O pior mesmo é o povo querer que a gente acredite em super trunfo qdo a realidade bate na porta. Fica dificilmmatuso escreveu:ótimo post.Galina escreveu: Eles sabem muito bem que divulgam dados para lá de específicos, irreais, para as condições "mosca branca do olho azul". Alguns são mais próximos da realidade para situações de busca setorizada, mas os valores já são bem menores (170 a 190 km). Ainda assim, são a exceção.
Numa varredura padrão, que é o que conta, os valores são aqueles que compartilhei. Para mim também foi chocante, pois imaginava que caças tinham alcance de mais de 200 km... E não vamos esquecer que o caminho da roça envolve primeiro um PLOT; após, depois de 3 varreduras, fica confirmado um TRACK; tendo um TRACK, podemos então partir para dados precisos do alvo, quando então teremos um LOCK. Resumindo, essas distâncias que citei são para um primeiro contato, um PLOT...
Enfim, as distâncias no mundo real, seja para os mísseis BVR, seja para os radares, são muito menores do que vcs comentam por aqui.
E, Senhores, os caças de quarta geração se equivalem. Um tem uma vantagem, outro tem outra. Mesmo o F-15, alguém acha que a USAF o manteria em serviço se não fosse, ainda hoje, competitivo o bastante ?? Há uma linha muito tênue que separa esses aviões. E considerando que as distâncias do mundo real são curtas... vcs verão quem sabe o quanto são importantes os operadores de combate, em terra (GCI) ou ar (AWACS). Operam com radares de grande potência e grande antena, além da parte EW-ESM, e são fundamentais para a formação da consciência situacional. God"s view. E o material humano da FAB (pilotos e operadores GCI e de AWACS) é muito qualificado. Um profissionalismo que hoje pouco deve a OTAN. Ficamos claro em inferioridade em razão de termos menos horas de vôo e menos adestramento (apesar dos simuladores), além deles terem formado essa doutrina de BVR antes. Mas nós conseguimos aprender (aliás os franceses tiveram sim um papel muito importante, como disse o Rinaldo Nery), e adaptamos muito bem as nossas condições. Adaptamos e a evoluímos.
Sobre os 130 km, é o valor vazado do RFP deles. Requisito do finado MMRCA.
Espero que vocês (falo a todos) usem essas informações de forma positiva, e não para fomentar "debates" hilários e ridículos, que infelizmente tenho o desprazer de ver (ainda) por aqui... Tal qual a Sra que, após assistir vários programas da Sonia Abrão, e dar varias googladas, permite-se, sem se dar conta do ridículo, a "debater" assuntos médicos... Somos entusiastas e não profissionais.
Acho ridículo algumas disputas que ocorrem de links de fabricantes, folders e slides para comprovar que equipamento X e melhor que Y, as vezes até comparando centímetros e outras bobagens.
É a famosa disputa de links super trunfo.
As vezes tenho impressão que misseis tem 100% de acerto no limite do alcance, radar detecta tudo no limite teórico, caça voa até a limite de alcance sempre precisar voltar e outras coisas e outras coisas.
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Re: JAS-39 Gripen
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
Re: JAS-39 Gripen
Só esclarecendo: os números que eu vi são relativos a radares pulso doppler. Sobre o dado de 130 km do MMRCA eu obviamente não tenho e não tive acesso aos dados da concorrência. Mas foram vazados. E é uma concorrência para caças médios. Então vejam que o ganho de alcance com a digitalização e com o AESA foi gigantesco, considerando que a potência é similar e o tamanho das antenas continua o mesmo. Da faixa das 40-45 nm, pulamos para a faixa das 60-70 nm. Quanto aos caças pesados e com bastante potência, o alcance real poderia estar em torno das 80 nm, sendo otimista.
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Re: JAS-39 Gripen
Bem, você diz que com a digitalização e o AESA o ganho de alcance foi gigantesco.Galina escreveu:Só esclarecendo: os números que eu vi são relativos a radares pulso doppler. Sobre o dado de 130 km do MMRCA eu obviamente não tenho e não tive acesso aos dados da concorrência. Mas foram vazados. E é uma concorrência para caças médios. Então vejam que o ganho de alcance com a digitalização e com o AESA foi gigantesco, considerando que a potência é similar e o tamanho das antenas continua o mesmo. Da faixa das 40-45 nm, pulamos para a faixa das 60-70 nm. Quanto aos caças pesados e com bastante potência, o alcance real poderia estar em torno das 80 nm, sendo otimista.
