Aviação Naval Brasileira
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Re: Aviação Naval Brasileira
Deixa eu fazer um esforço mental de imaginação aqui já que é o tópico apropriado para isso.
A aviação naval de muitos países utilizam suas aeronaves somente de terra, sejam patrulheiros, SAR, cargo ou caças. Neste sentido, o conceito de uma aviação naval operando de terra, a priori, me parece ser uma solução de consenso para a realidade de médio e longo prazo para a MB até que uma decisão final possa ser tomada em relação a existência, ou não, de um Nae na esquadra.
Minha opinião já é sabido de muitos aqui. Entendo por hoje que algo como o INS Vicrant deveria ser pensado como a base para o próximo passo em termos de capacidade de operações embarcadas para nós. Nem que fosse uma versão tamanho "P" do mesmo, que por si só, tal como foi concebido, é praticamente a mesma coisa do Nae SP em termos de capacidade, apenas com um deslocamento um pouco maior e, claro, modernidade de sistemas e projeto. Aliás, talvez somente assim pudéssemos pensar seriamente em obter mais do que uma única e inútil unde para a esquadra.
Mas bem, quanto a aviação naval de asas fixa, entendo que a mudança da lei é a primeira coisa a se fazer. E para isso, acredito que MB e FAB tenham opiniões comuns. Resta saber os custos de tal implementação.
Por outro lado, alguém pode se perguntar: "mas uma aviação naval com caças baseados em terra poderia concorrer com a FAB, tanto em missão como em recursos, que já são escassos."
Bem, não necessariamente. A função da aviação naval é bem específica e também possui peculiaridades que a FAB não costuma atender com a sua aviação de caça, e via de regra, considera-as como sendo secundárias.
As missões primárias da aviação naval com seus caças em terra seriam, a priori:
1. A cobertura aérea da esquadra, FT's forças anfíbias, FT's navios auxiliares e navegação de cabotagem dentro da Amazônia Azul;
2. Reconhecimento/Esclarecimento aeronaval e EW/ESM/CME/CCME;
3. Ataque naval, anti-navio, Interceptação e Superioridade Aeronaval.
Isto posto, posso afirmar que a aquisição de um número de Gripen F, ou E/F pela MB, no curto/médio prazo, mesmo que operados em princípio de terra, teriam em si toda uma valia político-estratégica e militar, tenod em vista que atenderiam um determinado aspecto da guerra naval que hoje não temos condições de fazer com um mínimo de qualidade pela FAB, que mormente, vê essas missões como sendo secundárias a si, o que no caso da AN já não aconteceria, uma vez sendo elas na verdade suas missões primárias.
Neste sentido, qual esforço seria necessário para se apor uma aviação de caça naval para a MB? Eu aposto que os mesmos 48 caças citos na primeira versão do PEAMB poderiam nos dar a partir de terra o mesmo efeito que dois Naes pequenos/médios dentro do contexto de operação na faixa marítima da Amazônia Azul, partindo do princípio de que as bases hoje operadas pelo 7o Grupo seriam deixadas á responsabilidade da MB.
Ambas as forças de caças, MB e FAB, seriam complementares e não concorrentes. E cito algo significativo neste sentido: a modernização da estrutura da FAB vai deixá-la com apenas 6 bases ativas, que potencialmente poderão receber os futuros F-39, ou não. Serão, salvo engano: Mao, Anápolis, Santa Cruz, Santa Maria, Campo Grande e Natal. Assim, se observarmos a disposição aposta naquele plano, perceber-se que haverá um hiato de defesa aérea entre Manaus e Natal, entre Natal e Santa Cruz, e entre esta e Santa Maria. Grosso modo é observável que haverá um espaço médio de cerca de 2 mil kms entre cada uma dessas bases. E nenhuma delas terá como prioridade atender as missões da AN. Neste sentido, posicionar caças da AN em Belém, Salvador e Florianópolis não só complementa a defesa aérea como ajuda a preencher os espaços vazios deixados pela FAB no litoral, além de oferecer a MB cobertura efetiva na defesa de suas própria bases e infra-estrutura.
