Moderador: Conselho de Moderação
Bolovo escreveu:É oficial: os EUA são comandados por lunáticos.
cabeça de martelo escreveu:E ele não gaseou... ele não considerava os judeus, os ciganos, os gays e comunistas como sendo parte do seu povo.
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E bem, tecnicamente ele não usou armas químicas, aqueles que os nazistas consideravam "indesejáveis" eram envenenados em câmaras de gás assépticas de forma sistemática, praticamente industrial, e não bombardeados com gás em suas cidades e campos. E câmaras de gás não são armas no sentido estrito.cabeça de martelo escreveu:Hitler se calhar não considerava os Judeus, os Ciganos, os Gays e os Comunistas como sendo do seu povo. Digo eu...
A inglesa The Economist segue essa interpretação...LeandroGCard escreveu:E bem, tecnicamente ele não usou armas químicas, aqueles que os nazistas consideravam "indesejáveis" eram envenenados em câmaras de gás assépticas de forma sistemática, praticamente industrial, e não bombardeados com gás em suas cidades e campos. E Câmaras de gás não são armas no sentido estrito.cabeça de martelo escreveu:Hitler se calhar não considerava os Judeus, os Ciganos, os Gays e os Comunistas como sendo do seu povo. Digo eu...
Houve mesmo sugestões de se equipar com ogivas de gases dos nervos as bombas lançadas sobre Londres na batalha da Inglaterra, e também depois as bombas voadoras V1 e V2 no final da guerra. E Hitler teria vetado isso por medo da retaliação dos aliados, que a esta altura tinham muito mais capacidade de despejar o que quisessem sobre as cidades alemães do que o contrário. Então não teria sido o caso de evitar se rebaixar ao uso deste tipo de arma, mas um cálculo frio de que o feitiço poderia se virar contra o feiticeiro.
Mas de qualquer forma, armas químicas stricto-sensu ele não usou mesmo.
Leandro G. Card
1- Vc mistura coisas oficiais com coisas não-oficiaisIlya Ehrenburg escreveu:A revista The Economist segue uma "interpretação" equivocada, como aliás é de se esperar de uma publicação engajada na propaganda dos gabinetes conservadores britânicos e dos governos republicanos dos EUA.
Assad não foi o responsável pelo ataque em Damasco no ano de 2013, algo que se sabe. hoje, à larga.
Apenas aqueles que fazem oposição midiática ao governo legítimo da Síria e os fã-boys mantém a versão que culpabiliza Assad.
E antes que alguém questione quem levantou os fatos que imputam aos extremistas a responsabilidade deste ataque com armas químicas, dou os nomes:
O então inspetor de armas da ONU, Richard Lloyd;
O então especialista de Segurança Nacional, Theodore A. Postol.
O primeiro a levantar dúvidas:
O então inspetor da ONU, Åke Sellström;
Opinião especializada que avaliza as conclusões:
General da reserva das Forças Armadas alemãs, Egon Ramms.
Fonte:
http://www.dw.com/pt-br/cientistas-ques ... a-17377172
https://www.cartacapital.com.br/interna ... o-conflitoO ataque em Khan Sheikhun lembra o realizado Ghouta, subúrbio de Damasco, capital da Síria, em 21 de agosto de 2013. Naquele dia, mísseis terra-terra com gás sarin foram lançados contra a localidade, área então dominada por rebeldes, matando 1,3 mil pessoas.
Um relatório da ONU concluiu que os responsáveis pelo ataque necessariamente deveriam ter acesso ao estoque de armas químicas do governo sírio, que sempre negou estar por trás da ação, atribuindo o uso de agentes tóxicos a opositores.
Após o ataque de 2013, um acordo entre a Rússia e os Estados Unidos sobre o desmantelamento do arsenal químico sírio descartou a ameaça de ataques aéreos dos EUA contra o regime. O acerto entre Moscou e Washington foi percebido como um recuo do então presidente Barack Obama e desmoralizou tanto a influência norte-americana quanto os rebeldes que contavam com seu apoio.
O uso de armas químicas pelo regime prosseguiu, entretanto. Uma investigação dirigida pela ONU acusou o regime de ter realizado ao menos três ataques com cloro em 2014 e 2015.
Penguin escreveu:1- Vc mistura coisas oficiais com coisas não-oficiaisIlya Ehrenburg escreveu:A revista The Economist segue uma "interpretação" equivocada, como aliás é de se esperar de uma publicação engajada na propaganda dos gabinetes conservadores britânicos e dos governos republicanos dos EUA.
Assad não foi o responsável pelo ataque em Damasco no ano de 2013, algo que se sabe. hoje, à larga.
Apenas aqueles que fazem oposição midiática ao governo legítimo da Síria e os fã-boys mantém a versão que culpabiliza Assad.
E antes que alguém questione quem levantou os fatos que imputam aos extremistas a responsabilidade deste ataque com armas químicas, dou os nomes:
O então inspetor de armas da ONU, Richard Lloyd;
O então especialista de Segurança Nacional, Theodore A. Postol.
O primeiro a levantar dúvidas:
O então inspetor da ONU, Åke Sellström;
Opinião especializada que avaliza as conclusões:
General da reserva das Forças Armadas alemãs, Egon Ramms.
Fonte:
http://www.dw.com/pt-br/cientistas-ques ... a-17377172
2- A investigação oficial do ataque em Ghouta em 2013 foi realizada pela ONU sob o comando de Åke Sellström:
https://www.cartacapital.com.br/interna ... o-conflitoO ataque em Khan Sheikhun lembra o realizado Ghouta, subúrbio de Damasco, capital da Síria, em 21 de agosto de 2013. Naquele dia, mísseis terra-terra com gás sarin foram lançados contra a localidade, área então dominada por rebeldes, matando 1,3 mil pessoas.
Um relatório da ONU concluiu que os responsáveis pelo ataque necessariamente deveriam ter acesso ao estoque de armas químicas do governo sírio, que sempre negou estar por trás da ação, atribuindo o uso de agentes tóxicos a opositores.
Após o ataque de 2013, um acordo entre a Rússia e os Estados Unidos sobre o desmantelamento do arsenal químico sírio descartou a ameaça de ataques aéreos dos EUA contra o regime. O acerto entre Moscou e Washington foi percebido como um recuo do então presidente Barack Obama e desmoralizou tanto a influência norte-americana quanto os rebeldes que contavam com seu apoio.
O uso de armas químicas pelo regime prosseguiu, entretanto. Uma investigação dirigida pela ONU acusou o regime de ter realizado ao menos três ataques com cloro em 2014 e 2015.
Os relatórios estão disponíveis:
https://en.wikipedia.org/wiki/UN_invest ... _in_Ghouta
http://repository.un.org/handle/11176/24321
Use of chemical weapons in the Syrian Civil War
https://en.wikipedia.org/wiki/Use_of_ch ... _Civil_War
(Muito rico em citações para relatórios oficiais das investigações da ONU e OPAC)
3- Opiniões, relatórios, avaliações não oficiais há muitas e para todos os gostos. Citá-las como prova definitiva de inocência de Assad não passa de mero desejo pessoal.
