Outra, será possível que ninguém no EMFA considerou:
Que a FAB já desenvolveu seu próprio RAM (MARE) e tinta furtiva, que temos turbinas para mísseis e que o principal do formato
stealth já é de domínio público, bastando unir isso às tecnologias de guiagem desenvolvidas/copiadas para aquele xerox do Exocet Mk I e teremos um MAN furtivo equivalente ou até melhor que o NSM?
Que dois dos principais projéteis do ASTROS (SS-30 e SS-60/80) são desenvolvimentos dos lançadores de combustível sólido do programa SONDA (versões I - 127 mm - e II - 300 mm)? Que Taiwan chegou a considerar o Sonda III (dois estágios, sendo o
booster o SONDA III - 550 mm e principal o SONDA II) como projétil para contraatacar a China, décadas atrás? Por fim, que o SONDA IV (1.005 mm), com um SONDA III na ponta, subia a mais de 500 km décadas atrás?
Assim como a AVIBRÁS "repaginou" o I e o II e os usa com sucesso até hoje, será possível que ninguém considere que um Sonda IV igualmente "repaginado" e à luz das tecnologias de grão propelente moderno e guiagem que já temos, devidamente montado em uma VTR QT, tornaria o nosso litoral inacessível a caças e aviões de ataque oriundos de um NAe, porque este seria atacado por mísseis hipersônicos bem antes de poder lançar suas aeronaves?
Porque não é mole, gastar os tubos para desenvolver uma cópia ligeiramente melhorada do motor do Exocet I é pensar pequeno DEMAIS!
É o que penso.