Geopolítica Energética
Moderador: Conselho de Moderação
-
- Sênior
- Mensagens: 1816
- Registrado em: Dom Nov 25, 2012 3:21 pm
- Agradeceu: 141 vezes
- Agradeceram: 37 vezes
Re: Geopolítica Energética
Tem a questão de material para as baterias também, tem lítio ou outro equivalente no mundo para todos os veículos que atualmente utilizam petróleo?
Ou a alternativa será hidrogênio ou alguma outra coisa?
Ou a alternativa será hidrogênio ou alguma outra coisa?
- Sterrius
- Sênior
- Mensagens: 5140
- Registrado em: Sex Ago 01, 2008 1:28 pm
- Agradeceu: 115 vezes
- Agradeceram: 323 vezes
Re: Geopolítica Energética
até tem mas quem acha que trocar um carro novo/pouco usado a gás por um elétrico vai salvar o ambiente está na verdade só prejudicando.
Isso pq um carro a gasolina gasta uma boa quantidade de energia, recursos e poluição pra ser fabricado. E um carro eletrico apesar de poluir bem menos por km rodado possui a mesma quantidade ou até mais poluição no seu processo de fabricação.
Logo se seu carro chegou nas ultimas, vá pro elétrico.
Caso contrario continue na sua gasolina.
E tem o fato de onde sai a energia. Se sai deu ma termoelétrica vc está poluindo mais por km² que um a gasolina ja que motores são mais eficientes que os reatores gigantes.
Logo levar a energia de poluidora pra verde tem que funcionar em cascata, de cima pra baixo. È quase impossivel nós como indivíduos fazermos a diferença por ser quase impossivel calcularmos nós mesmos o efeito de uma compra ou uso de produto.
Por exemplo, 1 banana pode ter mais poluição que um tanque cheio de gasolina. Cada banana comprada no RS veio de barco/avião e caminhão. Divida pela carga toda e cada banana terá uma carga bem significativa de diesel nas costas. Fora a poluição com agrotóxicos (petróleo), adubo (petróleo), mão de obra (que come tb e compra no mesmo super que vc). E por ae vai.
Fora que os avanços tecnologicos não serão gerais e para todos imediatamente. Europa e EUA podem atualizar sua frota em 10-15 anos. Mas sera´fácil vc ver países daqui a 50-100 anos ainda usando gasolina seja por fácil obtenção ou legislação atrasada ou mesmo reserva de mercado (Brasil corre o risco).
Unica coisa que mudaria isso seria um acordo internacional dando um prazo. ISso aceleraria o processo. Mas acho difícil.
Carvão é o que mais vai sofrer a curto prazo. Comparado a oléo, gás e o resto é o maior poluidor de longe. E é o grande fornecedor de energia na asia.
Mas pessoas como um trump da vida podem atrasar o abandono do carvão ainda por 1 década ou mais.
Ou seja, querendo ou naõ estamos sujeitos a acordos de Paris da vida pra mudar a nossa realidade. Empresas ajudam e podem acelerar a percepção das pessoas mas no fim são os governos que aos poucos tem que minar o uso de energias poluentes.
Igual foram os governos que acabaram com a escravidão na marra.
Isso pq um carro a gasolina gasta uma boa quantidade de energia, recursos e poluição pra ser fabricado. E um carro eletrico apesar de poluir bem menos por km rodado possui a mesma quantidade ou até mais poluição no seu processo de fabricação.
Logo se seu carro chegou nas ultimas, vá pro elétrico.
Caso contrario continue na sua gasolina.
E tem o fato de onde sai a energia. Se sai deu ma termoelétrica vc está poluindo mais por km² que um a gasolina ja que motores são mais eficientes que os reatores gigantes.
Logo levar a energia de poluidora pra verde tem que funcionar em cascata, de cima pra baixo. È quase impossivel nós como indivíduos fazermos a diferença por ser quase impossivel calcularmos nós mesmos o efeito de uma compra ou uso de produto.
Por exemplo, 1 banana pode ter mais poluição que um tanque cheio de gasolina. Cada banana comprada no RS veio de barco/avião e caminhão. Divida pela carga toda e cada banana terá uma carga bem significativa de diesel nas costas. Fora a poluição com agrotóxicos (petróleo), adubo (petróleo), mão de obra (que come tb e compra no mesmo super que vc). E por ae vai.
Fora que os avanços tecnologicos não serão gerais e para todos imediatamente. Europa e EUA podem atualizar sua frota em 10-15 anos. Mas sera´fácil vc ver países daqui a 50-100 anos ainda usando gasolina seja por fácil obtenção ou legislação atrasada ou mesmo reserva de mercado (Brasil corre o risco).
Unica coisa que mudaria isso seria um acordo internacional dando um prazo. ISso aceleraria o processo. Mas acho difícil.
Carvão é o que mais vai sofrer a curto prazo. Comparado a oléo, gás e o resto é o maior poluidor de longe. E é o grande fornecedor de energia na asia.
Mas pessoas como um trump da vida podem atrasar o abandono do carvão ainda por 1 década ou mais.
Ou seja, querendo ou naõ estamos sujeitos a acordos de Paris da vida pra mudar a nossa realidade. Empresas ajudam e podem acelerar a percepção das pessoas mas no fim são os governos que aos poucos tem que minar o uso de energias poluentes.
Igual foram os governos que acabaram com a escravidão na marra.
- Bourne
- Sênior
- Mensagens: 21086
- Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
- Localização: Campina Grande do Sul
- Agradeceu: 3 vezes
- Agradeceram: 21 vezes
Re: Geopolítica Energética
Mas tem um questão central aí: política energética; industrial; e ambiental.
Os governos (Califórnia, Europa, Japão e China) estão seguindo agente de apertar o certo contra combustíveis fósseis. A política é bem clara em relação reduzir a poluição do ar e em cidades. Para isso, o carro, caminhões, motos e todos sistema de transporte urbano não podem poluir ou poluir o ar o mínimo. E, portanto, solução mais barata é elétrico. E gerar eletricidade longe da lá, produzir de fontes renováveis como solar e encorajar produção descentralizada. Assim, aperta legislação ambiental em cima de motor combustão até ser inviáveis, dá incentivos para melhor tecnologia de baterias e produção de energia, subsidia os veículos elétricos.
