NOTÍCIAS
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- Lucas Lasota
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Re: NOTÍCIAS
Saiu um vídeo no Facebook de militares do EB rendidos em alguma comunidade carente. Apesar da legenda do vídeo alegar ser no EB era visível a presença de uma grande quantidade de pessoas com aparência indígena. Os militares eram da arma de cavalaria e o armamento estavam amontoados no chão, separados deles.
Não consigo achar o vídeo no youtube, algum dos colegas viram isso? Alguém sabe da história verídica do fato?
Não consigo achar o vídeo no youtube, algum dos colegas viram isso? Alguém sabe da história verídica do fato?
- Viktor Reznov
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Re: NOTÍCIAS
Você tem o link do video?Lucas Lasota escreveu:Saiu um vídeo no Facebook de militares do EB rendidos em alguma comunidade carente. Apesar da legenda do vídeo alegar ser no EB era visível a presença de uma grande quantidade de pessoas com aparência indígena. Os militares eram da arma de cavalaria e o armamento estavam amontoados no chão, separados deles.
Não consigo achar o vídeo no youtube, algum dos colegas viram isso? Alguém sabe da história verídica do fato?
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
- Bourne
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Re: NOTÍCIAS
Mas aí tem que pensar no desenvolvimento econômico e ocupação dos dois lados da fronteira. Assim, cria um cinturão para frear as atividades ilegais no outro lado da fronteira e dar condições para esses países e regiões fazerem o trabalho. Além de evitar instabilidade social e política.FCarvalho escreveu:Este tem sido o mote há décadas dos diversos projetos militares que vem tentando a vivificação da fronteiras, mas que não tem passado de letra morta e propaganda enganosa pois os próprios políticos são os primeiros a deixar a questão de lado, uma vez instados no poder.O governador também pediu ajuda para o desenvolvimento econômico na região das fronteiras.
Não adianta nada colocar sisfront nos 17 mil kms de fronteira seca que temos se junto a isso não vier a presenta efetiva do Estado.
Mas alguém em Brasília algum dia esteve realmente interessado nisso?
abs.
Olhem a diferença entre a fronteira Uruguai/argentina com Rio Grande do Sul/Santa Catariana para outros países fronteira com paraguaí/bolivia. Aliás, o centro-oeste é muito interessado nisso e cresceu muito com o boom das commodities.
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- Júnior
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Re: NOTÍCIAS
eu tenho o vídeo no whatsapp!Viktor Reznov escreveu:Você tem o link do video?Lucas Lasota escreveu:Saiu um vídeo no Facebook de militares do EB rendidos em alguma comunidade carente. Apesar da legenda do vídeo alegar ser no EB era visível a presença de uma grande quantidade de pessoas com aparência indígena. Os militares eram da arma de cavalaria e o armamento estavam amontoados no chão, separados deles.
Não consigo achar o vídeo no youtube, algum dos colegas viram isso? Alguém sabe da história verídica do fato?
- Lucas Lasota
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Re: NOTÍCIAS
Na verdade isso foi mais um caso de desinformação do "feissebuki". A postagem era falsa e remetia a um vídeo antigo de uma operação realizada em Guaíra, em novembro de 2016, a qual gerou a notícia abaixo:Viktor Reznov escreveu:Você tem o link do video?Lucas Lasota escreveu:Saiu um vídeo no Facebook de militares do EB rendidos em alguma comunidade carente. Apesar da legenda do vídeo alegar ser no EB era visível a presença de uma grande quantidade de pessoas com aparência indígena. Os militares eram da arma de cavalaria e o armamento estavam amontoados no chão, separados deles.
Não consigo achar o vídeo no youtube, algum dos colegas viram isso? Alguém sabe da história verídica do fato?
http://catve.com/noticia/9/167681/indio ... -em-guaira
Todavia, o fato em si da patrulha ter ficado refém da comunidade indígena não deixa de ser curioso.
- P44
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Re: NOTÍCIAS
Image shows possible new Chinese infantry fighting vehicle
Richard D Fisher Jr, Washington DC and Neil Gibson, London - IHS Jane's Defence Weekly
28 February 2017
http://www.janes.com/article/68327/imag ... ng-vehicle
Richard D Fisher Jr, Washington DC and Neil Gibson, London - IHS Jane's Defence Weekly
28 February 2017
http://www.janes.com/article/68327/imag ... ng-vehicle
Triste sina ter nascido português
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Re: NOTÍCIAS
Estas são as maiores potências militares do mundo em 2016
21 de março de 2017
http://www.planobrazil.com/estas-sao-as ... o-em-2016/
21 de março de 2017
http://www.planobrazil.com/estas-sao-as ... o-em-2016/
"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
Jauro.