Se levarmos em conta que a FAB pretende, com alguma sorte, chegar a meros 108 caças em 15/20 anos, a aquisição subsequente de 48 undes para a aviação naval, mesmo que não navalizadas, seria um importante passo para se almejar algo a mais no sentido de dar-lhes em um futuro ainda longincuo a marinidade que a MB tanto almeja.
A ver.
abs.
A aviação naval de muitos países utilizam suas aeronaves somente de terra, sejam patrulheiros, SAR, cargo ou caças. Neste sentido, o conceito de uma aviação naval operando de terra, a priori, me parece ser uma solução de consenso para a realidade de médio e longo prazo para a MB até que uma decisão final possa ser tomada em relação a existência, ou não, de um Nae na esquadra.
Minha opinião já é sabido de muitos aqui. Entendo por hoje que algo como o INS Vicrant deveria ser pensado como a base para o próximo passo em termos de capacidade de operações embarcadas para nós. Nem que fosse uma versão tamanho "P" do mesmo, que por si só, tal como foi concebido, é praticamente a mesma coisa do Nae SP em termos de capacidade, apenas com um deslocamento um pouco maior e, claro, modernidade de sistemas e projeto. Aliás, talvez somente assim pudéssemos pensar seriamente em obter mais do que uma única e inútil unde para a esquadra.
Mas bem, quanto a aviação naval de asas fixa, entendo que a mudança da lei é a primeira coisa a se fazer. E para isso, acredito que MB e FAB tenham opiniões comuns. Resta saber os custos de tal implementação.
Por outro lado, alguém pode se perguntar: "mas uma aviação naval com caças baseados em terra poderia concorrer com a FAB, tanto em missão como em recursos, que já são escassos."
Bem, não necessariamente. A função da aviação naval é bem específica e também possui peculiaridades que a FAB não costuma atender com a sua aviação de caça, e via de regra, considera-as como sendo secundárias.
As missões primárias da aviação naval com seus caças em terra seriam, a priori:
1. A cobertura aérea da esquadra, FT's forças anfíbias, FT's navios auxiliares e navegação de cabotagem dentro da Amazônia Azul;
2. Reconhecimento/Esclarecimento aeronaval e EW/ESM/CME/CCME;
3. Ataque naval, anti-navio, Interceptação e Superioridade Aeronaval.
Isto posto, posso afirmar que a aquisição de um número de Gripen F, ou E/F pela MB, no curto/médio prazo, mesmo que operados em princípio de terra, teriam em si toda uma valia político-estratégica e militar, tenod em vista que atenderiam um determinado aspecto da guerra naval que hoje não temos condições de fazer com um mínimo de qualidade pela FAB, que mormente, vê essas missões como sendo secundárias a si, o que no caso da AN já não aconteceria, uma vez sendo elas na verdade suas missões primárias.
Neste sentido, qual esforço seria necessário para se apor uma aviação de caça naval para a MB? Eu aposto que os mesmos 48 caças citos na primeira versão do PEAMB poderiam nos dar a partir de terra o mesmo efeito que dois Naes pequenos/médios dentro do contexto de operação na faixa marítima da Amazônia Azul, partindo do princípio de que as bases hoje operadas pelo 7o Grupo seriam deixadas á responsabilidade da MB.
Ambas as forças de caças, MB e FAB, seriam complementares e não concorrentes. E cito algo significativo neste sentido: a modernização da estrutura da FAB vai deixá-la com apenas 6 bases ativas, que potencialmente poderão receber os futuros F-39, ou não. Serão, salvo engano: Mao, Anápolis, Santa Cruz, Santa Maria, Campo Grande e Natal. Assim, se observarmos a disposição aposta naquele plano, perceber-se que haverá um hiato de defesa aérea entre Manaus e Natal, entre Natal e Santa Cruz, e entre esta e Santa Maria. Grosso modo é observável que haverá um espaço médio de cerca de 2 mil kms entre cada uma dessas bases. E nenhuma delas terá como prioridade atender as missões da AN. Neste sentido, posicionar caças da AN em Belém, Salvador e Florianópolis não só complementa a defesa aérea como ajuda a preencher os espaços vazios deixados pela FAB no litoral, além de oferecer a MB cobertura efetiva na defesa de suas própria bases e infra-estrutura.
