguma parte do globo...
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: Missão de Paz no Haiti
Carvalho,FCarvalho escreveu:Túlio, a ONU paga apenas parte dos custos, fazendo reembolsos periódicos. Da mesma forma o Brasil tem a responsabilidade de arcar com parte dos gastos, principalmente em relação aos extras que a tropa tem direito a receber.
No mais, tais missões são importantes não apenas pelo aspecto do aprendizado operacional, mas também porque permitem de certa forma a renovação do material coletivo e individual que deve ser interposto as tropas que atuam como capacetes azuis. Existem algumas regras para isso, de forma que não haja muitas diferenças entre as diversas undes participantes das missões em termos de capacidade.
Vamos ver o que acontece. Como disse, eu prefiro pequenas undes espalhadas no maior numero de TO's do que simplesmente colocar todo mundo em um buraco só. Para nós seriam basicamente mantidas aquelas vantagens acima além de, expor as tropas a contextos e níveis de conflitos diferenciados, principalmente no que diz respeito a TO cuja geografia em nada dizem respeito a nossa realidade.
No mais, com certeza, alguns projetos das ffaa's agradeceriam, muito, por esta força trazida pelos dólares a mais da ONU.
abs.
para manter tropas em nível pelotão em qualquer missão, exige basicamente a mesma estrutura de apoio logístico do que uma companhia, ou até mesmo, batalhão.
Um exemplo tivemos em Timor Leste, onde tínhamos uma Cia PE, e que era muito difícil apoiar. Passar este apoio para outro país, também não funciona. No máximo, uma Cia Eng F Pz, mas que em geral, possuem algo em torno de 250 a 320 militares, muito próximo a um batalhão.
Quanto ao fato de misturar pessoal da FAB, Navais e EB, no papel é muito bonito. Na prática, sem condições.
São sistemas de operação diferentes, maneiras diversas de atuação.
Já os valores que a ONU reembolsa, é em função do equipamento utilizado na operação e a sua disponibilidade, ou seja, se está funcionando. Não há reembolso de valores quanto ao pessoal empregado, apenas um cálculo estimativo, e o material estragado, sem condições de uso imediato, não é computado. E isto é verificado trimestralmente por pessoal do DPKO (Department of Peace Keeping Operations).
Ou seja, se o país integrante do Sistema ONU não fornece pessoal para integrar alguma missão de paz, deverá contribuir com $$$. Caso opte por integrar o efetivo de alguma missão, abate-se o valor dos equipamentos disponíveis, em condições de uso, e um valor estimado por militar, não importa o posto/graduação, do valor que este país deveria contribuir com o SistONU.
Na verdade, o Brasil não recebe um centavo da ONU pela participação na MINUSTAH, mas deixamos de pagar para ela existir.
No entanto, temos uma dívida grande anterior às participações na MINUSTAH, e que não está sendo saldada. Além disso, temos dívida em outras Divisões da ONU, onde não temos como contribuir com pessoal: UNICEF, WFP, etc. No DPKO estamos em dia....
- eligioep
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Re: Missão de Paz no Haiti
Sudão do Sul e Mali foram excluídos.
Estão sendo considerados o Chipre, Líbano, República Centro Africana e Congo.
Estão sendo considerados o Chipre, Líbano, República Centro Africana e Congo.
- FCarvalho
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Re: Missão de Paz no Haiti
abs.eligioep escreveu:Carvalho,FCarvalho escreveu:Túlio, a ONU paga apenas parte dos custos, fazendo reembolsos periódicos. Da mesma forma o Brasil tem a responsabilidade de arcar com parte dos gastos, principalmente em relação aos extras que a tropa tem direito a receber.
No mais, tais missões são importantes não apenas pelo aspecto do aprendizado operacional, mas também porque permitem de certa forma a renovação do material coletivo e individual que deve ser interposto as tropas que atuam como capacetes azuis. Existem algumas regras para isso, de forma que não haja muitas diferenças entre as diversas undes participantes das missões em termos de capacidade.
Vamos ver o que acontece. Como disse, eu prefiro pequenas undes espalhadas no maior numero de TO's do que simplesmente colocar todo mundo em um buraco só. Para nós seriam basicamente mantidas aquelas vantagens acima além de, expor as tropas a contextos e níveis de conflitos diferenciados, principalmente no que diz respeito a TO cuja geografia em nada dizem respeito a nossa realidade.
