JAS-39 Gripen

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Bolovo
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Re: JAS-39 Gripen

#12886 Mensagem por Bolovo » Sex Jan 27, 2017 3:43 am

knigh7 escreveu:
Bolovo escreveu: Absoluta.

O site acima está errado, que por sinal, faz uma confusão fudida entre RVV-AE e RVV-SD e chama tudo de R-77. Repare que o termo R-77-1 nem existe.
O Deagel tem uma página sobre o R-77(e não desenvolvimentos futuros)
http://www.deagel.com/Air-to-Air-Missil ... 32001.aspx

Na página sobre o RVV-SD, o que ele faz é descrever no primeiro parágrafo a primeira versão. Fazer um histórico do desenvolvimento.

O que não está disponível é a quantidade de mísseis (tem um "?").

A FAB encomendou o Derby em 2006. E como no post que eu respondi ao Gallina, utilizando como base o trecho da Revista Força Aérea no site Sistemas de Armas, já em 2006 ela utilizou o simulador dele em combate na CRUZEX.
Tudo bem.

Mas a India e nem a China tem o R-77-1 (RVV-SD), apenas o R-77 (RVV-AE). O R-77-1 entrou em operação em 2015 na Rússia.

Alias, o exercício que a IAF participou com a RAF foi antes do R-77-1 surgir em público.




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Re: JAS-39 Gripen

#12887 Mensagem por Luís Henrique » Sex Jan 27, 2017 9:27 am

arcanjo escreveu:Fazer comparativos dimensionais entre aeronaves através de fotos não é a melhor solução. O ideal é termos os desenhos técnicos das aeronaves e sobrepô-los, como mostrado abaixo.

https://vif2ne.org/nvk/forum/files/Dvkmail2000/%28090315110129%29_su-35-27.gif

Su-35 em preto
Su-27 em vermelho

Fonte: https://www.vif2ne.org/nvk/forum/arhprint/1679315

Espero ter ajudado.

abs.

arcanjo
Sim, ajudou.
Da para ver as mesmas diferenças que demonstrei nas 2 imagens.
A diferença é que as imagens foram sobrepostas, alinhando-se o motor. Portanto o bico do Su-35 fica um pouco mais para frente em relação ao Su-27.
Eu estava alinhando pelo bico.
Da para perceber que as diferenças são pequenas, mas existem. E da para ver a suavização da estrutura dorsal, logo antes dos estabilizadores verticais e também que o bico do Su-35 está mais para baixo. Enfim, tudo que vimos nas imagens que eu coloquei.




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Re: JAS-39 Gripen

#12888 Mensagem por Luís Henrique » Sex Jan 27, 2017 9:37 am

knigh7 escreveu:
Luís Henrique escreveu:
Bolovo, quem trouxe a imagem do Su-35 e do Su-30 foi o Manuel (Knight).
Justamente para dizer que essas alterações estruturais realizadas no Su-35, como a redução dos estabilizadores verticais, a exclusão do freio aerodinâmico dorsal, a remoção dos canards e a SUAVIZAÇÃO da estrutura dorsal referente ao ângulo formado em relação à cabine/bico e as entradas de ar do motor, o tal 'pescoço quebrado'.

O Manuel colocou as imagens e disse que o 'pescoço quebrado' continuava exatamente igual.

Peguei as imagens e desenhei por cima para demonstrar que eu não estava falando besteira.

Depois colocaram a foto do Su-27 e também fiz a mesma coisa, a diferença é menor, mas também é NÍTIDA a diferença na parte do 'pescoço quebrado'.

*Aqueles que não acreditam que o Su-35S possui RCS pequeno, compatível com os demais caças de 4,5a geração, tocam nesta tecla.
Além de outras coisas, eles dizem que devido ao 'pescoço quebrado' é impossível o Su-35 possuir RCS equivalente aos demais 4 geração PLUS.
Observe as imagens do Su27 e o Su35BM sobrepostas
Acho que dessa vez vc enxerga que em termos de design, não tem diferença. Detalhe: o Su27 não tinha canards, mas sim o Su30. Vc está se referindo a um outro fator de redução do rcs que o Su-27 não tinha.
Manuel, o Arcanjo colocou desenhos técnicos. Como fica tudo sobreposto, fica mais difícil de ver do que nas imagens que eu coloquei.
Mas dê o zoom e veja. As diferenças são pequenas mas existem.
As imagens que eu coloquei da para ver as diferenças. O bico do Su-35 fica visivelmente mais para baixo e a estrutura que antecede os estabilizadores verticais fica nitidamente mais para cima.
Paro por aqui. Quem quer ver, veja, quem não quer, não veja. Para mim esse assunto já deu.
A aeronave é baseada no Su-27, muito semelhante, mas os russos não mentiram quando disseram que suavizaram o tal 'pescoço quebrado'.




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Re: JAS-39 Gripen

#12889 Mensagem por Luís Henrique » Sex Jan 27, 2017 9:44 am

Bolovo escreveu:
knigh7 escreveu:
O Deagel tem uma página sobre o R-77(e não desenvolvimentos futuros)
http://www.deagel.com/Air-to-Air-Missil ... 32001.aspx

Na página sobre o RVV-SD, o que ele faz é descrever no primeiro parágrafo a primeira versão. Fazer um histórico do desenvolvimento.

O que não está disponível é a quantidade de mísseis (tem um "?").

A FAB encomendou o Derby em 2006. E como no post que eu respondi ao Gallina, utilizando como base o trecho da Revista Força Aérea no site Sistemas de Armas, já em 2006 ela utilizou o simulador dele em combate na CRUZEX.
Tudo bem.

Mas a India e nem a China tem o R-77-1 (RVV-SD), apenas o R-77 (RVV-AE). O R-77-1 entrou em operação em 2015 na Rússia.

Alias, o exercício que a IAF participou com a RAF foi antes do R-77-1 surgir em público.
Exatamente, o site que o Manuel postou diz que a Índia possui o R-77, não especifica a quantidade NEM A VERSÃO.

E sabemos que neste tipo de exercícios, além dos mísseis tem a questão do radar, que no caso indiano estavam em MODO DE TREINAMENTO.




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Re: JAS-39 Gripen

#12890 Mensagem por kirk » Sáb Jan 28, 2017 10:58 am

Luís Henrique escreveu:Kirk, fiz mais 2 imagens para você:

A primeira alinhando com o início da cabine:

Imagem

A segunda, alinhando com o final da cabine:

Imagem

Acho que não preciso escrever mais nada.
Luis Henrique, nas buenas, tu quer "ver" chifre em cabeça de cavalo, pra mim tudo bem ... as imagens são claras sendo necessário apenas um ajuste na horizontal, evidenciando que as imagens apenas estão com inclinações diferentes ... só isso ...

Falta em baixo, sobre em cima, ou vice e versa ...

São o mesmo avião ... com eletrônica e sensores diferentes, mas isso não "concerta" suas deficiências de conceito e design ...




[] kirk

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Re: JAS-39 Gripen

#12891 Mensagem por Galina » Sáb Jan 28, 2017 2:43 pm

Resposta breve, em azul.
knigh7 escreveu:
Galina escreveu: Não, não. Foi uma matéria citada pelo Bolovo, smj. E a referência foi direta ao programa FX2.
Foi a essa matéria que eu me referi:
Bolovo escreveu: Bem... o texto (http://www12.senado.leg.br/noticias/mat ... ca-publica) deixa bem claro.

"Do total previsto para o ano, R$ 4,5 bilhões são os recursos destinados ao chamado PAC da Defesa, que engloba investimentos estratégicos como o desenvolvimento do caça FX-2, em consórcio com a Suécia. Devem ser gastos esse ano R$ 1,5 bilhão do projeto, com valor estimado em R$ 22,3 bilhões até o final. O acordo envolve a construção de 36 aeronaves, com transferência de tecnologia."

