França
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- J.Ricardo
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Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”
Fico pensando nisso também, como deixam uns psicopatas desses andando por aí livremente, deveriam deportar todos para seus países de origem, já que odeiam tanto a Europa.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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- P44
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Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”
França: a primeira volta das presidenciais será decidida em photo finish
A hipótese de uma segunda volta entre Le Pen e Mélenchon subverte o jogo
https://www.publico.pt/2017/04/15/mundo ... sh-1768840
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Extrema-Esquerda contra Extrema-Direita na 2ª Volta?????
A hipótese de uma segunda volta entre Le Pen e Mélenchon subverte o jogo
https://www.publico.pt/2017/04/15/mundo ... sh-1768840
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Extrema-Esquerda contra Extrema-Direita na 2ª Volta?????
http://pt.euronews.com/2017/04/14/franc ... esidencialFrança: Uma luta cerrada pela segunda volta da eleição presidencial
À medida que a campanha avança, a surpresa Jean-Luc Mélenchon aproxima-se cada vez mais de uma possível segunda volta da eleição presidencial em França.
A nove dias do voto, o candidato da extrema-esquerda surge nas sondagens a escassos dois pontos dos favoritos.
Mais do que o seu programa eleitoral, o que está a galvanizar a esquerda é a capacidade oratória do candidato e o discurso pacificador, que convenceu muitos nos debates televisisvos e muitos outros nos comícios por toda a França.
De acordo com as últimas sondagens, a corrida para o Palácio do Eliseu está mais cerrada do que nunca. O centrista Emmanuel Macron e a líder da extrema-direita, Marine Le Pen estão praticamente empatados por volta dos 22% das intenções de voto. Logo atrás têm Mélenchon, nos 20% e só depois o conservador François Fillon, nos 19%.
Neste momento, os analistas acreditam que se Macron passar à segunda volta poderá ganhar a eleição qualquer que seja o seu adversário.
A última sondagem é mais um balde de água fria para François Fillon, que saiu das primárias da direita como o favorito, mas viu a campanha minada pelos escândalos e pelas acusações de nepotismo. No entanto, o candidato mostra ter um eleitorado estável.
Outro balde de água fria é a candidatura de Benoit Hamon, que surge agora apenas no quinto lugar das intenções de voto. Diga-se que o candidato oficial do PS, escolhido em primárias, não tem contado com o apoio dos tenores do partido.
Apesar de se apertar a margem entre os candidatos, Macron continua a ser visto como o mais provável futuro presidente. Mas as sondagens têm-se mostrado pouco credíveis noutras latitudes e têm sido alvo de debate em França. A dificuldade nesta eleição provém sobretudo do elevado número de indecisos e de uma previsão de abstenção em alta.
Uma coisa é certa, Benoit Hamon parece fora da corrida e o voto nos chamados pequenos candidatos não deverá ter expressão para influenciar resultados.
Triste sina ter nascido português
Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”
P44 escreveu:França: a primeira volta das presidenciais será decidida em photo finish
A hipótese de uma segunda volta entre Le Pen e Mélenchon subverte o jogo
https://www.publico.pt/2017/04/15/mundo ... sh-1768840
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Extrema-Esquerda contra Extrema-Direita na 2ª Volta?????
http://pt.euronews.com/2017/04/14/franc ... esidencialFrança: Uma luta cerrada pela segunda volta da eleição presidencial
À medida que a campanha avança, a surpresa Jean-Luc Mélenchon aproxima-se cada vez mais de uma possível segunda volta da eleição presidencial em França.
A nove dias do voto, o candidato da extrema-esquerda surge nas sondagens a escassos dois pontos dos favoritos.
Mais do que o seu programa eleitoral, o que está a galvanizar a esquerda é a capacidade oratória do candidato e o discurso pacificador, que convenceu muitos nos debates televisisvos e muitos outros nos comícios por toda a França.
De acordo com as últimas sondagens, a corrida para o Palácio do Eliseu está mais cerrada do que nunca. O centrista Emmanuel Macron e a líder da extrema-direita, Marine Le Pen estão praticamente empatados por volta dos 22% das intenções de voto. Logo atrás têm Mélenchon, nos 20% e só depois o conservador François Fillon, nos 19%.
Neste momento, os analistas acreditam que se Macron passar à segunda volta poderá ganhar a eleição qualquer que seja o seu adversário.
