quote="Operti"]
juarez castro escreveu:
Operti, quando eu me refiro ao espaço físico para receber o esquadrão, que em função do tamanho das anvs e das tripulações necessita de uma infra esturtura enorme, não só espaço físico hangarar, mas espaço de oficinas, de paio, de staff de spares e também de espaço na prefeitura aeronáutica para receber toda a dotação, isto na eépoca não existia ainda não tem
Como eu já expliquei anteriormente não era só área de hangaragem toda estrutura necessária, que agora com a saída do Adelphi abrem-se diversos outros espaços físicos, operacionais e administrativos.
Esta missão está sendo feita por eles pelo hiato causado pela desativação do 4º do 7º e pela baixo número de células de Banderulha disponível, e como tu bem sabe, ele é caro para fazer a missão de esclarecimento/SAR, a missão principal deles é ASW, e esta missão junto as plataformas de petróleo que não estão tão distantes do litoral deveria ser feita por UAVs(e provavelmente o será) com apoio de ANV de asa rotativa.
Operti, estas OMs abertas, mesmo com efetivo reduzido continuam sendo centros de custo altos e na fase em que vivemos e que viveremos, qualquer centavo fará a diferença entre voar, operar ou enfeitar hangar, por isto acho que deveriam fechar e colocar este recurso na operação
G abraço
Juarez,
O 4º/7º ocupava o hangar do Zeppelin. Era um esquadrão de patrulha igual ao 1º/7º, mesma estrutura.
Não era igual Operti, era muito diferente, operavam Bandeirulha com um terço da dotação do 1º do 7º, usando inclusive parte da estrutura de manutenção do ETA.
A diferença é que em Salvador realmente não dava para hangarar o P-3, e foi preciso levantar um hangar novo pra receber os aviões.
Operti, fazem mais de 25 anos que estive na BASV, mas antigo hangar que abrigava os Neptune era grande uma barbaridade, mas não há necessidade de hangarar todos de uma vez só.
Com isso devem ter ampliado as seções para se adaptar à aeronave. Só que o hangar do P-3 cabe inteiro no hangar do Zeppelin. Os dois hangares do 1º/7º cabem juntos no hangar do Zeppelin. Certamente haveria a necessidade de algumas adpatações para receber o P-3, mas tenho certeza que nada impeditivo (e eu me refiro em relação ao caráter histórico do hangar, pois em termos de custos sairia infinitamente menos).
Quando eu me refiro a espaço físico, como já citei antes, e refiro nao só as a locação das anvs, bem como toda estrutura para receber um esquadrão daquele tamanho e na época não havi espaço para isto na BASC
O fato de nas medidas físicas caber um hangar dentro do outro não é pré requisito para esta mudança, tem n variaeis que precisam ser equacionadas, como a desobstrução de grande parte dele, pois lá ainda estavam as células de AMX desativadas, e etc...
Quando eu citei a opinião de pessoal da USN que esteve aqui, tenho certeza que foi levada em conta a questão do espaço para a parte de manutenção, e lembrando que já existem oficinas no hangar do Zeppelin.
Nenhuma delas preparada para receber a logística de manutenção de um P 3, como por exemplo retirar um motor em pane. Haah o Parque é no GL ali ao lado, é verdade, mas vale o risco de decolar fazer o circuito e pousar, inclusive queimando ciclo??? Eu penso que não.
Há sim uma infraestrutura enorme, mais especificamente de 274mx60mx60m. Paiol a base tem, e um bem estruturado até onde eu sei.
Sim , lel foi reformado após a adoção dos misseis Python, pois em uma inspeção nele, os Israelenses disseram que em lugares como aquele eles criavam vacas e cabras em Israel, hoje está bem diferente, mas precisaria ser adaptado para receber MANs, minas, torpedos, sonobóais, pois tudo isto tem um pack de armazenamento e cuidado
E se formos esperar ter espaço na prefeitura, vai ter que tirar unidade de dentro da base. Nunca houve espaço para todo o efetivo da base. Talvez lá nos anos 40. Uma parte considerável do efetivo mora fora da base. E não é como se os militares e famílias fossem ficar improvisados, a base fica no Rio de Janeiro, não em Surucucu, por mais afastada que Santa Cruz fique do centro.
