NOTÍCIAS DA FÓRMULA 1
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Re: NOTÍCIAS DA FÓRMULA 1
E tirem essas merd@s de DRS, KERS ou lá o raio que os parta.
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Re: NOTÍCIAS DA FÓRMULA 1
Do jeito que vocês querem o mais fácil é a Formula 1 virar uma corrida de réplicas dos anos 80...
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Re: NOTÍCIAS DA FÓRMULA 1
Melhor que a porcaria atualMarechal-do-ar escreveu:Do jeito que vocês querem o mais fácil é a Formula 1 virar uma corrida de réplicas dos anos 80...
Ps-Massa confirmado na Williams para 2017
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Re: NOTÍCIAS DA FÓRMULA 1
Não precisa ser anos 80, mas inspirado. Hoje temos recursos técnicos que poderiam ajudar a melhorar o espetáculo. Imagina se na década de 80 tivesse os recursos de imagem que tem hoje. Temos carros mais seguros e resistentes, pneus melhores, freios melhores, etc. Mas outras coisas atrapalham. Por exemplo, um carro entra no box para trocar pneus, vem um enxame de gente em cima, dois segundos depois já está saindo. Não dá nem para curtir o trabalho dos mecânicos, se um coitado erra é crucificado. Pra que isso??? Limita o numero de mecânicos por roda, no máximo dois, um cuida da parafusadeira e o outro troca o pneu, usa uma parafusadeira pneumática normal, não uma ferramenta da NASA que precisa de um especialista ultra treinado para operá-la, torna a operação mais lenta e mais fácil, humaniza mais a tarefa. Limita o numero de engenheiros e técnicos que cada equipe pode dispor, deixa as câmeras filmarem o trabalho de box, inibe os segredinhos das equipes e cria uma atrativo a mais, uma espécie de reality show de mecânica, as pessoas querem poder participar das coisas, conhecer por dentro o espetáculo. O excesso de tecnologia atrapalha, acho que o mundial de endurance se dá melhor com a tecnologia, lá as corridas são longas, as ultrapassagens não são o mais importante e as inovações têm que se aproximar mais do conceito de automóvel de uso normal. E lá tem de tudo, com o regulamento permissivo, tem motor Otto com turbo, motor Otto aspirado, motor Diesel turbo, todos combinados com algum tipo de tecnologia hibrida. Vale lembrar que a F-1 foi construída por equipes garagistas, com as grandes montadoras participando alternadamente ao longo da história. A própria Ferrari era uma "droga" de uma equipe de garagem que começou a fabricar carros de rua para financiar as competições.P44 escreveu:Melhor que a porcaria atualMarechal-do-ar escreveu:Do jeito que vocês querem o mais fácil é a Formula 1 virar uma corrida de réplicas dos anos 80...
Ps-Massa confirmado na Williams para 2017
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Re: NOTÍCIAS DA FÓRMULA 1
A questão aqui é a proposta do esporte.Juniorbombeiro escreveu:Não precisa ser anos 80, mas inspirado. Hoje temos recursos técnicos que poderiam ajudar a melhorar o espetáculo. Imagina se na década de 80 tivesse os recursos de imagem que tem hoje. Temos carros mais seguros e resistentes, pneus melhores, freios melhores, etc. Mas outras coisas atrapalham.
É para ser uma corrida como nos anos 80? Usem réplicas dos anos 80!
Ai quando tentam colocar tecnologia atual nos anos 80, da isso ai, penus? Os fabricantes fazem compostos que duram a corrida inteira, mas precisam "esfarelar" eles para que exista a troca de pneus, um robo poderia trocar o pneu em meio segundo, mas querem que o trabalho seja feito por humanos, etc, no fim, não querem mais tecnologia nesse esporte, querem é uma replica dos anos 80, não é a toa que praticamente tudo que foi inventado após os anos 90 ou é proibido ou é liberado com diversas restrições artificiais.
Pessoalmente acho isso um saco, e a falta de inovações na Formula 1 deixa ela mais monótona (para mim), querem os anos 80? Então façam uma Fórmula 80 com replicas e parem com tantas limitações!
Por mim dividiria o esporte, uma Formula 80 para os velhotes pararem de encher o saco e outra, a Formula 1 com quase nenhuma proibição.
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Re: NOTÍCIAS DA FÓRMULA 1
O problema é ficar tentando agradar a gregos e troianos. O regulamento sem limites torna a coisa pior, pq quem pode investir mais, chora menos. Todo ano tentam fazer uma salada de regulamento, mais aí começa o mimimi das equipes grandes e fica tudo uma bosta. Eu gostaria de ver pilotos mergulhando nas freadas e dividindo rodas com a faca nos dentes na entrada das curvas, gostaria de ver carros derrapando em curvas velozes, gostaria de ver pilotos tendo que decidir estratégia por si mesmos dentro de um solitário cockpit e assumir o ônus desta decisão. Não que a pilotagem dos carros atuais não exija técnica, mas não é uma técnica espetaculosa, é quase impossível ver um piloto "sentado na caixa de marchas do outro" hoje em dia, pq a aderência baseada em aerodinâmica não permite que os carros andem colados. Campeonato de melhores carros, deveria ser as 24 hs de Le Mans, F-1 é campeonato de melhores pilotos. Pode-se usar a tecnologia para promover o espetáculo, não sou contra tecnologia, mas eu quero ver espetáculo, quero ver briga, quero ver humanidade, quero ver erros e batidas, quero ver estilos diferentes em disputa, quero ver variedade, se quiser ver tecnologia vou assistir um filme de ficção científica.Marechal-do-ar escreveu:A questão aqui é a proposta do esporte.Juniorbombeiro escreveu:Não precisa ser anos 80, mas inspirado. Hoje temos recursos técnicos que poderiam ajudar a melhorar o espetáculo. Imagina se na década de 80 tivesse os recursos de imagem que tem hoje. Temos carros mais seguros e resistentes, pneus melhores, freios melhores, etc. Mas outras coisas atrapalham.
É para ser uma corrida como nos anos 80? Usem réplicas dos anos 80!
Ai quando tentam colocar tecnologia atual nos anos 80, da isso ai, penus? Os fabricantes fazem compostos que duram a corrida inteira, mas precisam "esfarelar" eles para que exista a troca de pneus, um robo poderia trocar o pneu em meio segundo, mas querem que o trabalho seja feito por humanos, etc, no fim, não querem mais tecnologia nesse esporte, querem é uma replica dos anos 80, não é a toa que praticamente tudo que foi inventado após os anos 90 ou é proibido ou é liberado com diversas restrições artificiais.
Pessoalmente acho isso um saco, e a falta de inovações na Formula 1 deixa ela mais monótona (para mim), querem os anos 80? Então façam uma Fórmula 80 com replicas e parem com tantas limitações!
Por mim dividiria o esporte, uma Formula 80 para os velhotes pararem de encher o saco e outra, a Formula 1 com quase nenhuma proibição.