Jauro.
- Abracadabra
- Júnior
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Re: NOTÍCIAS
O ministro Raul Jungmann será “exonerado” pelo Senhor Presidente da República para reassumir, temporariamente, o posto de Deputado Federal.Zeca escreveu:Saiu no antagonista: Raul Jungmann não é mais ministro da defesa. Alguém confirma?
Cumprida a determinação regimental do Congresso será publicado, amanhã, novo ato de sua nomeação como Ministro de Estado da Defesa.
Brasília, 3 de março de 2017.
Fonte: MD
- Sávio Ricardo
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Re: NOTÍCIAS
Provavelmente (pra não dizer obviamente), para aprovar alguma PL ou MP do executivo.Abracadabra escreveu:O ministro Raul Jungmann será “exonerado” pelo Senhor Presidente da República para reassumir, temporariamente, o posto de Deputado Federal.Zeca escreveu:Saiu no antagonista: Raul Jungmann não é mais ministro da defesa. Alguém confirma?
Cumprida a determinação regimental do Congresso será publicado, amanhã, novo ato de sua nomeação como Ministro de Estado da Defesa.
Brasília, 3 de março de 2017.
Fonte: MD
Provavelmente (pra não dizer obviamente), a reforma da previdência.
Re: NOTÍCIAS
Sávio Ricardo escreveu:Provavelmente (pra não dizer obviamente), para aprovar alguma PL ou MP do executivo.Abracadabra escreveu: O ministro Raul Jungmann será “exonerado” pelo Senhor Presidente da República para reassumir, temporariamente, o posto de Deputado Federal.
Cumprida a determinação regimental do Congresso será publicado, amanhã, novo ato de sua nomeação como Ministro de Estado da Defesa.
Brasília, 3 de março de 2017.
Fonte: MD
Provavelmente (pra não dizer obviamente), a reforma da previdência.
Sim... Eu havia esquecido dos piadistas de Brasília.
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Re: NOTÍCIAS
Governo do PT preparava com russos e a Odebrecht uma concorrente à EMBRAER
Sonhos ambiciosos, sem base na realidade, levaram a movimentos que resultaram em ações inócuas.
Os governos Lula e de Dilma Rousseff tinham sonhos ambiciosos na área de tecnologia e queriam utilizar a indústria aeroespacial do Brasil, que envolve grandes corporações. A conclusão é de analistas de diversos serviços de inteligência, que rastrearam inclusive uma tentativa de forçar a EMBRAER a firmar acordos de colaboração com o governo da Rússia para a produção de armamentos e sistemas avançados.
Os governos do PT trabalhando, sem nenhuma percepção da realidade política-estratégica do mundo real, projetaram planos mirabolantes.
Os russos pressionavam o Brasil para aquisição de equipamentos militares, para reduzir o balanço comercial favorável ao país sul-americano. Em consulta da Presidente Dilma aos militares brasileiros foi escolhido como potencial aquisição o sistema antiaéreo Pantsir S1 e lotes adicionais do míssil portátil antiaéreo MANPADS IGLA-S. O acordo previa transferência de tecnologia (ToT).
Havia mais oportunidades e Moscou e Brasília buscavam estes programas. As tratativas para que o governo da Rússia fizesse um avião comercial com a EMBRAER começaram por intermédio do ex-presidente Lula. Ele queria que os russos, com ligação comercial estreita com a Venezuela na venda de armamentos e produtos bélicos, fizessem um avião militar com a EMBRAER e entrassem na concorrência, que acabou alijando os russos (Sukhoi SU-35) e escolhendo os suecos (SAAB Gripen NG), por grande influência do petista histórico Luís Marinho, ex-ministro de Lula e ex-prefeito de São Bernardo do Campo.
Em dezembro de 2014, o vice-premiê Dmitry Rogozin, encarregado do setor de defesa e aeroespacial na Rússia, e participante do pequeno círculo do Presidente Vladimir Putin, chegou ao Brasil para reuniões em Brasília e visita a fábrica matriz da EMBRAER, em São José dos Campos. Um ano antes o Ministro da Defesa, Sergey Shoigu, teve uma recepção de Chefe de Estado em Brasília.
A visita se realizou mesmo sob as restrições americanas do sobrevoo de seu avião, por vários países, pela invasão da Ucrânia. A direção da EMBRAER se recusou a receber o russo, que enfurecido seguiu para a MECTRON, pertencente à Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT).