A última sondagem é mais um balde de água fria para François Fillon, que saiu das primárias da direita como o favorito, mas viu a campanha minada pelos escândalos e pelas acusações de nepotismo. No entanto, o candidato mostra ter um eleitorado estável.
Outro balde de água fria é a candidatura de Benoit Hamon, que surge agora apenas no quinto lugar das intenções de voto. Diga-se que o candidato oficial do PS, escolhido em primárias, não tem contado com o apoio dos tenores do partido.
Apesar de se apertar a margem entre os candidatos, Macron continua a ser visto como o mais provável futuro presidente. Mas as sondagens têm-se mostrado pouco credíveis noutras latitudes e têm sido alvo de debate em França. A dificuldade nesta eleição provém sobretudo do elevado número de indecisos e de uma previsão de abstenção em alta.
Uma coisa é certa, Benoit Hamon parece fora da corrida e o voto nos chamados pequenos candidatos não deverá ter expressão para influenciar resultados.
Mas e quando será que a Rússia vai interferir nas eleições francesas?
Aliás, não teve interferência russa na Lava-Jato?
- P44
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Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”
França. Mélenchon continua a subir e ultrapassa Le Pen em nova sondagem
Candidato da extrema-esquerda nas eleições presidenciais é mesmo o preferido entre os jovens franceses
Jean-Luc Mélenchon está em grande. Apontado durante meses a fio como um dos outsiders na corrida à presidência de França, o experiente político, de 65 anos, galgou degraus atrás de degraus, nas últimas semanas, e chega às vésperas da primeira volta das eleições, marcada para o próximo dia 23, como sério candidato a marcar presença na segunda ronda.
Segundo a sondagem Scan/Le Terrain, publicada no domingo, o candidato da “França Insubmissa” – apoiado pela Frente de Esquerda, que agrupa comunistas e dissidentes socialista – ultrapassou mesmo Marine Le Pen, com 22% das intenções de voto, contra 21,5% da líder da Frente Nacional. O estudo é encabeçado pelo independente Emmanuel Macron (24%).
De acordo com aquele inquérito, Mélenchon é mesmo o candidato mais popular, junto dos franceses com idades compreendidas entre os 18 e os 24 anos.
A campanha inovadora liderada pelo antigo membro do Partido Socialista francês – hoje, por exemplo, voltou a falar aos seus apoiantes através da projeção de um holograma, em seis cidades distintas –, aliada às suas propostas de anti-austeridade, de novas reformas fiscais ou de renúncia às armas nucleares, e ainda impulsionada pela impopularidade recorde do partido no poder e do seu candidato Benoît Hamon, contribuíram seguramente para o sucesso aparente da mensagem, tanto entre os jovens, como junto do eleitorado da esquerda mais tradicional. E podem muito bem ajudar Mélenchon a apurar-se para confronto final.
Do outro lado do espetro político, Le Pen mantém a confiança de que ultrapassará a primeira ronda. Num comício com os seus apoiantes, em Paris, na segunda-feira, a candidata da extrema-direita prometeu a introdução imediata de uma lei de suspensão da entrada de migrantes de fora da UE, em território francês, com primeira medida, depois de ser eleita.
As eleições presidenciais deste ano realizam-se debaixo de um enorme dispositivo de segurança, resultante do estado de emergência ainda em vigor, pela continuação dos níveis elevados de ameaça terrorista. Hoje as autoridades francesas prenderam duas pessoas, em Marselha, suspeitas de estar a preparar “uma ação iminente nos próximos dias”.
https://ionline.sapo.pt/558872?google_e ... picks=true
Candidato da extrema-esquerda nas eleições presidenciais é mesmo o preferido entre os jovens franceses
Jean-Luc Mélenchon está em grande. Apontado durante meses a fio como um dos outsiders na corrida à presidência de França, o experiente político, de 65 anos, galgou degraus atrás de degraus, nas últimas semanas, e chega às vésperas da primeira volta das eleições, marcada para o próximo dia 23, como sério candidato a marcar presença na segunda ronda.
Segundo a sondagem Scan/Le Terrain, publicada no domingo, o candidato da “França Insubmissa” – apoiado pela Frente de Esquerda, que agrupa comunistas e dissidentes socialista – ultrapassou mesmo Marine Le Pen, com 22% das intenções de voto, contra 21,5% da líder da Frente Nacional. O estudo é encabeçado pelo independente Emmanuel Macron (24%).
