NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação
- P44
- Sênior
- Mensagens: 55295
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 2759 vezes
- Agradeceram: 2438 vezes
- hotm
- Avançado
- Mensagens: 439
- Registrado em: Qui Fev 22, 2007 2:56 pm
- Agradeceu: 23 vezes
- Agradeceram: 21 vezes
Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
Não me parece o poste é de dia "Fevereiro 01, 2017, 12:07:54 pm",P44 escreveu:Parado por falta de dinheiro?
agora nao sei a fonte foi alguem naquele forum.... mas pelos post parece que esta dentro do assunto mas nao sei.
Mas alguem sabe se anda se esta parado ????? que modelos estao em cima da mesa.
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 39552
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceu: 1137 vezes
- Agradeceram: 2860 vezes
Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
Estáa decorrer normalmente, o mesmo com a aquisição do novo armamento individual, etc. Isto agora está fora das nossas mãos...hotm escreveu:Alguém sabe como esta o concurso para o novo blindado 4X4 ???
falam em dois finalistas
http://www.forumdefesa.com/forum/index. ... #msg284403
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 39552
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceu: 1137 vezes
- Agradeceram: 2860 vezes
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 39552
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceu: 1137 vezes
- Agradeceram: 2860 vezes
Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
Contratos dos militares alargados até 18 anos
O Ministério da Defesa Nacional (MDN) está a preparar alterações aos contratos dos militares triplicando o seu tempo máximo de duração dos atuais seis para cerca de 18 anos. “Não faz sentido ter pessoas capacitadas que estão a prestar um bom serviço nas Forças Armadas e, ao fim de seis anos, obrigá-las a ir embora”, diz ao Observador fonte oficial do ministério liderado por José Azeredo Lopes.
O decreto-lei está a ser “consensualizado” com os três ramos das Forças Armadas. O objetivo é que, até ao final do primeiro semestre deste ano, o diploma esteja em condições de ser levado a conselho de ministros para que aí possa ser discutido. “O alargamento será estendido a todos os ramos — Marinha, Exército e Força Aérea — e a todas as categorias — praças, sargentos e oficiais”. Pretende-se “criar uma situação que permita às pessoas ter uma perspetiva de carreira mais longa na profissão militar ” e minimizar os “constrangimentos” temporais dos atuais contratos.
http://observador.pt/2017/03/06/contrat ... s-18-anos/
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 39552
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceu: 1137 vezes
- Agradeceram: 2860 vezes
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 39552
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceu: 1137 vezes
- Agradeceram: 2860 vezes
Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
Comandos. Próximo curso tem novos instrutores com formação específica
Exército vai implementar "múltiplas medidas de controlo" sistemático à evolução do curso e do estado de saúde dos recrutas.
O 128º curso dos Comandos vai ser conduzido por instrutores diferentes e sujeitos a formação específica prévia na Escola Preparatória de Quadros do Exército, disse o porta-voz do ramo ao DN.
O apoio ao médico presente no local do curso também passa a ser permanente, pois haverá outro clínico na retaguarda - em princípio no Centro de Saúde Militar de Coimbra - com quem, em caso de necessidade e via telefone ou ligação vídeo, poderá tirar dúvidas ou aconselhar-se sobre a melhor decisão a tomar, explicou o tenente-coronel Vicente Pereira.
Quanto à formação prévia que os instrutores vão passar a receber, ela envolve especialistas em várias áreas oriundos do Centro de Saúde Militar de Coimbra, da Academia Militar e do Centro de Psicologia Aplicada do Exército, adiantou Vicente Pereira.
O próximo curso dos Comandos inicia-se no dia 7 de abril e o Exército recebeu pouco mais de uma centena de candidaturas, tanto de civis (recrutamento externo) como de militares do ramo, que já estão a prestar provas de seleção.
"Queremos quebrar o mito de que a instrução dos militares Comandos tem de ir ao limite e sem rede" de suporte, sem no entanto retirar autonomia aos instrutores ou aligeirar o rigor da instrução, até porque "as provas físicas não mudaram", enfatizou o porta-voz do ramo.
Recorde-se que o 127º curso, iniciado em setembro, ficou marcado por duas mortes - uma no primeiro dia e outra uma semana depois - e múltiplos internamentos, que levaram à suspensão de novas edições. O sucedido levou à abertura de vários inquéritos internos e a uma investigação criminal que nesta altura já tem uma dezena de arguidos, bem como à revisão de alto a baixo a todos os procedimentos relativos ao curso.