Esse ano gastarão 1,5 bi no projeto, com valor estimado de 22,3 bi até o final.

"Citou, como exemplo, a construção de um submarino de propulsão nuclear e outros de padrão convencional. Em consórcio com a França, esse programa tem custo global de R$ 19,4 bilhões."

Custo global, ou seja, custo total de 19,4 bi.

Portanto, o MD afirmou com todas as letras que o PROSUB, o elefante branco, custará menos do que o FX2, o imaculado.
http://www.defesabrasil.com/forum/viewt ... tart=79710
hora e data da matéria:
Da Redação | 24/11/2016, 17h41 - ATUALIZADO EM 24/11/2016, 18h22
http://www12.senado.leg.br/noticias/mat ... ca-publica



Vc deveria ter um mínimo de trabalho antes de refutar alguém.

Ah sim, ok. :lol:
O fato da ata não ter mencionado o custo total não significa que a informação dada pelo jornalista esteja errada. Que eu saiba, um jornalista pode obter informação em off sem declinar a fonte... Mas, mesmo que a informação estivesse incorreta, uma leitura mais atenta do meu texto original revelaria que eu me referi a esse como um exemplo de questionamento válido...



Galina escreveu:
Faz um tempo eu coloquei aqui como isso funciona. Tem um post, altamente didático elaborado pelo Thor, nesse sentido. O alcance prático dos mísseis é muito menor do que a propaganda, não o contrário. O alcance máximo (sei lá, Rmax) até pode ser o que foi citado. Mas os disparos, reais ou simulados, raramente são efetuados na distância máxima, a não ser que seja contra um bombardeiro, que simplesmente não manobra. Alcances do mundo real, para a geração Amrram C5, Derby, Mica, ficava entre 25 e 30 nm.
Observe:
Com uma posição tática privilegiada, fruto do planejamento antecipado com o R-99, os F-5EM do 1º/14º GAV engajam e, em seguida, abatem dois Mirage 2000C e um Mirage 2000N com mísseis Derby. Sob um cenário tático desfavorável, o comboio de ataque evade sob orientação do E-3F, visando sua autopreservação. Os F-5EM, então assumem uma postura defensiva e iniciam o regresso, efetuando outro REVO antes do pouso em Campo Grande (MS). Missão cumprida!" (Revista Força Aérea nº45 pág. 36)

Nesta operação os F-5EM do 1º/14º GAV estavam agindo como "agressores", mas o mais surpreendente neste combate aéreo é que nenhum sensor francês detectou as emissões dos F-5EM, ou o lançamento dos mísseis ou a presença do R-99A. Agora a FAB usa o quarteto - F-5M, míssil BVR Derby, R-99A e o datalink. Os pilotos do 1º/14º GAV também aproveitaram o treinamento dado por Israel para massacrar os caças do pais "azul". Outra medida para acelerar o treinamento foi um simulador de vôo da aeronave de caça F-5EM para simular operações aéreas em ambiente BVR. O simulador incorporou os dados do Derby ao sistema para que os pilotos testassem e aperfeiçoassem as táticas para operações em ambiente BVR.

Durante os exercícios CRUZEX 2006 foram citados disparos contra alvos a 80km de distância. Este alcance é bem maior que o citado pelo fabricante e várias vezes acima da zona sem escapatória de um míssil do tamanho do Derby.
http://sistemasdearmas.com.br/ca/bvr11fab.html

O alcance dos mísseis é uma informação sensível como desempenho de suite EW. Tenho suspeitas que um militar da FAB tenha informação sensíveis de desempenho de mísseis pelo mundo afora.
Galina escreveu:
Sobre EW, os conceitos básicos, como são de conhecimento público, não me parecem ser tão sigilosos assim. Eu tenho um quadro praticamente formado. Mas, para não informar errado, prefiro sanar todas as dúvidas primeiro antes de me permitir a compartilhar as informações, como eu fiz com radares e alcance dos mísseis BVR. Sobre estes, as três pessoas da FAB com quem conversei falaram exatamente a mesma coisa. O conceito central é a NEZ. Você, porém, tem o direito de não acreditar. Sobre o first look, tem primeiramente a questão do GCI e do AEW. Depois tem a questão prática que coloquei acima. O que eu vou repetir agora serve também de resposta para o que o Penguin falou em outro post. Claro que, em tese, o first look permite um melhor posicionamento. Mas isso é o básico. A questão que eu coloco vai além disso. Tem a ver com a questão que a chamada arena BVR tinha ali umas 35-40 nm. Como assim ? 25-30 nm para o disparo e umas 10 nm para inicio das manobras. Ahh, mas um viu a 70 nm e o outro viu a 60 nm. Efeito prático nenhum. Pensei que isso fosse mudar com a geração do Meteor, mas estou vendo descrição de combates simulados com disparo na faixa dos 80 km (40-45 nm). E com o alcance aumentado dos radares AESA atuais, esse delay entre a detecção e o início da arena BVR parece persistir. Esse é o x da questão.
O alcance do Meteor é maior do que isso, inclusive em exercícios: o R-77-1 (não estou me referindo ao M) tem um alcance grande, significativamente maior que a primeira versão do R-77. No exercício Indradhanush os Typhoons da RAF foram piores no combate WVR, mas foram melhores no combate BVR por causa do Meteor frente a dupla Su-30MKI+R-77-1.

Um especialista indiano escreveu um artigo detalhado sobre o exercício para a Revista Força Aérea, edição 98, edição janeiro/fevereiro 2016.
Ah sim, claro. Consigo até imaginar a conversa na FAB em situação de combate:
"-como vamos fazer ? a situação é complicada
-pegue a última revista xxxx e veja lá o que ele disseram sobre isso"; ou então "acesse a internet, rápido... sistemadearmas.. sistemadearmas.. vai vai".
Não estou dizendo que tudo que publiquem seja errado ou superficial. Mas é dose querer confrontar dados profissionais com livros e revistinhas de aviação.

Sobre o combate BVR entre o Mirage 2000-5 e o F-5 (em 2002, smj, com o F-5 não modernizado, e onde se citou disparo na casa das 50 nm com o Mica), a situação parece bastante com a que ocorreu no recente exercício entre a US Navy e a FAB, no RS. Uma situação específica que permitiu um disparo, de surpresa, fora dos parâmetros ideais (não no alcance máximo, mas também mais afastado de uma distância com maior pK). Sobre isso, peço venia para trazer uma sequência de comentários lá da trilogia. Inicialmente imaginei que a distância de 43 nm tivesse a ver com o AIM-120D ou mesmo com o AIM-120C7. Mas não:


"Gallina 23 de novembro de 2016 at 10:03
Só um adendo: sobre o exercício entre a US Navy e a FAB, eu desconfio que a maior distância de lançamento do armamento americano (Amraam) tenha como causa (ou uma das causas…) uma situação específica, qual seja, que naquela distância informada (uns dizem 40nm, outros 43 nm) o F-5M provavelmente sequer tinha visto o F-18 no seu radar, possibilitando que o F-18 fizesse o disparo mortal mesmo fora da “distância ideal” para obter uma boa pk. Principalmente, se o F-18E fosse a versão atualizada com AESA. Resumindo, eu imagino que o F-5M tenha morrido sem nem saber que estava morrendo… Assim, numa situação contra um outro adversário (vamos dizer, contra um outro F-18E), com radar mais potente, o F-18 teria que disparar o seu Amraam (versão C7, provavelmente) numa distância menor, para obter uma boa pk. Quem sabe pouco acima das 30 nm.

Rinaldo Nery 23 de novembro de 2016 at 10:25
Gallina, foi exatamente isso. Quem ve primeiro atira primeiro. E o alcance do BVR da Navy é maior do que o do Derby. Naquele exercício, a FAB fez o melhor que pôde com os meios que possui.