De acordo com aquele inquérito, Mélenchon é mesmo o candidato mais popular, junto dos franceses com idades compreendidas entre os 18 e os 24 anos.
A campanha inovadora liderada pelo antigo membro do Partido Socialista francês – hoje, por exemplo, voltou a falar aos seus apoiantes através da projeção de um holograma, em seis cidades distintas –, aliada às suas propostas de anti-austeridade, de novas reformas fiscais ou de renúncia às armas nucleares, e ainda impulsionada pela impopularidade recorde do partido no poder e do seu candidato Benoît Hamon, contribuíram seguramente para o sucesso aparente da mensagem, tanto entre os jovens, como junto do eleitorado da esquerda mais tradicional. E podem muito bem ajudar Mélenchon a apurar-se para confronto final.
Do outro lado do espetro político, Le Pen mantém a confiança de que ultrapassará a primeira ronda. Num comício com os seus apoiantes, em Paris, na segunda-feira, a candidata da extrema-direita prometeu a introdução imediata de uma lei de suspensão da entrada de migrantes de fora da UE, em território francês, com primeira medida, depois de ser eleita.
As eleições presidenciais deste ano realizam-se debaixo de um enorme dispositivo de segurança, resultante do estado de emergência ainda em vigor, pela continuação dos níveis elevados de ameaça terrorista. Hoje as autoridades francesas prenderam duas pessoas, em Marselha, suspeitas de estar a preparar “uma ação iminente nos próximos dias”.
https://ionline.sapo.pt/558872?google_e ... picks=true
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Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”
É, Prepe véio, vai torcendo pra "esquerda" - ou algo parecido, tipo "menos direita" - e acabarás com o D. Sócas I, El-Rey Ingenheiro...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”
Extrema esquerda ou direita, com ambos anti-UE a Europa sofreria bastante se um dos 2 ganharem.
Seria um retorno ao cada um por si caso a frança saia da UE.
Bom pro Brasil. Mas vejo com mals olhos e apreensão o fim da UE. Sua força geopolitica é bastante estabilizadora não só pra europa, mas tb pro mundo. E não vejo a Otan servindo como substituto.
Seria um retorno ao cada um por si caso a frança saia da UE.
Bom pro Brasil. Mas vejo com mals olhos e apreensão o fim da UE. Sua força geopolitica é bastante estabilizadora não só pra europa, mas tb pro mundo. E não vejo a Otan servindo como substituto.
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Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”
Vai ser engrassade...
Às vésperas da eleição, radicais da esquerda e da direita somam quase metade das intenções de voto na França
Pela primeira vez em uma eleição presidencial francesa, dois candidatos extremistas e populistas têm grandes chances de chegar ao segundo turno, neste que é o pleito mais imprevisível e marcado por reviravoltas da história recente do país.
Em questão de meses, candidatos da elite política do país - como o ex-presidente Nicolas Sarkozy e o ex-primeiro-ministro Alain Juppé -, se viram fora da corrida (eliminados em eleições primárias) e, após escândalos, o jogo dos favoritos acabou sendo reembaralhado algumas vezes.
Marine Le Pen, da Frente Nacional (extrema-direita), e Jean-Luc Mélenchon, do movimento França Insubmissa (extrema-esquerda), totalizam mais de 40% das intenções de voto para o primeiro turno do próximo domingo, apontam pesquisas.
Somados aos "nanicos", de esquerda e de direita, candidatos de perfil radical somam praticamente 50% das preferências do eleitor francês, indicam sondagens.
Até mesmo os dois candidatos que representam os partidos tradicionais que dominam a vida política francesa há décadas - Benoît Hamon, do Partido Socialista (ou PS, centro-esquerda), e François Fillon, do conservador Republicanos (centro-direita) - representam as alas mais radicais de seus respectivos campos políticos.
Trata-se do pleito mais imprevisível dos últimos 50 anos. Quatro candidatos - Le Pen, Fillon, Mélenchon e o centrista Emmanuel Macron - têm chances de passar para o segundo turno, em 6 de maio.
Macron foi ministro da Fazenda do atual presidente, François Hollande (Partido Socialista), e rompeu com o governo.
