Na sequência do sucesso da integração veio a operacionalidade e o uso corrente dos Exocet, ou a coisa toda ficou apenas para fotos e poster na parede?Carlos Lima escreveu:Conseguiram sucesso.
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Na sequência do sucesso da integração veio a operacionalidade e o uso corrente dos Exocet, ou a coisa toda ficou apenas para fotos e poster na parede?Carlos Lima escreveu:Conseguiram sucesso.
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Lembre-se que países não tem amigos, mas interesses em comum.joao fernando escreveu:Chile - USAFCarvalho escreveu:Andaram testando a integração deles com o Exocet. Mas não lembro se conseguiram sucesso.
Aliás, vejam só. Na AS os únicos países que possuem e operam os P-3 são Brasil, Argentina e Chile. Todos com uma frota bem pequena e com aeronaves das primeira versões. Isso significa que a vida útil destas aeronaves está próxima do fim, por melhores que sejam a sua manutenção e modernizações.
Talvez fosse hora do nosso MD, junto com o Itamarati e o pessoal da industria e comercio e da BID juntar o útil ao agradável e verificar qual seria o interesse destes países em um projeto comum de aeronave de patrulha marítima para os anos 2020/2030.
A Colômbia poderia ser também um parceiro nesta empreitada. Se formos capazes de unir os requisitos de cada um em uma única aeronave, os custos se diluem assim como o peso no orçamento de cada um em relação a este investimento.
Duvido que qualquer país destes vá adquirir dezenas de aeronaves, mas se pensarmos que cada um pode encomendar, no mínimo, entre 4 a 6 aeronaves, já seria um bom sinal quanto a viabilidade do projeto.
O KC-390 já tem na Argentina, no Chile e na Colômbia clientes potenciais. Não seria de se estranhar que viessem a sê-lo também em um eventual avião de patrulha marítima.
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Brasil - Brasil mesmo
Argentina - só se Peron levantar da tumba sem as mãos e convencer que os eletrônicos não nem um parafuso britânico (mas coleira é viadagem nossa, isso nom existe!)
Funciona por lá.FCarvalho escreveu:Na sequência do sucesso da integração veio a operacionalidade e o uso corrente dos Exocet, ou a coisa toda ficou apenas para fotos e poster na parede?Carlos Lima escreveu:Conseguiram sucesso.
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Se funciona por lá, bem que poderia funcionar por aqui também. Mas...Carlos Lima escreveu:Funciona por lá.FCarvalho escreveu: Na sequência do sucesso da integração veio a operacionalidade e o uso corrente dos Exocet, ou a coisa toda ficou apenas para fotos e poster na parede?
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Masssssssssssssssssssssssssssss...FCarvalho escreveu:Se funciona por lá, bem que poderia funcionar por aqui também. Mas...Carlos Lima escreveu: Funciona por lá.
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Esta tua informação não está correta, pois foram feitos apenas voos experimentais para testes de passo de CG e comportamento aerodinâmico, e que foram interrompidos por falta de $$$$$.Carlos Lima escreveu:Funciona por lá.FCarvalho escreveu: Na sequência do sucesso da integração veio a operacionalidade e o uso corrente dos Exocet, ou a coisa toda ficou apenas para fotos e poster na parede?
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Problemas de corrosão e fissura nos P-3 da FABBrasília — A EMBRAER sempre se caracterizou por saber explorar nichos de mercado e seus olhos, agora, visam à aviação de patrulha. Ao todo, existe um mercado superior a 300 unidades que se aproximam do fim de suas vidas úteis. São aparelhos Lockheed P-3, EADS Atlantique, Ilyushin Il-38 e Tupolev 142. As opções já desenvolvidas e de maior desempenho, o Boeing P-8A Poseidon e Kawasaki P-1, são extremamente caras e sofrem restrições políticas. As outras disponíveis, como o EADS-CASA 295MP, sofrem limitações de raio de ação e de espaço disponível.
Com base neste quadro, a empresa brasileira se lançou na concorrência da Força Aérea Real da Nova Zelândia para substituir seis P-3K2 Orion, recentemente modernizados. A meta é que o novo aparelho esteja em serviço em 2025, o que oferece um prazo de cinco anos para amadurecer o projeto. A EMBRAER não parte do zero. Ela estuda alternativas desde o final da década de 1990, quando ofereceu um derivado do E-145 para a Força Aérea Brasileira (FAB).