Rodrigo Maçolla 23 de novembro de 2016 at 10:29
Gallina, ou seja “quem vê” e dispara primeiro sempre ganha…. Não existe chance pro F-5M neste confronto sem por exemplo a ajuda do E-99 com a possibilidade de chegar mais perto do Hornet pra disparar ou dogfight.

Gallina 23 de novembro de 2016 at 10:50
Rodrigo Maçolla 23 de novembro de 2016 at 10:29
Depende… Vamos imaginar um desses radares AESA modernos… Que pegue o inimigo no radar a 65 nm (puta alcance para um radar embarcado), mas que só consiga disparar a 25 ou 30 nm (pela limitação intrínseca a TODOS os mísseis BVR modernos, exceção feita ao Meteor e, quem sabe ao AIM-120D). Claro, uma distância maior vai possibilitar algumas coisas, como tentar se posicionar melhor, informado ou re-alocando os alas e por aí vai. Mas.. se um viu a 65 nm, e o outro viu a 50 nm, tendo ambos o mesmo míssil, podendo disparar com ótima pk digamos a 30 nm (Amraam C7), não consigo enxergar diferença em “ver” antes… Apenas um exemplo para melhor visualização.

Rodrigo Maçolla 23 de novembro de 2016 at 14:40
Gallina, ok entendi a situação que colocou, concordo….. Cel Nery, Gallina já que o F-5M estava mesmo com o apoio do E-99 e mesmo assim a coisa foi “feia pra gente” o Wellington Góes tem razão isto evidencia a necessidade de um novo míssil BVR, mais isso com certeza pro F-5M não vai acontecer e nem seria muito lógico…. teremos que esperar o F-39. até lá sabemos que essa é a limitação do F-5M,
Agora Cel Nery, Gallina os senhores que tem muito mais conhecimento do que esse pobre mortal que vos pergunta…, Mais imaginamos (sei que é forçar a barra) o mesmo exercício só que no caso a FAB já equipada com o F-39 qual seria o resultado ? sim as variáveis são muitas mais em se tratando de radar por exemplo com o radar AESA que vai equipar o Gripen poderíamos ter a vantagem contra os Super Hornet da US Navy ?

Gallina 23 de novembro de 2016 at 15:42
Rodrigo Maçolla 23 de novembro de 2016 at 14:40
Releia os textos, por favor. Pois o que foi dito é que o míssil não foi a diferença, como colocado anteriormente. E não que não exista diferença de alcance prático (aquele com boa pK), mas ela não é aquela que se imaginava anteriormente (43 nm para o Amraam e 25 para o Derby). É muuuuito menos diferença. O que fez diferença foram outras circunstâncias, notadamente o fato de que o conjunto radar/missil do SHornet (SH) permitia um disparo antes que sequer o contato radar fosse obtido pelo F-5, gerado o efeito SURPRESA.

Quanto ao futuro F-39… Se tivesse participado ? Olha, sem ufanismo e sem patriotada… e SE o Gripen não estragar na capação… Se…. Tenho convicção plena que seria diferente. O SHornet não poderia fazer o que fez, teria que chegar mais perto… Em alcance puro, o radar do F-18 ainda terá um pouco mais de alcance, mas nada que fará a diferença (poucos kms). Mas…. conjecturado que tudo dê certo (do projeto para a realidade), o Gripen terá o melhor míssil BVR do mundo, com a maior NEZ.. só por aí já seria complicado para o SH.. um datalink que é o que há de mais moderno no mundo. E falo literalmente. Além de um radar que enxerga pelos ombros, possibilitando que o caça curve e continue atualizando o míssil enquanto se evade da NEZ do inimigo… Osso duríssimo.
E não mencionei a suíte EW a base do novel material GaN, pq não sei ainda as aplicações práticas disso (maior potência, esquenta menos, disso eu sei… mas sem uma boa biblioteca e perfeição de programação da suíte ESM-RWR, não existe milagre).

Rinaldo Nery 23 de novembro de 2016 at 16:00
Rodrigo, o Gallina respondeu. O desempenho do F-39 é muito superior ao do F-5EM. Outro detalhe que devemos lembrar: os suecos confiam na aeronave para defende-los dos russos (se necessário). Contra SU-27, SU-30, SU-34, SU-35 etc. Todos apoiados pelo A-50 Beriev. Ou seja, o avião não deve ser ruim"






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Re: JAS-39 Gripen

#12892 Mensagem por knigh7 » Sáb Jan 28, 2017 3:15 pm

Galina escreveu: Resposta breve, em azul.
knigh7 escreveu: Foi a essa matéria que eu me referi:
http://www.defesabrasil.com/forum/viewt ... tart=79710
hora e data da matéria:
Da Redação | 24/11/2016, 17h41 - ATUALIZADO EM 24/11/2016, 18h22
http://www12.senado.leg.br/noticias/mat ... ca-publica



Vc deveria ter um mínimo de trabalho antes de refutar alguém.

Ah sim, ok. :lol:
O fato da ata não ter mencionado o custo total não significa que a informação dada pelo jornalista esteja errada. Que eu saiba, um jornalista pode obter informação em off sem declinar a fonte... Mas, mesmo que a informação estivesse incorreta, uma leitura mais atenta do meu texto original revelaria que eu me referi a esse como um exemplo de questionamento válido...


Não foi Ata, que aliás é divulgada na página da CRE. Foram notas taquigráficas. E já te mostrei o link.

Atividade Legislativa›Notas Taquigráficas
Notas Taquigráficas

24/11/2016 - 32ª - Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional


http://www25.senado.leg.br/web/atividad ... tas/r/5478

Já faz 3 posts que vc está sofista comigo. É bom parar.

E vc está insistindo no absurdo com o mesmo critério que vc está usando para me refutar. Aliás, foi uma informação tão absurda que nem teve repercução.

Galina escreveu:
Galina escreveu:
Faz um tempo eu coloquei aqui como isso funciona. Tem um post, altamente didático elaborado pelo Thor, nesse sentido. O alcance prático dos mísseis é muito menor do que a propaganda, não o contrário. O alcance máximo (sei lá, Rmax) até pode ser o que foi citado. Mas os disparos, reais ou simulados, raramente são efetuados na distância máxima, a não ser que seja contra um bombardeiro, que simplesmente não manobra. Alcances do mundo real, para a geração Amrram C5, Derby, Mica, ficava entre 25 e 30 nm.
Observe:
Com uma posição tática privilegiada, fruto do planejamento antecipado com o R-99, os F-5EM do 1º/14º GAV engajam e, em seguida, abatem dois Mirage 2000C e um Mirage 2000N com mísseis Derby. Sob um cenário tático desfavorável, o comboio de ataque evade sob orientação do E-3F, visando sua autopreservação. Os F-5EM, então assumem uma postura defensiva e iniciam o regresso, efetuando outro REVO antes do pouso em Campo Grande (MS). Missão cumprida!" (Revista Força Aérea nº45 pág. 36)

Nesta operação os F-5EM do 1º/14º GAV estavam agindo como "agressores", mas o mais surpreendente neste combate aéreo é que nenhum sensor francês detectou as emissões dos F-5EM, ou o lançamento dos mísseis ou a presença do R-99A. Agora a FAB usa o quarteto - F-5M, míssil BVR Derby, R-99A e o datalink. Os pilotos do 1º/14º GAV também aproveitaram o treinamento dado por Israel para massacrar os caças do pais "azul". Outra medida para acelerar o treinamento foi um simulador de vôo da aeronave de caça F-5EM para simular operações aéreas em ambiente BVR. O simulador incorporou os dados do Derby ao sistema para que os pilotos testassem e aperfeiçoassem as táticas para operações em ambiente BVR.