Herdeira do patriarca da extrema direita francesa, Jean-Marie Le Pen, Marine Le Pen divide a liderança das pesquisas com Macron, em empate técnico, com 22% a 24% das intenções de voto, embora tenha registrado leve queda nas pesquisas na reta final da campanha.
https://noticias.terra.com.br/mundo/a-3 ... n9x21.html
Às vésperas da eleição, radicais da esquerda e da direita somam quase metade das intenções de voto na França
Pela primeira vez em uma eleição presidencial francesa, dois candidatos extremistas e populistas têm grandes chances de chegar ao segundo turno, neste que é o pleito mais imprevisível e marcado por reviravoltas da história recente do país.
Em questão de meses, candidatos da elite política do país - como o ex-presidente Nicolas Sarkozy e o ex-primeiro-ministro Alain Juppé -, se viram fora da corrida (eliminados em eleições primárias) e, após escândalos, o jogo dos favoritos acabou sendo reembaralhado algumas vezes.
Marine Le Pen, da Frente Nacional (extrema-direita), e Jean-Luc Mélenchon, do movimento França Insubmissa (extrema-esquerda), totalizam mais de 40% das intenções de voto para o primeiro turno do próximo domingo, apontam pesquisas.
Somados aos "nanicos", de esquerda e de direita, candidatos de perfil radical somam praticamente 50% das preferências do eleitor francês, indicam sondagens.
Até mesmo os dois candidatos que representam os partidos tradicionais que dominam a vida política francesa há décadas - Benoît Hamon, do Partido Socialista (ou PS, centro-esquerda), e François Fillon, do conservador Republicanos (centro-direita) - representam as alas mais radicais de seus respectivos campos políticos.
Trata-se do pleito mais imprevisível dos últimos 50 anos. Quatro candidatos - Le Pen, Fillon, Mélenchon e o centrista Emmanuel Macron - têm chances de passar para o segundo turno, em 6 de maio.
Macron foi ministro da Fazenda do atual presidente, François Hollande (Partido Socialista), e rompeu com o governo.
Herdeira do patriarca da extrema direita francesa, Jean-Marie Le Pen, Marine Le Pen divide a liderança das pesquisas com Macron, em empate técnico, com 22% a 24% das intenções de voto, embora tenha registrado leve queda nas pesquisas na reta final da campanha.
https://noticias.terra.com.br/mundo/a-3 ... n9x21.html
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Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”
ta lembrando a frança pré WW II. Naquela epoca eles também estavam com uma profunda crise politica sem saber para onde ir.
Mas frança ta acostumada, sempre saem mais fortes, mas pode demorar um bocado pra acertarem ^^.
Ta melhor que o Brasil que desde 1888 ta tentando e ainda não acertamos ^^.
Mas frança ta acostumada, sempre saem mais fortes, mas pode demorar um bocado pra acertarem ^^.
Ta melhor que o Brasil que desde 1888 ta tentando e ainda não acertamos ^^.
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Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”
Atentado de ontem vai ajudar ainda mais a Le Pen
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Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”
Amanhã é o dia!
Se qualquer dos extremos ("direita" ou "esquerda") vencer, a UE (bobear e até ZE) estará por um fio.
EDIT - Notar:
Ameaça terrorista aumenta incertezas na presidencial francesa
(...) Pesquisa realizada após o atentado e divulgada na sexta-feira pelo instituto Odoxa, aponta que o centrista Emmanuel Macron continua na frente com 24,5% das intenções de voto, mas ele caiu meio ponto. Enquanto isso, Marine Le Pen, da extrema-direita, ganhou um ponto e tem agora 23%. (...)
http://www.msn.com/pt-br/noticias/mundo ... ailsignout
Se qualquer dos extremos ("direita" ou "esquerda") vencer, a UE (bobear e até ZE) estará por um fio.
EDIT - Notar:
Ameaça terrorista aumenta incertezas na presidencial francesa
(...) Pesquisa realizada após o atentado e divulgada na sexta-feira pelo instituto Odoxa, aponta que o centrista Emmanuel Macron continua na frente com 24,5% das intenções de voto, mas ele caiu meio ponto. Enquanto isso, Marine Le Pen, da extrema-direita, ganhou um ponto e tem agora 23%. (...)
http://www.msn.com/pt-br/noticias/mundo ... ailsignout
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Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”
A absurda leniência da justiça que pode eleger Marine Le Pen.
MAIS DO QUE OS TIROS QUE MATARAM UM POLICIAL GAY, A LASSIDÃO QUE DEIXOU À SOLTA UM TERRORISTA CRIMINOSO E REINCIDENTE É UM ELEMENTO DE CHOQUE NA ELEIÇÃO.