Não se enganem com países em desenvolvimento com Brasil. Aqui legislação ambiental sobre motocicletas já é mais dura do que na Europa, tanto que a Honda teve que descontinuar alguns modelos por atenderem a legislação. Também vetou motor diesel que as montadoras querem desovar para cá. A fracking que parecia boa solução, a legislações estaduais mataram. Agora já começa surgir ônibus e bondes elétricos nas cidades. Geração descentralizada tá entravada, mas logo sai por que economiza alguns dezenas de bilhões em construção de usina hidroelétrica, nuclear e reduz conta de energia de muita gente. A opção de energias renováveis e que poluam o ar virou estratégico. Não é mais coisa dos "amiguxos do meio ambiente".
Aliás, lidar com poluição gerada por essas energias renováveis, veículos elétricos e baterias é menos custosa do que poluição do ar por queima de combustíveis fósseis. Isso é colocado na balança quando china define sua política energética. Como quase fazem ou deveriam fazer.
A Mercedes-Benz (e outras Iveco, Mitsubishi, Volvo) tão investindo em caminhões e ônibus elétricos por que virou uma exigência da legislação. Agora surgiu nos EUA a montadora de caminhões para longa distância, a Nikolai, que faz um caminhão elétrico e que produz energia de hidrogênio. É um milhão de dólares, umas cinco vezes mais caro que os convencionais diesel, mas promete cinco anos de combustível grátis, ter sistema autônomo de direção, leasing e que pode trocar por um novo depois de cinco anos. Para grandes empresas é interessante, tanto que tá com a pré-venda encerrada.
Para montadora é mais barato produzir um veículo elétrico do que combustão ou hibrido. Por que é menos complexo, exige menos menos custos com garantia e erros de projeto, tem menores custos de desenvolvimento e produção. Enquanto par consumidor, custo é menor de manutenção e energia quase de graça, mais vantagens de impostos que muita gente dá, inclusive na China. A escolha por um sedan Tesla não é irracional. Ele tem um custo equivalente de aquisição, um desempenho melhor no geral, baixo custo de manutenção e do combustível (ou de graça). Os modelos de chevrolet Volt é vendido por 29 mil dólares e está bombando.
A tecnologia de baterias está avançando muito rápido. Por que usa em tudo. Do Smartphone aos carros. O objetivo é dura mais, carregar mais rápido, serem mais leves e reduzirem o potencial de poluição. Um dos grandes business da Samsung e Panasonic é viabilizar essas novas baterias. As bateria para mil quilômetros falam em 2021/22.
As mudança na matriz energética mundial tem cara de serem estruturais. O mundo que queima carvão/petróleo está desmoronando. A previsão de um rei saudita de que a era do petróleo acabaria antes do petróleo, parece fazer cada vez mais sentido. Por que como insumo energético cada vez mais deixa de ser interessante por ser caro e complexo de usar. Como insumo industrial, deve sobreviver alguns anos, mas a tecnologia industrial muda e leva os insumos mudarem. Ou seja, a demanda já estão estável ou crescimento muito pouco, a tendência que começa a ser reduzida e manter o preço baixo. Aliás, caso a OPEP busque forçar o preço do petróleo para cima, pode sim incentivar os grandes consumidores investirem mais em energia solar, eólica e mais veículos elétricos. por opção de empresas/consumidores ou como política de governo.
Esse papo parece a coisa dos drones. Há cinco anos era chamado de louco se mostrasse as aplicações civis e militares dos drones. Hoje é realidade. Por que é uma solução barata e que cumpre seus objetivos. E boa parte é elétrico.
No fim das contas isso para dizer pré-sal como aquele sonho megalomaníaco morreu. Jundo com etanol como combustível. Assim, como outras opções de extração de petróleo de custos mais caros como de begume, no atlântico norte, extremo norte da Rússia e Canada. Não tem preço e nem perspectiva de demanda. Enquanto outros grandes produtores como Irã querem investir pesado em refino e petroquímica que mudam bem mais lentamente e fornecem maior retorno. As outras petroleiras em geral tão na mesma situação. Agora estão dando mais atenção refinados, petroquímica e produtos para o consumidor. Ou seja, a quebradeira da Petrobras lá no fundo tem essa mudança tecnologia de fundo e, desde 2013/14, já era sentida como uma possibilidade. Hoje real e justifica os planos de desinvestimento.
Os governos (Califórnia, Europa, Japão e China) estão seguindo agente de apertar o certo contra combustíveis fósseis. A política é bem clara em relação reduzir a poluição do ar e em cidades. Para isso, o carro, caminhões, motos e todos sistema de transporte urbano não podem poluir ou poluir o ar o mínimo. E, portanto, solução mais barata é elétrico. E gerar eletricidade longe da lá, produzir de fontes renováveis como solar e encorajar produção descentralizada. Assim, aperta legislação ambiental em cima de motor combustão até ser inviáveis, dá incentivos para melhor tecnologia de baterias e produção de energia, subsidia os veículos elétricos.
Não se enganem com países em desenvolvimento com Brasil. Aqui legislação ambiental sobre motocicletas já é mais dura do que na Europa, tanto que a Honda teve que descontinuar alguns modelos por atenderem a legislação. Também vetou motor diesel que as montadoras querem desovar para cá. A fracking que parecia boa solução, a legislações estaduais mataram. Agora já começa surgir ônibus e bondes elétricos nas cidades. Geração descentralizada tá entravada, mas logo sai por que economiza alguns dezenas de bilhões em construção de usina hidroelétrica, nuclear e reduz conta de energia de muita gente. A opção de energias renováveis e que poluam o ar virou estratégico. Não é mais coisa dos "amiguxos do meio ambiente".
Aliás, lidar com poluição gerada por essas energias renováveis, veículos elétricos e baterias é menos custosa do que poluição do ar por queima de combustíveis fósseis. Isso é colocado na balança quando china define sua política energética. Como quase fazem ou deveriam fazer.
A Mercedes-Benz (e outras Iveco, Mitsubishi, Volvo) tão investindo em caminhões e ônibus elétricos por que virou uma exigência da legislação. Agora surgiu nos EUA a montadora de caminhões para longa distância, a Nikolai, que faz um caminhão elétrico e que produz energia de hidrogênio. É um milhão de dólares, umas cinco vezes mais caro que os convencionais diesel, mas promete cinco anos de combustível grátis, ter sistema autônomo de direção, leasing e que pode trocar por um novo depois de cinco anos. Para grandes empresas é interessante, tanto que tá com a pré-venda encerrada.