Se levarmos em conta que a FAB pretende, com alguma sorte, chegar a meros 108 caças em 15/20 anos, a aquisição subsequente de 48 undes para a aviação naval, mesmo que não navalizadas, seria um importante passo para se almejar algo a mais no sentido de dar-lhes em um futuro ainda longincuo a marinidade que a MB tanto almeja.
A ver.
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- Carlos Lima
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Re: Aviação Naval Brasileira
O problema desse pensamento é que uma aeronave de caça monomotora que está sendo adaptada para uso naval vai sair cara $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$ para um uso perna curta e altamente questionável.
Se é para acompanhar a Esquadra, mais vale P-295 tipo os de Portugal. Ninguem vai usar caça (ainda mais monomotor) para fazer esclarecimento marítimo. Não faz o menor sentido.
E é sempre bom lembrar que não existe $$$$$$$$$$$$$$ nem para reformar o Sampa, o que dirá em Aventura de avião de Caça que não existe.
Enfim, ao que consta nos próximos 10 anos ou mais a coisa vai ser feia para os sonhos de aviação naval.
[]s
CB
Se é para acompanhar a Esquadra, mais vale P-295 tipo os de Portugal. Ninguem vai usar caça (ainda mais monomotor) para fazer esclarecimento marítimo. Não faz o menor sentido.
E é sempre bom lembrar que não existe $$$$$$$$$$$$$$ nem para reformar o Sampa, o que dirá em Aventura de avião de Caça que não existe.
Enfim, ao que consta nos próximos 10 anos ou mais a coisa vai ser feia para os sonhos de aviação naval.
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CB_Lima = Carlos Lima
- FCarvalho
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Re: Aviação Naval Brasileira
Carlos, a bem da razão, nos próximos 10 anos se a MB puder continuar sendo chamada de marinha, eu já ficaria satisfeito, porque pelo que se nos avizinha em termos de gestão política nos próximos anos, é mais fácil transformarem toda ela em GC do que algum dos seus projetos atuais se consolidarem.Carlos Lima escreveu:O problema desse pensamento é que uma aeronave de caça monomotora que está sendo adaptada para uso naval vai sair cara $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$ para um uso perna curta e altamente questionável.
Se é para acompanhar a Esquadra, mais vale P-295 tipo os de Portugal. Ninguem vai usar caça (ainda mais monomotor) para fazer esclarecimento marítimo. Não faz o menor sentido.
E é sempre bom lembrar que não existe $$$$$$$$$$$$$$ nem para reformar o Sampa, o que dirá em Aventura de avião de Caça que não existe.
Enfim, ao que consta nos próximos 10 anos ou mais a coisa vai ser feia para os sonhos de aviação naval.
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CB
No mais, como disse acima, o uso dos Gripen E/F 'naval' - entenda-se aqui o termo naval como sendo a capacidade de operar em ambiente marítimo - se daria prioritariamente dentro da Amazõnia Azul, que quando muito vai a pouco mais de 600 kms da costa, em termos de responsabilidade legal nossa. Neste aspecto o projeto do caça do FX-2 pode cumprir as tarefas elencadas acima sem maiores problemas. Com as adaptações necessárias é claro. Os suecos fazem isso diuturnamente há mais de 60 anos com os seus caças. E ninguém nunca viu os suecos operarem com caças bimotores ou dizer que Drakens, Viggens e Gripens da vida não eram bons em fazer o serviço sobre o mar báltico para além das 12 milhas do mar territorial sueco.
Fato é que este projeto da aviação de caça naval a partir de terra é algo para o médio/longo prazo. Já afirmei em posts anteriores e em outros tópicos que, agora, a manutenção da existência operacional do VF-1 pode se dar com o uso complementar dos A-29, até que decisões concretas sejam tomadas sobre o binômio Nae x Gae. O que obviamente não se dará no curto prazo. Ou não antes de 2025.
