gabriel219 escreveu:FCarvalho escreveu:
Gabriel, o EME/Cmdo EB pensa como quem não tem premências em resolver seus problemas. Isso é fato em um exercito que não está em guerra há muito tempo. Sempre foi assim, e não apenas para o nosso.
Então tente entender a coisa de uma forma mais abrangente. Se não temos e nem especulamos uma ameaça concreta, visível e de curto prazo, jamais veremos o EB se alvoroçando seja para comprar CC mais modernos, seja para desenvolver um. É só olhar com que prioridade são tratados os diversos segmentos da instituição.
Na verdade, a única prioridade que existe mesmo em termos de aquisição de material foi direcionado para GLO e para o que pudesse ser utilizado nas chamadas missões secundárias. E o resto, é o resto.
É a nossa realidade.
abs.
Perai, como você diz que "é mais plausível manter o Leopard 1A5 e desenvolver um CC Nacional" e depois é contra a comprar um 2A4 por causa dos custos\não termos inimigos? A não ser que eu tenha entendido errado, não faz sentido algum, pior, a ideia que apresenta é pior do qual você é contra.
Os 1A5
IRÃO PARAR EM 2025, ponto! Não há nenhuma condição de mante-los, nem por canibalismo. Isso já deveria ter ficado claro a muito tempo.
Além de não ter tempo para desenvolver um CC novo, não teremos dinheiro para tal empreitada, pior, estamos na pindaíba nos principais programas e temos prioridades como conseguir a liberação da verba para o VBTP Guarani e tentar conseguir para o VBR. O intuito é terminar a família Guarani para depois começar uma família SL.
Gabriel, apenas tentei apresentar as coisas como o EB as vê no caso do Leo 1A5. E sim a ideia continua sendo terminar de desenvolver a familia Guarani e posteriormente partir-se para a VBTP-SL e família. Mas é fato que não temos, hoje, recursos nem para uma coisa e nem outra. E as previsões para o curto e médio prazo não são nada boas. A julgar pelo andar da carruagem, presumo que qualquer tentativa de falar-se em um novo CC para o EB somente no pós-2025,.com ou sem upgrade via KMW Brasil. E entendo que não será um veículo novo, mas usado. De novo. Porquê? Porque com alguma sorte, por este tempo, vamos estar tentando começar ao desenvolvimento da VBTP-SL para finalmente substituir os M113. Se deste movimento poderá sair um CC, só o tempo dirá. Mas a princípio, o EB separa as duas questões.
Os benefícios da compra dos 2A4, atrelados a modernização, além do óbvio incremento no poder bélico: teríamos tempo para terminar os programas já em andamento, teríamos tempo para acompanhar o que acontece na renovação ou até surgimento de novos conceitos de Carros de Combate (vemos um agora, o Armata), teremos tempo para desenvolver suas tecnologias envolvidas para que seja o mais nacional possível e o custo é bem menor do que se comprado uma opção nova.
Resumindo o que quero dizer: É 2A4 ou ficaremos sem carros de combate após 2025, chega de ficar martelando a mesma coisa dos 1A5 assim como comprar CC's novos será uma péssima ideia.
Volto a falar: o EB está considerando um programa de modernização e/ou atualização dos seus Leo 1A5 ofertado pela KMW Brasil, a fim de que os bldos atuais ganhem uma sobrevida em torno de 10/15 anos no pós 2025. A envergadura do propósito deste projeto e a disponibilidade de recursos irão decidir qual o melhor caminho. Se compramos outros CC's usados lá fora, ou mantemos os que temos algora mais um tempo até podermos encontrar uma solução definitiva. [/quote]
Minha opinião pessoal é de que o EB irá manter os Leo 1A5 através de um programa de atualização do mesmo. O suficiente para manter os carros rodando e com a manutenção/capacidade operacional em dia, a fim de "manter/formar doutrina". Não é o melhor dos mundos, claro, mas vamos lembrar que estamos no Brasil. Um país que além de viver de costas para o mar, vive com a cabeça enfiada pelas pernas.
abs.