“Não tem incômodo algum, só ficou para nós estranha a posição da EMBRAER de não querer ampliar seus negócios.Íamos propor a produção conjunto de um avião civil. A EMBRAER é na verdade uma empresa norte americana, entendemos isso. Mas vamos procurar nos estabelecer no mercado aeronáutico daqui”, observou um dos porta-vozes do premiê. Em declaração exclusiva para DefesaNet durante a visita à MECTRON.
No governo Lula e depois no de Dilma, assim que a Rússia foi desconsiderada na concorrência dos jatos militares para a FAB, ocorreu uma série de reuniões e a solução foi chamar a direção da EMBRAER e obrigá-los a desenvolver um aparelho comercial, de uso civil, para atender aos países do BRICS, algo que vem sendo desenvolvido entre Rússia, Índia e China. Provavelmente um turboélice, que já teria como mercado alvo os governos da África, da África do Sul e da Índia, a própria Rússia e alguns países menores da Ásia.
A imposição foi forte. Se não o fizessem, a direção da EMBRAER poderia esquecer os generosos financiamentos do BNDES. O vice-presidente do Vnesheconmbank, banco russo para o desenvolvimento de negócios no estrangeiro e presidente da seção russa do Conselho Empresarial Brasil-Rússia, Sergey Vasilyev, disse que a Rússia ofereceu à EMBRAER a utilização de uma área industrial para implantar uma linha de produção da companhia no país para a fabricação de aeronaves, além de US$ 1,5 bilhão iniciais.
A fábrica se localizaria na cidade de Ulianovsk, a 400 quilômetros de Moscou. O executivo afirmou que as negociações com a EMBRAER caminharam bem e foram responsáveis pela vinda do vice-premiê ao Brasil, mas já para negociar uma parceria para aviões militares. A desculpa usada na época era que a Rússia tinha uma demanda por aeronaves, principalmente jatos executivos. Um mercado potencial para os jatos executivos Legacy e Phenom da EMBRAER. Além de vender para a própria Rússia, a empresa poderia comercializar suas aeronaves aos países próximos, segundo o executivo russo.
Dmitry Rogozin interpelou agressivamente o Ministro da Defesa Celso Amorim e ligou para Lula e Dilma, pedindo explicações. A resposta foi que a Odebrecht Defesa e Tecnologia entraria no lugar da EMBRAER para a produção de aeronaves militares e armamentos aéreos. A Odebrecht ainda confiava que os acordos traçados por Lula vingariam, com sua promessa que o setor da indústria de defesa ganharia novos impulsos com o PAC da Defesa e a Odebrecht estaria inserida em um ótimo e lucrativo negócio.
Algo muito melhor e mais produtivo que construir aeroportos e prédios públicos na África com recursos brasileiros, assim com a Camargo Correa e a Andrade Gutierrez.
Os russos chegaram a informar que fabricariam helicópteros no Brasil no auge do PAC da Defesa e depois desistiram de todos os acordos firmados com o governo brasileiro. Não voltaram a conversar com a Odebrecht Defesa sobre os projetos em parceria e nem sobre a fábrica de aviões para rivalizar com a Embraer e vender aeronaves para a Venezuela, Paraguai, Bolívia, Equador, Cuba, Argentina, Colômbia e Chile como era a proposta inicial.
Os russos seguiram então com os projetos Pantsir S1 e o MANPADS IGLA-S, onde o principal receptor da transferência de tecnologia seria a MECTRON.
O afinamento entre as operações da Odebrecht e a alta cúpula do PT e do governo federal, que já estava participando do Programa de Obtenção do Submarino (PROSUB), parceira com a estatal francesa DCNS, eram muito sólidas para serem rompidas. A fábrica de avião esteve para acontecer e o projeto só foi paralisado pelas investigações da Lava-Jato e que ameaça de tempo em tempo os contratos grandes contratos militares dos governos Lula–Dilma (PROSUB, H-XBR, Gripen NG).
Porém, os estrategistas do PT só faltaram “combinar com o russos”. O objetivo destes era a busca de tecnologia de gestão de produção e logística, ou o chamado “chão de fábrica”.
O mesmo que a americana BOEING procurou em São José, no início dos anos 2000, como montar uma rede de logística mundial para o futuro B787 Dreamliner. Estrutura que a EMBRAER elaborou cuidadosamente para as famílias ERJ145 e nos E-Jets 170/190.