Neste sentido, é bom que se esclareça que o fato de haver a missão de esclarecimento para estes caças, não significa que elas serão feitas apenas com eles ou prioritariamente por eles. A caça naval no contexto aqui apresentado deve ser vista como um dos elementos a serem apostos dentro de um sistema organizacional que vislumbre a proteção e o apoio à esquadra dentro da amazônia azul. Isto se dará no contexto do projeto do Sigaaz, que por sua vez, demandará bem mais que caças baseados em terra como elementos componentes. Este fator é apenas um dos vários que comporão o sistema aviação naval.
Coloque dentro dessa conta aviões da patrulha, Vant's, satélites e outros meios que com certeza farão parte da esquadra tendo em vista o objetivo final.
Quanto aos fundos, penso que a versão naval do Gripen é algo para se pensar para lá de 2025, quando a FAB já tiver o F desenvolvido e todos os seus 36 caças em operação com FOC e tudo mais. A partir disso, poderemos pensar se valerá a pena investir na ideia, ou não. Outros lotes se seguirão a este primeiro. Ao menos assim esperamos. Por aí podemos vislumbrar as possibilidades do uso da versão naval do Gripen E/F. Até lá, bem, vamos torcer para que a FAB consiga os seus 36 caças, e que ela não fique apenas neles. E claro, que o modelo F saia do papel.
Em 2025 saberemos.
abs.
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Re: Aviação Naval Brasileira
Lord Nauta escreveu:EXCLUSIVO: Leal Ferreira diz aos colegas da reserva que o ‘São Paulo’ continuará a esperar ‘melhores dias’, e põe mais um 4 estrelas para cuidar do PROSUB
Por Roberto Lopes
Apesar de ter declarado a um repórter do portal IHS Jane’s 360, recentemente, que a reforma do porta-aviões São Paulo é o 3º mais importante programa da Marinha do Brasil – depois do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) e da mobilização para tirar do papel o projeto de construção das corvetas classe Tamandaré –, o Comandante da Marinha, almirante Eduardo Leal Ferreira, não trabalha com qualquer previsão de retomada desse projeto.
Falando, na tarde desta quarta-feira (16.11), a mais de uma centena de oficiais reformados e da Reserva da Marinha (acima da patente de capitão de mar e guerra), no auditório da Escola Naval, no Rio de Janeiro, Leal confirmou que a reforma do São Paulo proposta pela empresa francesa DCNS é cara, e por isso ficará aguardando “melhores dias” – com o barco aos cuidados de “guarnição reduzida”.
A tarefa de prestar contas da situação da Marinha aos colegas que já deixaram a ativa é uma tradição inaugurada pelo ex-ministro (no período de março de 1974 a março de 1979) Geraldo de Azevedo Henning, falecido em 1995.
Leal Ferreira atendeu a esse compromisso depois de almoçar no refeitório da Escola, com os ex-combatentes da Marinha – há nove vivos – e um grupo de Aspirantes.
Na palestra aos colegas, que teve início por volta das 16h e prolongou-se por cerca de hora e meia, o atual Comandante da Força Naval mostrou-se comedido e cauteloso. Na plateia estavam quatro oficiais que o antecederam na liderança da Força: os ex-Comandantes Júlio Soares de Moura Neto e Roberto Guimarães de Carvalho, e os ex-ministros Mauro César Rodrigues Pereira e Alfredo Karam.
Em conversas particulares Leal Ferreira contou que determinou ao Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação da Marinha, almirante de esquadra Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Júnior, que passe a supervisionar as atividades do PROSUB – inclusive as relacionadas ao projeto do submarino de propulsão nuclear, que já formalmente controladas pela Coordenadoria-Geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear (COGESN).
O Comandante da Marinha acha que a Diretoria-Geral de Material da Marinha tem um espectro de trabalho exageradamente amplo, e quer que o almirante Bento – um dos quatro estrelas que desfruta de sua particular confiança – o assista com informações e impressões acerca do Programa de Desenvolvimento de Submarinos.