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Re: NOTÍCIAS DA FÓRMULA 1
Sem proibição, o carro de Formula 1 vira uma nave espacial que não precisa trocar de marcha, grudado no chão, tem correção de volante e freio, capaz de nem precisar de piloto, só uma equipe ganha. Ou seja, implode pelo custo e desinteresse do público. O movimento que acontece hoje em público, audiência e interesse de empresas porém dinheiro nisso por meio de equipe ou corrida. A Mclaren está até hoje procurando um patrocinador master e cadê? Não tem. Ninguém quer pagar o que é pedido. Desisti de assistir muita corrida por que sabia que a ordem seria: mercedes, redbull e Ferrari; e lá trás Sauber e Manor. O resultado final era isso mesmo. É bonito falar isso, mas na prática é um horror.
Os GPs são caros, não tem patrocinadores e os governos locais não querem subsidiar nada. O Redbull Ring tá tomando prejuízo com realização de corrida de F1 pelo alto custo e baixo público. Vamos ver quanto tempo o Didi aguenta pagar. Malásia e Singapura tem o agravante de quererem mostrar o país para o mundo, percebem que o impacto é baixo e, portanto, melhor procurar outros eventos. A resposta do Berne, o ex-chefe, foi ir atrás dos seus circuitos e baixar custo para continuar mantendo a meta de corridas por ano. Já que se não fizer tem impacto negativo sobre equipes, receita e contratos diversos. Por isso, Paul Ricard voltou, Interlagos, Canadá e Silverstone se mantém.
Se esse dinheiro deixou entrar (realização de GPs, audiência, interesse de patrocinadores locais) vai ter impacto sobre o que é repassado para equipes e divisão de dinheiro. O que pior mais a crise financeira das médias e pequenas, ainda eleva distância entre as grandes. Renault e Ferrari já reduziram interesse em colocar seu dinheiro na Formula 1. Já estão limitando orçamento. Os acionistas da Mclaren derrubaram o Ron Dennis por que ele estava desviando dinheiro do grupo para F1. A Williams fechou em questão em ter um orçamento enxuto.
E por que as grandes não querem redistribuição do dinheiro? Oras pois, assim eles perdem o orçamento e a vantagem financeira, tendo menos capacidade de ficar na frente no desenvolvimento. Essas grandes são Ferrari, Redbull e Mercedes que são mais ajudadas pelos contratos costurados pelo Tio berne. Ai elas teriam três alternativas: investir mais com recursos próprios; aceitar redução de vantagem; ou deixar categoria. A primeira duvido pela crise e baixo retorno. A segunda e terceira possíveis.
A F1 precisa ser atrativa, ter briga entre pilotos, sempre no limite, permitir que uma equipe média/pequena ache uma solução fantástica e vá para frente. E os pilotos serem gente como a gente. Hoje é tão plastificado. Eles precisam que um carro que o piloto tenha medo, um motor com torque brutal que precisa ser controlado, carro instável na curva, pistas que erros sejam punidos, menos intervenção e regras elásticas dos comissários.
A F1 está perdida. E para mudar vai ter que bancar as grandes equipes que ainda se beneficiam.
Os GPs são caros, não tem patrocinadores e os governos locais não querem subsidiar nada. O Redbull Ring tá tomando prejuízo com realização de corrida de F1 pelo alto custo e baixo público. Vamos ver quanto tempo o Didi aguenta pagar. Malásia e Singapura tem o agravante de quererem mostrar o país para o mundo, percebem que o impacto é baixo e, portanto, melhor procurar outros eventos. A resposta do Berne, o ex-chefe, foi ir atrás dos seus circuitos e baixar custo para continuar mantendo a meta de corridas por ano. Já que se não fizer tem impacto negativo sobre equipes, receita e contratos diversos. Por isso, Paul Ricard voltou, Interlagos, Canadá e Silverstone se mantém.
Se esse dinheiro deixou entrar (realização de GPs, audiência, interesse de patrocinadores locais) vai ter impacto sobre o que é repassado para equipes e divisão de dinheiro. O que pior mais a crise financeira das médias e pequenas, ainda eleva distância entre as grandes. Renault e Ferrari já reduziram interesse em colocar seu dinheiro na Formula 1. Já estão limitando orçamento. Os acionistas da Mclaren derrubaram o Ron Dennis por que ele estava desviando dinheiro do grupo para F1. A Williams fechou em questão em ter um orçamento enxuto.
E por que as grandes não querem redistribuição do dinheiro? Oras pois, assim eles perdem o orçamento e a vantagem financeira, tendo menos capacidade de ficar na frente no desenvolvimento. Essas grandes são Ferrari, Redbull e Mercedes que são mais ajudadas pelos contratos costurados pelo Tio berne. Ai elas teriam três alternativas: investir mais com recursos próprios; aceitar redução de vantagem; ou deixar categoria. A primeira duvido pela crise e baixo retorno. A segunda e terceira possíveis.
A F1 precisa ser atrativa, ter briga entre pilotos, sempre no limite, permitir que uma equipe média/pequena ache uma solução fantástica e vá para frente. E os pilotos serem gente como a gente. Hoje é tão plastificado. Eles precisam que um carro que o piloto tenha medo, um motor com torque brutal que precisa ser controlado, carro instável na curva, pistas que erros sejam punidos, menos intervenção e regras elásticas dos comissários.
A F1 está perdida. E para mudar vai ter que bancar as grandes equipes que ainda se beneficiam.
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Re: NOTÍCIAS DA FÓRMULA 1
Opinião GP: Massa vive aposentadoria mais curta da história e põe carreira em risco entre a glória e o fiasco
A opção de Nico Rosberg por se retirar depois do título tirou o sossego programado de Felipe Massa. Desde então, sua vida viveu o dilema da possibilidade do retorno à F1 justamente na casa que havia dispensado, a Williams. Agora, o brasileiro vai ter sua carreira analisada como a de um novato em 2017: ou tem um desempenho digno de aplausos ou cai no limbo...
NUNCA ANTES NA HISTÓRIA DA F1 uma aposentadoria foi tão curta. Daquele domingo do GP de Abu Dhabi até a última segunda-feira, dia em que o contrato foi assinado, Felipe Massa ficou 22 dias na condição de ex-piloto da categoria. Se pensava em uma série de viagens com mulher e filho, todos os planos foram derrubados quando, no quinto destes dias, o inferno da Mercedes ficou evidente com a decisão de Nico Rosberg. Desde então, o telefone de Massa não parou mais de receber ligações e mensagens.
Só não se imaginava, naquele primeiro momento, que Massa seria alvo da equipe da qual havia se livrado. Era muito mais natural que o nome dele estivesse dentre os interessados de Toto Wolff e Niki Lauda. De postura mais tranquila, Felipe seria um complemento ideal a Lewis Hamilton, um ‘sossega-leão’ para quem tem reclamado quase que diariamente do tratamento dado na temporada em que perdeu para o ex-amigo e rival alemão. Além disso, a Mercedes não precisaria pagar multas nem fazer concessões para mexer em peças das outras equipes.
