Marechal-do-ar escreveu: Mais uma vez, a missão não será bem a de reconhecimento, e lembrando, os italianos colocaram os Centauros em posição equivalente aos nossos esquadrões de cavalaria nas brigadas pesadas, e em regimentos de cavalaria nas brigadas médias, muito semelhante ao que querem fazer no EB, no Japão a utilização dos MCV não seria muito diferente também.
O Reconhecimento faz sim parte da gama de missões (EB), apenas - e já enjoei de falar isso - não é a ÚNICA! Há funções de Patrulha, Segurança e mesmo flanqueamento rápido, aproveitando brechas no dispositivo In, etc. O que contesto é o custo-benefício, para mim muito pouco atraente.
Marechal-do-ar escreveu: Há conversas sobre um RCC sobre rodas, nesse caso a utilização seria praticamente a mesma dos japonses, exceto pelo fato de não termos uma aeronave para transportá-lo.
Se havia algum Cavalariano na charla, ele nem deve ter conseguido falar, estava muito ocupado RINDO!
Sério, imaginas VTRs incapazes de resistir sequer a um disparo de IFV efetuando ações de choque?
Marechal-do-ar escreveu: Basicamente a única coisa que o EB faz e que não encontrei em outros lugares do mundo são as brigadas de cavalaria mecanizada, de resto, se a doutrina do EB é "ultrapassada" pode ter certeza que não estão sozinhos.
Como assim? O cerne do conceito de Bda Cav Mec do EB é baseado em relatórios de Oficiais do C I Bld sobre a Bda Stryker dos EUA, que visitam há vários anos. Não é invencionice minha que eles acham VTRs do tipo do Cascavel (e o futuro 8 x 8 105) pouco importantes, já que na Stryker a função é executada por drones e HUMVEES, estes escoltados por Strykers normalmente armados com uma prosaica Mtr .50.
Marechal-do-ar escreveu: Podemos ficar anos discutindo isso aqui, sem números reais nunca chegaremos a uma conclusão, eu não acho que adicionar um eixo custe tão caro assim, ainda mais para os italianos que já possuem o Centauro, para eles seria mais fácil fazer a porra toda 8x8 desde o início, afinal, basicamente o que eles fizeram foi tirar um eixo do Centauro.
Então rasgaram o contrato e, se for uma simples cópia do Centauro, como afirmas (duvidoso, não se tratou apenas de retirar um eixo e encurtar proporcionalmente, altura e largura também não batem), o EB passa(ria) a ter a posse intelectual da VTR. Porque era um dos requisitos. E números REAIS baseados em contratos de aquisição REAIS do Guarani foram publicados nas páginas imediatamente anteriores.
Marechal-do-ar escreveu: Quanto ao custo da torre, se há custo de integração da torre de 105mm também haveria custos similares em uma de 90mm.
Integração é o de menos, a questão é: achas que vão fabricar aqui a torre Oto 105, a Peça, os sensores, tudo? Se o próprio Guarani mal chega - se chega - a uns 60% de nacionalização...
E experimentes comparar tamanho, peso e custo da torre originalmente imaginada, a 90 da Cockerill (já havia estudos para fazer muita coisa aqui, incluindo a Pç e Mun, e a versão anterior - Mk 3, do Cascavel - comprova que é factível) com a 105 da Oto.
Marechal-do-ar escreveu: E a propósito, tem muitas coisas que discordo no programa do Guarani e na versão 8x8 também, mas não são os pontos que estão sendo atacados.
OK. Respeito tua opinião, embora discorde.