No mais, com certeza, alguns projetos das ffaa's agradeceriam, muito, por esta força trazida pelos dólares a mais da ONU.abs.
para manter tropas em nível pelotão em qualquer missão, exige basicamente a mesma estrutura de apoio logístico do que uma companhia, ou até mesmo, batalhão.
Um exemplo tivemos em Timor Leste, onde tínhamos uma Cia PE, e que era muito difícil apoiar. Passar este apoio para outro país, também não funciona. No máximo, uma Cia Eng F Pz, mas que em geral, possuem algo em torno de 250 a 320 militares, muito próximo a um batalhão.
Dadas as nossas dificuldades de manter apoio logístico até mesmo internamente, suponho então que apoiar missões em favor da ONU no exterior deve ser um verdadeiro pesadelo. Se é assim, então pra que mandar gente lá para fora, se não conseguimos apoiar nem nosso pessoal aqui dentro de casa nas nossas fronteiras? Estranho, para não dizer contraditório. De qualquer forma, como quem decide essas missões não estão na caserna, bem, pode-se esperar qualquer hora dessas passarmos por um vexame internacional daqueles. Mas afinal, ninguém aqui liga mesmo para isso. Tomamos de 7X1 outro dia dentro de casa e plena copa do mundo e ainda achamos que somos os maiorais no futebol... vai entender.
Quanto ao fato de misturar pessoal da FAB, Navais e EB, no papel é muito bonito. Na prática, sem condições. São sistemas de operação diferentes, maneiras diversas de atuação.
No que deu aquela conversa toda nos últimos 10 anos sobre interoperacionalidade entre as ffaa's. Isso ao que me consta não é apenas mais uma dessas modas doutrinárias passageiras. O que nos falta além de vontade, interesse e planejamento?
Já os valores que a ONU reembolsa, é em função do equipamento utilizado na operação e a sua disponibilidade, ou seja, se está funcionando. Não há reembolso de valores quanto ao pessoal empregado, apenas um cálculo estimativo, e o material estragado, sem condições de uso imediato, não é computado. E isto é verificado trimestralmente por pessoal do DPKO (Department of Peace Keeping Operations). Ou seja, se o país integrante do Sistema ONU não fornece pessoal para integrar alguma missão de paz, deverá contribuir com $$$. Caso opte por integrar o efetivo de alguma missão, abate-se o valor dos equipamentos disponíveis, em condições de uso, e um valor estimado por militar, não importa o posto/graduação, do valor que este país deveria contribuir com o SistONU.
Na verdade, o Brasil não recebe um centavo da ONU pela participação na MINUSTAH, mas deixamos de pagar para ela existir.
Isso explica em partes o porque do esforço de se colocar somente material de ponta para nossas tropas em missões da ONU. Quem vai querer pagar por bagulhos com mais de trinta anos de emprego e dando problema? Nossa melhor fonte de renda interna para comprar coisas novas continuam sendo as missões da ONU. Infelizmente.
No entanto, temos uma dívida grande anterior às participações na MINUSTAH, e que não está sendo saldada. Além disso, temos dívida em outras Divisões da ONU, onde não temos como contribuir com pessoal: UNICEF, WFP, etc. No DPKO estamos em dia....
Eu ainda tenho esperança de que algum dia um estadista de verdade chegue ao posto de chanceler e coloque as coisas nos seus devidos lugares. Do MD espero a mesmíssima coisa. Chega a ser vergonhoso e patético um país que costuma se gabar de ser uma das maiores economias do mundo dever uns poucos milhares de dólares para manter uma instituição tão ferrenhamente defendida pela nossa diplomacia ao longo dos últimos 72 anos.
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Re: Missão de Paz no Haiti
Parece que o pessoal está tentando ver um lugar em que as coisas não estejam tão quentes assim.eligioep escreveu:Sudão do Sul e Mali foram excluídos.
Estão sendo considerados o Chipre, Líbano, República Centro Africana e Congo.
Ainda mais em época de eleições, sacos pretos chegando por aqui seriam uma péssima propaganda para qualquer governo, e um prato cheio aos hipocritas de plantão pretendentes ao poder.
A missão do Chipre é a mais tranquila de todas. O Líbano não tem praticamente novidades em termos de operações de combate, embora o TO seja propicio para isso a qualquer momento.