Diante da decisão da Mercedes por Valtteri Bottas, em detrimento de Pascal Wehrlein, a Williams se sentiu lisonjeada, mas com um problema a solucionar: pegar um piloto supra-25 que tivesse a experiência suficiente para tocar um novo projeto como o de 2017 e capaz de empurrar o rebento Lance Stroll. Era Massa ou Jenson Button. E logo o inglês foi rechaçado porque a F1 não lhe faz mais parte.
O negócio, então, era convencer Massa a voltar. Porque, a princípio, ficaria estranho – como para muitos está – explicar alguns pontos: quem está por dentro do que se passou sabe que Felipe parou porque não tinha mais chances de ter um carro competitivo e voltar a vencer; quem está por fora alegou desde que o GRANDE PRÊMIO revelou a assinatura do contrato de que tudo não passou de uma jogada de marketing – e denota que está muito por fora, mesmo. Fala-se que a chegada de Paddy Lowe, ex-Mercedes, foi um ponto a se considerar. E a oferta financeira também não é de se jogar fora: € 6 milhões, ou R$ 21 milhões, caem bem na conta.
As questões são: como o Massa que já dava a F1 como página virada e via a carreira entre WEC, DTM ou F-E volta a ler esta página? É só um ‘mandato-tampão’ até que tudo se ajeite ou há chance de, em curtindo a nova chance, seguir em 2018? E se tomar pau de Stroll, largar tudo no meio do ano é plausível?
Primeiro que, se Massa tivesse de fato alguma oferta de outra categoria, teria declinado a proposta da Williams. A volta atrás de quem estava 100% feliz também tem a ver com o fato de que 1) o WEC está minguando, pelo menos na LMP1, com a saída da Audi; 2) o DTM está minguando e tanto Audi quanto BMW já anunciaram equipes e pilotos, seis e não mais oito por montadora; 3) a F-E está em curso e só termina em junho. A chance de Massa ficar parado por muito tempo era enorme.
Felipe deve tratar, sim, como um retorno de um ano. Nesta condição, teria, ao menos, um tempo maior para negociar seu salto para outro campeonato, que seja um dos três supracitados ou qualquer outro. Mas vai que cai como uma luva num carro que deve, sim, ser a seu feitio, com maior aderência mecânica; aí, renovar passaria a ser uma mera casualidade. Há uma chance, claro, de queimar o filme: quem teve uma despedida como aquela de Interlagos pode não ser digno dos mesmos aplausos se tiver um ano decepcionante.
Fato é que tão grande quanto a surpresa do anúncio do adeus de Rosberg é a volta de Massa aos holofotes da F1. E tal qual um impetuoso moleque como Max Verstappen ou o próprio Stroll, encara de peito aberto uma nova fase em que todo mundo vai olhar atentamente para seu desempenho ao longo das 20 provas de 2017. Aos 35, Felipe deixou o descanso e escolheu o risco. Ou vai ser aplaudido de pé ou jogado às traças.
http://grandepremio.uol.com.br/f1/notic ... e-o-fiasco
A opção de Nico Rosberg por se retirar depois do título tirou o sossego programado de Felipe Massa. Desde então, sua vida viveu o dilema da possibilidade do retorno à F1 justamente na casa que havia dispensado, a Williams. Agora, o brasileiro vai ter sua carreira analisada como a de um novato em 2017: ou tem um desempenho digno de aplausos ou cai no limbo...
NUNCA ANTES NA HISTÓRIA DA F1 uma aposentadoria foi tão curta. Daquele domingo do GP de Abu Dhabi até a última segunda-feira, dia em que o contrato foi assinado, Felipe Massa ficou 22 dias na condição de ex-piloto da categoria. Se pensava em uma série de viagens com mulher e filho, todos os planos foram derrubados quando, no quinto destes dias, o inferno da Mercedes ficou evidente com a decisão de Nico Rosberg. Desde então, o telefone de Massa não parou mais de receber ligações e mensagens.
Só não se imaginava, naquele primeiro momento, que Massa seria alvo da equipe da qual havia se livrado. Era muito mais natural que o nome dele estivesse dentre os interessados de Toto Wolff e Niki Lauda. De postura mais tranquila, Felipe seria um complemento ideal a Lewis Hamilton, um ‘sossega-leão’ para quem tem reclamado quase que diariamente do tratamento dado na temporada em que perdeu para o ex-amigo e rival alemão. Além disso, a Mercedes não precisaria pagar multas nem fazer concessões para mexer em peças das outras equipes.
Diante da decisão da Mercedes por Valtteri Bottas, em detrimento de Pascal Wehrlein, a Williams se sentiu lisonjeada, mas com um problema a solucionar: pegar um piloto supra-25 que tivesse a experiência suficiente para tocar um novo projeto como o de 2017 e capaz de empurrar o rebento Lance Stroll. Era Massa ou Jenson Button. E logo o inglês foi rechaçado porque a F1 não lhe faz mais parte.
O negócio, então, era convencer Massa a voltar. Porque, a princípio, ficaria estranho – como para muitos está – explicar alguns pontos: quem está por dentro do que se passou sabe que Felipe parou porque não tinha mais chances de ter um carro competitivo e voltar a vencer; quem está por fora alegou desde que o GRANDE PRÊMIO revelou a assinatura do contrato de que tudo não passou de uma jogada de marketing – e denota que está muito por fora, mesmo. Fala-se que a chegada de Paddy Lowe, ex-Mercedes, foi um ponto a se considerar. E a oferta financeira também não é de se jogar fora: € 6 milhões, ou R$ 21 milhões, caem bem na conta.
As questões são: como o Massa que já dava a F1 como página virada e via a carreira entre WEC, DTM ou F-E volta a ler esta página? É só um ‘mandato-tampão’ até que tudo se ajeite ou há chance de, em curtindo a nova chance, seguir em 2018? E se tomar pau de Stroll, largar tudo no meio do ano é plausível?
Primeiro que, se Massa tivesse de fato alguma oferta de outra categoria, teria declinado a proposta da Williams. A volta atrás de quem estava 100% feliz também tem a ver com o fato de que 1) o WEC está minguando, pelo menos na LMP1, com a saída da Audi; 2) o DTM está minguando e tanto Audi quanto BMW já anunciaram equipes e pilotos, seis e não mais oito por montadora; 3) a F-E está em curso e só termina em junho. A chance de Massa ficar parado por muito tempo era enorme.
Felipe deve tratar, sim, como um retorno de um ano. Nesta condição, teria, ao menos, um tempo maior para negociar seu salto para outro campeonato, que seja um dos três supracitados ou qualquer outro. Mas vai que cai como uma luva num carro que deve, sim, ser a seu feitio, com maior aderência mecânica; aí, renovar passaria a ser uma mera casualidade. Há uma chance, claro, de queimar o filme: quem teve uma despedida como aquela de Interlagos pode não ser digno dos mesmos aplausos se tiver um ano decepcionante.