Durante os exercícios CRUZEX 2006 foram citados disparos contra alvos a 80km de distância. Este alcance é bem maior que o citado pelo fabricante e várias vezes acima da zona sem escapatória de um míssil do tamanho do Derby.
http://sistemasdearmas.com.br/ca/bvr11fab.html

O alcance dos mísseis é uma informação sensível como desempenho de suite EW. Tenho suspeitas que um militar da FAB tenha informação sensíveis de desempenho de mísseis pelo mundo afora.
Galina escreveu:
Sobre EW, os conceitos básicos, como são de conhecimento público, não me parecem ser tão sigilosos assim. Eu tenho um quadro praticamente formado. Mas, para não informar errado, prefiro sanar todas as dúvidas primeiro antes de me permitir a compartilhar as informações, como eu fiz com radares e alcance dos mísseis BVR. Sobre estes, as três pessoas da FAB com quem conversei falaram exatamente a mesma coisa. O conceito central é a NEZ. Você, porém, tem o direito de não acreditar. Sobre o first look, tem primeiramente a questão do GCI e do AEW. Depois tem a questão prática que coloquei acima. O que eu vou repetir agora serve também de resposta para o que o Penguin falou em outro post. Claro que, em tese, o first look permite um melhor posicionamento. Mas isso é o básico. A questão que eu coloco vai além disso. Tem a ver com a questão que a chamada arena BVR tinha ali umas 35-40 nm. Como assim ? 25-30 nm para o disparo e umas 10 nm para inicio das manobras. Ahh, mas um viu a 70 nm e o outro viu a 60 nm. Efeito prático nenhum. Pensei que isso fosse mudar com a geração do Meteor, mas estou vendo descrição de combates simulados com disparo na faixa dos 80 km (40-45 nm). E com o alcance aumentado dos radares AESA atuais, esse delay entre a detecção e o início da arena BVR parece persistir. Esse é o x da questão.
O alcance do Meteor é maior do que isso, inclusive em exercícios: o R-77-1 (não estou me referindo ao M) tem um alcance grande, significativamente maior que a primeira versão do R-77. No exercício Indradhanush os Typhoons da RAF foram piores no combate WVR, mas foram melhores no combate BVR por causa do Meteor frente a dupla Su-30MKI+R-77-1.

Um especialista indiano escreveu um artigo detalhado sobre o exercício para a Revista Força Aérea, edição 98, edição janeiro/fevereiro 2016.
Galina escreveu:
Ah sim, claro. Consigo até imaginar a conversa na FAB em situação de combate:
"-como vamos fazer ? a situação é complicada
-pegue a última revista xxxx e veja lá o que ele disseram sobre isso"; ou então "acesse a internet, rápido... sistemadearmas.. sistemadearmas.. vai vai".
Não estou dizendo que tudo que publiquem seja errado ou superficial. Mas é dose querer confrontar dados profissionais com livros e revistinhas de aviação.

Sobre o combate BVR entre o Mirage 2000-5 e o F-5 (não modernizado), a situação parece bastante com a que ocorreu no recente exercício entre a US Navy e a FAB, no RS. Uma situação específica que permitiu um disparo, de surpresa, fora dos parâmetros ideais (não no alcance máximo, mas também mais afastado de uma distância com maior pK). Sobre isso, peço venia para trazer uma sequência de comentários lá da trilogia. Inicialmente imaginei que a distância de 43 nm tivesse a ver com o AIM-120D ou mesmo com o AIM-120C7. Mas não:

"Gallina 23 de novembro de 2016 at 10:03
Só um adendo: sobre o exercício entre a US Navy e a FAB, eu desconfio que a maior distância de lançamento do armamento americano (Amraam) tenha como causa (ou uma das causas…) uma situação específica, qual seja, que naquela distância informada (uns dizem 40nm, outros 43 nm) o F-5M provavelmente sequer tinha visto o F-18 no seu radar, possibilitando que o F-18 fizesse o disparo mortal mesmo fora da “distância ideal” para obter uma boa pk. Principalmente, se o F-18E fosse a versão atualizada com AESA. Resumindo, eu imagino que o F-5M tenha morrido sem nem saber que estava morrendo… Assim, numa situação contra um outro adversário (vamos dizer, contra um outro F-18E), com radar mais potente, o F-18 teria que disparar o seu Amraam (versão C7, provavelmente) numa distância menor, para obter uma boa pk. Quem sabe pouco acima das 30 nm.

Rinaldo Nery 23 de novembro de 2016 at 10:25
Gallina, foi exatamente isso. Quem ve primeiro atira primeiro. E o alcance do BVR da Navy é maior do que o do Derby. Naquele exercício, a FAB fez o melhor que pôde com os meios que possui.

Rodrigo Maçolla 23 de novembro de 2016 at 10:29
Gallina, ou seja “quem vê” e dispara primeiro sempre ganha…. Não existe chance pro F-5M neste confronto sem por exemplo a ajuda do E-99 com a possibilidade de chegar mais perto do Hornet pra disparar ou dogfight.

Gallina 23 de novembro de 2016 at 10:50
Rodrigo Maçolla 23 de novembro de 2016 at 10:29
Depende… Vamos imaginar um desses radares AESA modernos… Que pegue o inimigo no radar a 65 nm (puta alcance para um radar embarcado), mas que só consiga disparar a 25 ou 30 nm (pela limitação intrínseca a TODOS os mísseis BVR modernos, exceção feita ao Meteor e, quem sabe ao AIM-120D). Claro, uma distância maior vai possibilitar algumas coisas, como tentar se posicionar melhor, informado ou re-alocando os alas e por aí vai. Mas.. se um viu a 65 nm, e o outro viu a 50 nm, tendo ambos o mesmo míssil, podendo disparar com ótima pk digamos a 30 nm (Amraam C7), não consigo enxergar diferença em “ver” antes… Apenas um exemplo para melhor visualização.

Rodrigo Maçolla 23 de novembro de 2016 at 14:40
Gallina, ok entendi a situação que colocou, concordo….. Cel Nery, Gallina já que o F-5M estava mesmo com o apoio do E-99 e mesmo assim a coisa foi “feia pra gente” o Wellington Góes tem razão isto evidencia a necessidade de um novo míssil BVR, mais isso com certeza pro F-5M não vai acontecer e nem seria muito lógico…. teremos que esperar o F-39. até lá sabemos que essa é a limitação do F-5M,
Agora Cel Nery, Gallina os senhores que tem muito mais conhecimento do que esse pobre mortal que vos pergunta…, Mais imaginamos (sei que é forçar a barra) o mesmo exercício só que no caso a FAB já equipada com o F-39 qual seria o resultado ? sim as variáveis são muitas mais em se tratando de radar por exemplo com o radar AESA que vai equipar o Gripen poderíamos ter a vantagem contra os Super Hornet da US Navy ?

Gallina 23 de novembro de 2016 at 15:42
Rodrigo Maçolla 23 de novembro de 2016 at 14:40
Releia os textos, por favor. Pois o que foi dito é que o míssil não foi a diferença, como colocado anteriormente. E não que não exista diferença de alcance prático (aquele com boa pK), mas ela não é aquela que se imaginava anteriormente (43 nm para o Amraam e 25 para o Derby). É muuuuito menos diferença. O que fez diferença foram outras circunstâncias, notadamente o fato de que o conjunto radar/missil do SHornet (SH) permitia um disparo antes que sequer o contato radar fosse obtido pelo F-5, gerado o efeito SURPRESA.

Quanto ao futuro F-39… Se tivesse participado ? Olha, sem ufanismo e sem patriotada… e SE o Gripen não estragar na capação… Se…. Tenho convicção plena que seria diferente. O SHornet não poderia fazer o que fez, teria que chegar mais perto… Em alcance puro, o radar do F-18 ainda terá um pouco mais de alcance, mas nada que fará a diferença (poucos kms). Mas…. conjecturado que tudo dê certo (do projeto para a realidade), o Gripen terá o melhor míssil BVR do mundo, com a maior NEZ.. só por aí já seria complicado para o SH.. um datalink que é o que há de mais moderno no mundo. E falo literalmente. Além de um radar que enxerga pelos ombros, possibilitando que o caça curve e continue atualizando o míssil enquanto se evade da NEZ do inimigo… Osso duríssimo.
E não mencionei a suíte EW a base do novel material GaN, pq não sei ainda as aplicações práticas disso (maior potência, esquenta menos, disso eu sei… mas sem uma boa biblioteca e perfeição de programação da suíte ESM-RWR, não existe milagre).