Já RCA e Congo, bem, eu duvido que O GF queira arriscar mesmo o pescoço de soldados brasileiros em regiões abertamente conflagradas como estas. Como disse, ano que vem tem eleições.
Agora, descordo quanto a decisão de tirar o Sudão do Sul. Se tem uma missão onde poderíamos realmente fazer a diferença é ali. O pau tá comendo solto? Sim, está. Não existe praticamente um governo que controle o país? Sim, com certeza. Mas é aí que a nossa expertise em juntar missão militar e ACISO/MMI faria toda diferença. Não para o governo sudanês, ou para a ONU, mas principalmente para quem mais precisa, o povo daquele país.
Mas algum dia estivemos mesmo dispostos a enviar tropas para combate em missões da ONU de forma aberta. Eu nunca vi.
ps: Eligio, o Guara 4WS e o Gladiador II tem chance contra o LMV da Iveco nas cenas dos próximos capitulos? Tenho certeza que eles seriam muito bem vindos em qualquer uma dessas missões.
abs.
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Re: Missão de Paz no Haiti
Para que????? Já não chega os que vão morrer, perder, dedos, pernas e etc dentro daquele faz de conta que é chamado LMV.FCarvalho escreveu:Parece que o pessoal está tentando ver um lugar em que as coisas não estejam tão quentes assim.eligioep escreveu:Sudão do Sul e Mali foram excluídos.
Estão sendo considerados o Chipre, Líbano, República Centro Africana e Congo.
Ainda mais em época de eleições, sacos pretos chegando por aqui seriam uma péssima propaganda para qualquer governo, e um prato cheio aos hipocritas de plantão pretendentes ao poder.
A missão do Chipre é a mais tranquila de todas. O Líbano não tem praticamente novidades em termos de operações de combate, embora o TO seja propicio para isso a qualquer momento.
Já RCA e Congo, bem, eu duvido que O GF queira arriscar mesmo o pescoço de soldados brasileiros em regiões abertamente conflagradas como estas. Como disse, ano que vem tem eleições.
Agora, descordo quanto a decisão de tirar o Sudão do Sul. Se tem uma missão onde poderíamos realmente fazer a diferença é ali. O pau tá comendo solto? Sim, está. Não existe praticamente um governo que controle o país? Sim, com certeza. Mas é aí que a nossa expertise em juntar missão militar e ACISO/MMI faria toda diferença. Não para o governo sudanês, ou para a ONU, mas principalmente para quem mais precisa, o povo daquele país.
Mas algum dia estivemos mesmo dispostos a enviar tropas para combate em missões da ONU de forma aberta. Eu nunca vi.
ps: Eligio, o Guara 4WS e o Gladiador II tem chance contra o LMV da Iveco nas cenas dos próximos capitulos? Tenho certeza que eles seriam muito bem vindos em qualquer uma dessas missões.
abs.
Carvalho, estes dois, são duas gambiarras, da forma como foram construídos jamais serão veículos para TOs quentes, principalmente com IEDs.
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Re: Missão de Paz no Haiti
Se os veículos estão sendo enviados para cenários não adequados, o problema não é do equipamento, mas sim de quem está mandando equipamentos que não são adequados a esse TO. Eu posso falar que o Super Tucano é uma gambiarra porque não faz superioridade aérea? Sua crítica ao LMV (que é bem questionável, vide experiência desse blindado em vários cenários atuais como o Afeganistão) vai nesse mesmo sentido.juarez castro escreveu:Para que????? Já não chega os que vão morrer, perder, dedos, pernas e etc dentro daquele faz de conta que é chamado LMV.
Carvalho, estes dois, são duas gambiarras, da forma como foram construídos jamais serão veículos para TOs quentes, principalmente com IEDs.
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"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Missão de Paz no Haiti
Carvalho,FCarvalho escreveu: .............................................................
ps: Eligio, o Guara 4WS e o Gladiador II tem chance contra o LMV da Iveco nas cenas dos próximos capitulos? Tenho certeza que eles seriam muito bem vindos em qualquer uma dessas missões.
abs.
não sei te dizer se vai haver alteração. O fato é que o LMV foi declarado vencedor. Para comprar qualquer um dos outros, mesmo sendo nacionais, teria que haver uma nova qualificação.