Fato é que tão grande quanto a surpresa do anúncio do adeus de Rosberg é a volta de Massa aos holofotes da F1. E tal qual um impetuoso moleque como Max Verstappen ou o próprio Stroll, encara de peito aberto uma nova fase em que todo mundo vai olhar atentamente para seu desempenho ao longo das 20 provas de 2017. Aos 35, Felipe deixou o descanso e escolheu o risco. Ou vai ser aplaudido de pé ou jogado às traças.
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Re: NOTÍCIAS DA FÓRMULA 1
Pascal Wehrlein vai correr pela Sauber em 2017
2 Janeiro, 2017 Fórmula 1
Pascal Wehrlein irá correr pela Sauber na temporada 2017 da Fórmula 1 ficando agora apenas os dois lugares na Manor por preencher, a par, claro, da vaga que ainda existe na Mercedes.
E é este o centro da questão mais importante da F1 neste defeso. Com a Mercedes a libertar Wehrlein para a Sauber, as probabilidades de a vaga aberta por Nico Rosberg ser preenchida por Valtteri Bottas ficam reforçadas.
O acordo entre Wehrlein e a Sauber – que manteve Marcus Ericsson na equipa – estão noticiadas pelo «Motorsport.com», que acrescenta que Bottas já terá acordado a desvinculação com a Williams, onde Felipe Massa fará mais uma época.
Sem lugar por enquanto ficou Felipe Nasr, o companheiro de Ericsson na Sauber em 2016. A Manor ainda não anunciou qualquer piloto para 2017 depois de Esteba Ocon ter ido foi para a Force India e já se saber que perderia Werhlein.
Além do brasileiro, Esteban Gutiérrez é o outro piloto que terminou a época 2016 (na Haas) e que permanece sem equipa na F1.
http://www.autoportal.iol.pt/desporto/f ... r-em-2017/
2 Janeiro, 2017 Fórmula 1
Pascal Wehrlein irá correr pela Sauber na temporada 2017 da Fórmula 1 ficando agora apenas os dois lugares na Manor por preencher, a par, claro, da vaga que ainda existe na Mercedes.
E é este o centro da questão mais importante da F1 neste defeso. Com a Mercedes a libertar Wehrlein para a Sauber, as probabilidades de a vaga aberta por Nico Rosberg ser preenchida por Valtteri Bottas ficam reforçadas.
O acordo entre Wehrlein e a Sauber – que manteve Marcus Ericsson na equipa – estão noticiadas pelo «Motorsport.com», que acrescenta que Bottas já terá acordado a desvinculação com a Williams, onde Felipe Massa fará mais uma época.
Sem lugar por enquanto ficou Felipe Nasr, o companheiro de Ericsson na Sauber em 2016. A Manor ainda não anunciou qualquer piloto para 2017 depois de Esteba Ocon ter ido foi para a Force India e já se saber que perderia Werhlein.
Além do brasileiro, Esteban Gutiérrez é o outro piloto que terminou a época 2016 (na Haas) e que permanece sem equipa na F1.
http://www.autoportal.iol.pt/desporto/f ... r-em-2017/
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Re: NOTÍCIAS DA FÓRMULA 1
«Faltam acidentes e falhas à Fórmula 1»
Sir Jackie Stewart quer mais emoção na Fórmula 1. O tricampeão do mundo considera que a competição tem falta de referências e que o êxito de Max Verstappen é uma surpresa para uma competição órfã de heróis como eram Ayrton Senna ou Michael Schumacher.
“Hamilton é como um herói moderno, Vettel é um herói silencioso e Raikkonen é provavelmente o mais popular porque raramente diz alguma coisa”, afirmou Stewart ao diário suíço Blick. “Verstappen lembra-me as primeiras corridas de Mario Andretti, Jochen Rindt e François Cevert. Todos eles foram capazes de adicionar emoção”, sublinhou o escocês.
Sobre a última temporada, Stewart considera que não foi propriamente interessante e que faltaram alguns ingredientes para manter o interesse dos entusiastas. “Faltou emoção, acidentes e falhas”, refere Stewart, pedindo para que não seja mal interpretado: “Não me interpretem mal. Ninguém quer ver um piloto a sofrer um acidente, mas é preciso emoção. Era normal nos meus tempos, mas, infelizmente, muitos dos meus adversários pagaram o preço definitivo por isso”.
http://www.autoportal.iol.pt/desporto/f ... formula-1/
Sir Jackie Stewart quer mais emoção na Fórmula 1. O tricampeão do mundo considera que a competição tem falta de referências e que o êxito de Max Verstappen é uma surpresa para uma competição órfã de heróis como eram Ayrton Senna ou Michael Schumacher.
“Hamilton é como um herói moderno, Vettel é um herói silencioso e Raikkonen é provavelmente o mais popular porque raramente diz alguma coisa”, afirmou Stewart ao diário suíço Blick. “Verstappen lembra-me as primeiras corridas de Mario Andretti, Jochen Rindt e François Cevert. Todos eles foram capazes de adicionar emoção”, sublinhou o escocês.
Sobre a última temporada, Stewart considera que não foi propriamente interessante e que faltaram alguns ingredientes para manter o interesse dos entusiastas. “Faltou emoção, acidentes e falhas”, refere Stewart, pedindo para que não seja mal interpretado: “Não me interpretem mal. Ninguém quer ver um piloto a sofrer um acidente, mas é preciso emoção. Era normal nos meus tempos, mas, infelizmente, muitos dos meus adversários pagaram o preço definitivo por isso”.
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Re: NOTÍCIAS DA FÓRMULA 1
Não precisa existir mortes. Mas também não precisa parecer um videogame.P44 escreveu:«Faltam acidentes e falhas à Fórmula 1»
Sir Jackie Stewart quer mais emoção na Fórmula 1. O tricampeão do mundo considera que a competição tem falta de referências e que o êxito de Max Verstappen é uma surpresa para uma competição órfã de heróis como eram Ayrton Senna ou Michael Schumacher.
“Hamilton é como um herói moderno, Vettel é um herói silencioso e Raikkonen é provavelmente o mais popular porque raramente diz alguma coisa”, afirmou Stewart ao diário suíço Blick. “Verstappen lembra-me as primeiras corridas de Mario Andretti, Jochen Rindt e François Cevert. Todos eles foram capazes de adicionar emoção”, sublinhou o escocês.
