Em 2010 vai embora o cigarro também, daí vou 'adorar' quando parar um maconheiro do meu lado e 'vai um pega aí, tio?'
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Moderador: Conselho de Moderação
Caro VinicusVinicius Pimenta escreveu:Como é feita a estatística de consumo?
Como ligar a despenalização à redução do consumo?
A redução do consumo estaria ligada a quais outras medidas?
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Há de se ficar claro a diferença entre despenalização e liberação de consumo. Não se tratam da mesma coisa.
3ºEm Portugal houve a despenalização,não houve a liberalização,liberalização é ir a uma farmácia e comprar estupefacientes, isso é ilegal,em Portugal,a despenalização é apenas,a não punição efectiva,da posse de uma determinada,pequena,quantidade de estupefacientes,sendo que,se o individuo for apanhado,com elevadas quantidades,de estupefacientes,é considerado um traficante,o que em Portugal implica punição efectiva,julgamento e se for provado,pode acabar em prisão.É contraproducente a aplicação das penas de multa e prisão até um ano previstas na Lei para o consumo de drogas ilícitas. Porque são ineficazes na dissuasão e no caso da prisão, aplicada isolada ou cumulativamente com pena por outros crimes, agravam a situação de muitos jovens consumidores, lançados na dependência profunda e na criminalidade.
Logo...bruno mt escreveu:Não é que a Maconha leva a outras drogas, mas sim quem quer as drogas mais pesadas começa nela.
Há uma coisa chamada cultura. Você acha que a partir do momento que for liberado vai todo mundo achar a coisa mais natural, tudo muito bonito, sem problema algum? Isso não existe. Conheço gente (senão todos) que afirmam que continuariam a comprar no paralelo. É mais discreto. Você como usuário. Seus pais não sabem. Você vai na farmácia? "Aí, mãe, tô indo ali comprar um remedinho." É assim? Vai fazer um cadastro? Uma coisa é você ir na madrugada numa favela, ninguém te vê. Outra coisa é você sair de uma farmácia a luz do dia com sua maconha. Se expondo pra todo mundo, e se for perto da sua casa, correndo o risco de chegar ao ouvido dos seus pais.Para pra pensa, você utiliza maconha, e vai comprar, você vai ir no morro lidar com traficantes e tudo mais por um produto possivelmente sem qualidade ou vai na farmacia? com varias garantias, é a mesma coisa que cigarro falsificado, existe, mas perdeu toda a sua força
olha tenho amigos que utilizam, e são varios(mais de 50) e num conheço nenhum viciado, agora se você for levar em conta pessoas que sempre tão utilizando, minha familia vive bebendo cerveja(muito) são viciados?
Sim. Com base em? Pesquisa de opinião? Você teria alguma informação de como eles chegam a esses números? São estimativas, por certo.tgcastilho escreveu:Caro Vinicus
1ºA Estatística,é feita pelo INE(Instituto Nacional de Estatística)
Mas não chega a responder a pergunta. Como a despenalização por si só ajuda na redução do consumo? Acredito que a despenalização, realmente que possa ajudar a separar o viciado do traficante. Mas o fato do indivíduo poder consumir sem perigo de receber uma medida punitiva não me parece auxiliar na redução no consumo, pelo contrário, facilita ainda mais.2º É contraproducente a aplicação das penas de multa e prisão até um ano previstas na Lei para o consumo de drogas ilícitas. Porque são ineficazes na dissuasão e no caso da prisão, aplicada isolada ou cumulativamente com pena por outros crimes, agravam a situação de muitos jovens consumidores, lançados na dependência profunda e na criminalidade.
Sim, entendi o que ocorreu em Portugal. Busco agora entender quais as medidas que foram tomadas que ajudaram a reduzir o consumo, como informado. Qual foi a base desse estudo e quais foram as outras medidas (se de fato há outras medidas) que estão auxiliando nessa redução?3ºEm Portugal houve a despenalização,não houve a liberalização,liberalização é ir a uma farmácia e comprar estupefacientes, isso é ilegal,em Portugal,a despenalização é apenas,a não punição efectiva,da posse de uma determinada,pequena,quantidade de estupefacientes,sendo que,se o individuo for apanhado,com elevadas quantidades,de estupefacientes,é considerado um traficante,o que em Portugal implica punição efectiva,julgamento e se for provado,pode acabar em prisão.