A ideia era oferecer uma plataforma única para alerta antecipado (o E-99), sensoriamento remoto (R-99) e patrulha marítima (P-99). A célula se mostrou adequada para as duas primeiras missões — as ações de vigilância na fronteira provam isto —, mas não oferecia espaço suficiente sob as asas e fuselagem para levar armamentos. O projeto só obteve um cliente externo, o México, que emprega seus aparelhos na luta contra o tráfico de drogas.
Em 2003, a EMBRAER, ainda associada à Dassault Aviation, realizou uma grande ofensiva para impor o P-99 à FAB com apoio de um grande número de parlamentares. Na época, o Comando da Aeronáutica já se decidira pela aquisição de aviões P-3 Orion de estoques da Marinha dos Estados Unidos. Houve uma grande discussão em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CREDN) da Câmara dos Deputados entre o então comandante da força, tenente-brigadeiro Luiz Carlos Bueno, e o presidente do Conselho de Administração da EMBRAER, Maurício Botelho. No debate, ficou claro que o P-99 não atendia aos requerimentos militares brasileiros.
Drones
A partir deste momento, a EMBRAER partiu para o desenvolvimento de um novo produto a partir de seus novos E-Jet. O E-175 foi a plataforma selecionada inicialmente. A ideia, bastante avançada, era empregá-lo como uma espécie de nave-mãe para o uso de aeronaves remotamente pilotadas que varreriam os mares à baixa altitude. Desta forma, os riscos de corrosão e excesso de esforço seriam reduzidos. O E-175 ainda tinha um atrativo adicional: seu paiol de carga é maior que o disponível nos Boeing P-8A Poseidon, a aeronave mais sofisticada em sua classe.
Hoje, o estudo se desenvolve a partir do E-190E2 que oferece vantagens em raio de ação, espaço disponível e custo operacional sobre seu irmão mais antigo. Além dos drones para detectar alvos na superfície e submersos, a proposta da EMBRAER poderá descarregar boias acústicas e será armada com torpedos e mísseis antinavios levados internamente.
Muitas dessas soluções, como o uso de drones, foram testadas no Boeing P-8A da Marinha dos Estados Unidos, mas não foram disponibilizadas para os clientes estrangeiros. Na concorrência neozelandesa, o aparelho norte-americano será o maior concorrente do avião brasileiro. A Kawasaki deve participar da disputa com o P-1, um aparelho desenvolvido especialmente para a missão. Seu maior problema é a falta de tradição japonesa em disputar o mercado militar, o que comprometeu o desempenho de seus excelentes submarinos na concorrência promovida pela Marinha Real Australiana, que selecionou a DCNS.
A Rússia desenvolve um aparelho a partir do Tupolev Tu-204 para substituir seus Ilyushin Il-38 e os Tupolev Tu-142, projetados na década de 1960. O programa não está no topo das prioridades do país.
Problemas na FAB
A aviação de patrulha da Força Aérea Brasileira passa por um momento difícil. A frota de aviões P-3BR começa a apresentar problemas de fadiga nas asas, o que pode exigir investimentos de vulto em um curto prazo. Durante a concorrência para revitalização e modernização dos aviões P-3A adquiridos dos estoques da Marinha dos Estados Unidos, uma das participantes, a Lockheed Martin (fabricante dos aparelhos), antecipou a necessidade de trocar todas as asas dos aviões. A proposta foi descartada em função do preço e a EADS-CASA espanhola ganhou o processo.
A decisão partiu da análise feita pelos oficiais da FAB que examinaram as células oferecidas, todas com poucas horas de voo, em território norte-americano. Ao todo, o Brasil adquiriu 12 células (três para canibalização e um, não modernizado, para treinamento). A bem da verdade, o programa sofreu sérias restrições orçamentárias. Foram consultadas seis empresas e apenas duas julgaram possível completar a tarefa nos limites financeiros previstos: A EADS-CASA e a Lockheed Martin. Hoje, além de fissuras, os oito aviões apresentam problemas de corrosão.
O programa foi iniciado em março de 2005 e a primeira aeronave chegou ao Brasil em dezembro de 2010. Houve um atraso de um ano em função de um acidente na linha da CASA. Um guindaste caiu sobre a asa de um dos aviões selecionados, que teve de ser substituída. Neste quadro, será que não chegou a hora de se lançar uma solução diferente que atenda a Aviação de Patrulha?