Fazer com que a instrução dada aos mancebos seja dada da mesma forma, independentemente de quais os monitores envolvidos, e que eles estejam habilitados a detetar sintomas de excesso de esforço por parte dos instruendos são objetivos da formação a dar aos instrutores, indicou Vicente Pereira.
A aprovação do chamado referencial dos cursos foi um dos aspetos centrais dos trabalhos de revisão feitos pelo Exército, os quais envolveram, entre múltiplos aspetos, a definição dos procedimentos adequados ao desenvolvimento e organização do curso; a sua necessidade, âmbito, natureza ou duração - que passa de 12 para 16 semanas e de três para quatro fases, sendo a primeira dedicada a preparar os recrutas para as etapas seguintes (treino individual, de equipa e em grupo).
Ainda no plano do acompanhamento clínico dos instruendos, onde a gestão do esforço que lhes é pedido passou a ter importância crítica, o porta-voz do Exército realçou que o controlo sistemático dos níveis de toxicidade na urina passará a ser constante ao logo do curso e com especial incidência nos primeiros dias.
Relativamente às condições físicas dos instruendos, fontes do ramo envolvidas neste processo admitiram ao DN que possa ser alargado aos cursos de Comandos uma medida já em aplicação na Academia Militar.
O objetivo é reduzir as chamadas "taxas de atrição" - desistências - de candidatos nas fases iniciais do curso por falta de preparação adequada, deixando-os prosseguir de "forma condicional" mais algumas semanas, preparando-se adequadamente, para voltarem a repetir, já com caráter eliminatório, os mesmos testes e ou exercícios.
Vicente Pereira escusou-se a dar pormenores sobre essa possibilidade, argumentando que o importante é aplicar as medidas corretivas definidas e avaliar os resultados para consolidar todo o processo formativo.
Recorde-se que as alterações aprovadas foram basicamente cinco: um novo sistema de informação clínica (onde há acesso aos dados existentes no Hospital das Forças Armadas); provas de acesso, classificação e seleção mais específicas e exigentes; o citado referencial de curso; o aumento do controlo dos riscos ao longo do tempo - número máximo de horas de treino ou de litros de água em função dos diferentes níveis de temperatura e humidade locais - e também a referida formação adicional e específica dada aos instrutores.
http://www.dn.pt/portugal/interior/coma ... 58978.html
Exército vai implementar "múltiplas medidas de controlo" sistemático à evolução do curso e do estado de saúde dos recrutas.
O 128º curso dos Comandos vai ser conduzido por instrutores diferentes e sujeitos a formação específica prévia na Escola Preparatória de Quadros do Exército, disse o porta-voz do ramo ao DN.
O apoio ao médico presente no local do curso também passa a ser permanente, pois haverá outro clínico na retaguarda - em princípio no Centro de Saúde Militar de Coimbra - com quem, em caso de necessidade e via telefone ou ligação vídeo, poderá tirar dúvidas ou aconselhar-se sobre a melhor decisão a tomar, explicou o tenente-coronel Vicente Pereira.
Quanto à formação prévia que os instrutores vão passar a receber, ela envolve especialistas em várias áreas oriundos do Centro de Saúde Militar de Coimbra, da Academia Militar e do Centro de Psicologia Aplicada do Exército, adiantou Vicente Pereira.
O próximo curso dos Comandos inicia-se no dia 7 de abril e o Exército recebeu pouco mais de uma centena de candidaturas, tanto de civis (recrutamento externo) como de militares do ramo, que já estão a prestar provas de seleção.
"Queremos quebrar o mito de que a instrução dos militares Comandos tem de ir ao limite e sem rede" de suporte, sem no entanto retirar autonomia aos instrutores ou aligeirar o rigor da instrução, até porque "as provas físicas não mudaram", enfatizou o porta-voz do ramo.
Recorde-se que o 127º curso, iniciado em setembro, ficou marcado por duas mortes - uma no primeiro dia e outra uma semana depois - e múltiplos internamentos, que levaram à suspensão de novas edições. O sucedido levou à abertura de vários inquéritos internos e a uma investigação criminal que nesta altura já tem uma dezena de arguidos, bem como à revisão de alto a baixo a todos os procedimentos relativos ao curso.
Fazer com que a instrução dada aos mancebos seja dada da mesma forma, independentemente de quais os monitores envolvidos, e que eles estejam habilitados a detetar sintomas de excesso de esforço por parte dos instruendos são objetivos da formação a dar aos instrutores, indicou Vicente Pereira.