Sabe que eu fumo desde os 16, e eu consegui um progresso enorme, que é fumar um cigarro por semana... Só que desse ponto eu não consigo passar...Túlio escreveu:Mas aí é o fim, a tigrada botando cada vez mais obstáculo aos fumantes - sou um deles mas enfrento cada vez mais restrições, vou dar um jeito de parar (e reconheço que é VÍCIO), minha meta para 2009 era a bebida e funfou, muito que de vez em quando (falo em intervalos de semanas) ainda tomo umas cervejinhas num churrasco e fim, semanas de bico seco pela frente, e antes meu negócio era de vodka pra cima, e quase todos os dias - a aí vêm outros querendo liberar as drogas (ah, conta pra outro essa charla de maconha não é droga, não vicia, não conduz a drogas mais pesadas, nesse ponto é idêntica ao álcool, ou acham que já comecei com vodka todos os dias?).
Em 2010 vai embora o cigarro também, daí vou 'adorar' quando parar um maconheiro do meu lado e 'vai um pega aí, tio?'
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Sim. Com base em? Pesquisa de opinião? Você teria alguma informação de como eles chegam a esses números? São estimativas, por certo.tgcastilho escreveu:Caro Vinicus
1ºA Estatística,é feita pelo INE(Instituto Nacional de Estatística)
Mas não chega a responder a pergunta. Como a despenalização por si só ajuda na redução do consumo? Acredito que a despenalização, realmente que possa ajudar a separar o viciado do traficante. Mas o fato do indivíduo poder consumir sem perigo de receber uma medida punitiva não me parece auxiliar na redução no consumo, pelo contrário, facilita ainda mais.2º É contraproducente a aplicação das penas de multa e prisão até um ano previstas na Lei para o consumo de drogas ilícitas. Porque são ineficazes na dissuasão e no caso da prisão, aplicada isolada ou cumulativamente com pena por outros crimes, agravam a situação de muitos jovens consumidores, lançados na dependência profunda e na criminalidade.
Sim, entendi o que ocorreu em Portugal. Busco agora entender quais as medidas que foram tomadas que ajudaram a reduzir o consumo, como informado. Qual foi a base desse estudo e quais foram as outras medidas (se de fato há outras medidas) que estão auxiliando nessa redução?[/quote]3ºEm Portugal houve a despenalização,não houve a liberalização,liberalização é ir a uma farmácia e comprar estupefacientes, isso é ilegal,em Portugal,a despenalização é apenas,a não punição efectiva,da posse de uma determinada,pequena,quantidade de estupefacientes,sendo que,se o individuo for apanhado,com elevadas quantidades,de estupefacientes,é considerado um traficante,o que em Portugal implica punição efectiva,julgamento e se for provado,pode acabar em prisão.
Não só no Brasil, pelo mundo muita gente anda morrendo por abuso por usar esses medicamentos. Onde tem pressão por desempenho e competição o consumo e bem comum como, por exemplo, universidades, centros de pesquisa, CEOs e executivos de empresas, estagiários, trabalhadores de transporte. O estagiário de grandes bancos não vira 48 horas limpo, nem os CEOs ultra produtivos que dormem 4 horas por dia. Essas mortes de cantores e atrizes dormindo na banheira tem uma relação muito forte. Além de outros tantos desconhecidos que falacem do mesmo jeito. Não é vontade divina.MILIGRAMAS POR VAGA Como o vestibular está criando uma geração movida a remédios controlados... -
Fonte: https://tab.uol.com.br/ritalina-vestibu ... ovo-normal
Bourne escreveu:Viu? Radicaliza a posição, cria espantalhos para não discutir nada.
A premissa é que muita gente usa, vai usar, sendo legal ou não. O que pode fazer é minimizar dados.