O almirante Bento assumiu a área de Ciência e Tecnologia da Marinha a 8 de abril deste ano.
Recebi um newsletter do Jane´s informando que a MB oficializou em 14.02 que vai sucatear o São Paulo nos proximos 3 anos. Vcs estão sabendo?
Me pareceu uma decisão acertada. Deviam vender os A-4 pra Argentina e comprar um porta-helicopteros.
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Re: Aviação Naval Brasileira
Carlos Lima escreveu:O problema desse pensamento é que uma aeronave de caça monomotora que está sendo adaptada para uso naval vai sair cara $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$ para um uso perna curta e altamente questionável.
Se é para acompanhar a Esquadra, mais vale P-295 tipo os de Portugal. Ninguem vai usar caça (ainda mais monomotor) para fazer esclarecimento marítimo. Não faz o menor sentido.
E é sempre bom lembrar que não existe $$$$$$$$$$$$$$ nem para reformar o Sampa, o que dirá em Aventura de avião de Caça que não existe.
Enfim, ao que consta nos próximos 10 anos ou mais a coisa vai ser feia para os sonhos de aviação naval.
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Os KC-390 não poderiam ser usados para ASuW com misseis antinavios sob as asas? Eles tem um raio operacional muito maior que o Gripen e poderiam tambem ser usados para reabastecimento aéreo e transporte.
Uma versão dedicada ASW poderia ser desenvolvida no futuro também.
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Re: Aviação Naval Brasileira
http://defensanacional.argentinaforo.ne ... rdo#229226
El G-40 Bahia muestra sus capacidades con cuatro helicópteros a bordo
El Navío de Usos Múltiples del G-40 Bahía actuó por primera en un ejercicio operativo de la Marina de Brasil con un efectivo cuatro helicópteros de tamaño medio a bordo durante el ejercicio Aspirantex 2017. El buque operó con los modelos de Helibras UH-15 Super Puma y UH-12 Esquilo, además del Sikorsky SH-16 Sea Hawk.
Los pilotos de la aviación naval, en la actualidad, están abriendo las “envolventes de viento” de la nave en vuelos diurnos, preparando el escenario para el siguiente paso, la operación nocturna con NVG.
El actual NDM G-40 Bahia, antiguo Siroco, es el segundo LPD de la clase Foudre construido para la Marina francesa. El primero, bautizado Foudre, fue vendido a Chile en 2011. El segundo, el Siroco, se hizo a la mar en diciembre de 1996, y el proyecto que dio origen a la clase es relativamente nuevo y moderno. Brasil compró el Siroco en 2015 por 80 millones de euros.
Con un desplazamiento de 12.000 toneladas a plena carga, el G-40 Bahia tiene espacio para acomodar cuatro helicópteros Super Puma y ocho lanchas de desembarque (de 12 a 14 blindados anfibios tipo Clanf). El buque también puede transportar entre 100 y 150 vehículos y 450 soldados (hasta 900 si la situación lo requiere), además de la tripulación de unos 150 soldados.
El G-40 Bahia cuenta con un ascensor aviones en medio del barco.Estratégicamente situado entre estas dos estaciones, el ascensor también sirve el hangar de vehículos bajo cubierta. También posee una cubierta de vuelo principal capaz de operar cuatro aviones más una cubierta de vuelo a popa que pueden operar dos pequeños helicópteros al mismo tiempo.
Un hangar de aviación en la proa puede recibir hasta cuatro dispositivos, equipos y personal para las operaciones aéreas.
El moderno hospital a bordo tiene 500 m², dos quirófanos y hasta 51 camas. También hay un consultorio dental, sala de radiología, laboratorio de biología y un equipo de resonancia magnética moderna.
Con una longitud de 168 metros, la boca de 23,5 metros y un calado de 5,2 metros, el G-40 utiliza como propulsores dos motores diésel SEMT Pielstick 16 PC 2.5 V400. El sistema eléctrico utiliza cinco alternadores SACM-Unidiesel. La potencia máxima instalada es de 20.800 HP, que hace que el navío alcance una velocidad de hasta 21 nudos.