Passando da faixa das 40-45 nm para 60-70 nm.
Percentualmente estamos falando de aproximadamente 50% de aumento.
Confere com o que os franceses divulgaram, sobre aumento de 50% de alcance quando instalaram um AESA no Rafale.
Sobre os caças maiores, pesados, você disse que a gaixa de alcance girava entre 60-70 nm
Portanto, com os mesmos 50% de aumento, deveria ficar em torno de 90-105 nm.....Caças maiores, com maior potência, ficavam com alcance na faixa das 60 nm a 70 nm. Buscas setorizadas costumavam ser um pouco maiores, mas não muito....
80 nm me pareceu pessimista.
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Re: JAS-39 Gripen
Esse papo de super trunfo é uma baboseira.joao fernando escreveu:O pior mesmo é o povo querer que a gente acredite em super trunfo qdo a realidade bate na porta. Fica dificilmmatuso escreveu: ótimo post.
Acho ridículo algumas disputas que ocorrem de links de fabricantes, folders e slides para comprovar que equipamento X e melhor que Y, as vezes até comparando centímetros e outras bobagens.
É a famosa disputa de links super trunfo.
As vezes tenho impressão que misseis tem 100% de acerto no limite do alcance, radar detecta tudo no limite teórico, caça voa até a limite de alcance sempre precisar voltar e outras coisas e outras coisas.
Quem não gosta de COMPARAR equipamentos, pode ficar de fora desse tipo de debate.
É impossível comparar qualquer equipamento militar com 100% de certeza. Existem muitas variáveis.
Na vida real as coisas mudam de figura, etc, etc, etc.
É por isso que alguns foristas pesquisam mais a fundo. Trazem informações preciosas e os debates evoluem.
Quando um fabricante declara que seu radar detecta alvo com X RCS a Y km. Temos uma fonte CONFIÁVEL e OFICIAL.
Quando uma força armada de algum país declara tais informações também temos uma fonte CONFIÁVEL e OFICIAL.
Se isto não for suficiente para debater alguma coisa, então temos que fechar o fórum.
Não é porque existem VARIAÇÕES que as comparações não podem existir.
As VARIAÇÕES vão existir para TODOS.
Não é só um caça e um radar que será DEGRADADO no mundo real.
Portanto da muito bem para comparar um caça pesado com um caça leve, e devemos ter maturidade para aceitar as leis da física.
Um caça leve será melhor que um caça pesado se existir um gap tecnológico grande.
Se as tecnologias forem equivalentes, o caça pesado terá vantagens.
O leve terá vantagens de custo, principalmente custo operacional. Maior número de horas para treinamento, etc.
E uma força aérea inteligente pode montar um SISTEMA eficiente, com uso de AEW e outros vetores e pode sim superar caças pesados, usando caças leves.
Historicamente os caças leves foram DESENVOLVIDOS para BARATEAR, com o objetivo de serem usados para DEFESA DE PONTO e também para a estratégia do QUANTITATIVO.
Ou seja, NÚMEROS também são importantes. Portanto um caça mais barato que pode ser adquirido em maior quantidade, é uma proposta interessante...
Para Superioridade Aérea e Ataque em Profundidade as grandes potências sempre tiveram caças PESADOS e até bombardeiros estratégicos.
E isso não vai mudar.
Mas é muito mais fácil falar que é tudo super trunfo, que na vida real é diferente e ficar 'achando' que o nosso caça será superior à todos os demais.
Sinto muito. Com muito treinamentos, táticas, E-99 AEW e Meteor, podemos enfrentar QUALQUER inimigo.
Mas cantar de galo que o Gripen NG será melhor que qualquer caça pesado é falta de conhecimento ou muita torcida.
Eu sei que o Barcelona e o Real Madrid são muito melhores que o Corinthians, nem por isso deixarei de ser corinthiano, mas também não sou um iludido de dizer que o meu time é o melhor do mundo.
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Re: JAS-39 Gripen
Luís Henrique escreveu: Esse papo de super trunfo é uma baboseira.