Vilma Gryzinski - Veja, 22.04.17.
Muitas pessoas que acompanham com certa atenção a política francesa chegaram à mesma conclusão ao ouvir as primeiras notícias sobre o terrorista que atacou policiais na avenida mais famosa da França: Marine Le Pen e François Fillon serão os mais votados no primeiro turno, amanhã.
Os que se informam através do New York Times e do Guardian devem ter concluído que o atentado não teria influência nenhuma e que a pior coisa que aconteceu foi o presidente Donald Trump tuitar especulando sobre seu peso no resultado eleitoral.
Só para lembrar, já que poucos se dão conta de que ele continua sendo presidente: François Hollande declarou recentemente que tinha “vontade de vomitar” ao ouvir certos comentários de Trump. Ele havia dito que “Paris não é mais Paris” por causa do terrorismo. Qualquer um pode concluir por si quem teve mais finesse.
Como têm jornalistas e comentaristas da mais mais alta elite, apesar de prejudicados pelas lentes ideológicas, tanto o Times quanto o Guardian, pilares do progressismo, começaram a emitir sinais de pânico diante de uma potencial ascensão de Marine Le Pen. Só os leitores muito distraídos não percebem.
O FiveThirtyEight, especializado em análise de dados e pesquisas, tentou se proteger: “A eleição francesa está muito apertada para cravar o resultado”. Não quer dizer muita coisa, exceto que o fiasco infligido por Trump ainda dói em quem tem algum senso de honra profissional.
A hipótese de dar Le Pen e Fillon no segundo turno decorre de um raciocínio que pode ser excessivamente simplista. O atentado à véspera da eleição levaria muitos franceses a voltar para Fillon, que era o candidato favorito antes de se implodir pelos empregos fantasmas para mulher e filhos.
MADONNA E KYLIE MINOGUE.
Fillon era favorito justamente por seguir uma linha dura em relação a terroristas, locais ou estrangeiros, e à imigração leniente. Com a vantagem de não ter nem a bagagem pesada nem a ideologia conspurcada pelo passado de Marine Le Pen.
Agarrou-se à candidatura que parecia em estado terminal, abandonado até por aliados envergonhados com os vexames sucessivamente expostos sobre os salários pagos aos familiares. Os aliados mais leais também persistiram. Na falta de argumento melhor, começaram a falar nos “algoritmos” favoráveis a Fillon.
Seja por efeito dessas entidades misteriosas ou por algum outro motivo, Fillon ficou firme na faixa dos 20%. Marine Le Pen e Emmanuel Macron estavam na faixa de 22% a 25%. Ou seja, tudo embolado, principalmente por causa do grande número de eleitores indecisos.
O atentado na Champs Elysées pode ter uma razoável influência nesse processo de decisão. O policial assassinado por Karim Cheurfi dentro de seu carro-patrulha era quase um poster do bom mocismo. Perto de completar 38 anos, Xavier Jugelé ia mudar de ramo na carreira, saindo da área de policiamento de trânsito para a da policia judiciária.
Tinha participado das operações de rua na época do atentado contra o Bataclan, em 13 de novembro de 2015. Voltou à casa de shows quando foi reaberta, seis meses depois, num ato “simbólico” de defesa de “nossos valores cívicos” e rejeição ao terrorismo, segundo disse a uma revista.
Era gay, vivia em união estável com o parceiro e adorava cinema. Também gostava de Madonna e de Kylie Minogue. Guardava numa parede de sua casa duas cartas de agradecimentos de pessoas que ajudou a salvar num prédio destruído por uma explosão acidental.
O GRANDE PIOR.
Os sindicatos da polícia estão revoltados. Muitos policiais têm sido visados por terroristas como Karim Cheurfi – que, por incrível coincidência, tem origem argelina. Um esclarecimento necessário, pois como ele é sempre descrito como francês e ponto final, alguém poderia imaginar que poderia ter brotado de algum ramo letão, cambojano ou havaiano. No caso mais ignominioso, um casal de policiais foi morto a facadas dentro de casa, na frente do filhinho.
A reclamação dos policiais é a mesma feita no Brasil, em outras circunstâncias: eles prendem, a justiça solta. Karim Cheurfi não era um ficha S – ou vigiado por islamismo radical – , ao contrário do que foi dito aqui inicialmente, mas deveria estar no fundo da cela mais funda que o sistema carcerário francês permite.