Rinaldo Nery 23 de novembro de 2016 at 16:00
Rodrigo, o Gallina respondeu. O desempenho do F-39 é muito superior ao do F-5EM. Outro detalhe que devemos lembrar: os suecos confiam na aeronave para defende-los dos russos (se necessário). Contra SU-27, SU-30, SU-34, SU-35 etc. Todos apoiados pelo A-50 Beriev. Ou seja, o avião não deve ser ruim"



O que teve de post do Rinaldo Nery, aí em cima, são apenas esses 2:
Rinaldo Nery 23 de novembro de 2016 at 10:25
Gallina, foi exatamente isso. Quem ve primeiro atira primeiro. E o alcance do BVR da Navy é maior do que o do Derby. Naquele exercício, a FAB fez o melhor que pôde com os meios que possui.
Rinaldo Nery 23 de novembro de 2016 at 16:00
Rodrigo, o Gallina respondeu. O desempenho do F-39 é muito superior ao do F-5EM. Outro detalhe que devemos lembrar: os suecos confiam na aeronave para defende-los dos russos (se necessário). Contra SU-27, SU-30, SU-34, SU-35 etc. Todos apoiados pelo A-50 Beriev. Ou seja, o avião não deve ser ruim"[/i]
O resto são posts seus e de um tal de Rodrigo Maçolla, que pelo consta aí em cima, no que destaquei, não é piloto de caça ou do Guardião.

O Rinaldi Nery dizer que o alcance do AIM120C7 é maior que o Derby, onde que contraria a informação que o BVR israelense tem um alcance de 80km????




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Re: JAS-39 Gripen

#12893 Mensagem por Galina » Sáb Jan 28, 2017 4:04 pm

Em Azul, novamente
knigh7 escreveu:
Vc deveria ter um mínimo de trabalho antes de refutar alguém.

Ah sim, ok. :lol:
O fato da ata não ter mencionado o custo total não significa que a informação dada pelo jornalista esteja errada. Que eu saiba, um jornalista pode obter informação em off sem declinar a fonte... Mas, mesmo que a informação estivesse incorreta, uma leitura mais atenta do meu texto original revelaria que eu me referi a esse como um exemplo de questionamento válido...

[/quote]
Não foi Ata, que aliás é divulgada na página da CRE. Foram notas taquigráficas. E já te mostrei o link.

Atividade Legislativa›Notas Taquigráficas
Notas Taquigráficas

24/11/2016 - 32ª - Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional


http://www25.senado.leg.br/web/atividad ... tas/r/5478

Já faz 3 posts que vc está sofista comigo. É bom parar.

E vc está insistindo no absurdo com o mesmo critério que vc está usando para me refutar. Aliás, foi uma informação tão absurda que nem teve repercução.

Olha, eu vou "parar", mas por outro motivo... Não imaginava que vc fosse assim. Amigo, qual parte de "Mas, mesmo que a informação estivesse incorreta, uma leitura mais atenta do meu texto original revelaria que eu me referi a esse como um exemplo de questionamento válido..." você não entendeu ?
Veja o texto original.

Galina escreveu:
Galina escreveu:
Faz um tempo eu coloquei aqui como isso funciona. Tem um post, altamente didático elaborado pelo Thor, nesse sentido. O alcance prático dos mísseis é muito menor do que a propaganda, não o contrário. O alcance máximo (sei lá, Rmax) até pode ser o que foi citado. Mas os disparos, reais ou simulados, raramente são efetuados na distância máxima, a não ser que seja contra um bombardeiro, que simplesmente não manobra. Alcances do mundo real, para a geração Amrram C5, Derby, Mica, ficava entre 25 e 30 nm.
Observe:
Com uma posição tática privilegiada, fruto do planejamento antecipado com o R-99, os F-5EM do 1º/14º GAV engajam e, em seguida, abatem dois Mirage 2000C e um Mirage 2000N com mísseis Derby. Sob um cenário tático desfavorável, o comboio de ataque evade sob orientação do E-3F, visando sua autopreservação. Os F-5EM, então assumem uma postura defensiva e iniciam o regresso, efetuando outro REVO antes do pouso em Campo Grande (MS). Missão cumprida!" (Revista Força Aérea nº45 pág. 36)

Nesta operação os F-5EM do 1º/14º GAV estavam agindo como "agressores", mas o mais surpreendente neste combate aéreo é que nenhum sensor francês detectou as emissões dos F-5EM, ou o lançamento dos mísseis ou a presença do R-99A. Agora a FAB usa o quarteto - F-5M, míssil BVR Derby, R-99A e o datalink. Os pilotos do 1º/14º GAV também aproveitaram o treinamento dado por Israel para massacrar os caças do pais "azul". Outra medida para acelerar o treinamento foi um simulador de vôo da aeronave de caça F-5EM para simular operações aéreas em ambiente BVR. O simulador incorporou os dados do Derby ao sistema para que os pilotos testassem e aperfeiçoassem as táticas para operações em ambiente BVR.

Durante os exercícios CRUZEX 2006 foram citados disparos contra alvos a 80km de distância. Este alcance é bem maior que o citado pelo fabricante e várias vezes acima da zona sem escapatória de um míssil do tamanho do Derby.
http://sistemasdearmas.com.br/ca/bvr11fab.html

O alcance dos mísseis é uma informação sensível como desempenho de suite EW. Tenho suspeitas que um militar da FAB tenha informação sensíveis de desempenho de mísseis pelo mundo afora.
Galina escreveu:
Sobre EW, os conceitos básicos, como são de conhecimento público, não me parecem ser tão sigilosos assim. Eu tenho um quadro praticamente formado. Mas, para não informar errado, prefiro sanar todas as dúvidas primeiro antes de me permitir a compartilhar as informações, como eu fiz com radares e alcance dos mísseis BVR. Sobre estes, as três pessoas da FAB com quem conversei falaram exatamente a mesma coisa. O conceito central é a NEZ. Você, porém, tem o direito de não acreditar. Sobre o first look, tem primeiramente a questão do GCI e do AEW. Depois tem a questão prática que coloquei acima. O que eu vou repetir agora serve também de resposta para o que o Penguin falou em outro post. Claro que, em tese, o first look permite um melhor posicionamento. Mas isso é o básico. A questão que eu coloco vai além disso. Tem a ver com a questão que a chamada arena BVR tinha ali umas 35-40 nm. Como assim ? 25-30 nm para o disparo e umas 10 nm para inicio das manobras. Ahh, mas um viu a 70 nm e o outro viu a 60 nm. Efeito prático nenhum. Pensei que isso fosse mudar com a geração do Meteor, mas estou vendo descrição de combates simulados com disparo na faixa dos 80 km (40-45 nm). E com o alcance aumentado dos radares AESA atuais, esse delay entre a detecção e o início da arena BVR parece persistir. Esse é o x da questão.
O alcance do Meteor é maior do que isso, inclusive em exercícios: o R-77-1 (não estou me referindo ao M) tem um alcance grande, significativamente maior que a primeira versão do R-77. No exercício Indradhanush os Typhoons da RAF foram piores no combate WVR, mas foram melhores no combate BVR por causa do Meteor frente a dupla Su-30MKI+R-77-1.

Um especialista indiano escreveu um artigo detalhado sobre o exercício para a Revista Força Aérea, edição 98, edição janeiro/fevereiro 2016.
Galina escreveu:
Ah sim, claro. Consigo até imaginar a conversa na FAB em situação de combate:
"-como vamos fazer ? a situação é complicada
-pegue a última revista xxxx e veja lá o que ele disseram sobre isso"; ou então "acesse a internet, rápido... sistemadearmas.. sistemadearmas.. vai vai".
Não estou dizendo que tudo que publiquem seja errado ou superficial. Mas é dose querer confrontar dados profissionais com livros e revistinhas de aviação.