Na China, a poluição do ar é gravíssima. Isso prejudica qualidade de vida da população urbana e tem efeitos negativos na economia. Para os chineses ter condições de fechar as usinas de carvão virou estratégico. A saída mais barata energia solar e eólica. Ao mesmo tempo, incentivar mecanismos para economizar energia e permitir que famílias e empresas geram própria energia com geração descentralizada. Outro ponto, eles querem tirar carros, caminhões e motos das cidades. A solução é restringir circulação e impor opção elétrica. Além de reduzir dependência energética do exterior que é estratégia, especialmente para um países que quer ser um superpotência.M-B Class 8 Electric Truck to be Tested in Urban Delivery Service
Mercedes-Benz says it has developed a prototype heavy-duty electric distribution truck for “short radius” use in Germany and elsewhere, and that it or trucks like it could be in production by 2020 or soon thereafter.
M-B’s 25-metric-ton (27.6-ton) 6x2 Urban eTruck uses motors at each end of a single driving axle, with power coming from a modular battery pack. It claims quiet operation and zero local emissions, which is valuable in dense cities where much manufacturing occurs and air pollution is causing governments to restrict diesels.
Daimler Trucks announced the Urban eTruck at its headquarters in Stuttgart this week, and said it will be displayed in September at the IAA Commercial Vehicle Show in Hannover.
The eTruck is based on a German Actros Class 8 chassis with an all-electric powertrain under and behind the cab. Daimler said the truck’s operating range is 200 kilometers (124 miles), using a three-module lithium-ion battery pack with a 212-kilowatt capacity. Batteries are inside crash-proof cases, and can be recharged in as little as two hours.
Two motors, one adjacent to each wheel hub, together develop 250 kW (335 hp) and peak torque of 1,000 Newton-meters (738 lb-ft.). But gearing raises maxium torque to as much as 11,000 Nm (8,113 lb-ft.), the Daimler announcement said.
Green Fleet
M-B Class 8 Electric Truck to be Tested in Urban Delivery Service
July 28, 2016, by Tom Berg
Heavy electric delivery truck's range is 200 kilometers (124 miles) and its batteries can be recharged in as little as two hours. Photos: Daimler Trucks
Mercedes-Benz says it has developed a prototype heavy-duty electric distribution truck for “short radius” use in Germany and elsewhere, and that it or trucks like it could be in production by 2020 or soon thereafter.
M-B’s 25-metric-ton (27.6-ton) 6x2 Urban eTruck uses motors at each end of a single driving axle, with power coming from a modular battery pack. It claims quiet operation and zero local emissions, which is valuable in dense cities where much manufacturing occurs and air pollution is causing governments to restrict diesels.
Daimler Trucks announced the Urban eTruck at its headquarters in Stuttgart this week, and said it will be displayed in September at the IAA Commercial Vehicle Show in Hannover.
The eTruck is based on a German Actros Class 8 chassis with an all-electric powertrain under and behind the cab. Daimler said the truck’s operating range is 200 kilometers (124 miles), using a three-module lithium-ion battery pack with a 212-kilowatt capacity. Batteries are inside crash-proof cases, and can be recharged in as little as two hours.
Two motors, one adjacent to each wheel hub, together develop 250 kW (335 hp) and peak torque of 1,000 Newton-meters (738 lb-ft.). But gearing raises maxium torque to as much as 11,000 Nm (8,113 lb-ft.), the Daimler announcement said.
Mercedes Urban eTruck has a three-module battery pack between its frame rails and a motor at each end of its single drive axle.
“The fact that an electric motor delivers its full torque from very low revs gives the Urban eTruck a considerable level of performance and driving dynamics,” Daimler said.
Tare weight of an eTruck is nearly 3 tons more than a diesel-powered truck, noted Tim Urquhart, a principal analyst at IHS Automotive, in comments about the announcement. But the European Commission plans to increase the weight limit for electric trucks to 26 metric tons, making the effective weight penalty about 700 pounds.
Weight should be further cut and capacity increased by advances in battery technology in coming years, Daimler said.
The heavy Urban eTruck uses technology from the Fuso Canter E-Cell medium-duty truck, which has successfully undergone trials in Spain and Germany. Daimler is expected to announce production plans for the E-Cell at the IAA Show.
http://www.worktruckonline.com/channel/ ... rvice.aspx
Para montadora é mais barato produzir um veículo elétrico do que combustão ou hibrido. Por que é menos complexo, exige menos menos custos com garantia e erros de projeto, tem menores custos de desenvolvimento e produção. Enquanto par consumidor, custo é menor de manutenção e energia quase de graça, mais vantagens de impostos que muita gente dá, inclusive na China. A escolha por um sedan Tesla não é irracional. Ele tem um custo equivalente de aquisição, um desempenho melhor no geral, baixo custo de manutenção e do combustível (ou de graça). Os modelos de chevrolet Volt é vendido por 29 mil dólares e está bombando.
A tecnologia de baterias está avançando muito rápido. Por que usa em tudo. Do Smartphone aos carros. O objetivo é dura mais, carregar mais rápido, serem mais leves e reduzirem o potencial de poluição. Um dos grandes business da Samsung e Panasonic é viabilizar essas novas baterias. As bateria para mil quilômetros falam em 2021/22.
As mudança na matriz energética mundial tem cara de serem estruturais. O mundo que queima carvão/petróleo está desmoronando. A previsão de um rei saudita de que a era do petróleo acabaria antes do petróleo, parece fazer cada vez mais sentido. Por que como insumo energético cada vez mais deixa de ser interessante por ser caro e complexo de usar. Como insumo industrial, deve sobreviver alguns anos, mas a tecnologia industrial muda e leva os insumos mudarem. Ou seja, a demanda já estão estável ou crescimento muito pouco, a tendência que começa a ser reduzida e manter o preço baixo. Aliás, caso a OPEP busque forçar o preço do petróleo para cima, pode sim incentivar os grandes consumidores investirem mais em energia solar, eólica e mais veículos elétricos. por opção de empresas/consumidores ou como política de governo.
Esse papo parece a coisa dos drones. Há cinco anos era chamado de louco se mostrasse as aplicações civis e militares dos drones. Hoje é realidade. Por que é uma solução barata e que cumpre seus objetivos. E boa parte é elétrico.
No fim das contas isso para dizer pré-sal como aquele sonho megalomaníaco morreu. Jundo com etanol como combustível. Assim, como outras opções de extração de petróleo de custos mais caros como de begume, no atlântico norte, extremo norte da Rússia e Canada. Não tem preço e nem perspectiva de demanda. Enquanto outros grandes produtores como Irã querem investir pesado em refino e petroquímica que mudam bem mais lentamente e fornecem maior retorno. As outras petroleiras em geral tão na mesma situação. Agora estão dando mais atenção refinados, petroquímica e produtos para o consumidor. Ou seja, a quebradeira da Petrobras lá no fundo tem essa mudança tecnologia de fundo e, desde 2013/14, já era sentida como uma possibilidade. Hoje real e justifica os planos de desinvestimento.