Para defenderse de las amenazas aéreas, el G-40 Bahía emplea tres cañones de 30 mm Breda-Mauser y cuatro ametralladoras de 12,7 mm Browning M2-HB. También cuenta con tres espacios para misiles tierra-aire Simbad, con dos Mandpads Mistral listos para disparar en cada uno.
La clase Foudre está diseñada para operar cuatro helicópteros AS-532 Cougar y apoyar el desembarco de tropas.
El buque también puede actuar en misiones humanitarias y de rescate de nacionales más allá de las fronteras.
Con su moderno hospital y gran capacidad de operaciones aéreas embarcadas diurnas, el NDM G-40 Bahía es una parte clave de cualquier asalto anfibio llevado a cabo por el Cuerpo de Fusileros de la Marina de Brasil
Imágenes & Texto: Roberto Caiafa
El G-40 Bahia muestra sus capacidades con cuatro helicópteros a bordo
El Navío de Usos Múltiples del G-40 Bahía actuó por primera en un ejercicio operativo de la Marina de Brasil con un efectivo cuatro helicópteros de tamaño medio a bordo durante el ejercicio Aspirantex 2017. El buque operó con los modelos de Helibras UH-15 Super Puma y UH-12 Esquilo, además del Sikorsky SH-16 Sea Hawk.
Los pilotos de la aviación naval, en la actualidad, están abriendo las “envolventes de viento” de la nave en vuelos diurnos, preparando el escenario para el siguiente paso, la operación nocturna con NVG.
El actual NDM G-40 Bahia, antiguo Siroco, es el segundo LPD de la clase Foudre construido para la Marina francesa. El primero, bautizado Foudre, fue vendido a Chile en 2011. El segundo, el Siroco, se hizo a la mar en diciembre de 1996, y el proyecto que dio origen a la clase es relativamente nuevo y moderno. Brasil compró el Siroco en 2015 por 80 millones de euros.
Con un desplazamiento de 12.000 toneladas a plena carga, el G-40 Bahia tiene espacio para acomodar cuatro helicópteros Super Puma y ocho lanchas de desembarque (de 12 a 14 blindados anfibios tipo Clanf). El buque también puede transportar entre 100 y 150 vehículos y 450 soldados (hasta 900 si la situación lo requiere), además de la tripulación de unos 150 soldados.
El G-40 Bahia cuenta con un ascensor aviones en medio del barco.Estratégicamente situado entre estas dos estaciones, el ascensor también sirve el hangar de vehículos bajo cubierta. También posee una cubierta de vuelo principal capaz de operar cuatro aviones más una cubierta de vuelo a popa que pueden operar dos pequeños helicópteros al mismo tiempo.
Un hangar de aviación en la proa puede recibir hasta cuatro dispositivos, equipos y personal para las operaciones aéreas.
El moderno hospital a bordo tiene 500 m², dos quirófanos y hasta 51 camas. También hay un consultorio dental, sala de radiología, laboratorio de biología y un equipo de resonancia magnética moderna.
Con una longitud de 168 metros, la boca de 23,5 metros y un calado de 5,2 metros, el G-40 utiliza como propulsores dos motores diésel SEMT Pielstick 16 PC 2.5 V400. El sistema eléctrico utiliza cinco alternadores SACM-Unidiesel. La potencia máxima instalada es de 20.800 HP, que hace que el navío alcance una velocidad de hasta 21 nudos.
Para defenderse de las amenazas aéreas, el G-40 Bahía emplea tres cañones de 30 mm Breda-Mauser y cuatro ametralladoras de 12,7 mm Browning M2-HB. También cuenta con tres espacios para misiles tierra-aire Simbad, con dos Mandpads Mistral listos para disparar en cada uno.
La clase Foudre está diseñada para operar cuatro helicópteros AS-532 Cougar y apoyar el desembarco de tropas.
El buque también puede actuar en misiones humanitarias y de rescate de nacionales más allá de las fronteras.
