Túlio, nestes últimos post ficou claro para mim que um E-2 ASW não será uma solução barata de forma alguma. Por isso até coloquei novamente aquela minha idéia de fazer uma transição com os C-295 da FAB para a AN, até termos condições claras de definir a missão, e posteriormente o vetor.Túlio escreveu:Vão acabar apostando sozinhos (não exatamente, acho que o FCarvalho vai junto), pois não vai custar tão menos que o P-8 (o que tem de realmente caro nestas aeronaves são os sensores & demais eletrônicos de missão, os aviões em si têm excelente custo-benefício); daí eu quero ver a FAB ou MB enchendo os paióis de drones que até agora continuo sem saber se são recuperáveis ou descartáveis nem quanto tempo duram on station só para ter MAD, sonobóias lançadas de grande altitude (não devem ser as mesmas que se lança em alcance visual, se fosse essa moleza toda se lançaria bomba burra - não nuke - de grande altitude até hoje, o que ninguém mais faz, não inventaram ainda modo CCIP para isso) e aquele torpedo voador dos EUA. Aliás, interessante, não? O Harpoon, mesmo sendo (e de longe) o melhor e mais ameaçador míssil AN do Brasil, recebe pesadas críticas por ter "coleira" dos EUA, já os equipamentos citados (igualmente dos EUA e, portanto, supostamente tão "encoleirados" quanto o citado míssil "do mal") não, vai entender...Tikuna escreveu:O importante mesmo é cumprir a missão. e nesse caso eu quero e aposto num E2 MP/ASW/ASuW como o amigo Carlos Lima. É a hora perfeita pra esse tipo de aeronave.
Embora o Carlos defenda a adoção da solução desde já, eu entendo que ela ainda não é possível tendo em vista a situação macro-econômica e, mais importante, o fato de a FAB não ter a patrulha em suas prioridades, e a MB não ter condições hoje de suportar mais este projeto. Simplesmente não há recursos, e disposição para tal.
No mais, existe, como tenho lembrado e insistido aqui a questão do SIGAAZ. É dentro dele quem um patrulheiro da Embraer poderá vir à luz em terras tupiniquins. Porque será nele que se definirão na MB qual a missão e como ela será feita. Tem um tópico esquecido sobre o assunto aqui mesmo no DB.
Releiam o que está postado ali e vão entender o conceito da minha sugestão.
Um E-2 é possível dentro de um contexto maior tendo em conta os custos elevadíssimos tanto em relação ao projeto de desenvolvimento quanto de custeio. Patrulheiros navais não são aeronaves baratas. De comprar e de usar. Se vamos optar por modelos mais em conta como o C-295MP ou um E-2 ASW só o tempo, e as nossas opções é que irão dizer.
abs.