- Bourne
- Sênior
- Mensagens: 21086
- Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
- Localização: Campina Grande do Sul
- Agradeceu: 3 vezes
- Agradeceram: 21 vezes
Re: Geopolítica Energética
Sendo mais ecochato


Energy experts give Trump the hard truth: You can’t bring coal back
Coal wasn’t killed by a political “war”?—?cheap renewables and fracked gas were the culprits.
Candidate Trump speaks during a coal mining roundtable in Virginia in August. AP/Evan Vucci
Bloomberg New Energy Finance (BNEF) has a message for the new president: You are not going to bring coal back.
Donald Trump won the presidency with claims that he is a brilliant businessman who will create jobs. He railed against a political “war on coal” supposedly waged by President Obama, one Trump claimed was “killing American jobs.” On his first day in office, Trump deleted all the climate change references on the White House website, replacing it with an “energy plan” that asserts he is “committed to… reviving America’s coal industry.”
In a new analysis, leading independent energy experts at BNEF dismantle these claims. “Whatever President Trump may say, U.S. coal’s main problem has been cheap natural gas and renewable power, not a politically driven ‘war on coal,’” explain BNEF chair Michael Liebreich and chief editor Angus McCrone. Therefore “it will continue being pushed out of the generating mix.”
They note global electricity demand has grown much less than expected (thanks in part to energy efficiency). This 2016 Energy Information Administration (EIA) chart shows the trend here:
U.S. power generation since 2006, showing decline of coal (light blue) as both natural gas (yellow) and new renewables (brown) rose, while nuclear (green) and hydro (dark blue) remain flat. Via EIA.
In a world of flat demand, the electricity market is a ruthless game of musical chairs?—?where the slowest and most unwieldy power sources keep losing their seat.
Coal power is just too costly and inflexible, explains BNEF: “Super-low-cost renewable power?—?what we are now calling ‘base-cost renewables’?—?is going to force a revolution in the way power grids are designed, and the way they are regulated.”
When you add the revolution in cheap fracked gas?—?which Trump has pledged to double down on?—?it’s no surprise the country shut down over 40 gigawatts of coal-fired power stations since 2000. “These will not reopen whatever anything President Trump does,” explains BNEF, “nor do we see much appetite among investors for ploughing money into U.S. coal extraction?—?stranded asset risk will trump rhetoric.”
Indeed, coal’s woes are not merely being driven by a collapse in the economic case here. It’s also being driven by a collapse in the export market, as countries from Europe to Asia also move away from coal because of its economic and human cost. Coal pollution is killing people and destroying the climate.
BNEF lists what’s going on:
In the U.K., coal-firing shrunk to a minuscule 3.6 percent of total electricity production in the third quarter of 2016
Other European countries are finally?—?and belatedly?—?turning their attention to forcing the early retirement of coal plants.
China has just announced the suspension of plans for 100 new coal plants, including ones whose construction has already begun
India’s Electricity Central Electricity Authority has said that after the current crop of coal-fired power stations under construction are completed, the country will need no new ones until 2027.
“Peak coal is coming sooner than expected,” Goldman Sachs told clients in a September research note. BNEF agrees.
So Trump won’t be bringing back the domestic coal industry. And even if he could, he can’t bring back the jobs because it’s the coal industry itself that wiped out most of those jobs through productivity gains from “strip mines and machinery,” as Nobel Prize-winning economist Paul Krugman explained in 2014.
Source: Paul Krugman
The fact is clean energy jobs are the only major new source of sustainable high-wage employment in the coming decades. Tragically, Trump’s misguided policies?—?his war on clean energy?—?mean the U.S. may not benefit from this exploding $50-trillion industry.
https://thinkprogress.org/coal-wont-reb ... .bm1db06s9
- Bourne
- Sênior
- Mensagens: 21086
- Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
- Localização: Campina Grande do Sul
- Agradeceu: 3 vezes
- Agradeceram: 21 vezes
Re: Geopolítica Energética
É notícia velha, mas coerente.
Se não fosse o Presidento, seria a Presidenta que vetaria. O incentivo não faz sentido. Não pelo acordo de Paris, mas por ser um combustível caro e altamente poluente, que possui impactos negativos na região em que a planta está instalada. A China sabe disso. E está no mesmo caminho.
Se não fosse o Presidento, seria a Presidenta que vetaria. O incentivo não faz sentido. Não pelo acordo de Paris, mas por ser um combustível caro e altamente poluente, que possui impactos negativos na região em que a planta está instalada. A China sabe disso. E está no mesmo caminho.
Temer veta carvão mineral para geração de energia elétrica
Proposição vai de encontro aos acordos internacionais firmados pelo Brasil em Paris
Nesta sexta-feira (18), foi publicado no Diário Oficial da União o veto do presindente Michel Temer ao artigo 20 da Medida Provisória 735/2016, também conhecida como Lei de Conversão (29/2016). Com isso, foi vetado o incentivo ao uso do carvão mineral para geração de energia elétrica. O artigo fora aprovado pelo Senado Federal há um mês.
O veto foi recomendado pelo ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, em carta aberta ao presidente da República no dia 20 de outubro. O carvão é uma fonte de energia não renovável, altamente poluente, cara e responsável por um terço das emissões mundiais de gases que geram o efeito estufa.
O pedido teve como base pareceres técnicos do Ibama e da Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente. Ambos apontam o risco de comprometer as metas do Acordo de Paris, que prevê a redução de emissões de gases de efeito estufa também pelo setor de geração de energia.
Entre as justificativas para o veto estão “a criação de um programa sem a necessária exigência de contrapartidas dos empreendedores em termos de eficiência ou de qualidade”. Outros motivos subsidiaram a decisão, entre os quais o de “estimular a matriz energética que vai de encontro a acordos internacionais dos quais o País é signatário”.
O veto é coerente com os compromissos assumidos pelo Brasil no Acordo de Paris e reafirmados por Sarney Filho na Conferência das Partes sobre mudança do Clima (COP 22).
