FCarvalho escreveu:Túlio, a última vez que li sobre algo a respeito de uma modernização dos Leo 1A5, salvo engano na T&D, a KMW ofereceu duas opções para o EB: modernização total, com blindagem adicional, troca de motor, novas munições e canhão melhorado, proteção contra minas e IED, nova eletrônica e por aí vai. Isso com certeza tem o seu custo. Da mesma forma, ofereceram também a atualização do CC, contando apenas com a revisão de todos os CC, troca de equipamentos e sensores aqui e ali, e assim sucessivamente. Ambas as ofertas podem ser adotadas no todo ou em partes.
Cupincha, não há muito o que melhorar na pç 105 do Leo1A5, ela tem todas as limitações que impedem o disparo de munições modernas e muito mais potentes. Lembro da advertência aos usuários da munição M-900 (EUA), avisando que disparar esta munição a partir de peças pré-82 acarretaria falha catastrófica da culatra e destruição do mecanismo de amortecimento do recuo, ou seja, o carro seria inutilizado e toda a tripulação morta ou gravemente ferida. Isso vale para todas as munições modernas de alta potência neste calibre. Quanto às demais modernizações, se feitas
full, custariam mais do que um MBT novo. Lembres, o TAM modernizado custa mais de USD 3 mi e sequer mexeram na blindagem ou trocaram a peça principal (igualmente pré-82) que, mesmo assim, pode disparar o LAHAT.
FCarvalho escreveu:Até agora o EB não deu sinal algum de adotar esta ou aquela solução. Seja da KMW, ou de qualquer outra empresa. Ou mesmo de que irá fazer qualquer coisa em relação aos seus CC's. Eu aqui com os meus botões penso que o EB já está mais que fechado com os alemães. E esta parceria não tem apenas ares de namoro ou isso de ficar e fui, mas antes, parece que o quê se quer mesmo é um relacionamento sério com vocação para casamento. Se vai progredir, só o tempo dirá.
Sem dúvida, não ia ser mole de persuadir os Alemães a montar uma fábrica apenas para produzir
spares para os Leos. O grande problema é o de sempre: necas de $$$.
FCarvalho escreveu:Como bem colocastes, da maneira como as coisas estão hoje, ao menos no curto prazo, é previsível que uma atualização dos Leo 1A5 seja a saida mais apropriada. Em que nível ela se dará, bem, acho que só vamos saber quando, e se, o EB decidir por ela.
Aqui vou me atrever a dar um palpite: dado o modo como o Leo é operado aqui, não vejo nada mais importante e urgente do que a instalação de uma APU. Se me perguntassem, seria o item nº 1 de minha escolha. Considero isso ainda mais importante do que o giro e elevação elétricos de que tanto falam por aí.
FCarvalho escreveu:Eu não sei onde foi que li, mas lembro de haver críticas sobre o canhão atual do Leo 1A5; não sei exatamente se por se tratar de uma peça antiga e/ou por ter muitas limitações para disparar munições mais modernas, e outras coisas mais atuais. Falou-se ainda sobre a vida útil destas peças, que seria pequena, e que o apoio da KMW neste aspecto limitava, e muito, o seu uso, afim de prolongar-lhes a vida. Agora imagines então usar um míssil ou coisa equivalente a uma LAHAT. Talvez o eligio possa nos dizer algo sobre.
Dificilmente ele irá dizer algo muito diferente do que falei, é de conhecimento geral a limitação de qualquer arma (mesmo as leves) pré-82 com munição de alta potência, ou seja, moderna. Sobre o Msl, a questão é instalar os mecanismos de pontaria e TALVEZ alguma modificação no comprimento da culatra.
FCarvalho escreveu:Eu gostaria muito de ver na verdade um canhão de 105 mais moderno. Vamos de OTO Melara nas VBR-LR. Eles tem peças de 105 a 120. E como vamos adotar como padrão o 105, talvez não fosse algo tão complicado assim se apor a mesma peça em ambos os bldos. Mas isso sou pensando alto...
abs.
Já eu insistiria na APU.