Sobre a última temporada, Stewart considera que não foi propriamente interessante e que faltaram alguns ingredientes para manter o interesse dos entusiastas. “Faltou emoção, acidentes e falhas”, refere Stewart, pedindo para que não seja mal interpretado: “Não me interpretem mal. Ninguém quer ver um piloto a sofrer um acidente, mas é preciso emoção. Era normal nos meus tempos, mas, infelizmente, muitos dos meus adversários pagaram o preço definitivo por isso”.
http://www.autoportal.iol.pt/desporto/f ... formula-1/
[]'s
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Re: NOTÍCIAS DA FÓRMULA 1
16/01/2017 18h00 - Atualizado em 16/01/2017 18h00
Para permanecer na Williams, Felipe Massa impôs algumas condições
Brasileiro, que assinou novo contrato, exigiu que a equipe reforçasse área técnica
Quando alguém diz ter duas notícias para nos dar, uma ruim e uma boa, em geral pedimos para ouvir a má primeiro. Sigamos, pois, a tradição. Nesta segunda-feira o Brasil ficou sabendo o já era esperado: Felipe Nasr perdeu o lugar na Sauber para o alemão Pascal Wehrein. Sua chance de manter-se na F1 depende, agora, de a equipe Manor encontrar um comprador de última hora, sobreviver, e Nasr, do seu lado, obter um patrocinador importante. Um grande desafio.
Mas se as chances de Nasr seguir na F1 são pequenas, a boa notícia foi a confirmação de Felipe Massa pela Williams, também nesta segunda-feira. O piloto havia tido uma despedida da F1 no ano passado, em Interlagos e em Abu Dhabi, como a competição nunca vira antes, de tão carinhosa. Mas o surpreendente abandono da F1 do campeão do mundo, Nico Rosberg, impôs uma nova realidade no mercado de pilotos.
“Recebi uma ligação da Claire Williams perguntando se eu não gostaria de seguir na Williams”, disse Massa. “Como eu expliquei que estava deixando a F1 apenas por não dispor de um bom time e o convite da Claire representava uma mudança desse cenário, não foi difícil entrarmos de acordo".
O que nem todos se deram conta foi a condição de Massa ao assinar, agora, com a Williams. Estava numa posição que o permitiu fazer algumas exigências, ou pelo menos ser ouvido com muita atenção. Claire e seu diretor geral, Mike O'Driscoll, não dispunham de um piloto experiente para liderar o grupo, ainda mais essencial para a Williams em razão de o outro contratado ser o canadense Lance Stroll, de apenas 18 anos, completados dia 29 de outubro. E tudo isso num campeonato de mudança conceitual do regulamento.
Massa pôde, por exemplo, tocar num ponto bastante comentado dentre os integrantes da Williams, mas nunca encarado de frente pela direção: a necessidade de reforçar o departamento de projeto. Ed Wood, desenhista-chefe, e Jason Somerville, aerodinamicista, são há anos os responsáveis pelos carros da Williams. E com todos os atenuantes que alegam ter, como o orçamento limitado da escuderia, é também verdade que seus projetos nunca encantaram. Ao contrário, suas limitações ficam logo expostas.
Ao defender a contratação de novos engenheiros para o setor, Massa caminhou lado a lado com o pensamento de parte importante dos integrantes da Williams. Obviamente não foi apenas a visão experiente de Massa, que já trabalhou com o grupo vencedor liderado por Ross Brawn, na Ferrari, mas a de outros profissionais do time também que fez com que Claire e O'Driscoll mexessem no setor.
reestruturação em curso
O modelo deste ano está praticamente pronto, FW39-Mercedes, coordenado por Wood e Somerville, mas o seu desenvolvimento, em especial o aerodinâmico, não será realizado por Somerville. São boas as possibilidades de a Williams contratar Dick de Beer, ex-Lotus e Ferrari, engenheiro sempre ligado ao competente James Allison, dispensado por Sergio Marchionne, presidente da Ferrari, em julho de 2016, para a alegria dos concorrentes.
Allison deve ir para a Mercedes, pois seu diretor técnico até o fim do ano passado, o capaz Paddy Lowe, deixou a organização tricampeã do mundo. Toto Wolff, sócio e diretor da equipe Mercedes, não concordou com os valores exigidos por Lowe para renovar e o engenheiro inglês se sentiu desprestigiado, depois do sucesso extraordinário nos três últimos anos, campeões em tudo.
Dirk de Beer não teria espaço na Mercedes para seguir Allison. O grupo sob a chefia de Geoff Willys desenvolve para Wolff notável trabalho de aerodinâmica, daí o engenheiro sul-africano poder ser o novo reforço da Williams.
Ao mesmo tempo em que a Williams anunciou a permanência de Massa, agora ao lado de Stroll, a Mercedes oficializou a contratação de Valtteri Bottas como o novo companheiro de Lewis Hamilton. Bottas deixou a Williams depois de longo período de negociação entre Claire, O'Driscoll e Wolff.
Por estar com a faca e o queijo na mão, a dupla de diretores da Williams impôs condições a Wollf para liberar Bottas. Elas visam a beneficiar muito sua organização. Como o diretor da Mercedes não tinha nenhum piloto talentoso e experiente para substituir Rosberg – Bottas representava a escolha ideal para as circunstâncias -, não lhe restou outra saída a não ser concordar.
motor de graça para ter bottas
Para começar a conversa, Claire e O'Driscoll fecharam questão quanto ao valor a ser pago a Mercedes pelo fornecimento da unidade motriz: zero. Em vez de recolher para a montadora alemã os regulares 16 milhões de euros (R$ 56 milhões), a Williams poderá investir esse dinheiro no desenvolvimento do modelo deste ano. O primeiro desconto proposto por Wolff foi de 5 milhões de euros (R$ 17 milhões), para se ter uma ideia do quanto a Mercedes teve de ceder.
Não acabou. Há um acordo entre os diretores de equipe na F1 de que quando um engenheiro do primeiro escalão assina com outra escuderia, é preciso esperar um ano antes de iniciar o trabalho na nova casa, o chamado “gardening”. Há bons indícios de que Claire e O' Driscoll também impuseram a Mercedes a liberação imediata de Lowe para reestruturar a sua área técnica. O atual diretor, Pat Symonds, de 63 anos, deve deixar a Williams e a F1 no fim da temporada. Lowe, no entanto, não foi oficializado, bem como Dirk de Beer.
A procura por Massa também correspondeu a essa exigência do momento da Williams, a necessidade de lançar o time em outro patamar quanto à capacidade de produzir projetos potencialmente vencedores. A liderança do piloto de 35 anos, 250 GPs de experiência, oito deles na Ferrari, quando foi campeã do mundo, em 2007, com Kimi Raikkonen, e vice, em 2008, com ele próprio, serão muito úteis para a Williams conquistar seus novos objetivos, bem mais ambiciosos.
orçamento bem superior ao de 2016
Dinheiro não vai faltar. Além da importante economia com o não pagamento da unidade motriz, Claire e O”Driscoll vão receber de Stroll a bagatela de 30 milhões de euros (R$ 105 milhões), segundo se comenta e muito provavelmente proceder. Seria o valor do contrato de patrocínio do campeão europeu de F3 e a Williams. Só com esses dois negócios a Williams irá dispor de 46 milhões de euros (R$ 160 milhões) a mais no orçamento que em 2016.