Oportunidade
O Brasil mantém três esquadrões de patrulha, dois deles equipados com P-95 Bandeirulhas, recentemente modernizados com radares mais capazes e aviônicos de última geração. Operacionais desde a década de 1970, são limitados e se aproximam do fim de sua vida útil. Ou seja, potencialmente, se incluirmos os P-3BR e os velhos e limitados P-95, há um mercado potencial de 24 células dentro da frota da FAB.
Além de suprir a aviação de patrulha da Força Aérea Brasileira, o novo produto da EMBRAER poderia servir para o desenvolvimento de versões que potencializem a vigilância das fronteiras brasileiras. A frota atual de aviões E-145 e R-145 sofre algumas restrições operacionais. A maior delas é a ausência de sistemas de reabastecimento em voo, o que poderia ampliar o tempo de permanência na área. Os modelos vendidos para a Índia foram equipados, desde o início, com sondas de combustível, mas adaptá-las aos nossos equipamentos seria proibitivo em termos de custos e dificuldades estruturais.
Um avião de alerta antecipado sobre a plataforma E-190E2 ofereceria raio de ação maior, mais conforto para a tripulação e superior capacidade de receber equipamentos eletrônicos potencializando a capacidade de vigilância e de proteção do território nacional, incluindo as amazônias verde e azul. Como benefício adicional, haveria a padronização de meios, facilitando a manutenção e a logística. Sabe-se que não há qualquer possibilidade de melhoria nos investimentos militares até 2020, mas a obsolescência da frota de patrulha é inexorável e é necessário achar uma solução que além de atender os requerimentos da FAB gere empregos no país.
Devia-se gastar mais naquela época, mas aparentemente não havia recursos (para variar )Juniorbombeiro escreveu:Olha, apenas um achismo, mas eu acho que esses problemas de corrosão e fissuras são os que já eram conhecidos na compra das aeronaves, lendo assim, parece que os aviões vão se desmanchar no ar, mas existe um limite de tolerância para eles, e baseado no histórico e evolução, se definem restrições operacionais, vida útil restante, necessidade de manutenção ou troca de componentes. Sabíamos desde o início que compramos aeronaves bem meia boca, foi inclusive nos oferecido troca das asas, item ao qual declinamos, e que ao que parece, nos impedem o uso de MAN no avião. Tudo isso é sujeito a avaliação e análise de custo benefício.
Nunca tinha parado pra pensar nisso. Imagine se o mesmo problema fosse não com o P-3, mas sim com o Atlantique II...Satta Massagana escreveu:"Falta de recursos" é a desculpa salvadora para toda sorte de medidas incompetentes nas FAs. O problema é crônico e conhecido. Não aceitaram as sugestões da própria fabricante. Está aí a conta da "infalível" avaliação técnica que fizeram. Modernizaram a pior célula de P-3 sem trocar as asas; extrapolaram orçamento, prazos em anos, receberam sem armamento algum, inclusive integrado, e para fechar com chave de ouro (sic) adquirem um míssil sem autonomia alguma de uso.
O histórico evidencia o óbvio: esse programa foi um dos piores da história da Aeronáutica. E a responsabilidade pela "avaliação técnica" é absolutamente dela.
Curiosamente não há nenhuma crítica a programação e gestão do mesmo. Fico só imaginando se fosse de outra origem...
Até onde se sabe os P-3 estão voando. Ou não? Vão continuar até o momento planejado para a troca das asas, como outros operadores têm feito.Bolovo escreveu:Nunca tinha parado pra pensar nisso. Imagine se o mesmo problema fosse não com o P-3, mas sim com o Atlantique II...Satta Massagana escreveu:"Falta de recursos" é a desculpa salvadora para toda sorte de medidas incompetentes nas FAs. O problema é crônico e conhecido. Não aceitaram as sugestões da própria fabricante. Está aí a conta da "infalível" avaliação técnica que fizeram. Modernizaram a pior célula de P-3 sem trocar as asas; extrapolaram orçamento, prazos em anos, receberam sem armamento algum, inclusive integrado, e para fechar com chave de ouro (sic) adquirem um míssil sem autonomia alguma de uso.
O histórico evidencia o óbvio: esse programa foi um dos piores da história da Aeronáutica. E a responsabilidade pela "avaliação técnica" é absolutamente dela.
Curiosamente não há nenhuma crítica a programação e gestão do mesmo. Fico só imaginando se fosse de outra origem...