Quem não gosta de COMPARAR equipamentos, pode ficar de fora desse tipo de debate.
É impossível comparar qualquer equipamento militar com 100% de certeza. Existem muitas variáveis.
Na vida real as coisas mudam de figura, etc, etc, etc.
É por isso que alguns foristas pesquisam mais a fundo. Trazem informações preciosas e os debates evoluem.
Quando um fabricante declara que seu radar detecta alvo com X RCS a Y km. Temos uma fonte CONFIÁVEL e OFICIAL.
Quando uma força armada de algum país declara tais informações também temos uma fonte CONFIÁVEL e OFICIAL.
Se isto não for suficiente para debater alguma coisa, então temos que fechar o fórum.
Não é porque existem VARIAÇÕES que as comparações não podem existir.
As VARIAÇÕES vão existir para TODOS.
Não é só um caça e um radar que será DEGRADADO no mundo real.
Portanto da muito bem para comparar um caça pesado com um caça leve, e devemos ter maturidade para aceitar as leis da física.
Um caça leve será melhor que um caça pesado se existir um gap tecnológico grande.
Se as tecnologias forem equivalentes, o caça pesado terá vantagens.
O leve terá vantagens de custo, principalmente custo operacional. Maior número de horas para treinamento, etc.
E uma força aérea inteligente pode montar um SISTEMA eficiente, com uso de AEW e outros vetores e pode sim superar caças pesados, usando caças leves.
Historicamente os caças leves foram DESENVOLVIDOS para BARATEAR, com o objetivo de serem usados para DEFESA DE PONTO e também para a estratégia do QUANTITATIVO.
Ou seja, NÚMEROS também são importantes. Portanto um caça mais barato que pode ser adquirido em maior quantidade, é uma proposta interessante...
Para Superioridade Aérea e Ataque em Profundidade as grandes potências sempre tiveram caças PESADOS e até bombardeiros estratégicos.
E isso não vai mudar.
Mas é muito mais fácil falar que é tudo super trunfo, que na vida real é diferente e ficar 'achando' que o nosso caça será superior à todos os demais.
Sinto muito. Com muito treinamentos, táticas, E-99 AEW e Meteor, podemos enfrentar QUALQUER inimigo.
Mas cantar de galo que o Gripen NG será melhor que qualquer caça pesado é falta de conhecimento ou muita torcida.
Eu sei que o Barcelona e o Real Madrid são muito melhores que o Corinthians, nem por isso deixarei de ser corinthiano, mas também não sou um iludido de dizer que o meu time é o melhor do mundo.
Cupincha, o problema é que há mesmo variações que não tem como discutir: nem sempre um caça vai estar 100% de frente para o outro, por exemplo. Aliás, com AEW&C/AWACS coordenando, isso me parece até EXCEÇÃO! E há mais variáveis. Por exemplo, o F-22 é stealth em todos os quadrantes, já o F-35 só no frontal, perdendo furtividade se for apanhado de lado, por baixo, por cima e principalmente por trás, e em todas as variações do acima descrito.
Pior, quando citamos que o radar "x" tem alcance "y" contra alvo de "z" m², em que condições este resultado foi obtido? Que tipo de alvo e qual a sua atitude em relação à antena? Como estava a meteorologia? A fuselagem do caça-alvo estava lisinha ou com marcas de impactos (aves, granizo, etc)?
O DB está aí para o debate, sem dúvida. A questão é: vale a pena nos apegarmos a infos obtidas/fabricadas com claros objetivos comerciais (empresas) ou de demonstração de poder (usuários) como se fossem a Palavra de Deus? Sei lá, acho que não, cautela e caldo de galinha nunca fez mal a ninguém, como dizia a véia aquela...
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Re: JAS-39 Gripen
Vamos relembrar, primeiro, que o alcance sofria variações, que dependiam também da habilidade do próprio piloto no manuseio do radar. E, no AESA, pode-se obter um track mais facilmente do que num pulso doppler.Luís Henrique escreveu:Bem, você diz que com a digitalização e o AESA o ganho de alcance foi gigantesco.Galina escreveu:Só esclarecendo: os números que eu vi são relativos a radares pulso doppler. Sobre o dado de 130 km do MMRCA eu obviamente não tenho e não tive acesso aos dados da concorrência. Mas foram vazados. E é uma concorrência para caças médios. Então vejam que o ganho de alcance com a digitalização e com o AESA foi gigantesco, considerando que a potência é similar e o tamanho das antenas continua o mesmo. Da faixa das 40-45 nm, pulamos para a faixa das 60-70 nm. Quanto aos caças pesados e com bastante potência, o alcance real poderia estar em torno das 80 nm, sendo otimista.