Estava solto por leniência revoltante do judiciário, que agora pode beneficiar Le Pen ou Fillon. Mesmo sem ficha S, tinha uma “capivara” espantosa. Desde 2016, haviam chegado informações de que Cheurfi falava em “matar policiais para vingar os muçulmanos mortos na Síria” – por outros muçulmanos, ressalve-se, embora a lógica não seja o forte dessa turma.
Detido em 23 de fevereiro passado por procurar conseguir armas e contatos através de um militante do Estado Islâmico, foi solto no dia seguinte.
O serviço de espionagem, DGSI, abriu uma investigação sobre ele em março por causa desses sinais ativos e evidentes de intenção terrorista. Mas não foi considerado de periculosidade alta.
Cheurfi vinha de um histórico de violência contra policiais que, por si, exigiria maior cumprimento do dever dos encarregados de proteger a sociedade. Como Damastor Dagobé do conto de Guimarães Rosa, era o “grande pior” nesse ramo. Em 2005, foi condenado por três tentativas de homicídio. Dois dos esfaqueados eram irmãos e policiais em treinamento.
JUIZ BONZINHO.
Beneficiado por regressão de regime e outros artifícios perfeitamente legais, embora igualmente revoltantes, foi solto em 2013. Um ano depois, voltou a seu ambiente natural, condenado a quatro anos por assalto. Saiu no ano seguinte, em regime de liberdade vigiada que imediatamente tratou de descumprir: não podia deixar o país, mas mesmo assim foi para a Argélia. Um juiz bonzinho aceitou a explicação de que tinha viajado para se casar.
Marine Le Pen teve a melhor reação ao atentado. Num discurso forte, claro e emocionado, propôs, entre outras medidas, a expulsão de todos os estrangeiros com indícios de atividade terrorista. Qual é a parte errada disso, considerando-se que os enquadrados teriam proteção legal e provavelmente uma greve de fome em peso de toda a esquerda francesa, em sinal de apoio? Por que um país tem que abrigar terroristas que declaram intenção de matar o maior número de pessoas que conseguirem?
Ela propôs também a cassação da cidadania francesas dos portadores de dupla nacionalidade que cometerem atos terroristas (proposta idêntica, feita pelo governo Hollande, não decolou). Mesquitas onde o extremismo é propagado incessantemente pelos imãs? Fecha. Os pregadores do ódio? Fora da França.
GUERRA ASSIMÉTRICA.
Só um resumo sobre estilo – as propostas políticas e econômicas dos vencedores do primeiro turno serão analisadas posteriormente. Marine muitas vezes parece irônica demais. Não tem nada do “le chic français” , aquele invejável e inimitável estilo de se vestir e se comportar associado às francesas em geral e às parisienses em particular.
Não liga para roupas, usa maquiagem antiquada, tem rugas e barriguinha excessivas para seus 48 anos. Dá a impressão de estar louca para sair de qualquer compromisso público para tomar um vinho e fumar um cigarro – esta, com certeza, uma característica positiva para seu eleitorado.
No seu discurso de sexta-feira, ela acusou sucessivos governos de ingenuidade, impotência e leniência diante de “uma ideologia totalitária bárbara e monstruosa”.
“Esta guerra é assimétrica e monstruosa, é uma guerra na qual toda a população, todo o país são o alvo; é uma guerra que, obviamente, não podemos perder."
Emmanuel Macron declarou depois do atentado: “Esta ameaça, este problema imponderável, isso fará parte das nossas vidas por muitos anos”.
A eleição de amanhã também fará parte da vida dos franceses por muitos anos.
MAIS DO QUE OS TIROS QUE MATARAM UM POLICIAL GAY, A LASSIDÃO QUE DEIXOU À SOLTA UM TERRORISTA CRIMINOSO E REINCIDENTE É UM ELEMENTO DE CHOQUE NA ELEIÇÃO.
Vilma Gryzinski - Veja, 22.04.17.
Muitas pessoas que acompanham com certa atenção a política francesa chegaram à mesma conclusão ao ouvir as primeiras notícias sobre o terrorista que atacou policiais na avenida mais famosa da França: Marine Le Pen e François Fillon serão os mais votados no primeiro turno, amanhã.
Os que se informam através do New York Times e do Guardian devem ter concluído que o atentado não teria influência nenhuma e que a pior coisa que aconteceu foi o presidente Donald Trump tuitar especulando sobre seu peso no resultado eleitoral.