A aprovação do chamado referencial dos cursos foi um dos aspetos centrais dos trabalhos de revisão feitos pelo Exército, os quais envolveram, entre múltiplos aspetos, a definição dos procedimentos adequados ao desenvolvimento e organização do curso; a sua necessidade, âmbito, natureza ou duração - que passa de 12 para 16 semanas e de três para quatro fases, sendo a primeira dedicada a preparar os recrutas para as etapas seguintes (treino individual, de equipa e em grupo).
Ainda no plano do acompanhamento clínico dos instruendos, onde a gestão do esforço que lhes é pedido passou a ter importância crítica, o porta-voz do Exército realçou que o controlo sistemático dos níveis de toxicidade na urina passará a ser constante ao logo do curso e com especial incidência nos primeiros dias.
Relativamente às condições físicas dos instruendos, fontes do ramo envolvidas neste processo admitiram ao DN que possa ser alargado aos cursos de Comandos uma medida já em aplicação na Academia Militar.
O objetivo é reduzir as chamadas "taxas de atrição" - desistências - de candidatos nas fases iniciais do curso por falta de preparação adequada, deixando-os prosseguir de "forma condicional" mais algumas semanas, preparando-se adequadamente, para voltarem a repetir, já com caráter eliminatório, os mesmos testes e ou exercícios.
Vicente Pereira escusou-se a dar pormenores sobre essa possibilidade, argumentando que o importante é aplicar as medidas corretivas definidas e avaliar os resultados para consolidar todo o processo formativo.
Recorde-se que as alterações aprovadas foram basicamente cinco: um novo sistema de informação clínica (onde há acesso aos dados existentes no Hospital das Forças Armadas); provas de acesso, classificação e seleção mais específicas e exigentes; o citado referencial de curso; o aumento do controlo dos riscos ao longo do tempo - número máximo de horas de treino ou de litros de água em função dos diferentes níveis de temperatura e humidade locais - e também a referida formação adicional e específica dada aos instrutores.
http://www.dn.pt/portugal/interior/coma ... 58978.html
- Túlio
- Site Admin
- Mensagens: 61522
- Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
- Localização: Tramandaí, RS, Brasil
- Agradeceu: 6323 vezes
- Agradeceram: 6674 vezes
- Contato:
Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
Já faz um tempo que quero te perguntar, HAMMERHEAD, mas sempre esqueço: como ficaram os PANDUR no EP? Parece que deu problema desde a aceitação das VTRs, isso foi resolvido?
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 39552
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceu: 1137 vezes
- Agradeceram: 2860 vezes
Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
O programa arrastou-se e havia inúmeras versões que nunca mais eram entregues. Depois veio a "crise" e com a Troika veio a necessidade de acabar todo e qualquer programa militar mais caro. No final o governo rescindiu o contrato e pediu uma indemnização à General Dynamics. O Exército recebeu 22 viaturas grátis ficando com um total de 188 Pandur, em vez das 240 inicialmente contratadas, e a Marinha sem qualquer das 20 previstas.Túlio escreveu:Já faz um tempo que quero te perguntar, HAMMERHEAD, mas sempre esqueço: como ficaram os PANDUR no EP? Parece que deu problema desde a aceitação das VTRs, isso foi resolvido?
Ficamos com as seguintes versões:
CPV – Command Post Vehicle (Posto de Comando)
ICV 12,7mm – Infantry Carrier Vehicle (Transporte de Pessoal)
ICV RWS 12,7mm – Infantry Carrier Vehicle Remote Weapon System (Transporte de Pessoal, Arma de Controlo Remoto)
IFV 30mm – Infantry Fighting Vehicle (Combate de infantaria)
RECV – Reconnaissance Vehicle (Reconhecimento)
MEV – Medical Evacuation Vehicle (Ambulância)
RV – Recovery Vehicle (Recuperação/Oficina)
Ou seja, ainda hoje não há qualquer Pandur na versão ESV – Engineer Squad Vehicle (Engenharia) e MCV – Mortar Carrier Vehicle (Porta-Morteiro 120mm) no Exército Português. Para colmatar essa falha, usa-se outras viaturas e em principio as Viaturas Tácticas Ligeiras Blindadas 4X4 que vão ser adquiridas em breve serão também usadas pela Brigada de Intervenção (VTLB 4×4 Anticarro e Morteiros).
Fonte: Operacional.
- Túlio
- Site Admin
- Mensagens: 61522
- Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
- Localização: Tramandaí, RS, Brasil
- Agradeceu: 6323 vezes
- Agradeceram: 6674 vezes
- Contato:
Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
Tks. Aproveitando, quais as VTRs usadas para cobrir o que falta (Engenharia e Mrt 120)? Rodas ou lagartas?