Os russos buscavam apoio para seu ambicioso plano de modernização militar. Não de produtos, mas do complexo industrial-militar herdado da antiga União Soviética. Como introduzir processos de gestão mais eficientes e novos tecnologias de produção.
E também como obter eficiência energética no desenvolvimento de projetos aeronáuticos civis. O que limitou os projetos comerciais Tupolev e Ilyushin aos países do Pacto de Varsóvia ou aliados da União Soviética. Os projetos não eram competitivos aos BOEING, DOUGLAS ou AIRBUS.
Por fim a aquisição do Pantsir S1 pelas Forças Armadas Brasileiras foi cancelada, em Fevereiro 2017.
Um novo lance poderá ocorrer quando da visita do presidente Michel Temer a Moscou, em 12 de Junho. Após a visita do Ministro Raul Jungmann a Moscou e reunião com o Ministro da Defesa Sergey Shoigu, no dia 25 Abril. O presidente Michel Temer era o representante brasileiro na “Comissão de Alto Nível de Cooperação entre Brasília e Moscou”.
Sonhos ambiciosos, sem base na realidade, levaram a movimentos que resultaram em ações inócuas.
Os governos Lula e de Dilma Rousseff tinham sonhos ambiciosos na área de tecnologia e queriam utilizar a indústria aeroespacial do Brasil, que envolve grandes corporações. A conclusão é de analistas de diversos serviços de inteligência, que rastrearam inclusive uma tentativa de forçar a EMBRAER a firmar acordos de colaboração com o governo da Rússia para a produção de armamentos e sistemas avançados.
Os governos do PT trabalhando, sem nenhuma percepção da realidade política-estratégica do mundo real, projetaram planos mirabolantes.
Os russos pressionavam o Brasil para aquisição de equipamentos militares, para reduzir o balanço comercial favorável ao país sul-americano. Em consulta da Presidente Dilma aos militares brasileiros foi escolhido como potencial aquisição o sistema antiaéreo Pantsir S1 e lotes adicionais do míssil portátil antiaéreo MANPADS IGLA-S. O acordo previa transferência de tecnologia (ToT).
Havia mais oportunidades e Moscou e Brasília buscavam estes programas. As tratativas para que o governo da Rússia fizesse um avião comercial com a EMBRAER começaram por intermédio do ex-presidente Lula. Ele queria que os russos, com ligação comercial estreita com a Venezuela na venda de armamentos e produtos bélicos, fizessem um avião militar com a EMBRAER e entrassem na concorrência, que acabou alijando os russos (Sukhoi SU-35) e escolhendo os suecos (SAAB Gripen NG), por grande influência do petista histórico Luís Marinho, ex-ministro de Lula e ex-prefeito de São Bernardo do Campo.
Em dezembro de 2014, o vice-premiê Dmitry Rogozin, encarregado do setor de defesa e aeroespacial na Rússia, e participante do pequeno círculo do Presidente Vladimir Putin, chegou ao Brasil para reuniões em Brasília e visita a fábrica matriz da EMBRAER, em São José dos Campos. Um ano antes o Ministro da Defesa, Sergey Shoigu, teve uma recepção de Chefe de Estado em Brasília.
A visita se realizou mesmo sob as restrições americanas do sobrevoo de seu avião, por vários países, pela invasão da Ucrânia. A direção da EMBRAER se recusou a receber o russo, que enfurecido seguiu para a MECTRON, pertencente à Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT).
“Não tem incômodo algum, só ficou para nós estranha a posição da EMBRAER de não querer ampliar seus negócios.Íamos propor a produção conjunto de um avião civil. A EMBRAER é na verdade uma empresa norte americana, entendemos isso. Mas vamos procurar nos estabelecer no mercado aeronáutico daqui”, observou um dos porta-vozes do premiê. Em declaração exclusiva para DefesaNet durante a visita à MECTRON.
No governo Lula e depois no de Dilma, assim que a Rússia foi desconsiderada na concorrência dos jatos militares para a FAB, ocorreu uma série de reuniões e a solução foi chamar a direção da EMBRAER e obrigá-los a desenvolver um aparelho comercial, de uso civil, para atender aos países do BRICS, algo que vem sendo desenvolvido entre Rússia, Índia e China. Provavelmente um turboélice, que já teria como mercado alvo os governos da África, da África do Sul e da Índia, a própria Rússia e alguns países menores da Ásia.