Existe/existia uma Prefeitura aeronáutica que administrava as residências no entorno da base que são ocupadas por militares, e qua té pouco tempo estava lotada. Os militares que moram fora se queixam do horror do trânsito para chegar até la, levando muitas vezes duas horas ou mais de carro, sem contar o corredor polon~es do crime que precisam enfrentar, imaginem o pessoasl de baixo escalão que faz uso de tranp coletivo, como será.
E com a saída do Adelphi, o 3º/8º ocupou o espaço vago. Vai continuar tendo o mesmo espaço que tinha há 6 anos atrás.
A saída do Adelphi propiciou um espaço enorme em termos de hanagarem, de oficinas, de de paiol e de almoxarifado, bem como a retirada das células de A 1 do estoque de dentro do hangar propiciaram uma área de manobra para as anvs mais ampla e mais segura.
Eu citei na outra mensagem as plataformas de petróleo, mas existe também o tráfego marítimo. Os principais portos de origem e destino no Brasil estão no sul e sudeste. O tráfego marítimo importante para as relações comerciais do país sai e chega por aqui. Qualquer bloqueio marítimo ao país vai ser aqui. Os submarinos da esquadra, com quem os P-3 podem e devem treinar, estão aqui. Se existe um gap na missão de esclarecimento marítimo/SAR, e se isso deve ser feito por UAVs, essa é outra questão, importante e interessante. Mas não justifica esses aviões terem ido para Salvador.
Operti, esta tarefa de fiscalização, de "Policia naval" é muito caro para ser feita pelo P 3 que dada as características da anv dos equipamentos de missão embarcados, que são sensíveis a diversos fatores climáticos e de cunho operacional, não é viável financeira e tecnicamente mantê-los em um regime de patrulha constante, até porque temos somente oito células.
Quanto ao treinamento com Subs , sim a proximidade em alguns treinamento ajuda, mas veja lá quanto treinamentos foram feitos junto com os Subs???
Um, dois no ano, talvez, sendo que um deles se deu aqui no través de Florianópolis, com quantas anvs? Uma, duas, um sub, não muda nada, se for no RJ ou SC, ou na Bahia.
Se os P-3 tivessem vindo para Santa Cruz, o dinheiro para construir a estrutura para eles poderia ter sido diluído ao longo de mais tempo, já que eles teriam onde ficar confortavelmente. Confesso que nessa questão eu sou um pouco clubista, pois Santa Cruz é minha casa. Mas o faço com os argumentos baseados no que já vi e ouvi, e na experiência adquirida.
Eu também acho, mas na época não foi possível e se achava necessário ter um arco de cobertura entre o RJ e Natal, que não tem absolutamente nada, nem da FAB e nem da MB, o dia que uma merd....no mar vai ser um Deus nos acuda, apesar de que eu concordo plenamente com a ida do sétimo para a BASC, pelo simples fato da economia gerada pelo fechamento de toda a estrutura da BASV(se os deixarem fechar)
Sobre o fechamento das bases, concordo em partes. Não dá pra sair fechando base por aí. Porque se você fecha agora, depois quando a situação melhorar você não pode pegar de volta. E ter presença é importante. Fechar, eu fecharia mesmo Florianópolis e Santos (se não sair esse hub logístico). Fortaleza eu fico na dúvida entre fechar e manter como base de desdobramento. E deixaria Recife e Salvador como desdobramento (principalmente Salvador, depois do que se gastou na estrutura do P-3).
Aqui, com todo o respeito que eu tenho pelas tuas opiniões, sempre muito sensatas e realistas, penso que deve se fechar todas as quatro, porque vai faltar dinheiro aonde precisa mais.
Com as novas doutrinas que estão implementadas, a FAB conseguirá montar um staff completo em uma parte de área física de qualquer aeroporto em questão de horas, tudo conteinerável, aerotransportado e modular.
Temos que focar na missão, voar, treinar, operar e combater, deixando de lado situações "meio", priorizando em operações "fim".
G abraço
Abraços[/quote]