Fonte> http://www.brasil.gov.br/meio-ambiente/ ... a-eletrica
- Túlio
- Site Admin
- Mensagens: 62429
- Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
- Localização: Tramandaí, RS, Brasil
- Agradeceu: 6590 vezes
- Agradeceram: 6928 vezes
- Contato:
Re: Geopolítica Energética
Sem China, Rússia e principalmente EUA, podem vetar o que quiserem, vai ficar na mesma. Sobre os EUA, me parece que o Trump está pouco ligando para poluição...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
- Juniorbombeiro
- Sênior
- Mensagens: 2685
- Registrado em: Sex Fev 24, 2006 7:20 pm
- Localização: Atlântico sul
- Agradeceu: 3 vezes
- Agradeceram: 68 vezes
Re: Geopolítica Energética
A questão do Diesel para automóvel no Brasil não tem nada a ver com meio ambiente, mas sim com a matriz de transporte de cargas, que é predominantemente rodoviária. O Diesel aqui é reservado para os caminhões e tem preço subsidiado pelo governo, se liberar geral falta diesel no mercado.Bourne escreveu:Mas tem um questão central aí: política energética; industrial; e ambiental.
Os governos (Califórnia, Europa, Japão e China) estão seguindo agente de apertar o certo contra combustíveis fósseis. A política é bem clara em relação reduzir a poluição do ar e em cidades. Para isso, o carro, caminhões, motos e todos sistema de transporte urbano não podem poluir ou poluir o ar o mínimo. E, portanto, solução mais barata é elétrico. E gerar eletricidade longe da lá, produzir de fontes renováveis como solar e encorajar produção descentralizada. Assim, aperta legislação ambiental em cima de motor combustão até ser inviáveis, dá incentivos para melhor tecnologia de baterias e produção de energia, subsidia os veículos elétricos.
Não se enganem com países em desenvolvimento com Brasil. Aqui legislação ambiental sobre motocicletas já é mais dura do que na Europa, tanto que a Honda teve que descontinuar alguns modelos por atenderem a legislação. Também vetou motor diesel que as montadoras querem desovar para cá. A fracking que parecia boa solução, a legislações estaduais mataram. Agora já começa surgir ônibus e bondes elétricos nas cidades. Geração descentralizada tá entravada, mas logo sai por que economiza alguns dezenas de bilhões em construção de usina hidroelétrica, nuclear e reduz conta de energia de muita gente. A opção de energias renováveis e que poluam o ar virou estratégico. Não é mais coisa dos "amiguxos do meio ambiente".
Aliás, lidar com poluição gerada por essas energias renováveis, veículos elétricos e baterias é menos custosa do que poluição do ar por queima de combustíveis fósseis. Isso é colocado na balança quando china define sua política energética. Como quase fazem ou deveriam fazer.
A Mercedes-Benz (e outras Iveco, Mitsubishi, Volvo) tão investindo em caminhões e ônibus elétricos por que virou uma exigência da legislação. Agora surgiu nos EUA a montadora de caminhões para longa distância, a Nikolai, que faz um caminhão elétrico e que produz energia de hidrogênio. É um milhão de dólares, umas cinco vezes mais caro que os convencionais diesel, mas promete cinco anos de combustível grátis, ter sistema autônomo de direção, leasing e que pode trocar por um novo depois de cinco anos. Para grandes empresas é interessante, tanto que tá com a pré-venda encerrada.
Na China, a poluição do ar é gravíssima. Isso prejudica qualidade de vida da população urbana e tem efeitos negativos na economia. Para os chineses ter condições de fechar as usinas de carvão virou estratégico. A saída mais barata energia solar e eólica. Ao mesmo tempo, incentivar mecanismos para economizar energia e permitir que famílias e empresas geram própria energia com geração descentralizada. Outro ponto, eles querem tirar carros, caminhões e motos das cidades. A solução é restringir circulação e impor opção elétrica. Além de reduzir dependência energética do exterior que é estratégia, especialmente para um países que quer ser um superpotência.M-B Class 8 Electric Truck to be Tested in Urban Delivery Service
Mercedes-Benz says it has developed a prototype heavy-duty electric distribution truck for “short radius” use in Germany and elsewhere, and that it or trucks like it could be in production by 2020 or soon thereafter.
M-B’s 25-metric-ton (27.6-ton) 6x2 Urban eTruck uses motors at each end of a single driving axle, with power coming from a modular battery pack. It claims quiet operation and zero local emissions, which is valuable in dense cities where much manufacturing occurs and air pollution is causing governments to restrict diesels.
Daimler Trucks announced the Urban eTruck at its headquarters in Stuttgart this week, and said it will be displayed in September at the IAA Commercial Vehicle Show in Hannover.
The eTruck is based on a German Actros Class 8 chassis with an all-electric powertrain under and behind the cab. Daimler said the truck’s operating range is 200 kilometers (124 miles), using a three-module lithium-ion battery pack with a 212-kilowatt capacity. Batteries are inside crash-proof cases, and can be recharged in as little as two hours.
Two motors, one adjacent to each wheel hub, together develop 250 kW (335 hp) and peak torque of 1,000 Newton-meters (738 lb-ft.). But gearing raises maxium torque to as much as 11,000 Nm (8,113 lb-ft.), the Daimler announcement said.
Green Fleet
M-B Class 8 Electric Truck to be Tested in Urban Delivery Service
July 28, 2016, by Tom Berg
Heavy electric delivery truck's range is 200 kilometers (124 miles) and its batteries can be recharged in as little as two hours. Photos: Daimler Trucks
Mercedes-Benz says it has developed a prototype heavy-duty electric distribution truck for “short radius” use in Germany and elsewhere, and that it or trucks like it could be in production by 2020 or soon thereafter.
M-B’s 25-metric-ton (27.6-ton) 6x2 Urban eTruck uses motors at each end of a single driving axle, with power coming from a modular battery pack. It claims quiet operation and zero local emissions, which is valuable in dense cities where much manufacturing occurs and air pollution is causing governments to restrict diesels.
Daimler Trucks announced the Urban eTruck at its headquarters in Stuttgart this week, and said it will be displayed in September at the IAA Commercial Vehicle Show in Hannover.
The eTruck is based on a German Actros Class 8 chassis with an all-electric powertrain under and behind the cab. Daimler said the truck’s operating range is 200 kilometers (124 miles), using a three-module lithium-ion battery pack with a 212-kilowatt capacity. Batteries are inside crash-proof cases, and can be recharged in as little as two hours.
Two motors, one adjacent to each wheel hub, together develop 250 kW (335 hp) and peak torque of 1,000 Newton-meters (738 lb-ft.). But gearing raises maxium torque to as much as 11,000 Nm (8,113 lb-ft.), the Daimler announcement said.