A imposição foi forte. Se não o fizessem, a direção da EMBRAER poderia esquecer os generosos financiamentos do BNDES. O vice-presidente do Vnesheconmbank, banco russo para o desenvolvimento de negócios no estrangeiro e presidente da seção russa do Conselho Empresarial Brasil-Rússia, Sergey Vasilyev, disse que a Rússia ofereceu à EMBRAER a utilização de uma área industrial para implantar uma linha de produção da companhia no país para a fabricação de aeronaves, além de US$ 1,5 bilhão iniciais.
A fábrica se localizaria na cidade de Ulianovsk, a 400 quilômetros de Moscou. O executivo afirmou que as negociações com a EMBRAER caminharam bem e foram responsáveis pela vinda do vice-premiê ao Brasil, mas já para negociar uma parceria para aviões militares. A desculpa usada na época era que a Rússia tinha uma demanda por aeronaves, principalmente jatos executivos. Um mercado potencial para os jatos executivos Legacy e Phenom da EMBRAER. Além de vender para a própria Rússia, a empresa poderia comercializar suas aeronaves aos países próximos, segundo o executivo russo.
Dmitry Rogozin interpelou agressivamente o Ministro da Defesa Celso Amorim e ligou para Lula e Dilma, pedindo explicações. A resposta foi que a Odebrecht Defesa e Tecnologia entraria no lugar da EMBRAER para a produção de aeronaves militares e armamentos aéreos. A Odebrecht ainda confiava que os acordos traçados por Lula vingariam, com sua promessa que o setor da indústria de defesa ganharia novos impulsos com o PAC da Defesa e a Odebrecht estaria inserida em um ótimo e lucrativo negócio.
Algo muito melhor e mais produtivo que construir aeroportos e prédios públicos na África com recursos brasileiros, assim com a Camargo Correa e a Andrade Gutierrez.
Os russos chegaram a informar que fabricariam helicópteros no Brasil no auge do PAC da Defesa e depois desistiram de todos os acordos firmados com o governo brasileiro. Não voltaram a conversar com a Odebrecht Defesa sobre os projetos em parceria e nem sobre a fábrica de aviões para rivalizar com a Embraer e vender aeronaves para a Venezuela, Paraguai, Bolívia, Equador, Cuba, Argentina, Colômbia e Chile como era a proposta inicial.
Os russos seguiram então com os projetos Pantsir S1 e o MANPADS IGLA-S, onde o principal receptor da transferência de tecnologia seria a MECTRON.
O afinamento entre as operações da Odebrecht e a alta cúpula do PT e do governo federal, que já estava participando do Programa de Obtenção do Submarino (PROSUB), parceira com a estatal francesa DCNS, eram muito sólidas para serem rompidas. A fábrica de avião esteve para acontecer e o projeto só foi paralisado pelas investigações da Lava-Jato e que ameaça de tempo em tempo os contratos grandes contratos militares dos governos Lula–Dilma (PROSUB, H-XBR, Gripen NG).
Porém, os estrategistas do PT só faltaram “combinar com o russos”. O objetivo destes era a busca de tecnologia de gestão de produção e logística, ou o chamado “chão de fábrica”.
O mesmo que a americana BOEING procurou em São José, no início dos anos 2000, como montar uma rede de logística mundial para o futuro B787 Dreamliner. Estrutura que a EMBRAER elaborou cuidadosamente para as famílias ERJ145 e nos E-Jets 170/190.
Os russos buscavam apoio para seu ambicioso plano de modernização militar. Não de produtos, mas do complexo industrial-militar herdado da antiga União Soviética. Como introduzir processos de gestão mais eficientes e novos tecnologias de produção.
E também como obter eficiência energética no desenvolvimento de projetos aeronáuticos civis. O que limitou os projetos comerciais Tupolev e Ilyushin aos países do Pacto de Varsóvia ou aliados da União Soviética. Os projetos não eram competitivos aos BOEING, DOUGLAS ou AIRBUS.
Por fim a aquisição do Pantsir S1 pelas Forças Armadas Brasileiras foi cancelada, em Fevereiro 2017.
Um novo lance poderá ocorrer quando da visita do presidente Michel Temer a Moscou, em 12 de Junho. Após a visita do Ministro Raul Jungmann a Moscou e reunião com o Ministro da Defesa Sergey Shoigu, no dia 25 Abril. O presidente Michel Temer era o representante brasileiro na “Comissão de Alto Nível de Cooperação entre Brasília e Moscou”.
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Jauro.
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Re: NOTÍCIAS
Que infâmia?
Quanta calúnia?
Quanta calúnia?
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- FCarvalho
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Re: NOTÍCIAS
Esse texto é altamente alucinógeno. Os editoriais do Defesanet andam meio malucos já faz um bom tempo.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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