Até onde sei, o Guará esteve no Haiti, foi bastante usado, mas depois ficou para uso exclusivo do Comandante, e mais tarde, deu pane mecânica, e não rodou mais.
E caso haja a missão, seja Líbano, seja Congo, de minha parte gostaria de estar num LMV, pois este já foi comprovado em missão real.
Já os brasileiros........
Quanto ao fato da interoperabilidade entre as três forças, está em vigor. Mas é a nível Grande Unidade (Brigada), ou no máximo, nível Batalhão.
A idéia é cada um fazer a sua parte na missão, ou operação, com sua própria tropa e meios.
Cito o exemplo do Haiti, onde um Pelotão da FAB ia no BRABAT, mas recebia as sua missão de patrulha, ou de serviço de guarda, como fração constituída, e nunca com mistura de elementos. Da mesma forma, o BRAMAR cumpria a sua parte nas operações.
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Re: Missão de Paz no Haiti
Rsss...pombos...Bolovo escreveu:Se os veículos estão sendo enviados para cenários não adequados, o problema não é do equipamento, mas sim de quem está mandando equipamentos que não são adequados a esse TO. Eu posso falar que o Super Tucano é uma gambiarra porque não faz superioridade aérea? Sua crítica ao LMV (que é bem questionável, vide experiência desse blindado em vários cenários atuais como o Afeganistão) vai nesse mesmo sentido.juarez castro escreveu:Para que????? Já não chega os que vão morrer, perder, dedos, pernas e etc dentro daquele faz de conta que é chamado LMV.
Carvalho, estes dois, são duas gambiarras, da forma como foram construídos jamais serão veículos para TOs quentes, principalmente com IEDs.
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Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: Missão de Paz no Haiti
Bem, se eles são uma gambiarra, o LMV e todos os demais concorrentes do VBMT-LR também o são.juarez castro escreveu:Para que????? Já não chega os que vão morrer, perder, dedos, pernas e etc dentro daquele faz de conta que é chamado LMV.FCarvalho escreveu:ps: Eligio, o Guara 4WS e o Gladiador II tem chance contra o LMV da Iveco nas cenas dos próximos capitulos? Tenho certeza que eles seriam muito bem vindos em qualquer uma dessas missões.[/b]
Carvalho, estes dois, são duas gambiarras, da forma como foram construídos jamais serão veículos para TOs quentes, principalmente com IEDs.
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O ROB que embasou a concorrência também, e quem escreveu aquilo deveria estar respondendo a processo administrativo por incompetência.
Mas, se todos aqueles veículos não valem para os TO acima, o que vale? MRAP? Não temos requisitos para isso. E se tivéssemos, melhor seria ir no mercadinho do tio Sam e comprar umas dezenas por uns trocados. Eles tem de sobra por lá.
abs.
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Re: Missão de Paz no Haiti
abs.eligioep escreveu:Carvalho,FCarvalho escreveu: .............................................................
ps: Eligio, o Guara 4WS e o Gladiador II tem chance contra o LMV da Iveco nas cenas dos próximos capitulos? Tenho certeza que eles seriam muito bem vindos em qualquer uma dessas missões.
abs.
não sei te dizer se vai haver alteração. O fato é que o LMV foi declarado vencedor. Para comprar qualquer um dos outros, mesmo sendo nacionais, teria que haver uma nova qualificação.
Existe interesse real do EB em um novo processo de qualificação sobre os bldos citos, uma vez que somente ele pode dar o 'abit' final sobre a prontidão daqueles bldos para o mercado?
Até onde sei, o Guará esteve no Haiti, foi bastante usado, mas depois ficou para uso exclusivo do Comandante, e mais tarde, deu pane mecânica, e não rodou mais.
Sim, o Guará I, não o 4WS. A versão atual é bem diferente, e até onde se sabe nunca foi sequer testada pelo EB, assim como o veículo da Inbra.
E caso haja a missão, seja Líbano, seja Congo, de minha parte gostaria de estar num LMV, pois este já foi comprovado em missão real.
Já os brasileiros........
Para os bldos brasileiros chegarem a ser comprovados, depende de outros brasileiros fazerem o seu dever de casa. Sobre este ponto, a meu ver, até agora as ffaa's tem zero na nota.