Mercedes Urban eTruck has a three-module battery pack between its frame rails and a motor at each end of its single drive axle.
“The fact that an electric motor delivers its full torque from very low revs gives the Urban eTruck a considerable level of performance and driving dynamics,” Daimler said.
Tare weight of an eTruck is nearly 3 tons more than a diesel-powered truck, noted Tim Urquhart, a principal analyst at IHS Automotive, in comments about the announcement. But the European Commission plans to increase the weight limit for electric trucks to 26 metric tons, making the effective weight penalty about 700 pounds.
Weight should be further cut and capacity increased by advances in battery technology in coming years, Daimler said.
The heavy Urban eTruck uses technology from the Fuso Canter E-Cell medium-duty truck, which has successfully undergone trials in Spain and Germany. Daimler is expected to announce production plans for the E-Cell at the IAA Show.
http://www.worktruckonline.com/channel/ ... rvice.aspx
Para montadora é mais barato produzir um veículo elétrico do que combustão ou hibrido. Por que é menos complexo, exige menos menos custos com garantia e erros de projeto, tem menores custos de desenvolvimento e produção. Enquanto par consumidor, custo é menor de manutenção e energia quase de graça, mais vantagens de impostos que muita gente dá, inclusive na China. A escolha por um sedan Tesla não é irracional. Ele tem um custo equivalente de aquisição, um desempenho melhor no geral, baixo custo de manutenção e do combustível (ou de graça). Os modelos de chevrolet Volt é vendido por 29 mil dólares e está bombando.
A tecnologia de baterias está avançando muito rápido. Por que usa em tudo. Do Smartphone aos carros. O objetivo é dura mais, carregar mais rápido, serem mais leves e reduzirem o potencial de poluição. Um dos grandes business da Samsung e Panasonic é viabilizar essas novas baterias. As bateria para mil quilômetros falam em 2021/22.
As mudança na matriz energética mundial tem cara de serem estruturais. O mundo que queima carvão/petróleo está desmoronando. A previsão de um rei saudita de que a era do petróleo acabaria antes do petróleo, parece fazer cada vez mais sentido. Por que como insumo energético cada vez mais deixa de ser interessante por ser caro e complexo de usar. Como insumo industrial, deve sobreviver alguns anos, mas a tecnologia industrial muda e leva os insumos mudarem. Ou seja, a demanda já estão estável ou crescimento muito pouco, a tendência que começa a ser reduzida e manter o preço baixo. Aliás, caso a OPEP busque forçar o preço do petróleo para cima, pode sim incentivar os grandes consumidores investirem mais em energia solar, eólica e mais veículos elétricos. por opção de empresas/consumidores ou como política de governo.
Esse papo parece a coisa dos drones. Há cinco anos era chamado de louco se mostrasse as aplicações civis e militares dos drones. Hoje é realidade. Por que é uma solução barata e que cumpre seus objetivos. E boa parte é elétrico.
No fim das contas isso para dizer pré-sal como aquele sonho megalomaníaco morreu. Jundo com etanol como combustível. Assim, como outras opções de extração de petróleo de custos mais caros como de begume, no atlântico norte, extremo norte da Rússia e Canada. Não tem preço e nem perspectiva de demanda. Enquanto outros grandes produtores como Irã querem investir pesado em refino e petroquímica que mudam bem mais lentamente e fornecem maior retorno. As outras petroleiras em geral tão na mesma situação. Agora estão dando mais atenção refinados, petroquímica e produtos para o consumidor. Ou seja, a quebradeira da Petrobras lá no fundo tem essa mudança tecnologia de fundo e, desde 2013/14, já era sentida como uma possibilidade. Hoje real e justifica os planos de desinvestimento.
Os planos de desinvestimento da Petrobras são um crime lesa pátria, só quem não conhece a empresa e acredita na cantilena do mercado financeiro pode concordar com um absurdo desses. O pré sal tem muito a dar ainda, só o que tem de gás ali daria para chutar os Uevos Morales para longe, e o Parente (não sei de quem) louco para vender a malha de dutos. A estratégia que o PT (leia-se Dilma, nisso ela era ótima), montou para a Petrobras era perfeita, uma empresa integrada e indutora de desenvolvimento industrial nacional, o que toda empresa de petróleo deveria ser.O problema foi que não limparam a empresa dos neo liberais que estavam (e continuam) na panelinha do baixo clero gerencial e diretivo. Tudo em nome da maldita governabilidade.
Mesmo com toda essa ingerência, a Petrobras não quebrou como vivem dizendo por aí, e antes que algum engraçadinho venha insinuar que se fosse privada era melhor, olhem o exemplo dá Vale, o mico dos super navios chineses e o desastre de Mariana, isso é a eficiência dá iníciativa privada.
- Juniorbombeiro
- Sênior
- Mensagens: 2685
- Registrado em: Sex Fev 24, 2006 7:20 pm
- Localização: Atlântico sul
- Agradeceu: 3 vezes
- Agradeceram: 68 vezes
Re: Geopolítica Energética
As tecnologias disponíveis hoje para termoelétricas a carvão são totalmente limpas, não poluem. A Alemanha está operando muitas térmicas a carvão, boa parte da energia nuclear que eles estão abdicando será substituída por carvão. Cadê o protocolo de Paris para eles??? Mais uma cagada do governo Temer. Poderíamos ter pelo menos mais uma usina térmica a carvão no RS com essa nova tecnologia, parece que agora é que não sai mesmo. Ainda bem que temos abundância de outros recursos energéticos.Bourne escreveu:É notícia velha, mas coerente.
Se não fosse o Presidento, seria a Presidenta que vetaria. O incentivo não faz sentido. Não pelo acordo de Paris, mas por ser um combustível caro e altamente poluente, que possui impactos negativos na região em que a planta está instalada. A China sabe disso. E está no mesmo caminho.
Temer veta carvão mineral para geração de energia elétrica
Proposição vai de encontro aos acordos internacionais firmados pelo Brasil em Paris
Nesta sexta-feira (18), foi publicado no Diário Oficial da União o veto do presindente Michel Temer ao artigo 20 da Medida Provisória 735/2016, também conhecida como Lei de Conversão (29/2016). Com isso, foi vetado o incentivo ao uso do carvão mineral para geração de energia elétrica. O artigo fora aprovado pelo Senado Federal há um mês.