Passando da faixa das 40-45 nm para 60-70 nm.
Percentualmente estamos falando de aproximadamente 50% de aumento.
Confere com o que os franceses divulgaram, sobre aumento de 50% de alcance quando instalaram um AESA no Rafale.
Sobre os caças maiores, pesados, você disse que a gaixa de alcance girava entre 60-70 nm
Portanto, com os mesmos 50% de aumento, deveria ficar em torno de 90-105 nm.....Caças maiores, com maior potência, ficavam com alcance na faixa das 60 nm a 70 nm. Buscas setorizadas costumavam ser um pouco maiores, mas não muito....
80 nm me pareceu pessimista.
Especificamente sobre sua dúvida, lá na Trilogia eu dei uma explorada no R. Nery sobre alcance do AESA, e o mesmo (currículo brilhante, operador de Erieye, participação ativa no FX2) afirmou taxativamente que absolutamente nenhum radar embarcado chegava no alcance de 170 km (como tinha sido propagandeado por um fabricante, se não me engano do JF-17). O RCS de referência smj era de 5 m2. Isso daria 91 nm.
Então Luis, não é algo linear. Por exemplo: chegava-se com relativa "facilidade" ao referido "grande alcance" de 40 nm. Até o radar do A-4 argentino atingia esses valores (Cruzex). Após esse "limite", o ganho de qualquer milha adicional já era mais difícil. Então, repetindo, não é algo linear.
Espero ter ajudado.
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Re: JAS-39 Gripen
_______X_______ Concordo 100%.Túlio escreveu:Luís Henrique escreveu: Esse papo de super trunfo é uma baboseira.
Quem não gosta de COMPARAR equipamentos, pode ficar de fora desse tipo de debate.
É impossível comparar qualquer equipamento militar com 100% de certeza. Existem muitas variáveis.
Na vida real as coisas mudam de figura, etc, etc, etc.
É por isso que alguns foristas pesquisam mais a fundo. Trazem informações preciosas e os debates evoluem.
Quando um fabricante declara que seu radar detecta alvo com X RCS a Y km. Temos uma fonte CONFIÁVEL e OFICIAL.
Quando uma força armada de algum país declara tais informações também temos uma fonte CONFIÁVEL e OFICIAL.
Se isto não for suficiente para debater alguma coisa, então temos que fechar o fórum.
Não é porque existem VARIAÇÕES que as comparações não podem existir.
As VARIAÇÕES vão existir para TODOS.
Não é só um caça e um radar que será DEGRADADO no mundo real.
Portanto da muito bem para comparar um caça pesado com um caça leve, e devemos ter maturidade para aceitar as leis da física.
Um caça leve será melhor que um caça pesado se existir um gap tecnológico grande.
Se as tecnologias forem equivalentes, o caça pesado terá vantagens.
O leve terá vantagens de custo, principalmente custo operacional. Maior número de horas para treinamento, etc.
E uma força aérea inteligente pode montar um SISTEMA eficiente, com uso de AEW e outros vetores e pode sim superar caças pesados, usando caças leves.
Historicamente os caças leves foram DESENVOLVIDOS para BARATEAR, com o objetivo de serem usados para DEFESA DE PONTO e também para a estratégia do QUANTITATIVO.
Ou seja, NÚMEROS também são importantes. Portanto um caça mais barato que pode ser adquirido em maior quantidade, é uma proposta interessante...
Para Superioridade Aérea e Ataque em Profundidade as grandes potências sempre tiveram caças PESADOS e até bombardeiros estratégicos.
E isso não vai mudar.
Mas é muito mais fácil falar que é tudo super trunfo, que na vida real é diferente e ficar 'achando' que o nosso caça será superior à todos os demais.
Sinto muito. Com muito treinamentos, táticas, E-99 AEW e Meteor, podemos enfrentar QUALQUER inimigo.