Apesar do bom orçamento este ano, a expectativa da Williams pelo campeonato previsto para começar dia 26 de março em Melbourne, na Austrália, não é das maiores. Claire, O'Driscoll e, salvo surpresa, Lowe, estão fazendo apostas mais elevadas para 2018, o segundo do novo regulamento, quando um novo grupo de engenheiros irá projetar o carro da escuderia, em processo de reestruturação técnica.
Dia 27 de fevereiro, no Circuito da Catalunha, o modelo FW39-Mercedes da Williams irá pela primeira vez à pista, abertura dos testes de pré-temporada. Serão apenas oito dias. De 27 de fevereiro a 2 de março e depois de 7 a 10, também em Barcelona.
Com o chassi e pneus mais largos e unidades motrizes com cerca de 30 cavalos a mais de potência, já no início do ano, acredita-se que os modelos de 2017 serão algo entre quatro e cinco segundos mais velozes já nas primeiras etapas. Trata-se de um desafio novo para os pilotos, mais ainda para um jovem como Stroll. É por isso que ele completou até agora cerca de 5 mil quilômetros de testes com o modelo de F1 da Williams de 2014, permitido pelo regulamento. O último foi em Sepang, na Malásia, na semana passada.
http://globoesporte.globo.com/motor/for ... icoes.html
Para permanecer na Williams, Felipe Massa impôs algumas condições
Brasileiro, que assinou novo contrato, exigiu que a equipe reforçasse área técnica
Quando alguém diz ter duas notícias para nos dar, uma ruim e uma boa, em geral pedimos para ouvir a má primeiro. Sigamos, pois, a tradição. Nesta segunda-feira o Brasil ficou sabendo o já era esperado: Felipe Nasr perdeu o lugar na Sauber para o alemão Pascal Wehrein. Sua chance de manter-se na F1 depende, agora, de a equipe Manor encontrar um comprador de última hora, sobreviver, e Nasr, do seu lado, obter um patrocinador importante. Um grande desafio.
Mas se as chances de Nasr seguir na F1 são pequenas, a boa notícia foi a confirmação de Felipe Massa pela Williams, também nesta segunda-feira. O piloto havia tido uma despedida da F1 no ano passado, em Interlagos e em Abu Dhabi, como a competição nunca vira antes, de tão carinhosa. Mas o surpreendente abandono da F1 do campeão do mundo, Nico Rosberg, impôs uma nova realidade no mercado de pilotos.
“Recebi uma ligação da Claire Williams perguntando se eu não gostaria de seguir na Williams”, disse Massa. “Como eu expliquei que estava deixando a F1 apenas por não dispor de um bom time e o convite da Claire representava uma mudança desse cenário, não foi difícil entrarmos de acordo".
O que nem todos se deram conta foi a condição de Massa ao assinar, agora, com a Williams. Estava numa posição que o permitiu fazer algumas exigências, ou pelo menos ser ouvido com muita atenção. Claire e seu diretor geral, Mike O'Driscoll, não dispunham de um piloto experiente para liderar o grupo, ainda mais essencial para a Williams em razão de o outro contratado ser o canadense Lance Stroll, de apenas 18 anos, completados dia 29 de outubro. E tudo isso num campeonato de mudança conceitual do regulamento.
Massa pôde, por exemplo, tocar num ponto bastante comentado dentre os integrantes da Williams, mas nunca encarado de frente pela direção: a necessidade de reforçar o departamento de projeto. Ed Wood, desenhista-chefe, e Jason Somerville, aerodinamicista, são há anos os responsáveis pelos carros da Williams. E com todos os atenuantes que alegam ter, como o orçamento limitado da escuderia, é também verdade que seus projetos nunca encantaram. Ao contrário, suas limitações ficam logo expostas.
Ao defender a contratação de novos engenheiros para o setor, Massa caminhou lado a lado com o pensamento de parte importante dos integrantes da Williams. Obviamente não foi apenas a visão experiente de Massa, que já trabalhou com o grupo vencedor liderado por Ross Brawn, na Ferrari, mas a de outros profissionais do time também que fez com que Claire e O'Driscoll mexessem no setor.
reestruturação em curso
O modelo deste ano está praticamente pronto, FW39-Mercedes, coordenado por Wood e Somerville, mas o seu desenvolvimento, em especial o aerodinâmico, não será realizado por Somerville. São boas as possibilidades de a Williams contratar Dick de Beer, ex-Lotus e Ferrari, engenheiro sempre ligado ao competente James Allison, dispensado por Sergio Marchionne, presidente da Ferrari, em julho de 2016, para a alegria dos concorrentes.
Allison deve ir para a Mercedes, pois seu diretor técnico até o fim do ano passado, o capaz Paddy Lowe, deixou a organização tricampeã do mundo. Toto Wolff, sócio e diretor da equipe Mercedes, não concordou com os valores exigidos por Lowe para renovar e o engenheiro inglês se sentiu desprestigiado, depois do sucesso extraordinário nos três últimos anos, campeões em tudo.
Dirk de Beer não teria espaço na Mercedes para seguir Allison. O grupo sob a chefia de Geoff Willys desenvolve para Wolff notável trabalho de aerodinâmica, daí o engenheiro sul-africano poder ser o novo reforço da Williams.
Ao mesmo tempo em que a Williams anunciou a permanência de Massa, agora ao lado de Stroll, a Mercedes oficializou a contratação de Valtteri Bottas como o novo companheiro de Lewis Hamilton. Bottas deixou a Williams depois de longo período de negociação entre Claire, O'Driscoll e Wolff.
Por estar com a faca e o queijo na mão, a dupla de diretores da Williams impôs condições a Wollf para liberar Bottas. Elas visam a beneficiar muito sua organização. Como o diretor da Mercedes não tinha nenhum piloto talentoso e experiente para substituir Rosberg – Bottas representava a escolha ideal para as circunstâncias -, não lhe restou outra saída a não ser concordar.
motor de graça para ter bottas
Para começar a conversa, Claire e O'Driscoll fecharam questão quanto ao valor a ser pago a Mercedes pelo fornecimento da unidade motriz: zero. Em vez de recolher para a montadora alemã os regulares 16 milhões de euros (R$ 56 milhões), a Williams poderá investir esse dinheiro no desenvolvimento do modelo deste ano. O primeiro desconto proposto por Wolff foi de 5 milhões de euros (R$ 17 milhões), para se ter uma ideia do quanto a Mercedes teve de ceder.
Não acabou. Há um acordo entre os diretores de equipe na F1 de que quando um engenheiro do primeiro escalão assina com outra escuderia, é preciso esperar um ano antes de iniciar o trabalho na nova casa, o chamado “gardening”. Há bons indícios de que Claire e O' Driscoll também impuseram a Mercedes a liberação imediata de Lowe para reestruturar a sua área técnica. O atual diretor, Pat Symonds, de 63 anos, deve deixar a Williams e a F1 no fim da temporada. Lowe, no entanto, não foi oficializado, bem como Dirk de Beer.