Sobre o combate BVR entre o Mirage 2000-5 e o F-5 (não modernizado), a situação parece bastante com a que ocorreu no recente exercício entre a US Navy e a FAB, no RS. Uma situação específica que permitiu um disparo, de surpresa, fora dos parâmetros ideais (não no alcance máximo, mas também mais afastado de uma distância com maior pK). Sobre isso, peço venia para trazer uma sequência de comentários lá da trilogia. Inicialmente imaginei que a distância de 43 nm tivesse a ver com o AIM-120D ou mesmo com o AIM-120C7. Mas não:

"Gallina 23 de novembro de 2016 at 10:03
Só um adendo: sobre o exercício entre a US Navy e a FAB, eu desconfio que a maior distância de lançamento do armamento americano (Amraam) tenha como causa (ou uma das causas…) uma situação específica, qual seja, que naquela distância informada (uns dizem 40nm, outros 43 nm) o F-5M provavelmente sequer tinha visto o F-18 no seu radar, possibilitando que o F-18 fizesse o disparo mortal mesmo fora da “distância ideal” para obter uma boa pk. Principalmente, se o F-18E fosse a versão atualizada com AESA. Resumindo, eu imagino que o F-5M tenha morrido sem nem saber que estava morrendo… Assim, numa situação contra um outro adversário (vamos dizer, contra um outro F-18E), com radar mais potente, o F-18 teria que disparar o seu Amraam (versão C7, provavelmente) numa distância menor, para obter uma boa pk. Quem sabe pouco acima das 30 nm.

Rinaldo Nery 23 de novembro de 2016 at 10:25
Gallina, foi exatamente isso. Quem ve primeiro atira primeiro. E o alcance do BVR da Navy é maior do que o do Derby. Naquele exercício, a FAB fez o melhor que pôde com os meios que possui.

Rodrigo Maçolla 23 de novembro de 2016 at 10:29
Gallina, ou seja “quem vê” e dispara primeiro sempre ganha…. Não existe chance pro F-5M neste confronto sem por exemplo a ajuda do E-99 com a possibilidade de chegar mais perto do Hornet pra disparar ou dogfight.

Gallina 23 de novembro de 2016 at 10:50
Rodrigo Maçolla 23 de novembro de 2016 at 10:29
Depende… Vamos imaginar um desses radares AESA modernos… Que pegue o inimigo no radar a 65 nm (puta alcance para um radar embarcado), mas que só consiga disparar a 25 ou 30 nm (pela limitação intrínseca a TODOS os mísseis BVR modernos, exceção feita ao Meteor e, quem sabe ao AIM-120D). Claro, uma distância maior vai possibilitar algumas coisas, como tentar se posicionar melhor, informado ou re-alocando os alas e por aí vai. Mas.. se um viu a 65 nm, e o outro viu a 50 nm, tendo ambos o mesmo míssil, podendo disparar com ótima pk digamos a 30 nm (Amraam C7), não consigo enxergar diferença em “ver” antes… Apenas um exemplo para melhor visualização.

Rodrigo Maçolla 23 de novembro de 2016 at 14:40
Gallina, ok entendi a situação que colocou, concordo….. Cel Nery, Gallina já que o F-5M estava mesmo com o apoio do E-99 e mesmo assim a coisa foi “feia pra gente” o Wellington Góes tem razão isto evidencia a necessidade de um novo míssil BVR, mais isso com certeza pro F-5M não vai acontecer e nem seria muito lógico…. teremos que esperar o F-39. até lá sabemos que essa é a limitação do F-5M,
Agora Cel Nery, Gallina os senhores que tem muito mais conhecimento do que esse pobre mortal que vos pergunta…, Mais imaginamos (sei que é forçar a barra) o mesmo exercício só que no caso a FAB já equipada com o F-39 qual seria o resultado ? sim as variáveis são muitas mais em se tratando de radar por exemplo com o radar AESA que vai equipar o Gripen poderíamos ter a vantagem contra os Super Hornet da US Navy ?

Gallina 23 de novembro de 2016 at 15:42
Rodrigo Maçolla 23 de novembro de 2016 at 14:40
Releia os textos, por favor. Pois o que foi dito é que o míssil não foi a diferença, como colocado anteriormente. E não que não exista diferença de alcance prático (aquele com boa pK), mas ela não é aquela que se imaginava anteriormente (43 nm para o Amraam e 25 para o Derby). É muuuuito menos diferença. O que fez diferença foram outras circunstâncias, notadamente o fato de que o conjunto radar/missil do SHornet (SH) permitia um disparo antes que sequer o contato radar fosse obtido pelo F-5, gerado o efeito SURPRESA.

Quanto ao futuro F-39… Se tivesse participado ? Olha, sem ufanismo e sem patriotada… e SE o Gripen não estragar na capação… Se…. Tenho convicção plena que seria diferente. O SHornet não poderia fazer o que fez, teria que chegar mais perto… Em alcance puro, o radar do F-18 ainda terá um pouco mais de alcance, mas nada que fará a diferença (poucos kms). Mas…. conjecturado que tudo dê certo (do projeto para a realidade), o Gripen terá o melhor míssil BVR do mundo, com a maior NEZ.. só por aí já seria complicado para o SH.. um datalink que é o que há de mais moderno no mundo. E falo literalmente. Além de um radar que enxerga pelos ombros, possibilitando que o caça curve e continue atualizando o míssil enquanto se evade da NEZ do inimigo… Osso duríssimo.
E não mencionei a suíte EW a base do novel material GaN, pq não sei ainda as aplicações práticas disso (maior potência, esquenta menos, disso eu sei… mas sem uma boa biblioteca e perfeição de programação da suíte ESM-RWR, não existe milagre).

Rinaldo Nery 23 de novembro de 2016 at 16:00
Rodrigo, o Gallina respondeu. O desempenho do F-39 é muito superior ao do F-5EM. Outro detalhe que devemos lembrar: os suecos confiam na aeronave para defende-los dos russos (se necessário). Contra SU-27, SU-30, SU-34, SU-35 etc. Todos apoiados pelo A-50 Beriev. Ou seja, o avião não deve ser ruim"


O que teve de post do Rinaldo Nery, aí em cima, são apenas esses 2:
Rinaldo Nery 23 de novembro de 2016 at 10:25
Gallina, foi exatamente isso. Quem ve primeiro atira primeiro. E o alcance do BVR da Navy é maior do que o do Derby. Naquele exercício, a FAB fez o melhor que pôde com os meios que possui.
Rinaldo Nery 23 de novembro de 2016 at 16:00
Rodrigo, o Gallina respondeu. O desempenho do F-39 é muito superior ao do F-5EM. Outro detalhe que devemos lembrar: os suecos confiam na aeronave para defende-los dos russos (se necessário). Contra SU-27, SU-30, SU-34, SU-35 etc. Todos apoiados pelo A-50 Beriev. Ou seja, o avião não deve ser ruim"[/i]
O resto são posts seus e de um tal de Rodrigo Maçolla, que pelo consta aí em cima, no que destaquei, não é piloto de caça ou do Guardião.

O Rinaldi Nery dizer que o alcance do AIM120C7 é maior que o Derby, onde que contraria a informação que o BVR israelense tem um alcance de 80km????[/quote]


Meu caro, eu trouxe os textos em caráter ilustrativo, pq a questão está bem explicada, com riqueza de detalhes, cujo conteúdo é acessível para uma mente sã e unipolar. Mas, se vc quer um texto específico do Rinaldo Nery, segue abaixo. Segue também o link:

http://www.aereo.jor.br/2016/11/21/dene ... il-darter/

"Rinaldo Nery 23 de novembro de 2016 at 11:41
Quanto ao combate BVR, a regra básica é ficar fora do alcance do BVR inimigo (como você postou, em torno de 30NM, na média). O AWACS, ou GCI, irá prover uma descrição de cenário ao caçador, informando se o inimigo está “hot” (aproando) ou “cold” (fugindo). O caçador aproveitará uma situação “cold”, ou tentará uma aproximação abaixo da relativa de 70° , a fim de ficar (em tese) fora da visualização do radar do inimigo
."