Mas cantar de galo que o Gripen NG será melhor que qualquer caça pesado é falta de conhecimento ou muita torcida.
Eu sei que o Barcelona e o Real Madrid são muito melhores que o Corinthians, nem por isso deixarei de ser corinthiano, mas também não sou um iludido de dizer que o meu time é o melhor do mundo.
Cupincha, o problema é que há mesmo variações que não tem como discutir: nem sempre um caça vai estar 100% de frente para o outro, por exemplo. Aliás, com AEW&C/AWACS coordenando, isso me parece até EXCEÇÃO! E há mais variáveis. Por exemplo, o F-22 é stealth em todos os quadrantes, já o F-35 só no frontal, perdendo furtividade se for apanhado de lado, por baixo, por cima e principalmente por trás, e em todas as variações do acima descrito.
Pior, quando citamos que o radar "x" tem alcance "y" contra alvo de "z" m², em que condições este resultado foi obtido? Que tipo de alvo e qual a sua atitude em relação à antena? Como estava a meteorologia? A fuselagem do caça-alvo estava lisinha ou com marcas de impactos (aves, granizo, etc)?
O DB está aí para o debate, sem dúvida. A questão é: vale a pena nos apegarmos a infos obtidas/fabricadas com claros objetivos comerciais (empresas) ou de demonstração de poder (usuários) como se fossem a Palavra de Deus? Sei lá, acho que não, cautela e caldo de galinha nunca fez mal a ninguém, como dizia a véia aquela...
Só acrescentando que minhas criticas não são direcionas ao Luís Henrique que até postou a formula de cálculo de RCS, é nessa postura no geral que toma conta de quase todos debates.
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Re: JAS-39 Gripen
Uma correção.
O Stealth do F-35 não é somente frontal. Sem dúvida ele é maior do que o do F-22, mas não é só frontal.
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Re: JAS-39 Gripen
Ambos são MAIS stealth no setor frontal e MENOS nas demais direções (sendo praticamente não stealth no setor traseiro). E o F-22 é MAIS Stealth que o F-35, mas ambos ainda caem na mesma categoria.Carlos Lima escreveu:Uma correção.
O Stealth do F-35 não é somente frontal. Sem dúvida ele é maior do que o do F-22, mas não é só frontal.
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Re: JAS-39 Gripen
Sim... lateralmente o F35 é dito ter o RCS de uma bola de Golfe ... o F22 tem o RCS de uma bola de pingue-pongue mais ou menos.LeandroGCard escreveu:Ambos são MAIS stealth no setor frontal e MENOS nas demais direções (sendo praticamente não stealth no setor traseiro). E o F-22 é MAIS Stealth que o F-35, mas ambos ainda caem na mesma categoria.Carlos Lima escreveu:Uma correção.
O Stealth do F-35 não é somente frontal. Sem dúvida ele é maior do que o do F-22, mas não é só frontal.
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Re: JAS-39 Gripen
LeandroGCard escreveu:Ambos são MAIS stealth no setor frontal e MENOS nas demais direções (sendo praticamente não stealth no setor traseiro). E o F-22 é MAIS Stealth que o F-35, mas ambos ainda caem na mesma categoria.Carlos Lima escreveu:Uma correção.
O Stealth do F-35 não é somente frontal. Sem dúvida ele é maior do que o do F-22, mas não é só frontal.
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Discordo, cupincha: só se todo mundo que merece credibilidade (falo nos EUA) está de sacanagem, pois do F-22 é dito "Stealth" e do F-35 "Low Observable". Todos estamos familiarizados com a diferença entre os dois conceitos, certo?
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Re: JAS-39 Gripen
Tulio, eu vejo da seguinte forma:Túlio escreveu:Luís Henrique escreveu: Esse papo de super trunfo é uma baboseira.
Quem não gosta de COMPARAR equipamentos, pode ficar de fora desse tipo de debate.
É impossível comparar qualquer equipamento militar com 100% de certeza. Existem muitas variáveis.
Na vida real as coisas mudam de figura, etc, etc, etc.
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Quando um fabricante declara que seu radar detecta alvo com X RCS a Y km. Temos uma fonte CONFIÁVEL e OFICIAL.
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Se isto não for suficiente para debater alguma coisa, então temos que fechar o fórum.