Ou, no limite, pode fazer como políticos famosos, da esquerda e direita, CEOs que aparecem na mídia como exemplo de sucesso, é comprar coisa final. Se for além do limita, usa uns calmantes que é medicamento e, assim, não será punido. Ou aqueles supersoldados virados na anfetamina feita em laboratório e distribuída pela própria força. O discurso para platéia moralista é uma, a realidade das ações e comportamento é outra.
Outra coisa, da onde vem o conceito de legal ou não. Por que beber é legal e usar coca não? Já que até idos dos anos 1940 era similar. Agora, considerar que ambos usarem a substância e dirigir, ai vira crime por que põe em risco terceiros. Deveria ir para cadeia como em muitos países.
A proibição especifica para determinadas drogas veio dos EUA nos anos 1970. Isso cai em descrença por não ter resultado e ser esquizofrenia. Por que não ataca bebida, cigarro e medicamentos que são base formal. Além de transformar a questão em ação militar e dar uma megalomania aos carteis que nunca teriam se não fosse proibia, já que virou um grande negócio que compensa riscos. Nas últimas duas décadas mudou. Inclusive em estados norte-americanos, países como Suíça e Uruguai, também.
Quanta bobagem, jesus amado.Túlio escreveu:Minha posição se mantém inalterável: começa-se partindo da premissa que muita gente gosta (ou paga essa de que precisa) de droga por causa disso e daquilo e então o que se vai fazer, legaliza e pronto, kabô-se o problema.
Próximo passo? PEDOFILIA! parte-se da premissa que muita gente gosta de transar com criança e muita criança gosta de transar também. Legaliza e pronto, kabô-se o problema.
Depois vem o furto, o roubo, bobear e até o homicídio: "mas seu dotô, eu precisava matar a minha sogra, aquela véia tava me deixando DOIDO!" - quem nunca chegou perto?
Legaliza, legaliza tudo logo, droga, sexo com criança, roubo, nem vamos mais precisar de Polícia, já que tudo vai ser legal mesmo. O Estado agradece, vai economizar bastante e, como não vai mais ter que prover SegPub, usa uma parte em Saúde (porque haja hospital para drogado com overdose, criança com DST, vítimas de coisas que outrora foram crimes, etc) e o resto...bueno, o resto tem o destino de sempre, como vemos nas investigações da Lavajato. Aliás, corrupção está deixando de ser crime também, não sei se notaram...
Bolovo escreveu: Quanta bobagem, jesus amado.
O uso de drogas, diretamente falando, causa mal apenas ao usuário e mais ninguém. Se eu usar uns 3 quilos de cocaína, quem vai sofrer alguma coisa vai ser eu, apenas eu e ninguém mais do que eu.
A parte em vermelho seria justamente o que iria mudar em caso de legalização de TODAS as drogas, e é assim que tem que ser, só maconha não.Matheus escreveu:Não sei se é tão simples assim. Quem consome droga não prejudica só a si. Roubos, homicídios e furtos estão ligados quase que exclusivamente ao mercado do tráfico. Carros são roubados para o transporte de drogas do Paraguai/Bolívia - centros consumidores. Consumidores que usam drogas pesadas cometem toda sorte de infrações penais, desde violência doméstica, acidentes de trânsito, furtos e homicidios, etc. Acabam mobilizando o poder público na área de segurança e saúde. "Ah, mas legalizando as drogas, acabam com o tráfico e o preço das drogas caem"....sim, no mundo encantando de canabisland....na realidade isso não é tarefa muito fácil. Vai legalizar só a maconha? e o resto? O Uruguai legalizou a maconha, mas nunca a PRF apreendeu tanto paraguaio levando maconha pro Uruguai como em 2016 e 2017. E se preço é o problema, usuário de crack não iria cometer crimes, já que uma pedra custa meia dúzia de pila. Mas não é o que vemos. Eu, como Estado, investiria no sistema prisional, e pesadamente na educação de base, em detrimento da universitária. Aumentaria a dureza das penas e do cumprimento para o traficante. Trataria o usuário como problema de saúde pública, mas o faria cumprir penas alternativas.
O PT investiu pesadamente na expansão universitária. Não que isso seja ruim, pelo contrário. O problema é que nunca na história deste país tivemos tantos graduados semi-analfas. Enquanto isso, na educação de base, estamos entre as piores colocações mundiais.