Quanto ao fato da interoperabilidade entre as três forças, está em vigor. Mas é a nível Grande Unidade (Brigada), ou no máximo, nível Batalhão. A idéia é cada um fazer a sua parte na missão, ou operação, com sua própria tropa e meios. Cito o exemplo do Haiti, onde um Pelotão da FAB ia no BRABAT, mas recebia as sua missão de patrulha, ou de serviço de guarda, como fração constituída, e nunca com mistura de elementos. Da mesma forma, o BRAMAR cumpria a sua parte nas operações.
Acho que me expressei mal quanto a questão. Quanto falo operação conjunta, não digo que as forças trabalharão misturadas, o que até poderia acontecer sob determinadas condições e/ou aspectos de uma operação específica, mas de forma combinada, com cada um no seu quadrado. Isso nós já fazemos na Haiti e treinamos por aqui sempre que possível. E penso cá com os meus botões que esta integração é necessária desde o nível pel até comando de área. Como fazer isso? Bem, os estados maiores estão aí para isso. E as escolas também.
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Re: Missão de Paz no Haiti
Exatamente, porque a compra prevista total se não me engano é/era de 176 veículos. Vale a pena esta papagaida de "nacional" e não sei o que??FCarvalho escreveu:Bem, se eles são uma gambiarra, o LMV e todos os demais concorrentes do VBMT-LR também o são.juarez castro escreveu: Para que????? Já não chega os que vão morrer, perder, dedos, pernas e etc dentro daquele faz de conta que é chamado LMV.
Carvalho, estes dois, são duas gambiarras, da forma como foram construídos jamais serão veículos para TOs quentes, principalmente com IEDs.
G abraço
O ROB que embasou a concorrência também, e quem escreveu aquilo deveria estar respondendo a processo administrativo por incompetência.
Mas, se todos aqueles veículos não valem para os TO acima, o que vale? MRAP? Não temos requisitos para isso. E se tivéssemos, melhor seria ir no mercadinho do tio Sam e comprar umas dezenas por uns trocados. Eles tem de sobra por lá.
abs.
Claro que não, se mandarem os cara para o Líbano por exemplo, vai ser um festival de vela preta e caixão com o LMV faz de conta.
Porque o LMV???
Um agrado a Iveco, pelos atrasos nos pagamentos do Guarani, um "mimo" para manter a fábrica de Sete Lagoas aberta, tão somente....
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Re: Missão de Paz no Haiti
Juarez, ate onde tenho conhecimento faz alguns anos que um LMV sofreu com IED's na UNIFIL. Fora incidentes isolados, o TO libanês é bem tranquilo. Mesmo com a guerra na Síria bem ao lado. Para este quadro, o que o LMV oferece para uma "missão de paz" está adequado.
Agora, a situação na Africa é bem diferente. Estamos falando de países abertamente conflagrados, apesar da presença da ONU.
Outra coisa, o projeto da VBMT-LR prevê, inicialmente, a aquisição destas 176 undes. Mas o próprio EB já andou divulgando a necessidade para em torno de 1500 undes. Claro, puro devaneio, mas ainda assim é uma justificativa seja para um projeto nacional ou para uma linha de produção do LMV em Minas Gerais.
Novamente, o que se pretende com estas VBMT-LR é algo parecido com o que os americanos esperam do projeto que irá substituir os Hammvee bldos deles. São cerca de cinco versões planejadas. Não temos, e nunca tivemos nada parecido com Guará 4WS ou Gladiador II nas ffaa's. Assim, a aquisição de qualquer um deles irá acrescentar capacidades e competências não apenas as ffaa's, mas e principalmente, a BID. Outras coisas podem surgir daí.
inclusive um MRAP tupiniquim. A Avibras, penso, tem a até plataformas que poderiam basear tal veículo.
Mas isso só vai acontecer no dia em que o EB, e sei lá mais quem, achar que um MRAP - que é um veículo pra lá de especializado - encontrar serventia para alguma coisa além de missões da ONU por aqui.
abs.
Agora, a situação na Africa é bem diferente. Estamos falando de países abertamente conflagrados, apesar da presença da ONU.
Outra coisa, o projeto da VBMT-LR prevê, inicialmente, a aquisição destas 176 undes. Mas o próprio EB já andou divulgando a necessidade para em torno de 1500 undes. Claro, puro devaneio, mas ainda assim é uma justificativa seja para um projeto nacional ou para uma linha de produção do LMV em Minas Gerais.