Não é porque existem VARIAÇÕES que as comparações não podem existir.
As VARIAÇÕES vão existir para TODOS.
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Portanto da muito bem para comparar um caça pesado com um caça leve, e devemos ter maturidade para aceitar as leis da física.
Um caça leve será melhor que um caça pesado se existir um gap tecnológico grande.
Se as tecnologias forem equivalentes, o caça pesado terá vantagens.
O leve terá vantagens de custo, principalmente custo operacional. Maior número de horas para treinamento, etc.
E uma força aérea inteligente pode montar um SISTEMA eficiente, com uso de AEW e outros vetores e pode sim superar caças pesados, usando caças leves.
Historicamente os caças leves foram DESENVOLVIDOS para BARATEAR, com o objetivo de serem usados para DEFESA DE PONTO e também para a estratégia do QUANTITATIVO.
Ou seja, NÚMEROS também são importantes. Portanto um caça mais barato que pode ser adquirido em maior quantidade, é uma proposta interessante...
Para Superioridade Aérea e Ataque em Profundidade as grandes potências sempre tiveram caças PESADOS e até bombardeiros estratégicos.
E isso não vai mudar.
Mas é muito mais fácil falar que é tudo super trunfo, que na vida real é diferente e ficar 'achando' que o nosso caça será superior à todos os demais.
Sinto muito. Com muito treinamentos, táticas, E-99 AEW e Meteor, podemos enfrentar QUALQUER inimigo.
Mas cantar de galo que o Gripen NG será melhor que qualquer caça pesado é falta de conhecimento ou muita torcida.
Eu sei que o Barcelona e o Real Madrid são muito melhores que o Corinthians, nem por isso deixarei de ser corinthiano, mas também não sou um iludido de dizer que o meu time é o melhor do mundo.
Cupincha, o problema é que há mesmo variações que não tem como discutir: nem sempre um caça vai estar 100% de frente para o outro, por exemplo. Aliás, com AEW&C/AWACS coordenando, isso me parece até EXCEÇÃO! E há mais variáveis. Por exemplo, o F-22 é stealth em todos os quadrantes, já o F-35 só no frontal, perdendo furtividade se for apanhado de lado, por baixo, por cima e principalmente por trás, e em todas as variações do acima descrito.
Pior, quando citamos que o radar "x" tem alcance "y" contra alvo de "z" m², em que condições este resultado foi obtido? Que tipo de alvo e qual a sua atitude em relação à antena? Como estava a meteorologia? A fuselagem do caça-alvo estava lisinha ou com marcas de impactos (aves, granizo, etc)?
O DB está aí para o debate, sem dúvida. A questão é: vale a pena nos apegarmos a infos obtidas/fabricadas com claros objetivos comerciais (empresas) ou de demonstração de poder (usuários) como se fossem a Palavra de Deus? Sei lá, acho que não, cautela e caldo de galinha nunca fez mal a ninguém, como dizia a véia aquela...
O meu caça favorito é o melhor no super trunfo? É. Então o super trunfo está valendo.
Já li incansáveis vezes pessoas exaltarem a qualidade de um equipamento militar falando de DADOS FORNECIDOS PELO FABRICANTE.
Como o alcance incrível do tomahawk, do Harpoon. A impressionante quantidade de mísseis que um Arleigh Burke carrega. As milhares de tonaladas que um Type 45 desloca. O peso e a blindagem de um Leo2 ou Merkava.
Todo mundo usa os dados de especificações de equipamentos de uma forma ou de outra.
Até os comparativos QUANDO CONVÉM são aceitos.
As pessoas falam que o H225m é de outra categoria. Que é maior que o Blackhawk, que transporta mais homens, etc.
Falam de categoria para criticar a Corveta CV-03. Que deveria ser fragata, que corveta é muito pequena, bla bla bla.
Mas quando NÃO CONVÉM, quando seu vetor favorito fica em DESVANTAGEM frente à outras opções, ai APELAM para o super trunfo e ainda pedem para parar com as COMPARAÇÕES.
Falam simplesmente que não é bem assim. Na realidade é diferente. Existem variáveis. Saem pela tangente e pedem para parar.
Bom, é isso que eu vejo.
Continuo feliz pela escolha do Gripen NG. Acredito que será um caça excelente que vai colocar a FAB em outro patamar.