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Re: JAS-39 Gripen

#12894 Mensagem por Marechal-do-ar » Dom Jan 29, 2017 2:09 am

Quanto ao alcance dos mísseis, não sei se já foi postado aqui, mas essa pagina ajuda bastante:
http://www.x-plane.org/home/urf/aviatio ... s/aam.html
Galina escreveu:O caçador aproveitará uma situação “cold”, ou tentará uma aproximação abaixo da relativa de 70° , a fim de ficar (em tese) fora da visualização do radar do inimigo
Considerando o curtíssimo alcance dos mísseis ar-ar nessa situação, haja motor hein?




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Re: JAS-39 Gripen

#12895 Mensagem por Galina » Dom Jan 29, 2017 5:04 pm

Marechal-do-ar escreveu:Quanto ao alcance dos mísseis, não sei se já foi postado aqui, mas essa pagina ajuda bastante:
http://www.x-plane.org/home/urf/aviatio ... s/aam.html
Galina escreveu:O caçador aproveitará uma situação “cold”, ou tentará uma aproximação abaixo da relativa de 70° , a fim de ficar (em tese) fora da visualização do radar do inimigo
Considerando o curtíssimo alcance dos mísseis ar-ar nessa situação, haja motor hein?
É isso aí. É só ter a mente aberta, sem dogmas, sem se achar dono da razão, que a gente aprende um monte de coisas.




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Re: JAS-39 Gripen

#12896 Mensagem por knigh7 » Dom Jan 29, 2017 11:28 pm

Galina escreveu:
Olha, eu vou "parar", mas por outro motivo... Não imaginava que vc fosse assim. Amigo, qual parte de "Mas, mesmo que a informação estivesse incorreta, uma leitura mais atenta do meu texto original revelaria que eu me referi a esse como um exemplo de questionamento válido..." você não entendeu ?
Veja o texto original.

Não. Este seu comentário, foi respondido com esse meu, no qual eu te quotei:
Knigh7 escreveu:
Galina escreveu: Diferente, por exemplo, de se questionar o número bilionário que veio a tona esses dias, de mais de 20 bilhões de reais. Esse, para mim, é um questionamento válido, longe de ser algo risível, como normalmente são as "críticas".
Vc está se referindo a uma matéria que foi vinculada em 24/11/2016 sobre a reunião do Jungann na CRE na manhã daquele mesmo dia.
Acesse o departamento de taquigrafia do Senado sobre a reunião:
http://www25.senado.leg.br/web/atividad ... tas/r/5478
e verá que o Jungann não mencionou o custo total do GripenNG ou atribuiu qualquer valor ao Gripen nem proximamente referente a R$20 bi. O jornalista cometeu um erro.




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Re: JAS-39 Gripen

#12897 Mensagem por Bolovo » Dom Jan 29, 2017 11:46 pm

knigh7 escreveu:
Galina escreveu:
Olha, eu vou "parar", mas por outro motivo... Não imaginava que vc fosse assim. Amigo, qual parte de "Mas, mesmo que a informação estivesse incorreta, uma leitura mais atenta do meu texto original revelaria que eu me referi a esse como um exemplo de questionamento válido..." você não entendeu ?
Veja o texto original.

Não. Este seu comentário, foi respondido com esse meu, no qual eu te quotei:
Knigh7 escreveu: Vc está se referindo a uma matéria que foi vinculada em 24/11/2016 sobre a reunião do Jungann na CRE na manhã daquele mesmo dia.
Acesse o departamento de taquigrafia do Senado sobre a reunião:
http://www25.senado.leg.br/web/atividad ... tas/r/5478
e verá que o Jungann não mencionou o custo total do GripenNG ou atribuiu qualquer valor ao Gripen nem proximamente referente a R$20 bi. O jornalista cometeu um erro.
O jornalista cometeu um erro, knight?

Vide que a matéria foi atualizada e o valor de 21 e tantos bilhões ainda continua.




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Re: JAS-39 Gripen

#12898 Mensagem por Galina » Dom Jan 29, 2017 11:46 pm

knigh7 escreveu:
Galina escreveu:
Olha, eu vou "parar", mas por outro motivo... Não imaginava que vc fosse assim. Amigo, qual parte de "Mas, mesmo que a informação estivesse incorreta, uma leitura mais atenta do meu texto original revelaria que eu me referi a esse como um exemplo de questionamento válido..." você não entendeu ?
Veja o texto original.

Não. Este seu comentário, foi respondido com esse meu, no qual eu te quotei:
Knigh7 escreveu: Vc está se referindo a uma matéria que foi vinculada em 24/11/2016 sobre a reunião do Jungann na CRE na manhã daquele mesmo dia.
Acesse o departamento de taquigrafia do Senado sobre a reunião:
http://www25.senado.leg.br/web/atividad ... tas/r/5478
e verá que o Jungann não mencionou o custo total do GripenNG ou atribuiu qualquer valor ao Gripen nem proximamente referente a R$20 bi. O jornalista cometeu um erro.
Vou editar... Há distorção da mensagem original e uma verdadeira tempestade em copa d`agua. E isso para alguém que sempre foi solícito para atender as dezenas de emails que você insistentemente encaminhou... Parece sim caso para tratamento... Em resposta a pelo menos um desses email, eu lembro de ter mencionado para vc ser mais relax, não levar as coisas tão a ferro e fogo. Provavelmente nem o acionista majoritário da Saab leve as coisas tão a ferro e fogo assim... Então menos meu amigo... Já não seria correta essa sua postura com os outros, mas muito menos comigo... E não pouse de vítima. Quem primeiro (veja o histórico) veio com "Vc deveria ter um mínimo de trabalho antes de refutar alguém", foi vc, sustentando ainda que eu estaria sendo "sofista", em razão de se sentir contrariado pelo texto que coloquei. Se estamos num fórum, temos que aceitar ser contrariados. Postura tola e infantil. Complicado viu....




Editado pela última vez por Galina em Seg Jan 30, 2017 10:15 am, em um total de 4 vezes.
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Re: JAS-39 Gripen

#12899 Mensagem por knigh7 » Dom Jan 29, 2017 11:49 pm

Galina escreveu:
Meu caro, eu trouxe os textos em caráter ilustrativo, pq a questão está bem explicada, com riqueza de detalhes, cujo conteúdo é acessível para uma mente sã e unipolar.


Eu mencionei operação, e vc veio com deboche:


Galina escreveu:
Knigh7 escreveu: Observe:
http://sistemasdearmas.com.br/ca/bvr11fab.html

O alcance dos mísseis é uma informação sensível como desempenho de suite EW. Tenho suspeitas que um militar da FAB tenha informação sensíveis de desempenho de mísseis pelo mundo afora.


O alcance do Meteor é maior do que isso, inclusive em exercícios: o R-77-1 (não estou me referindo ao M) tem um alcance grande, significativamente maior que a primeira versão do R-77. No exercício Indradhanush os Typhoons da RAF foram piores no combate WVR, mas foram melhores no combate BVR por causa do Meteor frente a dupla Su-30MKI+R-77-1.

Um especialista indiano escreveu um artigo detalhado sobre o exercício para a Revista Força Aérea, edição 98, edição janeiro/fevereiro 2016.
Galina escreveu: Ah sim, claro. Consigo até imaginar a conversa na FAB em situação de combate:
"-como vamos fazer ? a situação é complicada
-pegue a última revista xxxx e veja lá o que ele disseram sobre isso"; ou então "acesse a internet, rápido... sistemadearmas.. sistemadearmas.. vai vai".
Não estou dizendo que tudo que publiquem seja errado ou superficial. Mas é dose querer confrontar dados profissionais com livros e revistinhas de aviação.