Con su moderno hospital y gran capacidad de operaciones aéreas embarcadas diurnas, el NDM G-40 Bahía es una parte clave de cualquier asalto anfibio llevado a cabo por el Cuerpo de Fusileros de la Marina de Brasil
Imágenes & Texto: Roberto Caiafa
- gogogas
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Re: Aviação Naval Brasileira
Vi uma reportagem de que a FAB em 2020 estaria passando todas as aeronaves de patrulha maritima para a MB . Alguém sabe se é verdade e se a possibilidade ?
Gogogas !
- FCarvalho
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Re: Aviação Naval Brasileira
Não sei se eu já fiz essa pergunta aqui, mas, se fiz, esqueci a resposta e por isso faço de novo.
O que o pessoal pensa a despeito da transferência dos A-1M para a aviação naval como aeronave de ataque naval, especialmente na missão anti-navio, SEAD e apoio ao CFN?
Além de, claro, mante a asa fixa na MB respirando até um dia esse negócio de Nae voltar a ser estudado de verdade.
abs.
O que o pessoal pensa a despeito da transferência dos A-1M para a aviação naval como aeronave de ataque naval, especialmente na missão anti-navio, SEAD e apoio ao CFN?
Além de, claro, mante a asa fixa na MB respirando até um dia esse negócio de Nae voltar a ser estudado de verdade.
abs.
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- osolamaalua
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Re: Aviação Naval Brasileira
O A1 é mais caro de operar que o A4, tem dificuldades de manutenção que o A4 por ser uma aeronave mais simples em termos de construção. A marinha deve manter 6 duzia de A4 até o ano de 2020 pelo menos. Existe alguns aviadores navais que defendem a compra de 8 a 12 T45 americanos. Acredito ser uma boa opçao. O que existe hoje é um zumzum de se passar a atividade de patrulha para a marinha. Esta ja sinalizou que não tem recursos para isso a curto prazo. Acredito que é o certo a MB assumir esse papel. Acho que a FAB tem que adaptar os harpoon no gripen. Mas patrulha deveria ser da MB na minha opiniao.
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Re: Aviação Naval Brasileira
Acho que seria muito acertada a decisão de transferir os vetores de patrulha maritima para MB (P-3, P-95 e quiça alguns K-390 MPA no futuro). A falta de cooperação entre meios aéreos e navais já se mostrou fatal na história e a incorporação desses meios pela MB mitiga isso em boa medida. Bastaria a FAB armar os Gripen com MANs e treinar isso regularmente em cooperação com a MB, que ficaria responsável pela detecção de alvos e ataque de alvos isolados (com os proprios avioes de patrulha armados com MAN).
Seria um recurso muito melhor utilizado do que gastar com aviação de caça na MB. O adestramento dos pilotos até poderia ser mantido com convênios com outros países e cooperação com a FAB mas como eu não apoio a ideia de termos um NAe no futuro também não vejo sentido nisso.
Em relação ao Harpoon, eu preferiria o RBs-15 sueco, combinado com uma versão ar-mar do MAN-SUP.
Seria um recurso muito melhor utilizado do que gastar com aviação de caça na MB. O adestramento dos pilotos até poderia ser mantido com convênios com outros países e cooperação com a FAB mas como eu não apoio a ideia de termos um NAe no futuro também não vejo sentido nisso.
Em relação ao Harpoon, eu preferiria o RBs-15 sueco, combinado com uma versão ar-mar do MAN-SUP.
- LeandroGCard
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Re: Aviação Naval Brasileira
O que ouvi quando estagiava na Embraer (na época em que o A1 estava em final de desenvolvimento) e fiz a mesma pergunta para os engenheiros de lá é que o problema para o A1 operar em NAe's se devia à concepção do avião como um penetrador de baixa altura, o que implicava em maior peso estrutural (em boa medida devido à blindagem) e na asa relativamente pequena e elevada carga alar do avião. O resultado foram elevadas velocidades de decolagem e pouso e a necessidade de longas pistas, o que seria incompatível com o uso embarcado.osolamaalua escreveu:O A1 é mais caro de operar que o A4, tem dificuldades de manutenção que o A4 por ser uma aeronave mais simples em termos de construção. A marinha deve manter 6 duzia de A4 até o ano de 2020 pelo menos. Existe alguns aviadores navais que defendem a compra de 8 a 12 T45 americanos. Acredito ser uma boa opçao. O que existe hoje é um zumzum de se passar a atividade de patrulha para a marinha. Esta ja sinalizou que não tem recursos para isso a curto prazo. Acredito que é o certo a MB assumir esse papel. Acho que a FAB tem que adaptar os harpoon no gripen. Mas patrulha deveria ser da MB na minha opiniao.