Mas continuo acreditando que caças pesados possuem suas INERENTES vantagens, assim como aeronaves de 5a geração também possuem as suas.
Para mim, o ideal seria um caça pesado e de 5a geração. Mas melhor o NG do que muitas outras opções...
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Re: JAS-39 Gripen
Luís Henrique escreveu: Tulio, eu vejo da seguinte forma:
O meu caça favorito é o melhor no super trunfo? É. Então o super trunfo está valendo.
Já li incansáveis vezes pessoas exaltarem a qualidade de um equipamento militar falando de DADOS FORNECIDOS PELO FABRICANTE.
Como o alcance incrível do tomahawk, do Harpoon. A impressionante quantidade de mísseis que um Arleigh Burke carrega. As milhares de tonaladas que um Type 45 desloca. O peso e a blindagem de um Leo2 ou Merkava.
Todo mundo usa os dados de especificações de equipamentos de uma forma ou de outra.
Até os comparativos QUANDO CONVÉM são aceitos.
As pessoas falam que o H225m é de outra categoria. Que é maior que o Blackhawk, que transporta mais homens, etc.
Falam de categoria para criticar a Corveta CV-03. Que deveria ser fragata, que corveta é muito pequena, bla bla bla.
Mas quando NÃO CONVÉM, quando seu vetor favorito fica em DESVANTAGEM frente à outras opções, ai APELAM para o super trunfo e ainda pedem para parar com as COMPARAÇÕES.
Falam simplesmente que não é bem assim. Na realidade é diferente. Existem variáveis. Saem pela tangente e pedem para parar.
Bom, é isso que eu vejo.
Continuo feliz pela escolha do Gripen NG. Acredito que será um caça excelente que vai colocar a FAB em outro patamar.
Mas continuo acreditando que caças pesados possuem suas INERENTES vantagens, assim como aeronaves de 5a geração também possuem as suas.
Para mim, o ideal seria um caça pesado e de 5a geração. Mas melhor o NG do que muitas outras opções...
Não foi minha intenção te contradizer, índio véio, apenas botar um pouco de perspectiva na coisa toda. Favorito por favorito, por mim seria SUPER FLANKER e fim, fecha a conta. Azar que é de prateleira, azar que ia beber em um mês todo o querosene de um ano da FAB, estou pouco ligando, é um lance meio que irracional, admito, mas eu gosto do FLANKER e fim!
A FAB escolheu o Gripen, posso viver com isso, devem ter bons motivos (assim como "outros" tiveram bon$ motivo$, como vimos na LJ) e tenho certeza de que será o melhor e de longe o mais letal vetor da América Latina (aquela animação com o WADS é MATADORA, sem dúvida, um só Piloto pode direcionar vários outros como se fosse um game).
Mas eu gosto mesmo é do Su-35, POWS!!!
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: JAS-39 Gripen
Como eu disse, o primeiro É MAIS stealth que o segundo. Mas ambos estão em uma categoria diferente das demais aeronaves em operação fora o B-1, e não vejo muito sentido em ainda dividi-los em categorias distintas apenas pelo nome que dão às suas características de furtividade.Túlio escreveu:iscordo, cupincha: só se todo mundo que merece credibilidade (falo nos EUA) está de sacanagem, pois do F-22 é dito "Stealth" e do F-35 "Low Observable". Todos estamos familiarizados com a diferença entre os dois conceitos, certo?
Leandro G. Card
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Re: JAS-39 Gripen
Exatamente.LeandroGCard escreveu:Como eu disse, o primeiro É MAIS stealth que o segundo. Mas ambos estão em uma categoria diferente das demais aeronaves em operação fora o B-1, e não vejo muito sentido em ainda dividi-los em categorias distintas apenas pelo nome que dão às suas características de furtividade.Túlio escreveu:iscordo, cupincha: só se todo mundo que merece credibilidade (falo nos EUA) está de sacanagem, pois do F-22 é dito "Stealth" e do F-35 "Low Observable". Todos estamos familiarizados com a diferença entre os dois conceitos, certo?
Leandro G. Card
Nao faz o menor sentido essas subdivisoes. Aeronaves de 4 geracao continuam tendo uma grande probabilidade de serem abatidas e nem saber quem disparou o missil.
[]s
CB
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