Aí, vc respondeu com "dados"profissionais", sendo que só que de profissional, era apenas 2 posts daquele monte de comentários(aliás, vou colocar seu post inteiro, ou seja parte que eu havia colocado em cima e o restante):

Galina escreveu:
Ah sim, claro. Consigo até imaginar a conversa na FAB em situação de combate:
"-como vamos fazer ? a situação é complicada
-pegue a última revista xxxx e veja lá o que ele disseram sobre isso"; ou então "acesse a internet, rápido... sistemadearmas.. sistemadearmas.. vai vai".
Não estou dizendo que tudo que publiquem seja errado ou superficial. Mas é dose querer confrontar dados profissionais com livros e revistinhas de aviação.

Sobre o combate BVR entre o Mirage 2000-5 e o F-5 (não modernizado), a situação parece bastante com a que ocorreu no recente exercício entre a US Navy e a FAB, no RS. Uma situação específica que permitiu um disparo, de surpresa, fora dos parâmetros ideais (não no alcance máximo, mas também mais afastado de uma distância com maior pK). Sobre isso, peço venia para trazer uma sequência de comentários lá da trilogia. Inicialmente imaginei que a distância de 43 nm tivesse a ver com o AIM-120D ou mesmo com o AIM-120C7. Mas não:

"Gallina 23 de novembro de 2016 at 10:03
Só um adendo: sobre o exercício entre a US Navy e a FAB, eu desconfio que a maior distância de lançamento do armamento americano (Amraam) tenha como causa (ou uma das causas…) uma situação específica, qual seja, que naquela distância informada (uns dizem 40nm, outros 43 nm) o F-5M provavelmente sequer tinha visto o F-18 no seu radar, possibilitando que o F-18 fizesse o disparo mortal mesmo fora da “distância ideal” para obter uma boa pk. Principalmente, se o F-18E fosse a versão atualizada com AESA. Resumindo, eu imagino que o F-5M tenha morrido sem nem saber que estava morrendo… Assim, numa situação contra um outro adversário (vamos dizer, contra um outro F-18E), com radar mais potente, o F-18 teria que disparar o seu Amraam (versão C7, provavelmente) numa distância menor, para obter uma boa pk. Quem sabe pouco acima das 30 nm.

Rinaldo Nery 23 de novembro de 2016 at 10:25
Gallina, foi exatamente isso. Quem ve primeiro atira primeiro. E o alcance do BVR da Navy é maior do que o do Derby. Naquele exercício, a FAB fez o melhor que pôde com os meios que possui.

Rodrigo Maçolla 23 de novembro de 2016 at 10:29
Gallina, ou seja “quem vê” e dispara primeiro sempre ganha…. Não existe chance pro F-5M neste confronto sem por exemplo a ajuda do E-99 com a possibilidade de chegar mais perto do Hornet pra disparar ou dogfight.

Gallina 23 de novembro de 2016 at 10:50
Rodrigo Maçolla 23 de novembro de 2016 at 10:29
Depende… Vamos imaginar um desses radares AESA modernos… Que pegue o inimigo no radar a 65 nm (puta alcance para um radar embarcado), mas que só consiga disparar a 25 ou 30 nm (pela limitação intrínseca a TODOS os mísseis BVR modernos, exceção feita ao Meteor e, quem sabe ao AIM-120D). Claro, uma distância maior vai possibilitar algumas coisas, como tentar se posicionar melhor, informado ou re-alocando os alas e por aí vai. Mas.. se um viu a 65 nm, e o outro viu a 50 nm, tendo ambos o mesmo míssil, podendo disparar com ótima pk digamos a 30 nm (Amraam C7), não consigo enxergar diferença em “ver” antes… Apenas um exemplo para melhor visualização.

Rodrigo Maçolla 23 de novembro de 2016 at 14:40
Gallina, ok entendi a situação que colocou, concordo….. Cel Nery, Gallina já que o F-5M estava mesmo com o apoio do E-99 e mesmo assim a coisa foi “feia pra gente” o Wellington Góes tem razão isto evidencia a necessidade de um novo míssil BVR, mais isso com certeza pro F-5M não vai acontecer e nem seria muito lógico…. teremos que esperar o F-39. até lá sabemos que essa é a limitação do F-5M,
Agora Cel Nery, Gallina os senhores que tem muito mais conhecimento do que esse pobre mortal que vos pergunta…, Mais imaginamos (sei que é forçar a barra) o mesmo exercício só que no caso a FAB já equipada com o F-39 qual seria o resultado ? sim as variáveis são muitas mais em se tratando de radar por exemplo com o radar AESA que vai equipar o Gripen poderíamos ter a vantagem contra os Super Hornet da US Navy ?

Gallina 23 de novembro de 2016 at 15:42
Rodrigo Maçolla 23 de novembro de 2016 at 14:40
Releia os textos, por favor. Pois o que foi dito é que o míssil não foi a diferença, como colocado anteriormente. E não que não exista diferença de alcance prático (aquele com boa pK), mas ela não é aquela que se imaginava anteriormente (43 nm para o Amraam e 25 para o Derby). É muuuuito menos diferença. O que fez diferença foram outras circunstâncias, notadamente o fato de que o conjunto radar/missil do SHornet (SH) permitia um disparo antes que sequer o contato radar fosse obtido pelo F-5, gerado o efeito SURPRESA.

Quanto ao futuro F-39… Se tivesse participado ? Olha, sem ufanismo e sem patriotada… e SE o Gripen não estragar na capação… Se…. Tenho convicção plena que seria diferente. O SHornet não poderia fazer o que fez, teria que chegar mais perto… Em alcance puro, o radar do F-18 ainda terá um pouco mais de alcance, mas nada que fará a diferença (poucos kms). Mas…. conjecturado que tudo dê certo (do projeto para a realidade), o Gripen terá o melhor míssil BVR do mundo, com a maior NEZ.. só por aí já seria complicado para o SH.. um datalink que é o que há de mais moderno no mundo. E falo literalmente. Além de um radar que enxerga pelos ombros, possibilitando que o caça curve e continue atualizando o míssil enquanto se evade da NEZ do inimigo… Osso duríssimo.
E não mencionei a suíte EW a base do novel material GaN, pq não sei ainda as aplicações práticas disso (maior potência, esquenta menos, disso eu sei… mas sem uma boa biblioteca e perfeição de programação da suíte ESM-RWR, não existe milagre).

Rinaldo Nery 23 de novembro de 2016 at 16:00
Rodrigo, o Gallina respondeu. O desempenho do F-39 é muito superior ao do F-5EM. Outro detalhe que devemos lembrar: os suecos confiam na aeronave para defende-los dos russos (se necessário). Contra SU-27, SU-30, SU-34, SU-35 etc. Todos apoiados pelo A-50 Beriev. Ou seja, o avião não deve ser ruim"






Editado pela última vez por knigh7 em Seg Jan 30, 2017 12:04 am, em um total de 1 vez.
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Re: JAS-39 Gripen

#12900 Mensagem por knigh7 » Dom Jan 29, 2017 11:55 pm

Galina escreveu:
knigh7 escreveu: Não. Este seu comentário, foi respondido com esse meu, no qual eu te quotei:
Vá se tratar...
Vc já vinha me ofendendo:
Galina escreveu:
Meu caro, eu trouxe os textos em caráter ilustrativo, pq a questão está bem explicada, com riqueza de detalhes, cujo conteúdo é acessível para uma mente sã e unipolar. Mas, se vc quer um texto específico do Rinaldo Nery, segue abaixo. Segue também o link:
E eu estava relevando. Mas como vc continua, eu vou levar o caso para a Moderação.




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