Queria responder antes, tava juntando material e ai cai a luz e... Vou responder por partes, conforme o tempo permite, ficaram muitas arestas nesse tema.
knigh7 escreveu:Marechal, não tem um erro só na frase. Nessa curta frase tem um outro erro grande: o Rafale não chega a mach 2. O máximo é 1.8.
O protótipo chegou a mach 2, a velocidade foi limitada depois devido a limitações de temperatura do material RAM usado nas entradas de ar.
Há outra revista que diz que ele faz supercruise:
http://www.dassault-aviation.com/wp-con ... e_nr_8.pdf
The Rafale is ideal for the job, stresses one of the two duty pilots. It can climb to 40,000 feet in under two minutes and accelerate very rapidly to supersonic speed. More significantly, it can supercruise in dry power, even with four missiles and a belly drop tank.
Mas tem uma coisa que eu acho engrassado, quando há uma informação positiva sobre o Gripen (que é o caça a ter o saco puxado da vez, mas já foi sobre o Super Hornet), mesmo que seja em um blog e sem qualquer base, ela é necessariamente verdade, mas se for sobre outro caça, então é a frase que está errada, por que sempre se assume que qualquer informação positiva sorbe o Gripen é sempre uma verdade inquestionável?
A propósito, ainda lembro quando você insistia que o SH girava a 40° por segundo por causa de um erro de tradução em uma revista asas (ou RFA, ou sei la que revista era aquela, mas o texto estava em português), eu poderia ser chato e insistir que o Rafale faz supercruise a mach 2 poor que isso estava escrito em inglês em um site frances, mas não, não se preocupem, não vou bancar o chato, sei reconhecer quando existe um erro de tradução, alias, reconheço que qualquer coisa escrita pode conter algum erro, acho de extrema ignorância insistir nesse erro sem evidências para corroborar.
knigh7 escreveu:Detalhe: a FAB não deve ter feito o teste com a aeronave "pelada". Pelada serviria para quê?
Por que a FAB teria feito o texto com qualquer configuração que não fosse "pelada"? Alias, é nessa configuração que os pilotos da FAB estão acostumados a voar.
E, se a fonte não informou a configuração (ao contrário do trecho sobre o supercruise do Rafale), por que logo assumir que estava carregada de armas?
knigh7 escreveu:O Rafale voando a mach 2 e a utilização do peso vazio para cálculo da relação potência/peso estão sendo a primeira vez que eu vejo.
Você já participou de uma discussão onde eu e o Leandro usamos o peso vazio e demos o mesmíssimo motivo mencionado agora, só explicando com muito mais detalhes, isso já está virando loop.
Juniorbombeiro escreveu:A M88 é um fiasco, o grande erro dos franceses foi ter pulado fora do caça europeu, deveriam pelo menos ter mantido o motor em comum com o Eurofighter, a EJ200 é muito melhor que a M88, o único problema é que é carríssima, falta escala, talvez algumas centenas de unidades a mais e a participação da SNECMA no consórcio poderia ter criado um rival a altura para a F414.
A M53 é, como os engenheiros chamam, uma merda, mas qual o problema com a M88?
Os franceses poderiam ter usado a F-404, alias, o primeiro voo do Rafale foi com a F-404, mas eles insistem em fabricar o avião inteiro lá...
kirk escreveu:É uma boa informação o aumento de MTOW, sobretudo por poder decolar com
mais combustível e uma boa carga bélica ... assim poder alçar voo, podendo ejetar os tanques para o combate ... porém carga bélica de 5/6 toneladas é irreal ... lembro-me de postar um report sobre o Rafale :
Dassault e DGA testam o Rafale em configuração pesadamente armada
http://www.aereo.jor.br/2014/01/23/dass ... te-armada/
O que tem de armamento nessa configuração "pesadamente armada" não passa de 1.800 kg o resto é combustível ...
Contei quase 3 tons de armas, mas ao que importa, quanto o Gripen carrega com 3 tanques de combustível?