Novamente, o que se pretende com estas VBMT-LR é algo parecido com o que os americanos esperam do projeto que irá substituir os Hammvee bldos deles. São cerca de cinco versões planejadas. Não temos, e nunca tivemos nada parecido com Guará 4WS ou Gladiador II nas ffaa's. Assim, a aquisição de qualquer um deles irá acrescentar capacidades e competências não apenas as ffaa's, mas e principalmente, a BID. Outras coisas podem surgir daí.
inclusive um MRAP tupiniquim. A Avibras, penso, tem a até plataformas que poderiam basear tal veículo.
Mas isso só vai acontecer no dia em que o EB, e sei lá mais quem, achar que um MRAP - que é um veículo pra lá de especializado - encontrar serventia para alguma coisa além de missões da ONU por aqui.
abs.
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Re: Missão de Paz no Haiti
G abraçoFCarvalho escreveu:Juarez, ate onde tenho conhecimento faz alguns anos que um LMV sofreu com IED's na UNIFIL. Fora incidentes isolados, o TO libanês é bem tranquilo. Mesmo com a guerra na Síria bem ao lado. Para este quadro, o que o LMV oferece para uma "missão de paz" está adequado.
Desculpe, você está redondamente enganado. Os planejamentos de EM e as visitas feitas na região demonstraram a consistência de tentativas de uso IEDs,s´onão acontecem porque os "jaco" são fodões de informações. anote a´´i, se formos para lá com este kandango turbinado vai ser um festival de cirurgias plásticas de dedo, de pé e etc....
Agora, a situação na Africa é bem diferente. Estamos falando de países abertamente conflagrados, apesar da presença da ONU.
No Líbano é igual, só não aparece.A imprensa ecogaysocialista não mostra as merdas que acontecem com as patrulhas Israelense para não queimar o filme do hezzbolah, não é politicamente correto.
Outra coisa, o projeto da VBMT-LR prevê, inicialmente, a aquisição destas 176 undes. Mas o próprio EB já andou divulgando a necessidade para em torno de 1500 undes. Claro, puro devaneio, mas ainda assim é uma justificativa seja para um projeto nacional ou para uma linha de produção do LMV em Minas Gerais.
Carvalho, 1500 unidades, arra, tá bom.....
Novamente, o que se pretende com estas VBMT-LR é algo parecido com o que os americanos esperam do projeto que irá substituir os Hammvee bldos deles. São cerca de cinco versões planejadas. Não temos, e nunca tivemos nada parecido com Guará 4WS ou Gladiador II nas ffaa's. Assim, a aquisição de qualquer um deles irá acrescentar capacidades e competências não apenas as ffaa's, mas e principalmente, a BID. Outras coisas podem surgir daí..
Irá acrescentar muito mais zeros na planilha de custo de operação e de manutenção,nenhum destes aí tem condições de operar no TO, são Jipões tunados, sub motorizados.
inclusive um MRAP tupiniquim. A Avibras, penso, tem a até plataformas que poderiam basear tal veículo.
Eles não tem plataforma própria, se valem de chassis desenhados pela MTU/MB e Tatra.
Mas isso só vai acontecer no dia em que o EB, e sei lá mais quem, achar que um MRAP - que é um veículo pra lá de especializado - encontrar serventia para alguma coisa além de missões da ONU por aqui.
Quando começar a descer caixão dos C 130 com a bandeira verde amarela por cima, eles vão mudar de opinião rapidinho.
abs.
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Re: Missão de Paz no Haiti
abs.juarez castro escreveu:G abraçoFCarvalho escreveu:Juarez, ate onde tenho conhecimento faz alguns anos que um LMV sofreu com IED's na UNIFIL. Fora incidentes isolados, o TO libanês é bem tranquilo. Mesmo com a guerra na Síria bem ao lado. Para este quadro, o que o LMV oferece para uma "missão de paz" está adequado.
Desculpe, você está redondamente enganado. Os planejamentos de EM e as visitas feitas na região demonstraram a consistência de tentativas de uso IEDs,s´onão acontecem porque os "jaco" são fodões de informações. anote a´´i, se formos para lá com este kandango turbinado vai ser um festival de cirurgias plásticas de dedo, de pé e etc....