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 39552
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceu: 1137 vezes
- Agradeceram: 2860 vezes
Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
Rodas, estamos a falar da Brigada de Intervenção e não da Brigada Mecanizada. Usa-se as V-200 Porta-Morteiro 81mm.
- antoninho
- Intermediário
- Mensagens: 304
- Registrado em: Ter Jan 17, 2006 8:30 pm
- Localização: Portugal
- Agradeceu: 1 vez
- Agradeceram: 3 vezes
Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
Na ultima entrega, aquela da compensação, foram entregas 5 anti-tanque das 22 recebidas, mas como tiveram problemas muito antes disso com o técnico dos e.u.a a recusar a disparar os ditos não se ficou a saber se essas cinco tinham o problema resolvido.
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 39552
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceu: 1137 vezes
- Agradeceram: 2860 vezes
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 39552
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceu: 1137 vezes
- Agradeceram: 2860 vezes
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 39552
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceu: 1137 vezes
- Agradeceram: 2860 vezes
Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
Comandos atraem jovens, apesar das mortes e falhas
Alguns dos 106 candidatos ao 128.º curso, que começa amanhã, ainda aguardam resultados clínicos ou repetem provas físicas.
O renovado curso dos Comandos, na sua 128ª edição e agora sob a direção do major Rui Moura, começa amanhã com várias mudanças e fortes medidas de controlo da sua aplicação. Quanto ao número inicial de recrutas, ainda é desconhecido porque alguns dos 106 candidatos ainda vão realizar esta quinta-feira exames médicos complementares ou repetir provas físicas.
"Há candidatos que já passaram e outros que já chumbaram, mas ainda há" alguns cuja decisão final está dependente dos "resultados clínicos complementares e de provas físicas de segunda oportunidade", explicou ontem ao DN o porta-voz do Exército, tenente-coronel Vicente Pereira.
As mudanças foram aprovadas após as duas mortes e múltiplos internamentos que marcaram o curso anterior, iniciado em setembro de 2016 sob temperaturas acima dos 40 graus centígrados e que levaram à suspensão dos cursos posteriores - mas sem que o impacto público do caso diminuísse o interesse dos potenciais candidatos, cujo número se manteve "em linha" com os registados nos anos anteriores, observou há dias o ministro da Defesa.
Duas das novas medidas são um novo corpo de duas dezenas de instrutores com formação específica prévia e o apoio permanente ao médico do curso, dado por outro clínico - de serviço no Centro de Saúde Militar de Coimbra - com quem, em caso de necessidade, o primeiro poderá tirar dúvidas ou aconselhar-se sobre a melhor decisão a tomar.
Quanto à formação prévia dada aos instrutores, ela envolveu especialistas oriundos do Centro de Saúde Militar de Coimbra, da Academia Militar e do Centro de Psicologia Aplicada do Exército, adiantou Vicente Pereira. Fazer com que a instrução dada aos mancebos seja dada da mesma forma e que os formadores estejam habilitados a detetar sintomas de excesso de esforço por parte dos instruendos são objetivos a atingir.
Ainda no plano do acompanhamento clínico dos instruendos, onde a gestão do esforço que lhes é pedido passou a ter importância crítica, Vicente Pereira informou que o controlo sistemático dos níveis de toxicidade na urina passará a ser constante ao logo do curso e com particular incidência nos primeiros dias.
A aprovação do chamado referencial dos cursos foi outro aspeto central dos trabalhos de revisão feitos pelo Exército, os quais envolveram, entre múltiplos aspetos, a definição dos procedimentos adequados ao desenvolvimento e organização do curso; a sua necessidade, âmbito, natureza ou duração - que passa de 12 para 16 semanas e de três para quatro fases, sendo a primeira dedicada a preparar os recrutas para as etapas seguintes (treino individual, de equipa e em grupo).
Ao longo do curso, que termina a 28 de julho, os instruendos vão receber treino e formação em múltiplas áreas: técnicas de combate, navegação terrestre, treino físico militar, sobrevivência, armamento e tiro, socorrismo, operações, transmissões ou sapadores (manusear explosivos).
Essa preparação particularmente exigente em termos físicos e psicológicos visa habilitar os futuros membros daquela força especial do Exército para executar, entre outras, operações de combate ofensivo em condições de "elevado risco e exigência". Não será por acaso que um antigo comandante das forças da NATO no Afeganistão, o general britânico David Richards, disse dos Comandos (citado num documento interno do ramo) que eram "verdadeiros heróis, uma tropa excelente, corajosa e destemida, um exemplo a nível estratégico".