A procura por Massa também correspondeu a essa exigência do momento da Williams, a necessidade de lançar o time em outro patamar quanto à capacidade de produzir projetos potencialmente vencedores. A liderança do piloto de 35 anos, 250 GPs de experiência, oito deles na Ferrari, quando foi campeã do mundo, em 2007, com Kimi Raikkonen, e vice, em 2008, com ele próprio, serão muito úteis para a Williams conquistar seus novos objetivos, bem mais ambiciosos.
orçamento bem superior ao de 2016
Dinheiro não vai faltar. Além da importante economia com o não pagamento da unidade motriz, Claire e O”Driscoll vão receber de Stroll a bagatela de 30 milhões de euros (R$ 105 milhões), segundo se comenta e muito provavelmente proceder. Seria o valor do contrato de patrocínio do campeão europeu de F3 e a Williams. Só com esses dois negócios a Williams irá dispor de 46 milhões de euros (R$ 160 milhões) a mais no orçamento que em 2016.
Apesar do bom orçamento este ano, a expectativa da Williams pelo campeonato previsto para começar dia 26 de março em Melbourne, na Austrália, não é das maiores. Claire, O'Driscoll e, salvo surpresa, Lowe, estão fazendo apostas mais elevadas para 2018, o segundo do novo regulamento, quando um novo grupo de engenheiros irá projetar o carro da escuderia, em processo de reestruturação técnica.
Dia 27 de fevereiro, no Circuito da Catalunha, o modelo FW39-Mercedes da Williams irá pela primeira vez à pista, abertura dos testes de pré-temporada. Serão apenas oito dias. De 27 de fevereiro a 2 de março e depois de 7 a 10, também em Barcelona.
Com o chassi e pneus mais largos e unidades motrizes com cerca de 30 cavalos a mais de potência, já no início do ano, acredita-se que os modelos de 2017 serão algo entre quatro e cinco segundos mais velozes já nas primeiras etapas. Trata-se de um desafio novo para os pilotos, mais ainda para um jovem como Stroll. É por isso que ele completou até agora cerca de 5 mil quilômetros de testes com o modelo de F1 da Williams de 2014, permitido pelo regulamento. O último foi em Sepang, na Malásia, na semana passada.
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Re: NOTÍCIAS DA FÓRMULA 1
Pode ser que Massa, ainda tenha alguns coelhos para tirar da cartola. Não estou esperando nenhum título, sequer vitórias, mas as mudanças das regras favorecem o estilo de pilotagem do Massa, que sempre foi um piloto agressivo no uso dos freios dianteiros. A mudança de bitola das rodas dianteiras, em teoria, favorece pilotos com essa característica, mudanças de regulamento também favorecem pilotos experientes que tem mais facilidade e bagagem para desenvolver acertos mais rapidamente. Agora, tem que ver também a questão física, esse ano vai ser pesado para os vovozinhos segurarem o pescoço dentro do cockpit. Tomara que ao menos diminua a melancolia do ano passado, de ficar sempre naquela zona do nada, ele merece um fim de carreira mais digno.P44 escreveu:16/01/2017 18h00 - Atualizado em 16/01/2017 18h00
Para permanecer na Williams, Felipe Massa impôs algumas condições
Brasileiro, que assinou novo contrato, exigiu que a equipe reforçasse área técnica
Quando alguém diz ter duas notícias para nos dar, uma ruim e uma boa, em geral pedimos para ouvir a má primeiro. Sigamos, pois, a tradição. Nesta segunda-feira o Brasil ficou sabendo o já era esperado: Felipe Nasr perdeu o lugar na Sauber para o alemão Pascal Wehrein. Sua chance de manter-se na F1 depende, agora, de a equipe Manor encontrar um comprador de última hora, sobreviver, e Nasr, do seu lado, obter um patrocinador importante. Um grande desafio.
Mas se as chances de Nasr seguir na F1 são pequenas, a boa notícia foi a confirmação de Felipe Massa pela Williams, também nesta segunda-feira. O piloto havia tido uma despedida da F1 no ano passado, em Interlagos e em Abu Dhabi, como a competição nunca vira antes, de tão carinhosa. Mas o surpreendente abandono da F1 do campeão do mundo, Nico Rosberg, impôs uma nova realidade no mercado de pilotos.
“Recebi uma ligação da Claire Williams perguntando se eu não gostaria de seguir na Williams”, disse Massa. “Como eu expliquei que estava deixando a F1 apenas por não dispor de um bom time e o convite da Claire representava uma mudança desse cenário, não foi difícil entrarmos de acordo".
O que nem todos se deram conta foi a condição de Massa ao assinar, agora, com a Williams. Estava numa posição que o permitiu fazer algumas exigências, ou pelo menos ser ouvido com muita atenção. Claire e seu diretor geral, Mike O'Driscoll, não dispunham de um piloto experiente para liderar o grupo, ainda mais essencial para a Williams em razão de o outro contratado ser o canadense Lance Stroll, de apenas 18 anos, completados dia 29 de outubro. E tudo isso num campeonato de mudança conceitual do regulamento.
Massa pôde, por exemplo, tocar num ponto bastante comentado dentre os integrantes da Williams, mas nunca encarado de frente pela direção: a necessidade de reforçar o departamento de projeto. Ed Wood, desenhista-chefe, e Jason Somerville, aerodinamicista, são há anos os responsáveis pelos carros da Williams. E com todos os atenuantes que alegam ter, como o orçamento limitado da escuderia, é também verdade que seus projetos nunca encantaram. Ao contrário, suas limitações ficam logo expostas.
Ao defender a contratação de novos engenheiros para o setor, Massa caminhou lado a lado com o pensamento de parte importante dos integrantes da Williams. Obviamente não foi apenas a visão experiente de Massa, que já trabalhou com o grupo vencedor liderado por Ross Brawn, na Ferrari, mas a de outros profissionais do time também que fez com que Claire e O'Driscoll mexessem no setor.
reestruturação em curso
O modelo deste ano está praticamente pronto, FW39-Mercedes, coordenado por Wood e Somerville, mas o seu desenvolvimento, em especial o aerodinâmico, não será realizado por Somerville. São boas as possibilidades de a Williams contratar Dick de Beer, ex-Lotus e Ferrari, engenheiro sempre ligado ao competente James Allison, dispensado por Sergio Marchionne, presidente da Ferrari, em julho de 2016, para a alegria dos concorrentes.
Allison deve ir para a Mercedes, pois seu diretor técnico até o fim do ano passado, o capaz Paddy Lowe, deixou a organização tricampeã do mundo. Toto Wolff, sócio e diretor da equipe Mercedes, não concordou com os valores exigidos por Lowe para renovar e o engenheiro inglês se sentiu desprestigiado, depois do sucesso extraordinário nos três últimos anos, campeões em tudo.
Dirk de Beer não teria espaço na Mercedes para seguir Allison. O grupo sob a chefia de Geoff Willys desenvolve para Wolff notável trabalho de aerodinâmica, daí o engenheiro sul-africano poder ser o novo reforço da Williams.
