Marechal-do-ar escreveu:O datalink em si é o protocolo, que por sua vez é implementado por programação, mas não é "só" programar, se paga (e se paga caro) para alguém programar isso ai, o hardware é o de menos.
Mas hardware também tem suas vulnerabilidades. Nós, que operamos computadores pessoais nos mais variados tamanhos e tipos, nos condicionamos a crer que a única ameaça é via software - e, no nosso meio, é mesmo - mas no meio Militar a coisa engrossa, os caras procuram por TUDO! Onde acharem brecha, ferrô!
Marechal-do-ar escreveu:A AEL ficou com tudo, não sei até que ponto eles tem controle sobre o protocolo, por exemplo, se houver necessidade de extender se eles o farão, mas não vejo razão para não fazerem, afinal, todos os radios "LINK-BR2" são deles.
Aí uma vulnerabilidade explorável. Pergunta pro Françuá se ele deixa abrir todas as caixas do SPECTRE e fotografar todos os componentes e conexões...
Marechal-do-ar escreveu:Quanto a segurança em todos os sentidos, os algorítimos de criptografia são seguros (até onde sabemos), quanto aos protocolos, alguns possuem falhas, e a implementação (a programação) é onde geralmente estão as falhas, e essa parte ficou com uma empresa que não tem o mínimo interesse em descobrir falhas, ou melhor, não tem o interesse em nos contar caso descubra falhas.
E aí atingimos novo e maior ponto crítico: os algoritmos criptografados, para serem manuseados pelo fabricante (IsrAEL) terão que abrir as chaves de criptografia; salvo engano, isso é necessário também para alterar/atualizar/melhorar/corrigir protocolos. Em suma, teremos o data-link mais conspícuo do mundo, ao menos potencialmente.
E ninguém dá bola, o que interessa é se o Derby sai do F-5 sem arrancar a asa...
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