Só para lembrar, já que poucos se dão conta de que ele continua sendo presidente: François Hollande declarou recentemente que tinha “vontade de vomitar” ao ouvir certos comentários de Trump. Ele havia dito que “Paris não é mais Paris” por causa do terrorismo. Qualquer um pode concluir por si quem teve mais finesse.
Como têm jornalistas e comentaristas da mais mais alta elite, apesar de prejudicados pelas lentes ideológicas, tanto o Times quanto o Guardian, pilares do progressismo, começaram a emitir sinais de pânico diante de uma potencial ascensão de Marine Le Pen. Só os leitores muito distraídos não percebem.
O FiveThirtyEight, especializado em análise de dados e pesquisas, tentou se proteger: “A eleição francesa está muito apertada para cravar o resultado”. Não quer dizer muita coisa, exceto que o fiasco infligido por Trump ainda dói em quem tem algum senso de honra profissional.
A hipótese de dar Le Pen e Fillon no segundo turno decorre de um raciocínio que pode ser excessivamente simplista. O atentado à véspera da eleição levaria muitos franceses a voltar para Fillon, que era o candidato favorito antes de se implodir pelos empregos fantasmas para mulher e filhos.
MADONNA E KYLIE MINOGUE.
Fillon era favorito justamente por seguir uma linha dura em relação a terroristas, locais ou estrangeiros, e à imigração leniente. Com a vantagem de não ter nem a bagagem pesada nem a ideologia conspurcada pelo passado de Marine Le Pen.
Agarrou-se à candidatura que parecia em estado terminal, abandonado até por aliados envergonhados com os vexames sucessivamente expostos sobre os salários pagos aos familiares. Os aliados mais leais também persistiram. Na falta de argumento melhor, começaram a falar nos “algoritmos” favoráveis a Fillon.
Seja por efeito dessas entidades misteriosas ou por algum outro motivo, Fillon ficou firme na faixa dos 20%. Marine Le Pen e Emmanuel Macron estavam na faixa de 22% a 25%. Ou seja, tudo embolado, principalmente por causa do grande número de eleitores indecisos.
O atentado na Champs Elysées pode ter uma razoável influência nesse processo de decisão. O policial assassinado por Karim Cheurfi dentro de seu carro-patrulha era quase um poster do bom mocismo. Perto de completar 38 anos, Xavier Jugelé ia mudar de ramo na carreira, saindo da área de policiamento de trânsito para a da policia judiciária.
Tinha participado das operações de rua na época do atentado contra o Bataclan, em 13 de novembro de 2015. Voltou à casa de shows quando foi reaberta, seis meses depois, num ato “simbólico” de defesa de “nossos valores cívicos” e rejeição ao terrorismo, segundo disse a uma revista.
Era gay, vivia em união estável com o parceiro e adorava cinema. Também gostava de Madonna e de Kylie Minogue. Guardava numa parede de sua casa duas cartas de agradecimentos de pessoas que ajudou a salvar num prédio destruído por uma explosão acidental.
O GRANDE PIOR.
Os sindicatos da polícia estão revoltados. Muitos policiais têm sido visados por terroristas como Karim Cheurfi – que, por incrível coincidência, tem origem argelina. Um esclarecimento necessário, pois como ele é sempre descrito como francês e ponto final, alguém poderia imaginar que poderia ter brotado de algum ramo letão, cambojano ou havaiano. No caso mais ignominioso, um casal de policiais foi morto a facadas dentro de casa, na frente do filhinho.
A reclamação dos policiais é a mesma feita no Brasil, em outras circunstâncias: eles prendem, a justiça solta. Karim Cheurfi não era um ficha S – ou vigiado por islamismo radical – , ao contrário do que foi dito aqui inicialmente, mas deveria estar no fundo da cela mais funda que o sistema carcerário francês permite.
Estava solto por leniência revoltante do judiciário, que agora pode beneficiar Le Pen ou Fillon. Mesmo sem ficha S, tinha uma “capivara” espantosa. Desde 2016, haviam chegado informações de que Cheurfi falava em “matar policiais para vingar os muçulmanos mortos na Síria” – por outros muçulmanos, ressalve-se, embora a lógica não seja o forte dessa turma.
Detido em 23 de fevereiro passado por procurar conseguir armas e contatos através de um militante do Estado Islâmico, foi solto no dia seguinte.