O veto foi recomendado pelo ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, em carta aberta ao presidente da República no dia 20 de outubro. O carvão é uma fonte de energia não renovável, altamente poluente, cara e responsável por um terço das emissões mundiais de gases que geram o efeito estufa.
O pedido teve como base pareceres técnicos do Ibama e da Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente. Ambos apontam o risco de comprometer as metas do Acordo de Paris, que prevê a redução de emissões de gases de efeito estufa também pelo setor de geração de energia.
Entre as justificativas para o veto estão “a criação de um programa sem a necessária exigência de contrapartidas dos empreendedores em termos de eficiência ou de qualidade”. Outros motivos subsidiaram a decisão, entre os quais o de “estimular a matriz energética que vai de encontro a acordos internacionais dos quais o País é signatário”.
O veto é coerente com os compromissos assumidos pelo Brasil no Acordo de Paris e reafirmados por Sarney Filho na Conferência das Partes sobre mudança do Clima (COP 22).
Fonte> http://www.brasil.gov.br/meio-ambiente/ ... a-eletrica
- Sterrius
- Sênior
- Mensagens: 5140
- Registrado em: Sex Ago 01, 2008 1:28 pm
- Agradeceu: 115 vezes
- Agradeceram: 323 vezes
Re: Geopolítica Energética
usinas acarvão sempre poluem. OS filtros ajudam mas precisam de muita manutenção pra segurar os compostos e esse lixo solido precisa ser eliminado de alguma maneira.
- Bourne
- Sênior
- Mensagens: 21086
- Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
- Localização: Campina Grande do Sul
- Agradeceu: 3 vezes
- Agradeceram: 21 vezes
Re: Geopolítica Energética
A industria do carvão mineral está morta. Até o Trump admitiu que não há como ressuscitá-la. A China tá cancelando e desativando as plantas. Por que é cara e poluente. Não tem o que fazer. É característica do combustível e as restrições ambientais jogam mais o custo para cima. E existem opções melhores e mais baratas. A política energética de diversos países percebeu e trabalha mais de uma década com essa perspectiva em que os resultado estão vindo agora. Tá no documento que postei páginas a atrás.
Outra fonte que foi assassinada foram as usinas nucleares. Elas são caras, complexas e perigosas. Por mais que os especialistas digam que não tem um monde de país desembarcando da ideia de investir em novas usinas nucleares. Não valem a pena. Simples assim. O futuro quem sabe os reatores de fusão, se chegarem a ser operacionais e eficientes. Não é por nada que é Toshiba está quebrada. Por que ela investiu muito em ser fornecedora de equipamento para energia nuclear tentando antecipar o boom de novas usinas e reformas das antigas. No entanto, não aconteceu. A maior demanda por equipamento nunca veio e não tem perspectiva de vir.
Sobre a Alemanha. A prioridade atual acabar com usinas nucleares. A secundária eliminar as térmicas a carvão e gás natural em conjunto com a dependência do gás natural que vem da Rússia. Coincidência? Não parece. É a oportunidade que a tecnologia proporciona para ter autonomia energética e de baixo custo.
E nem só por isso, mas por que é de menor custo. Esse é o ponto. A China descobriu isso há uns 10 anos e embarcou.
Vou propor isso quando for as reuniões do PSOL. Tenho argumentos para agradar os ecochatos e os trabalhadores.![Cool 8-]](./images/smilies/icon_cool.gif)
Outra fonte que foi assassinada foram as usinas nucleares. Elas são caras, complexas e perigosas. Por mais que os especialistas digam que não tem um monde de país desembarcando da ideia de investir em novas usinas nucleares. Não valem a pena. Simples assim. O futuro quem sabe os reatores de fusão, se chegarem a ser operacionais e eficientes. Não é por nada que é Toshiba está quebrada. Por que ela investiu muito em ser fornecedora de equipamento para energia nuclear tentando antecipar o boom de novas usinas e reformas das antigas. No entanto, não aconteceu. A maior demanda por equipamento nunca veio e não tem perspectiva de vir.
Sobre a Alemanha. A prioridade atual acabar com usinas nucleares. A secundária eliminar as térmicas a carvão e gás natural em conjunto com a dependência do gás natural que vem da Rússia. Coincidência? Não parece. É a oportunidade que a tecnologia proporciona para ter autonomia energética e de baixo custo.
A bandeira de combustíveis renováveis seria fantástica para uma esquerda progressista. Mas não, ficam agarrados ao cavão e petróleo. Por um declaração infeliz da Presidente lá em 2012 e erro brutal no direcionamento da política energética. Aliás, na época, o Reinaldo Azevedo, outro dinossauro que vive nos anos 1980, concordou. É o discurso dos lobistas e dos dinossauros do setor elétrico que por ideologia ou interesse não querem mudar. E quando falavam o contrário em 2014, virava propaganda ecoterrorista. Quando mudar a posição vai despertar o amor dos hipsters da USP e desconstruidões.Germany Achieves Milestone – Renewables Supply Nearly 100 Percent Energy for a Day
Clean power supplied almost all of Germany’s power demand for the first time on Sunday, marking a milestone for Chancellor Angela Merkel’s “Energiewende” policy to boost renewables while phasing out nuclear and fossil fuels.
Solar and wind power peaked at 2 p.m. local time on Sunday, allowing renewables to supply 45.5 GW as demand was 45.8 GW, according to provisional data by Agora Energiewende, a research institute in Berlin. Power prices turned negative during several 15-minute periods yesterday, dropping as low as minus 50 euros ($57) a MWh, according to data from Epex Spot.
Germany’s power supply by hour. Source: Agora Energiewende.
Countries around Europe are building increasing amounts of renewable capacity in order to reduce their carbon emissions and boost supply security. Last year Denmark’s wind farms supplied 140 percent of demand, while the U.K. had no coal-fired power stations meeting electricity demand for about four hours on May 10 as a result of plant breakdowns.
“Events like this highlight that eventually we may need to start curtailing because of market-wide oversupply,” said Monne Depraetere, an analyst for Bloomberg New Energy Finance. “In the long-run, that may provide a case to build technologies that can manage this oversupply — for example more interconnectors or energy storage.”
Renewables were only able to meet demand because of Germany’s strong export capability, the analyst said. Even when solar and wind peaked, conventional power plants were still supplying 7.7 GW.
Merkel’s unprecedented shift to clean energy has squeezed margins at coal and gas plants while driving up costs for consumers in Europe’s biggest power market. The increased flows of clean energy have also put pressure on the grid to the point that the country is considering excluding certain regions from future onshore wind power auctions if local grids are already struggling to keep up with large volumes of renewable energy supplies.