A título de comparação o A-4, com aproximadamente o mesmo porte, tem duas toneladas de peso vazio a menos que o A1 e 3 metros quadrados a mais de área alar. Mas ele não pode voar baixo em alta velocidade por muito tempo, devido a vibração excessiva causada pelo ar turbulento das baixas altitudes, e tem bem menor resistência ao fogo AAe (o A1 é blindado até contra o calibre 12,5mm em todo o avião, e até 30mm em volta da cabine e no para-brisa dianteiro).
Leandro G. Card
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Re: Aviação Naval Brasileira
Não vejo muito sentido em manter uma aviação de caça e alegar não ter recurso para a patrulha, no meu entender, a prioridade da MB sem PA (e sem previsão de ter), deveria ser justamente a 2ª opção, esta sim, faz muita diferença para sua operação.
Inclusive investir em um programa de mísseis baseados na costa, um AV-TM 300 AN, adquirindo inclusive mais plataformas ASTROS 2020.
Inclusive investir em um programa de mísseis baseados na costa, um AV-TM 300 AN, adquirindo inclusive mais plataformas ASTROS 2020.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: Aviação Naval Brasileira
Qual seria o fenestron adequado para pouso a bordo?Corsário01 escreveu:Pantera da AvEx não serve para pousar em navios pois ele não tem o fenestron adequado para pouso a bordo e tão pouco é uma aeronave marinizada. Apenas a titulo de informação.
Abraços
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Re: Aviação Naval Brasileira
Tchê, colocar mais uma anv de manutenção totalmente diferente do que se tem, em uma OM que já tem problemas e mal e porcamente consegue operar um , é um suicídio doutrinário e operacional.osolamaalua escreveu:O A1 é mais caro de operar que o A4, tem dificuldades de manutenção que o A4 por ser uma aeronave mais simples em termos de construção. A marinha deve manter 6 duzia de A4 até o ano de 2020 pelo menos. Existe alguns aviadores navais que defendem a compra de 8 a 12 T45 americanos. Acredito ser uma boa opçao. O que existe hoje é um zumzum de se passar a atividade de patrulha para a marinha. Esta ja sinalizou que não tem recursos para isso a curto prazo. Acredito que é o certo a MB assumir esse papel. Acho que a FAB tem que adaptar os harpoon no gripen. Mas patrulha deveria ser da MB na minha opiniao.
O VF 1 acabou, todo mundo dentro da av naval sabe disto, é mesma situação do SP, estava lá, mas literalmente "não existia", era um "enfeite".
Aqui tem dois caminhos:
1. Dar baixa o quanto antes nos A 4 e analisar se querem continuar com o esquadrão com outras missões, outra doutrina operacional e por conseguinte outra anv.
Se a resposta for sim, a sugestão é adotar o ST para manter doutrina, concluir a formação de aviadores navais de asa fixa, efetuar missões de COIN/CAS e usar como anv de parametrização de radares de busca aéreas dos navios da esquadra.
2. Iniciar os preparativos e os planejamentos para assumir gradual e lentamente a patrulha, preparando equipagens para adoção de UAV de grande alcance no lugar dos P95 e para assumir os P3, o que será praticamente inevitável até 2020.
G abraço
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Re: Aviação Naval Brasileira
Qual seria o fenestron adequado para pouso a bordo?Tikuna escreveu:Corsário01 escreveu:Pantera da AvEx não serve para pousar em navios pois ele não tem o fenestron adequado para pouso a bordo e tão pouco é uma aeronave marinizada. Apenas a titulo de informação.
Abraços[/quote
Nenhum.
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