O mesmo general, que teve uma companhia de Comandos às suas ordens em Cabul, acrescentou mesmo que "todos os generais em qualquer palco de guerra precisam de uma força de reserva, pronta para qualquer imprevisto. No início, a NATO não me deu ninguém. Até que, por fim, os bravos portugueses ofereceram esta companhia [cujos soldados] são as minhas forças preferidas no Afeganistão".
http://www.dn.pt/portugal/interior/coma ... 74110.html
Alguns dos 106 candidatos ao 128.º curso, que começa amanhã, ainda aguardam resultados clínicos ou repetem provas físicas.
O renovado curso dos Comandos, na sua 128ª edição e agora sob a direção do major Rui Moura, começa amanhã com várias mudanças e fortes medidas de controlo da sua aplicação. Quanto ao número inicial de recrutas, ainda é desconhecido porque alguns dos 106 candidatos ainda vão realizar esta quinta-feira exames médicos complementares ou repetir provas físicas.
"Há candidatos que já passaram e outros que já chumbaram, mas ainda há" alguns cuja decisão final está dependente dos "resultados clínicos complementares e de provas físicas de segunda oportunidade", explicou ontem ao DN o porta-voz do Exército, tenente-coronel Vicente Pereira.
As mudanças foram aprovadas após as duas mortes e múltiplos internamentos que marcaram o curso anterior, iniciado em setembro de 2016 sob temperaturas acima dos 40 graus centígrados e que levaram à suspensão dos cursos posteriores - mas sem que o impacto público do caso diminuísse o interesse dos potenciais candidatos, cujo número se manteve "em linha" com os registados nos anos anteriores, observou há dias o ministro da Defesa.
Duas das novas medidas são um novo corpo de duas dezenas de instrutores com formação específica prévia e o apoio permanente ao médico do curso, dado por outro clínico - de serviço no Centro de Saúde Militar de Coimbra - com quem, em caso de necessidade, o primeiro poderá tirar dúvidas ou aconselhar-se sobre a melhor decisão a tomar.
Quanto à formação prévia dada aos instrutores, ela envolveu especialistas oriundos do Centro de Saúde Militar de Coimbra, da Academia Militar e do Centro de Psicologia Aplicada do Exército, adiantou Vicente Pereira. Fazer com que a instrução dada aos mancebos seja dada da mesma forma e que os formadores estejam habilitados a detetar sintomas de excesso de esforço por parte dos instruendos são objetivos a atingir.
Ainda no plano do acompanhamento clínico dos instruendos, onde a gestão do esforço que lhes é pedido passou a ter importância crítica, Vicente Pereira informou que o controlo sistemático dos níveis de toxicidade na urina passará a ser constante ao logo do curso e com particular incidência nos primeiros dias.
A aprovação do chamado referencial dos cursos foi outro aspeto central dos trabalhos de revisão feitos pelo Exército, os quais envolveram, entre múltiplos aspetos, a definição dos procedimentos adequados ao desenvolvimento e organização do curso; a sua necessidade, âmbito, natureza ou duração - que passa de 12 para 16 semanas e de três para quatro fases, sendo a primeira dedicada a preparar os recrutas para as etapas seguintes (treino individual, de equipa e em grupo).
Ao longo do curso, que termina a 28 de julho, os instruendos vão receber treino e formação em múltiplas áreas: técnicas de combate, navegação terrestre, treino físico militar, sobrevivência, armamento e tiro, socorrismo, operações, transmissões ou sapadores (manusear explosivos).
Essa preparação particularmente exigente em termos físicos e psicológicos visa habilitar os futuros membros daquela força especial do Exército para executar, entre outras, operações de combate ofensivo em condições de "elevado risco e exigência". Não será por acaso que um antigo comandante das forças da NATO no Afeganistão, o general britânico David Richards, disse dos Comandos (citado num documento interno do ramo) que eram "verdadeiros heróis, uma tropa excelente, corajosa e destemida, um exemplo a nível estratégico".
O mesmo general, que teve uma companhia de Comandos às suas ordens em Cabul, acrescentou mesmo que "todos os generais em qualquer palco de guerra precisam de uma força de reserva, pronta para qualquer imprevisto. No início, a NATO não me deu ninguém. Até que, por fim, os bravos portugueses ofereceram esta companhia [cujos soldados] são as minhas forças preferidas no Afeganistão".
http://www.dn.pt/portugal/interior/coma ... 74110.html