Ao mesmo tempo em que a Williams anunciou a permanência de Massa, agora ao lado de Stroll, a Mercedes oficializou a contratação de Valtteri Bottas como o novo companheiro de Lewis Hamilton. Bottas deixou a Williams depois de longo período de negociação entre Claire, O'Driscoll e Wolff.
Por estar com a faca e o queijo na mão, a dupla de diretores da Williams impôs condições a Wollf para liberar Bottas. Elas visam a beneficiar muito sua organização. Como o diretor da Mercedes não tinha nenhum piloto talentoso e experiente para substituir Rosberg – Bottas representava a escolha ideal para as circunstâncias -, não lhe restou outra saída a não ser concordar.
motor de graça para ter bottas
Para começar a conversa, Claire e O'Driscoll fecharam questão quanto ao valor a ser pago a Mercedes pelo fornecimento da unidade motriz: zero. Em vez de recolher para a montadora alemã os regulares 16 milhões de euros (R$ 56 milhões), a Williams poderá investir esse dinheiro no desenvolvimento do modelo deste ano. O primeiro desconto proposto por Wolff foi de 5 milhões de euros (R$ 17 milhões), para se ter uma ideia do quanto a Mercedes teve de ceder.
Não acabou. Há um acordo entre os diretores de equipe na F1 de que quando um engenheiro do primeiro escalão assina com outra escuderia, é preciso esperar um ano antes de iniciar o trabalho na nova casa, o chamado “gardening”. Há bons indícios de que Claire e O' Driscoll também impuseram a Mercedes a liberação imediata de Lowe para reestruturar a sua área técnica. O atual diretor, Pat Symonds, de 63 anos, deve deixar a Williams e a F1 no fim da temporada. Lowe, no entanto, não foi oficializado, bem como Dirk de Beer.
A procura por Massa também correspondeu a essa exigência do momento da Williams, a necessidade de lançar o time em outro patamar quanto à capacidade de produzir projetos potencialmente vencedores. A liderança do piloto de 35 anos, 250 GPs de experiência, oito deles na Ferrari, quando foi campeã do mundo, em 2007, com Kimi Raikkonen, e vice, em 2008, com ele próprio, serão muito úteis para a Williams conquistar seus novos objetivos, bem mais ambiciosos.
orçamento bem superior ao de 2016
Dinheiro não vai faltar. Além da importante economia com o não pagamento da unidade motriz, Claire e O”Driscoll vão receber de Stroll a bagatela de 30 milhões de euros (R$ 105 milhões), segundo se comenta e muito provavelmente proceder. Seria o valor do contrato de patrocínio do campeão europeu de F3 e a Williams. Só com esses dois negócios a Williams irá dispor de 46 milhões de euros (R$ 160 milhões) a mais no orçamento que em 2016.
Apesar do bom orçamento este ano, a expectativa da Williams pelo campeonato previsto para começar dia 26 de março em Melbourne, na Austrália, não é das maiores. Claire, O'Driscoll e, salvo surpresa, Lowe, estão fazendo apostas mais elevadas para 2018, o segundo do novo regulamento, quando um novo grupo de engenheiros irá projetar o carro da escuderia, em processo de reestruturação técnica.
Dia 27 de fevereiro, no Circuito da Catalunha, o modelo FW39-Mercedes da Williams irá pela primeira vez à pista, abertura dos testes de pré-temporada. Serão apenas oito dias. De 27 de fevereiro a 2 de março e depois de 7 a 10, também em Barcelona.
Com o chassi e pneus mais largos e unidades motrizes com cerca de 30 cavalos a mais de potência, já no início do ano, acredita-se que os modelos de 2017 serão algo entre quatro e cinco segundos mais velozes já nas primeiras etapas. Trata-se de um desafio novo para os pilotos, mais ainda para um jovem como Stroll. É por isso que ele completou até agora cerca de 5 mil quilômetros de testes com o modelo de F1 da Williams de 2014, permitido pelo regulamento. O último foi em Sepang, na Malásia, na semana passada.
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Re: NOTÍCIAS DA FÓRMULA 1
O Ross Brawn me ouviu.
A Formula 1 do Tio Bernie se foi. Inclusive foi demitido e já esquecido pelas equipes e FIA. Agora já começa a conversa da Liberty Media em igualar o dinheiro e cortar os acordos políticos do Bernie como, por exemplo, os 100 milhões que Ferrari recebe, trazer e até subsidiar corridas em grandes e tradicionais países, forçar regras que tornem a categoria mais competitiva. O mundo mudou. Então, coxinhas da Formula 1, aceitem.Brawn busca reduzir abismo técnico entre equipes para que F1 possa ter 'um Leicester City' no futuro
Diretor-geral e esportivo da F1, Ross Brawn tem como missão reduzir a diferença de performance entre as equipes pequenas, médias e as de ponta. O sonho do inglês é proporcionar no Mundial uma campanha semelhante a feita pelo Leicester City na Premier League
Ross Brawn tem pela frente o trabalho de melhorar a F1 do ponto de vista esportivo e afirmou que o cenário de sonho para a maior das categorias é conseguir alcançar um nível de competitividade em que as equipes pequenas possam desafiar as maiores, repetindo a campanha surpreendente e extraordinária do pequeno Leicester City – time de futebol inglês que levou a Premier League na temporada passada.
Dono de um currículo vitorioso na F1, que incluiu um título mundial com a própria equipe, o engenheiro inglês foi nomeado pelo Liberty Media – o conglomerado norte-americano que adquiriu o Mundial – como responsável pela parte esportiva. Depois de dizer que a ideia é simplificar o campeonato, Brawn também quer colocar em prática um plano para salvar e proporcionar estabilidade aos times de menor orçamento do grid.
“Nós conhecemos bem a analogia do Leicester City. Seria o ideal para a F1 ter uma boa equipe em um grande ano com um grande piloto conquistando o campeonato. Mas, no momento, isso realmente não é possível”, afirmou o britânico em entrevista à emissora BBC.
“O nível de recursos que as equipes do topo usam atualmente produziu essa enorme diferença de desempenho”, completou Brawn.
“No meu entendimento, às vezes, temos algumas circunstâncias um pouco estranhas que permitem a uma equipe do fundo do grid vencer, mas, no momento, o que temos é: apenas dois ou três times tem condições de vencer, então precisamos melhorar isso”, admitiu o inglês.
Para o novo dirigente, a tecnologia pode ser também uma grande vilã. “Precisamos reduzir o escopo da tecnologia, porque uma grande diferença entre as equipes maiores e menores. Precisamos pensar em soluções, eu já tenho algumas ideias, mas agora não posso compartilhá-las, acho que poderemos colocá-las em prática em 2018 e 2019”, finalizou o ex-diretor de Mercedes e Ferrari.
http://grandepremio.uol.com.br/f1/notic ... -no-futuro