O serviço de espionagem, DGSI, abriu uma investigação sobre ele em março por causa desses sinais ativos e evidentes de intenção terrorista. Mas não foi considerado de periculosidade alta.
Cheurfi vinha de um histórico de violência contra policiais que, por si, exigiria maior cumprimento do dever dos encarregados de proteger a sociedade. Como Damastor Dagobé do conto de Guimarães Rosa, era o “grande pior” nesse ramo. Em 2005, foi condenado por três tentativas de homicídio. Dois dos esfaqueados eram irmãos e policiais em treinamento.
JUIZ BONZINHO.
Beneficiado por regressão de regime e outros artifícios perfeitamente legais, embora igualmente revoltantes, foi solto em 2013. Um ano depois, voltou a seu ambiente natural, condenado a quatro anos por assalto. Saiu no ano seguinte, em regime de liberdade vigiada que imediatamente tratou de descumprir: não podia deixar o país, mas mesmo assim foi para a Argélia. Um juiz bonzinho aceitou a explicação de que tinha viajado para se casar.
Marine Le Pen teve a melhor reação ao atentado. Num discurso forte, claro e emocionado, propôs, entre outras medidas, a expulsão de todos os estrangeiros com indícios de atividade terrorista. Qual é a parte errada disso, considerando-se que os enquadrados teriam proteção legal e provavelmente uma greve de fome em peso de toda a esquerda francesa, em sinal de apoio? Por que um país tem que abrigar terroristas que declaram intenção de matar o maior número de pessoas que conseguirem?
Ela propôs também a cassação da cidadania francesas dos portadores de dupla nacionalidade que cometerem atos terroristas (proposta idêntica, feita pelo governo Hollande, não decolou). Mesquitas onde o extremismo é propagado incessantemente pelos imãs? Fecha. Os pregadores do ódio? Fora da França.
GUERRA ASSIMÉTRICA.
Só um resumo sobre estilo – as propostas políticas e econômicas dos vencedores do primeiro turno serão analisadas posteriormente. Marine muitas vezes parece irônica demais. Não tem nada do “le chic français” , aquele invejável e inimitável estilo de se vestir e se comportar associado às francesas em geral e às parisienses em particular.
Não liga para roupas, usa maquiagem antiquada, tem rugas e barriguinha excessivas para seus 48 anos. Dá a impressão de estar louca para sair de qualquer compromisso público para tomar um vinho e fumar um cigarro – esta, com certeza, uma característica positiva para seu eleitorado.
No seu discurso de sexta-feira, ela acusou sucessivos governos de ingenuidade, impotência e leniência diante de “uma ideologia totalitária bárbara e monstruosa”.
“Esta guerra é assimétrica e monstruosa, é uma guerra na qual toda a população, todo o país são o alvo; é uma guerra que, obviamente, não podemos perder."
Emmanuel Macron declarou depois do atentado: “Esta ameaça, este problema imponderável, isso fará parte das nossas vidas por muitos anos”.
A eleição de amanhã também fará parte da vida dos franceses por muitos anos.
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Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”
Vou buscar as pipocas
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Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”
Eleição na França vira “todos contra Le Pen”
Posicionamento radical da candidata da direita une partidos convencionais em torno de Emmanuel Macron
Rogerio Waldrigues Galindo, com AFP [23/04/2017] [21h57]
Macron, um ex-executivo do setor bancário com pouca experiência política, é considerado o favorito para o segundo turno da eleição presidencial de 7 de maio, depois de receber 23,75% dos votos no primeiro turno e ficar à frente da líder da Frente Nacional (FN), que recebeu 21,53%, de acordo com resultados definitivos.
http://www.gazetadopovo.com.br/mundo/el ... quente-dia
Posicionamento radical da candidata da direita une partidos convencionais em torno de Emmanuel Macron
Rogerio Waldrigues Galindo, com AFP [23/04/2017] [21h57]
Macron, um ex-executivo do setor bancário com pouca experiência política, é considerado o favorito para o segundo turno da eleição presidencial de 7 de maio, depois de receber 23,75% dos votos no primeiro turno e ficar à frente da líder da Frente Nacional (FN), que recebeu 21,53%, de acordo com resultados definitivos.
http://www.gazetadopovo.com.br/mundo/el ... quente-dia
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”
A ultima chance será com Macron se ele não tirar a França do buraco então as extremas venceram.