As tentativas são obviamente contra as tropas israelenses, e não diretamente contra a ONU. E claro. o sistema de informações deles é muito bom, e tem mais é que ser mesmo. Do contrário teriam sido jogados no mar há tempos. No mais, quando foi a última vez que um veículo da ONU foi explodido por uma IED na UNIFIL?
Agora, a situação na Africa é bem diferente. Estamos falando de países abertamente conflagrados, apesar da presença da ONU.
No Líbano é igual, só não aparece.A imprensa ecogaysocialista não mostra as merdas que acontecem com as patrulhas Israelense para não queimar o filme do hezzbolah, não é politicamente correto.
As patrulhas israelenses são acossadas na fronteira com o Líbano e nas áreas do território libanês ainda ocupadas por eles. Nada demais até aí. Quem costuma acompanhar a situação por lá mais de perto sabe muito bem disso. Inclusive o EB. Daí a dizer que ir para lá é garantia de sacos pretos de volta, é meio equivocado. Tem tropas portuguesas, italianas, francesas e outros por lá. Se um único soldado destes quebrar uma unha na UNIFIL a imprensa, ONG' e quem mais for lá cai de pau imediatamente, como diversas vezes já aconteceu. E penso não seria diferente conosco. Aliás, mais de vinte militares morreram no Haiti por diversos motivos. Alguém aqui lembra deles ou a imprensa e o pessoal dos direitos humanos fez críticas ou campanha pelo regresso das nossas tropas imediatamente? Eu não vi. Terminaram onde terminam sempre: na vala rasa do esquecimento e ignorância pátrias. Só para lembrar, 59 PM's morreram só neste primeiro trimestre do ano no RJ. Não me lembro de nenhuma comoção nacional por causa disso. Mas vai dar um coça em um meliante qualquer pra se ver...
Outra coisa, o projeto da VBMT-LR prevê, inicialmente, a aquisição destas 176 undes. Mas o próprio EB já andou divulgando a necessidade para em torno de 1500 undes. Claro, puro devaneio, mas ainda assim é uma justificativa seja para um projeto nacional ou para uma linha de produção do LMV em Minas Gerais.
Carvalho, 1500 unidades, arra, tá bom.....
Como eu disse, puro devaneio. Mas é aquele costume de sempre. Joga verde para ver se colhe alguma coisa madura. Se de 1500 rolar aí uns 150, o EB já vai se dar por satisfeito. Pelo menos vamos ter o que mostrar no 7 de setembro.
Novamente, o que se pretende com estas VBMT-LR é algo parecido com o que os americanos esperam do projeto que irá substituir os Hammvee bldos deles. São cerca de cinco versões planejadas. Não temos, e nunca tivemos nada parecido com Guará 4WS ou Gladiador II nas ffaa's. Assim, a aquisição de qualquer um deles irá acrescentar capacidades e competências não apenas as ffaa's, mas e principalmente, a BID. Outras coisas podem surgir daí..
Irá acrescentar muito mais zeros na planilha de custo de operação e de manutenção,nenhum destes aí tem condições de operar no TO, são Jipões tunados, sub motorizados.
Pense pelo lado bom. O EB vai ter muitos jipões tunados para mostrar nos seus desfiles e fazer GLO, que é o que o povo gosta de ver o EB fazendo.
inclusive um MRAP tupiniquim. A Avibras, penso, tem a até plataformas que poderiam basear tal veículo.
Eles não tem plataforma própria, se valem de chassis desenhados pela MTU/MB e Tatra.
Mesmo assim, é um ponto de partida. Acho eu que aqui no Brasil existem empresas que fabricam chassis que poderiam atender os requisitos de um MRAP. Mas aí já outra conversa. MRAP no Brasil só se for para o BOPE/EJ. Ali sim ele teria muita serventia.
Mas isso só vai acontecer no dia em que o EB, e sei lá mais quem, achar que um MRAP - que é um veículo pra lá de especializado - encontrar serventia para alguma coisa além de missões da ONU por aqui.
Quando começar a descer caixão dos C 130 com a bandeira verde amarela por cima, eles vão mudar de opinião rapidinho.
Não vão e sabes bem disso. Político nenhum aqui tem a menor preocupação com a vida dos militares. E se morrer "no cumprimento do dever" em uma missão nobre como as da ONU, o máximo que vai haver são medalhas e promoções póstumas. E claro, muitas fotos junto dos caixões no velório.
Carpe Diem