“If Germany was an island, with no export cables, this would be technically impossible because you always need to have some thermal generation running as a back up supply for when the wind or solar drops off,” Depraetere said.
“Germany consumed 100 percent renewable energy yesterday, but we’re unlikely to see clean energy supply 100 percent of generation anytime soon,” he said.
http://www.renewableenergyworld.com/art ... a-day.html
E nem só por isso, mas por que é de menor custo. Esse é o ponto. A China descobriu isso há uns 10 anos e embarcou.
Vou propor isso quando for as reuniões do PSOL. Tenho argumentos para agradar os ecochatos e os trabalhadores.
![Cool 8-]](./images/smilies/icon_cool.gif)
- Bourne
- Sênior
- Mensagens: 21086
- Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
- Localização: Campina Grande do Sul
- Agradeceu: 3 vezes
- Agradeceram: 21 vezes
Re: Geopolítica Energética
O futuro presidente francês pensa similar a Merkel, a China e a maioria dos países. Reduzir planta de carvão e nuclear.
O mundo mudou nos últimos 10 anos. Aceita que dói menos.
Outro ponto, reduzir o uso de energia nuclear também reduz a dependência de material para produzir o combustível nuclear. O mesmo para plantas de óleo e gás, também.France’s Macron vows to tender 26,000 MW in renewables capacity
French presidential candidate Emmanuel Macron unveiled Thursday his energy policies and plans if he wins the May elections, which includes a 26,000-megawatt (MW) renewables auction, Kallanish Energy reports.
The former economy minister, now an independent centrist, is favored to win a tight race for the presidency, according to opinion polls. He said the new clean energy capacity would be tendered in the beginning of his term.
Among other plans, Macron intends to not issue new oil and gas permits in France, completely ban exploration, appraisal and production of shale resources and shut down the country’s coal-fired power plants by 2022. He said the latter, however, would be done following consultation with operators to ensure the conversion of sites.
The current energy policy targeting a reduction in the share of nuclear power generation in the French energy mix, from 70% to 50%, would be maintained by Macron. The plan also includes a 32% target for renewables.
http://www.kallanishenergy.com/2017/02/ ... -capacity/
O mundo mudou nos últimos 10 anos. Aceita que dói menos.
- Penguin
- Sênior
- Mensagens: 18983
- Registrado em: Seg Mai 19, 2003 10:07 pm
- Agradeceu: 5 vezes
- Agradeceram: 374 vezes
Re: Geopolítica Energética
Mas a população impactada cobrará um preço eleitoral.Túlio escreveu:Sem China, Rússia e principalmente EUA, podem vetar o que quiserem, vai ficar na mesma. Sobre os EUA, me parece que o Trump está pouco ligando para poluição...
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Carlo M. Cipolla
- Túlio
- Site Admin
- Mensagens: 62429
- Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
- Localização: Tramandaí, RS, Brasil
- Agradeceu: 6590 vezes
- Agradeceram: 6928 vezes
- Contato:
Re: Geopolítica Energética
Penguin escreveu: Mas a população impactada cobrará um preço eleitoral.
Depende do impacto, é meio tipo "A Escolha de Sofia": no teu caso, escolherias aguentar poluição (que ameaça a saúde a longo prazo) ou desemprego (que ameaça a sobrevivência a curto prazo)? Agora multipliques isso por milhões de Eleitores...
Na Ásia é comum ver gente indo trabalhar com aquelas máscaras de enfermeira, ou seja, me parece que preferem poluição COM emprego do que a alternativa.
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
- Bourne
- Sênior
- Mensagens: 21086
- Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
- Localização: Campina Grande do Sul
- Agradeceu: 3 vezes
- Agradeceram: 21 vezes
Re: Geopolítica Energética
Os chineses sabem, oras. Acho que trabalhar em uma cidade em que se vê o ar não tem custo para saúde, bem-estar do trabalhador que refletem lá na frente em custo que o governo paga. Tanto que os chinas tão bombando carros e veículos elétricos em geral para limpar as cidades.
Tipo
Não é ser o eco chato marineiro, mas que virou a opção racional da política energética. Grandes projetos de expansão do uso de térmicas, usinas nucleares sumiram. Por que são complexas, caras e demoradas.
Em gráfico

Fonte: https://cleantechnica.com/2014/02/04/cu ... ar-panels/
O boom da energia eólica e solar no Brasil começou a ganhar forma em 2015. Seja quem for o governo, isso vai ser aprofundado. Já que é a válvula de escape para aumentar a geração de energia, reduzir a dependência das hidroelétricas e entregar energia mais barata.
Ou alguém prefere pagar mais por térmica movida a carvão ou diesel? Acho que não. E nem terio o por que atualmente.
Tipo
mas o ponto mais importante é que tem revolução tecnológica de energia renováveis que derrubou o custo e cortou a dependência dos países de importar insumos. E, por isso, a energia barata levou ao boom do uso de veículos elétricos. Por que é barato abastecer e andar com o veículo.China Electric Cars = Record 43,441 Sales In November
https://cleantechnica.com/2016/12/22/ch ... -november/
Não é ser o eco chato marineiro, mas que virou a opção racional da política energética. Grandes projetos de expansão do uso de térmicas, usinas nucleares sumiram. Por que são complexas, caras e demoradas.
Em gráfico

Fonte: https://cleantechnica.com/2014/02/04/cu ... ar-panels/
O boom da energia eólica e solar no Brasil começou a ganhar forma em 2015. Seja quem for o governo, isso vai ser aprofundado. Já que é a válvula de escape para aumentar a geração de energia, reduzir a dependência das hidroelétricas e entregar energia mais barata.
Ou alguém prefere pagar mais por térmica movida a carvão ou diesel? Acho que não. E nem terio o por que atualmente.
- Túlio
- Site Admin
- Mensagens: 62429
- Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
- Localização: Tramandaí, RS, Brasil
- Agradeceu: 6590 vezes
- Agradeceram: 6928 vezes
- Contato:
Re: Geopolítica Energética
Ei, saiam da defensiva, não estou chamando ninguém de ecoxiita ou coisa assim, até porque nem teria MORAL para isso: EU O SOU, ao menos até certo ponto! Só que estou aposentado, não tenho um emprego em risco, me refiro às pessoas que ainda têm muitos anos pela frente durante os quais precisarão de um emprego, só isso.
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
P. Sullivan (Margin Call, 2011)